AÑO XLV.-NÜM. 15.192.-SEGUNDA EDICIÓN
-SÁBADO 23 DE ABRIL DE 1898
SUSCRIPCIOÍÍJ
Madrid, una peseta til mes.
Troviiiciius, cinco pesetas trinicí-tre; rinco y me-
dio por comisionado.
C;ib;i, Puerto Kicoy Filipinas, 5 pesos semeí-tre.
Kxtriuijeio: Unión postal, 10 pesetas trimestre.
Los demás paises, 15 pesetas.—Número suelto
en ti extranjero 10 céntimos.
PAGOS ADELANTADOS
Número suelto, 5 cts. en España.
ÍL PRIMER CAÑONAZO
]•"! ] ) r i m e r a c t o de g u e r r a q u e h a r e a -
lizado l a gran nación n o r t e a m e r i c a n a , r e -
s u l t a r í a c o m p l e t a m e n t e b u f o si n o t u v i e -
ra nn marcado carácter de piratería.
E l v a p o r c i t o Buenaventura, d e 1.741 t o -
nelada?, q u e z a r p ó d e la P e n í n s u l a e l 15
d e l a c t u a l , n a v e g a b a con r u m b o ¿ la F l o -
rida cargado de madera.
H a c í a t r e s h o r a s q u e l a poderosa e s c u a -
d r a y a n k e e h a b í a salido d e C a y o H u e s o
p a r a e s t a b l e c e r el b l o q u e o d e C u b a c u a n -
d o divisó al Buenaventura, é inmediata-
m e n t e se destacó de la flota el c a ñ o n e r o
Naslwüle, saliendo á t o d o v a p o r e n p e r s e -
c u c i ó n del b a r c o e s p a ñ o l .
P i d i ó la b a n d e r a a l Buenaventura y éste
izó la e s p a ñ o l a .
E n t o n c e s e l Nashville 1© m a n d ó d e t e -
nerse.
E l b a r c o e s p a ñ o l se n e g ó k obedecer. E l
Nashville se acercó, d i s p a r a n d o u n c a ñ o -
n a z o con b a l a .
E s t a c a y ó cerca del Buenaventura, qu«
s i g u i ó s u caiTcra.
E l crucero y a n k e e apretó su marcha, y
c u a n d o e s t u v o más c e r c a d i s p a r ó uii s e g u n -
d o caílonazo, c u y o p r o y e c t i l p a s ó p o r la
a r b o l a d u r a del v a p o r .
V i e n d o el c a p i t á n d e l Buenaventura que
n o t e n í a m o d o d e r e s i s t i r n i d e escapar,
a r r i ó la b a n d e r a y se d e t u v o .
E l Nashvilh se p u s o a l costado d e l v a -
p o r y e n v i ó en u n b c t e i n f a n t e r í a d e m a -
r i n a p a r a q u e so posesionase d e él.
D e s p u é s t o m ó el r u m b o d e G a y o H u e s o
conduciendo al Buenaventura.
A l l l e g a r á C a y o H u e s o la g e n t e d e l o s
m u e l l e s h i z o u n a g r a n o v a c i ó n a l Nash-
ville.
¡Y m u y merecida!
¡A.hi es n a d a , a p r e s a r las poderosas n a -
v e s n o r t e a m e r i c a n a s u n !)arquito t r i p u -
l a d o p o r v e i n t e h o m b r e s indefensos!
P e r o 83 el caso q u e en a q u e l l o s m o m e n -
t o s n o e s t a b a d e c l a r a d a la g u e r r a , y el ca-
p i t á n d e l Buenaventura j sus tripulantes
i g n o r a r í a n l a ver-dadera s i t u a c i ó n d e las
cosas y q u e se h a b í a r e a l i z a d o l a r u p t u r a
de r e l a c i o n e s e n t r e E s p a ñ a y los E s t a d o s
Unidos.
E n t a l e s condiciones, l a h a z a ñ a l l e v a d a
á c a b o p o r el Nashville, c u m p l i e n d o las ó r -
d e n e s del A l m i r a n t e S a m p s o n , es u n a c t o
de piratería, i n d i g n o de u n a nación civi-
lizada.
A n t e s de q u e estableciera el bloqueo y
de q u e se notificase á las p o t e n c i a s , n o h a
p o d i d o c o m e t e r s e n n a acción t a n c o b a r d e
sin f a l t a r a l d e r e c h o d e g e n t e s .
Y y a n o s refiere el t e l é g r a f o cómo se h a i
e s t a b l e c i d o el b l o q u e o , y c ó m o se h a h e -
c h o la notificación á los países n e u t r a l e s ,
mintiendo descaradamente Mackinley, que
d a b a p o r h e c h o el b l o q u e o c u a n d o a ú n n o
había tenido tiempo de recibir la noticia
d e h a b e r s e verificado.
E l b l o q u e o n o p u e d e ser r e c o n o c i d o
c o m o h e c h o c o n s u m a d o m i e n t r a s n o sea
efectivo, y y a h e m o s v i s t o q u e el A l m i -
r a n t e tíampson h a p e d i d o m á s b a r c o s p a r a
completarlo. P o r consiguiente, de hecho
a o exLste el b l o q u e o .
P e r o el caso es lo m i s m o , p o r q u e ese
a l a r d e g a e r i - e r o d u r a r á lo q u e t a r d e e n
l l e g a r n u e s t r a e s c u a d r a á las a g u a s d e
Cuba.
P e r o y a se h a d i s p a r a d o el p r i m e r ca-
ñ o n a z o , y h a n sido l o s y a n q u e e s los ])vi-
meros en gastar pólvora y balas.
N o h a h a b i d o s a n g r e . N o lia h a b i d o
m á s q u e u n a lesión d e l d e r e c h o d e g e n t e s ,
u n o l v i d o d e los d e b e r e s q u e i m p o n e la
c a b a l l e r o s i d a d , v e i n t e infelices jn-isione-
ros de g u e r r a en Cayo Hueso y medio mi-
l l ó n d e d u r o s , q u e p a r e c e i m p o r t a el c a r -
g a m e n t o , e n t r e l a s codiciosas m a n o s d e
los y a n q u e e s .
