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PORTFÓLIO
Claretiano
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
ATIVIDADE
O professor diz que os índios mapuches se acham inferiores aos chilenos e que é necessário
acabar com essa mentalidade separatista, já que somos todos iguais. Portanto cabe a escola
eliminar as atitudes discriminatórias e oferecer aos alunos mapuches as mesmas condições de
ensino que é dada aos chilenos. Contudo eu concordo com alguns trechos do primeiro
professor, principalmente no que se refere a eliminação de atitudes discriminatórias.
Fresia não concorda com a opinião do primeiro professor, para ela resgatar as diferenças e
aprofundar a própria cultura é um requisito necessário para integrar-se à sociedade. A escola
deve preparar a criança mapuche para interagir com as duas culturas, ou seja, prepara-lo tanto
para participar da sociedade chilena quanto para não renunciar a seu mundo, à sua identidade.
O Art. 210 ressalta que os ensinos nas escolas deverão respeitar a cultura, devendo ser
apresentado primeiramente aos indígenas o ensino pela língua materna.
Art. 210. Serão fixados os conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação
Para a professora Ana, as diferenças apresentadas pelas crianças mapuches nas escolas
reduzem-se a apenas clichês e não corresponde aos verdadeiros sentimentos de um povo. Em
alguns casos, as crianças convivem de maneira harmoniosa com as diferenças culturais
existentes e não demonstram nenhum tipo de preconceito.
Esteban acredita que preparar o aluno em sua cultura, melhora a autoestima, pois é nela que
ele terá que viver. Ele ressalta que nenhuma cultura é superior ou inferior a outra e que alguns
professores não dão a importância necessária para as diferenças culturais.
A monitora de religião, garante que ser mapuche não é uma desvantagem mais muitos se
comportam de maneira tímida. Segundo Fresia problemas de aprendizagem decorrem da
comunicação por causa da diferença da língua.
Os Povos indígenas têm direito a educação escolar especifica, diferenciada, intercultural,
bilíngue/multilíngue e comunitária, conforme define a legislação nacional que fundamenta a
Educação Escolar Indígena. Seguindo o regime de colaboração, posto pela Constituição
Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Portanto no meu ponto de vista a escola deve reconhecer e compreender as diversas culturas
presentes em sala de aula, considerando essa multiplicidade de formas de percepção do
mundo e apreensão da realidade e dos conhecimentos. Considerando que a interculturalidade
abre portas para o conhecer e reconhecer o envolvimento e a inter-relação entre as diversas
culturas que compõe o espaço escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicaocompilado.htm
http://www.funai.gov.br