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A FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS – DIDÁTICA

Os educadores, por meio dos objetivos que elaboram, mostram, em sua


totalidade, a sensibilidade no seu ensino. Isto ocorre porque vão mais além do
que cumprir meramente um problema. Na verdade, existem professores que se
afastam da formulação de objetivos educacionais dizendo que a elaboração
dos problemas exige muito tempo – a determinação do que deve ser ensinado
quanto ao conhecimento de fatos, habilidades intelectuais, atitudes e
habilidades motoras.
A necessidade da formulação dos objetivos, para um bom planejamento,
beneficia a capacitação do professor a planejar as etapas que o estudante
deve vencer para atingir o desempenho final, também auxiliando na avaliação
do desempenho, facilitando a construção de testes. Por isso, se inclui como
função primordial dos objetivos, o esclarecimento dos desempenhos visados
pelo educador, guiando a seleção e a organização dos conteúdos, orientando a
seleção e a organização dos procedimentos, permitindo precisão na avaliação
de resultados.
Contudo, um objetivo bem esclarecido previamente indica a direção do
processo para que seja atingido determinado resultado. O educador consciente
dá importância aos objetivos e procura situar os conteúdos num marco de
referências mais significativo do que a mera apreensão dos fatos.
As ações que constituem o processo de aprendizagem têm relação com o
produto. Portanto, o processo de aprendizagem deve ter uma direção
previamente determinada e expressa pelos objetivos. Assim, é conveniente
fazer uma distinção entre fins e meios. Os procedimentos são meios para que o
aluno atinja os objetivos.
Um dos aspectos mais importantes do papel do professor é avaliar os
progressos do aluno no sentido de atingir os objetivos do ensino, previamente
estabelecidos. A avaliação é necessária ao professor para determinar o
progresso e as dificuldades que devem ser superadas para que o processo de
ensino seja adequado às necessidades do aluno. “A determinação dos
objetivos é, talvez, o processo mais importante de quantos estão implicados na
educação. Sem eles o mestre não pode saber o que deve ensinar nem pode,
dia a dia, ou ao final de um período, julgar seu progresso no ensino ou o dos
estudantes na aprendizagem como resultado do ensino. O método carece de
sentido se não se rege em função de determinado resultado previsto.

O ensino deve ser um processo projetado para um objetivo; o mestre não pode
proceder inteligentemente se não percebe a relação entre o que faz e o seu
objetivo. O mestre é um criador. Todo o criador deveria conhecer sua obra
antes de planejá-la. O mestre se propõe a produzir mudanças adequadas no
comportamento dos que aprendem; estas mudanças são a sua obra”.
(HAMMONDS E LAMAR, 1972,)

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/30215/o-professor-
e-a-formulacao-dos-objetivos#ixzz44yU25g00

10.1 A FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

A escola também trabalha tendo em vista objetivos. Um educador muito


conhecido, Claudino Piletti em seu livro de Didática Geral
coloca que objetivo é a descrição clara do
que se pretende alcançar como resultado de nossa atividade. Em relação
à escola, os objetivos propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1997)
concretizam as intenções educativas em termos de capacidades
que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo da escolaridade. Você se
lembra quando discutimos sobre o planejamento e sua presença em nossas
vidas? Quando você acorda de manhã, poderá ter planejado seu dia na
noite anterior, ou marcado algum compromisso, ou mesmo após ter levantado
da cama, pensará sobre
o que fazer naquele dia. Quais serão suas ações? A ação, como sinônimo de a
tividade, e essa atividade terá um propósito. Um objetivo. Pense sobre os seus
grandes objetivos, seus objetivos de vida. Haydt (1999) afirma que
o educador espera atingir certos resultados em suas ações na sala de aula,
em sua atuação pedagógica. Assim, interagindo com seus alunos e por meio
de métodos e materiais de ensino, buscará alcançar os objetivos
planejados. Quando você pensou em seus objetivos de vida, seus grandes
objetivos, pensou em objetivos gerais. Mas, quando você definiu o que terá de
fazer para alcançar cada um deles, pensou em objetivos específicos. A
escola, conforme os PCNs colocam, busca concretizar objetivos
educacionais. São eles os resultados desejados e previstos para as ações que
acontecerão dentro da escola. Ainda Haydt (1999) afirma que os objetivos
educacionais podem ser expressos em dois
níveis: a) Objetivos gerais: previstos para um determinado grau ou ciclo, numa
escola ou certa área de estudo, e que serão
alcançados a longo prazo. b) Objetivos específicos: são aqueles definidos
especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma
aula. Consistem no desdobramento ou operacionalização dos objetivos
gerais. Assim, os objetivos gerais nos forneceriam as diretrizes para
a ação educativa como um todo e os
específicos norteariam de forma direta, o processo de ensino e
aprendizagem. Lá você encontrará o Objetivo Geral do Ensino
Fundamental: utilizar diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica,
plástica, corporal, como meio para expressar e comunicar suas
ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura. Mas, para que esse
objetivo seja alcançado, o professor deverá desdobrá-los em vários
objetivos específicos. Os objetivos específicos se identificam com
as atividades que deverão ser realizadas pelos alunos.

Enquanto no objetivo geral utilizamos palavras, como: ensinar, transmitir,


orientar, elas se referem ao comportamento e ações do professor. O objetivo
específico coloca o comportamento esperado do aluno. Haydt (1999)
ilustra com os seguintes exemplos: Ensinar a adição de
números de dois algarismos com transporte (professor); O aluno será capaz
de somar números de dois algarismos com transporte (aluno); Os objetivos
constituem-se, então, em um ponto de partida, para as intenções
de trabalho dentro da escola e devem orientar a seleção de conteúdo a
serem aprendidos, como meio para desenvolver as
capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal
e inserção social, ética e estética, às quais já nos referimos anteriormente.

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