E:i u n b u e n p r i n c i p i o d e h o s t i l i d a d e s .
Dosdíj los c o m i e n z o s d a n á c o n o c e r lo
q u e son n u e s t r o s e n e m i g o J .
LAS CONSULTAS DE LA REINA
Conlinuaron después de cerrar nuestra edi-
ción de anoche.
Weyler.
Salió de Palacio Como un rayo, negándose á
dar el alcance de su consulta.
Lo üiiico concreto que dijo fué:
--Yo creo que el que manda tiene la respon-
sabilidad de sus actos y debe arrostrar sus con-
secuencias.
y no dijo más.
Sn conferencia con la Reina duró cerca de
Una hora.
Pola vieja.
Llegó á Palacio en coelie, acompaBado de su
Ayudautc seilor Marqués do Mtrtorell.
Los periodi«tas le saludaron con mucho afec-
to, emplazándole cariñosamente para cuando
saliera de la cosulta.
Esta duró media hora escatia.
Al salir díó el General á la Prensa lu siguien-
te nota acerca de su entrevista:
«Hombro de verdad, la he manifestado ente-
ra á S. M. ¡a primera vez que por indicación de
sus Gobiernos me otorga el honor de llamarme
á consulta.
«Siempre estuve dispuesto á desempeñar
todo cargo de honor y de peligro, tanto en la
paz como en la guerra. Menos había de negar-
me hoy.
«Para aquello que mis aptitudes puedan ser-
vir, la patria y el Rey pueden contar conmigo.
B»Mostré mi confianza en la acción da las ar-
mas españolas, en la pericia de nuestros Gene-
rales de mar y tierra, en la bravura de nues-
tros marinos, en la del Ejército y en la lealtad
de los voluntarios y guerrilleros cubanos, tan-
to insulares como peninsulares, cuyo patriotis-
mo me es de antiguo conocido.
•Con estos elementos está hoy y estará el
alma enérgica y perseverante de la patria,
"Aunque no tengo ningún dato concreto,
abrigo la esperanza de que los Gobiernos ha-
brán acumulado todos los medios de guerra
para este desenlace que hace tiempo se veía
j dos Unidos seis expediciones filibusteras con
venir."
El Sr. Silvela.
El Sr. Silvela entregó á S. M. sus opiniones,
por escrito en la siguiente forma:
«Señora: Un cambio de Gobierno en estas cir-
cunstancias, en mi sentir, no es inconveniente,
es imposible.
No se puede hacer lo que no se debe hacer;
y después de haber disuelto las Cortes ultimas,
convocado y elegido otras para legalizar las re-
formas coloniales; puesto en manos de V, M. el
discurso que se dignó leer el miércoles, y diri-
gido á las mayorías la palabra en los términos
resueltos y explicitos en que lo hizo el señor Pre-
sidente del Consejo el martes, nada ha ocurrido
que no sea el natural y previsto desenvolvi-
miento de suces. s y de actos conocidos del Go-
bierno y del país.
No es posible, por tanto, que el Gobierno, des-
pués de acuerdos y resoluciones tan graves como
los que todos esos documentos significan, pien-
se en abandonar su puesto, y la actitud de las
minorías y del partido conservador, consigna-
da ha quedado de manera tan exacta como so-
lemne por las nobles frases del General Martí-
nez Campos en el Senado y por las que se pro-
nunciaron en la reunión del martes ultimo con
aprobación de las minorías parlamentarias; los
demás partidos de oposición, aun los más extre-
mos, observan actitud do paz, ó al menos de
prudente reserra, y en tales circunstancias fal-
ta toda razón para un cambio de política y de
responsabilidades.
Si algún Ministro se cree imposibilitado de
seguir y de prestar útilmente sn concurso al
Gabinete, esa es cuestión de régimen interior
del partido, que no supondría cambio político. Al
Presidente del Consejo toca juzgar así de las
condiciones peculiares de los que hayan de se-
cundarle, en los Ministerios ó altos puestos, co-
mo de la oportunidad de aprovechar las ten-
dencias ó los prestigios más vigorosos que deba
utilizar dentro de su agrupación, según las cir-
cunstancias; y sobre cuestiones de esa índole
juzgo sería poco discreto que yo emitiera opi-
nión tratándose de la vida interna de un parti-
do adversario; deben quedar enteramente al
juicio del Jefe del Gobierno, que es el responsa-
ble de la organización de sus Ministerios.»
j ministro americano en Madrid, Mr. Woodford.
LAGDERRA CON L0SESTAD08 UNIDOS
El bloqueo.
El vlmirante Sampson ha telegrafiado al Mi •
nistró de Marina, dicicndole:
«Acabo de establecer el bloqueo de las cortas
Norte V Sudoeste de Cuba hasta Cienfuegos.
Fáltanine barcos para completar el bloqueo.»
Los barcos que sostendrán el bloqueo son el
Ifwa e\ indiana, el Nfrv York, el Detroit, el Ctn-
amti. el Monigomery, el Nathfille, el ÍT'«Í*««Í-
ton, e¡ Castiue, el Machias, el Newport y el May
Flowers, con seis torpederos.
La notificación.
Mackinley ha firmado la notiñcación á las po-
tencies y la proclama al pueblo anunciando el
^'l?a"notiflcación, después de reproducir la re-
solución del Congreso, dice:
«Para cumplir el voto del pueblo norteame-
ricano he creído necesario mantener el bloqueo
déla costa Norte de Cuba entre Cárdenas, Bahía
Blanca Cienfuehos y el Sur.
»Los*E?tados Unidos, una vez establecido el
blonneo o mantendrán conforme a las leyes
americana» e internacionales que á tales casos
' ^ L S C O S neutrales que traten de acercarse
ó salir de la línea de bloqueo ignorando la de-
cla?ac¡óu de éste, serán avisados por I f , "erzw
h S a d o r a s , cuyo jefe anotará en el libro de
S ¡ X r a e T ? o Í l d e ^ d i ¿ h o barco neutral y la fe-
plii pii nue se le hace la intimación.
fsi el barco trata de entrar en cualquier puer-
to blociaeado, será capturado y enviado al puer-
to más cercano y conveniente para la instruc-
ción del expediente y declaración de presa neu-
"^""t/ñaré treinta días de plazo para que los bar-
cos neutrales que se hallen en los puertos blo-
queados puedan abandonarios.»
Otra falsedad de Mackinley.
Dice un telegrama de Londres que los peri-
tos en asuntos navales hacen notar que Mac-
kinley ha inaugurado la nueva fase del con-
flicto hispanoamericano con una falsedaü al
nót flcar á las potencias que la escuadra de los
EstMos Unidos ha completado el bloqueo de
^"precisamente, como hace notar todo el mun-
do Mackinlev no ha tenido tiempo de recibir
el desnacho oficial del Almirante Sampson co-
municándole que el bloqueo de la isla es efec-
En efecto, navegando la escuadra norteame-
ricana con una velocidad medÍP. de seis nudos
por hora, necesita muchas horas para despis-
glarse hasta la altura de Cienfuegos. Una vez
terminada la operación, el aviso había de llegar
desde Cienfuegos al Comandante en jefe Samp-
son y éste había de enviar á su vez el aviso á
Cayo Hueso.
Falta, por lo tanto, tiempo material para que
pudiera saber Mr. Mackinley si el bloqueo era
efectivo realmente cuando fué proclamado ofi-
cial por él.
Armas para los rebeldes.
En varios puertos de la Florida se están alis-
tando seis expediciones d« armas y cartuchos
para los insurrectos cubanos. También se les
envía proyectiles de cañón y mucha dina-
mita.
Irán en estas expediciones doscientos cuba-
nos rebeldes.
Buscando camorra.
El vapor mercante Ttcoas habrá zarpado ayer
de Cayo Hueso, llevando mil toneladas de vive
res para los reconcentrados de Cuba.
Irá convoyado por un buque de guefra.
A bordo del vapor se halla una señorita in-
glesa, hija de padres opulentos, que lleva la
bandera de la Cruz Roja.
En breve saldrán de los puertos de los Esta-
armas y municiones para los separatistas cu-
banos.
El corso y el carbón.
Roma 23.—Tres Diputados han anunciado al
Ministro de Negocios extranjeros una interpela-
ción sobre las medidas que haya adoptado el
Gobierno italiano pura proteger el comercio in-
teroceánico.
Me consta que al contestar á la interpelación
el Sr. Visconti-Venosta piensa declarar que hay
negociaciones en curso con las grandes poten
cias.
Añadirá que de acuerdo todas ellas presenta-
rán al Gobiejno de Madrid una nota común pi-
diendo que España se adhiera á los acuerdos de
la conferencia de París de 16!55 sobre la aboli-
ción del i:or£o.
Si accediera España á la pretensión, las po-
tencias declararan que el carbón no es contra-
bando de guerra, y que lo es en caso contrario.
A propósito del corso.
Londres 22.—'ñü asegura que ni Inglaterra ni
las grandes potencias marítimas insisten en que
España se adhiera á la declaración del Congre-
so de París á propósito del corso.
Por lo menos, Inglaterra no ha hecho ningu-
na gestión en tal sentido.- Reuter.
No bombardearán Jos fuertes.
Nueva York 22.—Según dice el Herald, el Capi-
tán Sampson, que está autorizado para izar su
pabellón como Contralmirante, no bombardeará
las fortiflcaciones espabdiaá; pero tratará de
apresar ó destruir todo buque de guerra espa-
ñol que se encuentre en el camino.
Según anuncian del fuerte Monroe la escua-
dra volante se encuentra aún aquí.—Renter.
Cien mil voluntarios á las armas.
Prohibiendo la exportación de carbón.
Washiwffton 22.—Mackinley ha decidido lia
mar á las armas;cien mil voluntarios. El tiempo
servicio será un año.
El Presidente ha firmado la resoliition, prohi-
hibiendo la exportación de carbón—ií(fJt/«-.
Woodford en París.
París 22.—A las siete y cuarenta y cinco de
la tarde de hoy ha llegado á esta capital el ex-
Ningún incidente.
Toma de posesión de las islas Hawai.
San Francisc* 22.—El último correo que salió
de Honolulú trac noticia de que el Almirante de
los Estados Unidos debía tomar posesión de las
islas Hawai el 15 de Abril; pero es imposible
confirmar el rumor antes de la salida del vapor.
Washington 22.—El Presidente ha consultado
á varios Senadores, a propósito de la toma de
posesión de las islas Hawai, y como medida de
guerra de las Filipinas.—i2«»/ír.
Detenidos en el canüno.
Washington 22.—Se ha dado contraorden á las
tropas que se dirigían á Mobile y á Nueva Or-
leans, mandando que se reconcentren en Chic-
kamangua.—i?«»í<;r.
Escuadra á la expectativa.
La escuadra de Hampton Roads permanece-
rá en la bahía de Chessapeake ante el temor de
una demostración natal española en Nueva
York ó Washington y mientras se organiza
una nueva escuadra para la defensa de la costa.
Entonces la escuadra existente saldrá á blo-
quear Puerto Rico.
La escuadra de Hon Koug marchará sobre
Filipinas.
Hipocresía.
Washington 22, 2,12 t.—El Gobierno, llevando
á su colmo la hipocresía característica del pue-
blo americano, pretende hacer aparecer que
España ha sido quien ha declarado la guerra.
Así lo participará á las naciones al notificar-
les el bloqueo de los puertos de Cuba.
Sin embargo, los esaltados del Congreso es-
tán desi)echados por la habilidad diplomática
del Gobierno español, y desean votar la decla-
ración formal de guerra.
La escoria.
Los enganches para la marina han sido un
fiasco completo.
El Gobierno, en vista de que no acuden mari-
neros voluntarios, ofrece fuertes primas á los
que quieran engancharse.
El resultado es que se esté embarcando, para
tripular la marina de guerra yankee, la escoria
de las poblaciones.
Interés en el Brasil.
Rio Janeiro 22.—Aquí se sigue con gran inte-
rés el conflicto pendiente entre los Estados Uni-
dos y España.
Los iacobinos brasileños se muestran entu-
siastas" partidarios de la nación norteameri-
cana—/«Sra.
Escuadra en movimiento.
Nneva York 22.—A las 5'45 ha salido d« este
puerto la escuadra.—/"«frra.
MADRID.
PUBLICIDAD
Los anuncios y toda c!a?e de inscrcioíies se re-
ciben en las oflcina.s del pcriíjdiro, de diez do iu
mañana á seis de la tarde, y fe cobran ¡wr ade-
lantado.
Diríjase toda la corre.spondei.cia r;.!aí¡va ú sus
cripciones y anuncios al
Administrador de «La Iberia»,
JOVELLANOS. 8. 2." IZQ."
La neutralidad de las potencias. Artillería
Roma 22.—Desmiéntese la convocatoria de
una conferencia internacional referente á la
neutralidad de las potencias,—/'«ira.
Cada regimiento de Artillería montado, 70
hombres.
Cada id. id. de Montaña, 100.
Nada sobre el corso. Cada batallón de plaza de cuatro compañías,
Londres 22.—En la sesión de la Cámara de los 120 id.
Comunes, el primer Lord do la Tesorería ha de- Cada id. de id. de más de cuatro compañías,
200 id.
clarado que España no ha notificado aún la in-
tención de adoptar la declaración de París so- Ingrenieros.
bre el empleo del corso.—Traerá.
Cada regimiento de Zapadores Minadores, l.'jQ
Regalo á España. hombres.
El regimiento de Pontoneros lO i!.
París 22.—El periódico Eco de las Minas, ha
abierto una suscripción para ofrecer á España ( El batallón de Telégrafos, 40 í.;.
una máquina de guerra.—Fabra. El ídem de Ferrocarriles, 40 id.
Compañía regional de Baleares, 2) id.
Escuadra francesa. ídem de aerostación. 19 id.
París 22.—Se ha ordenado á la división naval
del Atlántico, que permanezca constantemente Infantería.
en las proximidades de las Antillas, mientras El resto del contingente.
duran las hostilidades.—/'"cóní. Art. 4." Los Capitanes generales nombrarán
Piratería. para cada zona de su región una sola partida
Paris 23—El apresamiento del vapor mercan- para los Cuerpos de una misma guarnición,
te español Buenaventura por un buque de guerra compuesta en la forma que previene el cap. 13
yankee cerca de Cayo Hueso es vivamente co- del reglamento para la ejecución de la ley de
Reclutamiento.
mentado, pues no habiéndose roto las hostilida-
Esta fuerza, si no llevara Oficial, llegada al
des, las personasi ii.parciales consideran dicho
hecho como un acto pirático que pone clara- punto de su destino quedará á las órdenes del
mente de manifiesto la mala fé y el menospre- Oflcial de la zona ó regimiento de re.«erva cíe
cio al derecho internaeionul del Gobierno de los Infantería ó Caballería que hubiese dispuesto
Estados Unidos.—/'«ící». el Capitán general, y estos Oficiales represen-
tarán á los Cuerpos para Ja elección y saca de
El torpedero ''Temerario^ reclutas, haciéndose cargo de ellos y condu •
Buenos Aires 22.—Se aseguraba que el caño- cióndolos con las partidas receptijias á la guar-
nero torpedero español Temerario, que so halla nición á q u e fueran destinados.
en el Río de la Plata, había recibido la orden d» Art. 5.' La elección de reclutas y .su destino
dirigirse á España; poro se añade que acaba de y entrega á los Cuerpos, se harán con las for-
recibir un telegrama, en virtud del cual se sus • *mali<lades que establece el inencionado regla-
pende la salida de dicho boque. mento.
La Colonia española vería con sentimiento que Art. 6.* Los referidos reclutas disfrutarán el
nuestra marina no tuviese representación en socorro do 50 céntimos de peseta diarios desde
estas aguas, donde, desde hace mucho tiempo, qüesalgan de sus hogares hasta su incorfiora-
ha habido siempre un buque de guerra espa- ción á t.-is partidas receptoras, é igualmente
ñol.—Fabra. de-ído que sean baja en los Cuerpos hasta la
llegada á sus casas
A respetable distancia. Art. 7.° Oportunamente se dispondrá la fe-
Londres 23.—Según noticias de los listados clüi en que ha de terminarse la instrucción en
Unidos, la escuadra americana que comenzará los expresados reclutas
hoy el bloqueo de una parte de la costa septen- Art. 8." A los que falten á la concentración
trional de Cuba no se pondrá por ahora al al- se les aplicará las prescripcioiieí de la Ucal or-
cance de los cañones de los fuertes españoles, den de 20 de Febrero de 1893. D. O., 83).
practicando el bloqueo desde una respetable Art. 9." Los excedentes de cupo que residan
distancia. en distintas regiones que las de la.^ zonas á que
Se añade que ¡os americaüü.^ necesitan, por perteiiccen, serán destinados á Arma y Cuerpo
lo menos, esperar quince días |)ara poder inten- de guarnición en aquéllas, dando los Coman-
tar un desembarco, pues la concentración du dantes en Jefe noticia á los de Iti» regiones á
fuerzas terrestres se está llevando á cabo con que corrosponrlen las respectivas zonas, pura
grandísima dificultad. que éstos tengan conocimiento del Cuerpo en
De las Repúblicas de la América del Sur se que hayan ingresado.
reciben telegramas anunciando que reina gran- Art. 10. Las partidas receptoras verificarán
de entusiasmo en las mismas, las cuales segui- los viajes do ida y regreso por ferrocarril y
rán contribuyendo de una manera considerable cuenta del Estado, como asimismo los contin-
á la suscripción á favor del fomento de la mari- gentes conduciilos por ellas.
na español».—/"aíí'a. Art. 11. Los jefes de las zonas darán cuenta
A Filipinas. diariamente á este Ministerio por telégrafo, sin
perjuicio de hacerlo á los Capitanes generales
Londres 23.—Los periódicos de e.^ta mañana de sus distritos de los individuos qae se concen
publican un despacho de Hong Kong diciendo tren en las suyas respectivas, y tan pronto ter-
que el crucero Baltimors llegó ayer aili, incor- mine la distribución do los reclutas, remitirán
porándose á la escuadra norteamericana.
también á este Ministerio el estado á que se re-
Se asegura que ésta se está preparando para fiere el art. 175 del reglamento antes citado.
hacerse á la mar con rumbo al Archipiélago
Art. 12. Los Capitanes generales darán las
ñUpino.—Faira. órdenes convenientes para que este llamamien-
to tenga la mayor publicidad, quedando facul-
tados para resolver por sí cuantas dudas .^e les
ofrezcan en el cumplimiento de lo dispuesto en
APRESAMIENTO esta Circular, á menos que por su importancia
deban ser sometidas á la resolución de este Mi-
DEL VAPOR NOHTKAMERICANO "PARÍS,, nisterio.
De Real orden lo digo á V. E. para su conoci-
miento y demás efectos. Dios Guarde á V, E.
Diversos telegramas particulares muchos años. Madrid 21 de Abril de 189B.—C'o-
recibidos entre dos y tres de la tarde,
y cuyo origen es fidedigno, comuni-
can que ha sido apresado por un ALOCUCIÓN DEL GOBERNABOR
barco de guerra español, el trasat- He aquí la alocución que hoy ha dirigido al
pueblo de Madrid el Gobernador civil, Sr Agiii
lántico Pariti, que acababa de ad-
lera:
quirir el Gobierno de los Estados «MADRILEÑOS:
Unidos, á donde se dirigía cargado
El derecho de manifestación, que las leyo.si
de municiones. definen y la Constitución consagra, tiene, para
su ejercicio legítimo,pimitaciones, sin cuya apli-
cación se convertirían en amenaza y perjuicio
para la tranquilidad pública.
Recientes acontecimientos que han conmovi-
LIAMAIEHTO A LAS FILAS do hondamente el sentimiento nacional, han
determinado demostraciones de oiitusiasmo pa
triótico, que hasta el momento presente he po-
dido tolerar sin grave daño de la aitsridad que
La Qacetíi de ayer publica la siguiente
represento, á pesar de que no se lian ajustado
REAL ORDEN extrictamente á las prevenciones legales; pero
Excmo. Sr.: El Rey (q. D. G.), y en su nom- la tolerancia hasta aquí tenida sig-niflcaría, si
se prolongase, un completo olvido de mi parte
bre la Reina Regenta del Reino, se ha servido
disponer lo siguiente: de los deberes que las leyes me imponen, y de
Artículo 1." Se llaipan á las filas para reci- los que tienen derecho á exigirme la opinión
bir instrucción militar en los cuerpos de Infan- pública y la tranquilidad del vecindario de Ma
tería, Caballería, Artillería ó Ingenieros, 30.000 drid.
hombres de los 40.910 reclutas excedentes de Estas consideraciones rae obligan á rocord;ir
cupo del reemplazo do 1897, pertenecientes á que para que las manifestaciones públicas pue-
las zonas de la Península é islas Baleares, co- , dan efectuarse, debe previamente soücitarpc el
rrespondiendo á cada zona el número de Indi- | oportuno permiso de la autoridad; (jue la ley
viduos que se señala en el estado inserto á con- j prohibo las que se verifican de noche ó las que
tinusción. se intenten en las inmediaciones de los Cuer-
pos colegisladores, y que los contraventores
A,rt. 2.* Para la concentración se llamarán
incurren en la sanción penal que el Código es
los individuos que tengan los números más ba- tablece.
jos en los sorteos de los respectivos pueblos; en Confio en que la cordura del pueblo de Ma-
la inteligencia de que no se cubrirán las bajss drid será eficaz garantía de mis propósitos, en-
que por cualquier motivo ocurran en el número caminados á mantener á toda costa el orden
señalado á cada zona en el citado estado.
público, y que no será necesario extremar los
3.' La concentración de los referidos reclu- medios de que mi autoridad dispone para liacer
tas en las capitalidades de las zonas respecti- cumplir los preceptos de la ley de reuniones
vas, se verificará el día 5 de Mayo próximo, de-
públicas y del Código penal.
biendo hallarse en ellas las partidas receptoras, Si era respetable el entusiasmo de los prime-
Oficiales ó clases encargados de la saca, con la ros momentos, debe censurarse y reprimirse
necesaria anticipación, distribuyéndose entro después todo acto que perturbe la acción pu-
las armas citadas en la forma que á continua-
triótica del Gobierno y de las Cortes, y qne
ción se expresa, siendo destinados por sus res- puede amenazar además el orden público, que
pectivos Capitanes peñérales á los Cuerpos do en primer término estoy obligado y decUlido ;'i
guarnición en su región ó distrito, más próxi- garantir.
mos á los puntos de concentración. Madrid 23 de Abril de 1898.—El Gobernador
Caballería
civil, .Mherto Aguilera y Velasco.
Cada regimiento, 70 hombres.
Escuadrón regional de Mallorca, 20.

ÜN PAPELUCHO RECHAZAÍO
Petición con el < Journal >.
Leemos en un periódico de Nueva York:
«Kn la Lonja de Víveres de Nueva York, se
ha hecho circular una petición dirigida á la
Directiva, con objeto de que se excluya de su
salón de lectura al Journal de esta ciudad.
A laa pocM horas, la petición tenía veinte
pies de largo y llevaba muchos ciento» d« flr
niut.
Los firmantes. Miembros todos de la Lonja,
fundaban su petición:
1.* En los inmotivados ataques de ese diario
al Presidento.
2." En los eontinuos ataque» del diario con-
tra el orden y el decoro.
A la petición iban adheridos dibujos cortados
do ese diario, y entre lo» nombres de los fir-
mantes se veían los de hombres d« todos los
partidos políticos, muchos de los cuales son co-
nocidos en todo el mundo.»
DE CUBA
La alocución del General Blanco.
La Uaceta de la Habana publicó un extraordi-
nario con la siguiente alocución del capitán ge-
neral.
«Sin razón ni pretexto, cuando los Estados
Uidos habían recibido de nosotros pruebas de
amistad, declarran á España la guerra, precisa
mente en los momentos en que comenzaba á
restablecerse la paz, y el comercio y la indus-
tria renacían.
»Kste proceder, sin ejemplo en la historia, evi-
dencia la artera política de esa república, i cuya
ernaricipación hemos contribuido en hora men-
guada y cuya actitud aviesa conocemos todos,
llevando su hipocresía hasta el punte de pedir
que termine la guerra, que ella sola provocó, y
que ha venido sosteniendo por todos los medios.
Quizás estén cercanos los momentos en que
esos cartagineses americanos encuentren su
Koma en esta tierra que España descubrió, po-
bló y civilizó y que será siempre española.
»A nosotros nos toca defenderla [y estoy se-
guro de que todos acudiréis al llamamiento que
08 dirijo, para rechazar al invasor extranj.ro,
sin mirar los peligros ni los sufrimientos.
"A las armas, patriotas. Para todos habrá
puesto. Emulemos las glorias de nuestros ma-
yores. Gritemos ¡viva España! ¡vivan los reyes!
¡viva Cuba siempre española!»
Alocución del Gobierno insular.
VA Gobierno insular ha dirigido una alocu-
ción patriótica á todos los habitantes de la isla.
«Los cubanos—dice el Gobierno—somos todos
españoles y disfrutamos de cuantas libertades
pueden concederse.
"A no ser por el hipócrita y eficaz auxilio que
los yankees han prestado y prestan á la insu-
rrección, hubiéramos logrado restablccsr por
completo la paz en plazo corto.
"Todos debemos unirnos para repeler el in-
fame atontado que tratan de realizar los Esta-
dos Unidos, los cuales quieren poseer la isla de
Cuba para someterla al predominio de una raza
extraña y opuesta á la nuestra en tempera-
ment», tradiciones, lengua, religión y costum-
bres.»
La alocución termina con vivas á España, al
Rey y á la Reina.
Otra vez el estado de guerra.
También se ha publicado un bando del Ge-
neral Blanco anulando todos los dictados hasta
ahora.
El nuevo bando declara en estado de guerra
toda la isla y autoriza á los Comandantes de
Cuerpos de Ejército para aprobar sentencias de
muerte y para indultar á los rebeldes que se
presenten en el término de un mes, á contar
desde hoy.
LAS MANIFESTACIONES
EN MADRID
Continua la excitación de los ánimos con mo-
tivo de la guerra con los Estados Unidos, y tal
excitación tradúcese en explosiones del senti-
miento patriótico que á todos nos embarga.
Do aquí que las manifestaciones hayan conti-
nuado, como sucedió ayer durante todo el día:
pero si la vida normal de una capital tan nume-
rosa como Madrid, donde existen tantos y tan
diversos intereses, no ha de perturbarse, y se
han d« respetar derechos indiscutibles de la
propiedad particular, cretmos llegado el mo-
mento do aconsejar al pueblo madrileño que so
abstenga de realizar manifestaciones, sin per-
juicio de entregarse á las expansiones del pa-
triotismo en los momentos en que un suceso ó
las circunstancias lo aconsejen y lo justifiquen.
Por la mañana.
Ayer por la mafiana, al verificarse el ralevo
do las fuerias que hacen guardia en el Palacio
real, han vuelto á repetirse las manifestaciones.
Un grupo m u y numeroso comenzó á vitorear
al ejército, a l a marina y á España, prorrum-
piendo en mueras á los Estados Unidos.
SS. MM. el Rey y la Reina se asomaron á uno
de los balcones del Alcázar y fueron calurosa-
mente vitoreados.
Marchando delante y detrás de la tropa los
manifestantes fueron acompañando á un bata-
llóu de infantería quo iba por la calle de Atocha
en dirección al cuartel de María Cristina. '
La música tocaba la marcha de Cádiz, que era
coreada por el público.
Al llegar á la plaza de Antón ifartín, muchí-
sima gente esperaba el paso del batallón y sa-
ludaba á la bandera con vivas frenéticos. La
fuerza se vio obligada á detenerse; tal era la
aglomeración de personas que obstruían el pa-
so. Entonces se repitieron los vivas y Ib» acla-
maciones á la bandera.
Por la tarde.
A media tarde, el tránsito se habla hecho
punto menos que imposible por la acera d» la
calle de Alcalá, inmdiata á la de Sevilla, donde
fie halla establecida la redacción de El Siglo Pu-
tero,
Lo mismo frente á dicha casa, que ante el
salón del Heraldo, la gente se agolpaba con cu-
riosidad, para leer las noticias que en sendos
cartelones habían sido expuestas al público.
Al anochecer comenzaron las manifestacio-
nes.
Cerca d« la estación del Mediodía se había
organizado una, compuesta de unas quinientas
personas, entre las que figuraban muchos em-
pleados y obreros del ferrocarril, que subió la
calle de Alcalá dando vivas y enarbolando ban-
deras.
Formando una masa imponente, loe manifes-
LA I B E R I A
tantes se dirigieron á la Puerta del Sol, situán- nna imponente manifestación, á la que asistie- 35.—Un bienhechor espaüol residente en Fran- arreglo al reglamento, esas actas debían apro-
dose frente al Ministerio de la Gobernación.
Allí fueron arengados por el Sr. Aguilera,
ron más de 10.000 almas, con 50 banderas.
lia música del batallón de Alba d» Tormes
cia. 300.—D.José María Paredes, su esposa doña
Julia Padin y sus hijos Pepe, Julio y Angele»,
barse. ¡Claro está! Como que el reglamento no
podía prever que se cambiara arbitrariamente
que subido en su coche, recomendó á todos la iba á la cabeza de los manifestantes tocando 500.—Uno de Pamplona, 25.—C. Elíseo d é l a y de una manera tan profunda la constitución
mayor cordura, y concluyó dando vivas á Es- aires nacionales. Gándara Baldor, Abogado, 2.000.—I). José Gil y de los .Antillas. Por eso, dice, la suspensión de
paña. Frente al Palacio Arzobispal hubo gran entu • Campes, 5.—D. Patricio Nágera Co»ín, 25.—don debate que solicito no puede estar más justifi-
siasiuo. El Prelado salió al balcón jiara bendecir Miguel Nágerá y Almazán, 25.—Uno de Ceuta, cada.
Varias manifestaciones. á los manifestantes. Estos obsequiaron con una .5,55.—D. Joaquín de la Hoz y Villa, 1.000
Un frrupo de estudiantes que se formó en la espantosa silba á la cusa Slnger. Rectifica el Sr. Ruiz Jiménez insistiendo cu
calle de San Bernardo, marchó por las de la El personal de Jefe», Oficiales y Auxiliare» que la comiisión de actas no tiene facultades
Se han cerrado los establecimientos. de la Ordenación de Pago» dtl Ministerio de
Luna, Desengaño y Monteía, hasta la Puerta para proceder fuera de reglamento, y entonces
del Sol. En la plaza de la Constitución, los banquero» Fomento (para fomento de la marina de guerra ei Sr. Romero Robledo pídela palabra para una
Hijos de liipollés, para contener la alarma han española), 225,60 p e s e t a s . - D . Pedro M. Mon- alusión personal.
Otros grupos recorrieron las calles de Ato- colocado uu tapiz de los colores nacionales en toya, ,50.—D. Ricardo Eernández Herodia, .50.
cha, Principe, plazas de Santa Ana y del Án- la puerta con el siguiouto rótulo: "Se cambian El señor PUKSIDIÍNTE: La tiene S. S.
—D. Vicente Innerarity, l.OOO.—D. Rafael de
gel. El Sr. RoMHHo RoBLKDo: Voy á ser breve.
billetes con prima.» Ángulo y Gutiérrez, 750.—Doña Pilar Torresa- Pero no porque esa brevedad la impongan las
Al llegar frente al Centro del Ejército y la I^os manifestantes hicieron una delirante ova- gasti de Ángulo, 200.—Doña Eloísa Ángulo de
Armadii los vivas so hacían doblemente ruido- ción circunstancias. Yo bien sé que cuando en una
á una señorita que besó la bandera. Torresagasti, 50.—D. Eduardo Sánchez y Ru- familia hay un enfermo grave, so apagan los
sos y entusiastas, y más de una vez los socios En todos los edificios públicos ondea la ban- bio (segundo donativo; el primero en el teatro
se veían obligados á salir á los balcones para dera nacional. ruidos y se evitan las molestias, pero esto no
Real), 25.—D. Vicente Lampérez y Romea, impide que por todos los medios se procura la
corresponder con sus vivas á los d é l a multi- l'or la noche se reprodujo la manifestación, 500.—Doña Blanca de los Ríos de Lampérez,
tud. curación.
la cual se di»olvió á la* doce de la noche en 500,—D. José Figueroa Angosto, 1.000.—Don Las circunstancias podrán exigir moderación
En los barrios populares hubo también mucho medio del mayor orden. Fjancisco Vives Mirabent, 2o.—D. José María
movimiento y muchos vivas. en los juicio», cortesía en los debates; pero no
B. Moreno, 50.—D. Ernesto Andreu, 1.000.— excluyen de ningún modo la fiscalización, la
Una de las manifestaciones llevaba al frente Bilbao. I). Antonio Marsá y Amella, 500.—D. Evaristo censura, el deseo de.inquirír en qué manos está
una orquesta de guitarras y bandurrias que to- Los esludiante» de la Escuela Piroténica, en Alcalá del Olmo, 500.—D. Vicente Rodríguez
caba la marcha de Cádiz. el enfermo.
número de 2.000, organizuron una manifesta- Valdés. 2,50 —D. Tomás Marina, 25.—C. Diego Fijemos los términos del debate. ¿Es cierto ó
Muchas cigarreras que salían de la fábrica se ción de protesta yankée, recorriendo las calles Augusto López de Moría, 10.000.—Sres. Sorda-
unieron á los manifestantes, asociándose á sus con banderas y dando entusiastas vivas. no que en Cuba y Puerto Rico existe un régi-
val y Sonoba, 1 000.—I). Alfonso Merry del Val, men que significa una infracción constitucio-
demostraciones patiióticas.
y le aclamó con frenesí, aplaudiéndole frenéti-
camente.
Al llegar la manifestación al edificio del Go-
En la calle ie Alcalá im grupo numeroso vio bierno, salió al balcón la autoridad recomen-
])asar a! Ministro de la Guerra en su carruaje dando á los manifestantes prudencia.
Los manifestantes se dirigieron luego á la
Sociedad El Sitio pidiendo que se izara la ban-
1.000:—Excmo. Sr. D Marcelo Martínez Alcu-
billa, 5.000,—D. Marcelo Martínez Alcubilla,
100.—D. Alvaro Martínez Alcubilla, 600.—Don
Marcelín Martínez Alcubilla, 10.—D. Benjamím
F. Aviles, 50.—D. Felipe Puig de la Bellacasa,
nal? El señor Ministro de Ultramtir, que tantas
cosas ha hecho para su gloria en estos últimos
tiempos, aunque tal vez le resulten de modo
muy distinto de ¡o quo soñó; el señor Ministro
de Ultramar, ¿no conviene conmigo en que aquí
O'ro grupo, en las Cuatro Calles, cogió en dera nacional. 1.000. hay una infracción de la lev constitutiva del
hombros á un marinero del Museo Naval y lo Volvieron luego al paseo del Arenal, subien-
paseó por las calles del Príncipe y otras iumo Total, 3.193.530,80 peseta». Estado?
do al kiosco donde se sitúa la música, pronun (Kl Sr. Moret permanece inmóvil en su asien-
diatas, vitoreándole sin cesar. ciándose allí discursos patrióticos. EN MADRID
En el café de Peláez y en otros donde hay to, mirando al orador).
Se han quemado bandenis yankees. El Almirante Chacón, Presidente do la Junta La esfinge—dice con tono patético el señor
concierto musical entraron muchos manifes- A la cabeza do la manifestación iba una or- Central para la nuscripción nacional, recibió
tantes piaiendo que la orquesta tocara la mar- questa tocando la marcha de Cádii. R o m e r o - n o se mueve. (Grandes risas).
ayer varios despachos noticiándole que han Yo no vengo hoy con propósito de discutir.
cha patriótica. Entusiasmo delirante. quedado constituidas las Juntas auxiliares de
En la Bolsa, á petición de cuantos concurrie- (Nuevas risas). V«ngo, aunque no lo parezca, á
Barcelona. Cuenca, Zaragoza, Valladolid, Albacete, Toledo, formular un ruego.
ron ay»r al salón de contrataciones, se borró el Lérida, Orense, Granada y Badajoz.
escudo de los Estados Unidos, siendo sustituido Al salir los concurrentes del teaíri del Lic»o El régimen que hoy tienen las islas de Cuba
* y Puerto Rico, es un régimen de violencia,
con los colores de la bandera de España. tina vez terminada la ópera, un n i moroso gru-
El público que presenció dicha sustitución po que pasaba por la Rambla prorrumpió en producto de un golpe de Estado, golpe dado
La casa Sáinz recibió ayer un telegrama de con toda la suavidad que puede haber en cosa
prorrumpió en estrepitoso» vivos á España, y vivas á España, á Cuba española, «1 Ejército y Cuba diciendo que un comerciante de la Haba-
recolectó 120 pesetas para gratificar á los traba- á la Marina. na pone á disposición del Gobierno 200.000 du- que autoriza la Corona y refrenda un Mini.^tro
jadores que realizaron tan difícil obra. Dirigiéronse los manifestante» - e n t r e los que responsable, pero golpe al fin.
ros para la guerra, rogando el donante que se
Kl orfeón y la orquesta del Círoulo Obrero de dominaban los concurrentes del Liceo, que ves- oculte su nombro. El art. 89 de la Constitución, y a quo lo recor-
San José, recorrió las p-iucipales calles de Ma- tían de frac—hacia la Cupitauia general, ante daba el Sr. Ruiz Jiménez con ocasión del decre-
* to del Sr. M»ura ampliando el censo en Cuba,
drid en pacífica y entuíiasta manifestación. cuyo edificio se renovaron IDS vítores y los
Los manifestantes visitaron á diferentes ho- aplausos. Lo» empleados del ferrocarril del Mediodía no es aplicable á este caso, como no lo fué
ras las redacciones de imestros colegas El Im Siguió después la man¡füst:u-!Jn hasta el Go- contribuirán con un día de haber, que repre- aquél.
parcial. El Heraldo y El Liberal, siendo acogidos bierno civil. El Gob«rnu(ior. Sr. Larroca, salió senta más de 40.000 peseias. Aquello era obra de la poderosa iniciativa del
* Sr. Maura, el cual se sometió dsspués á la rc-
con cariñoso afecto y expresando todos sus sen- al balcón, aconsejaiülu á lo» '.ntinife.stüntes que
timientos patrióticos con repetidos vivas á Es- se disolviesen y que guardasen ."u.* entusiasmos * * uiiií'm do la» Corte.*, que absolvieron su con-
paña, al ejército y á nuestros marinos. en el fondo de los Cür:i;;uncs ¡)ara acudir con ma- El Sr. Palomeque cede en beneficio de la sus- ducta.
yor fuerza en auxilio de la patria si se rompen cripción la mitad del importe de la venta de la (Kl Sr. Maura hace signos afirmativos).
En los teatros. las hostilidades.
mejor escultura religiosa quo tieno en su casa Kl orador lo nota y exclama:
Durante la función del teatro de anoche, un (.\rena!, 17), obra artística del escultor señor Kl Sr. Maura está de acuerdo conmigo. Pero
Un manifestante gritó: Reixach.
grupo bastante numeroso, destacado sin duda —¡Que se rompan!—Grito que fué contestado el Sr. Moret es en estas cosa» electorales más
de los manifestantes que iban recorriendo las con estrepitosos aplausos. * hombre qne el Sr. Maura, .v ha pasado por ojo
calles del centro, so presentó en la puerta del En la Junta general celebrada en el Centro la Constitución (risas), haciendo desaparecer el
teatro de Apolo, intentando entrar.
El Gobernador replicó: general de Pasivos, so acordó contribuir a la art. 89. Ese artículo, pues, no exi«te.
—Pues es posible que ya se hayan roto; con- suscripción nacional con mil pesetas, mitad de
Los agentes de la autoridad lo impidieron, fiemos en que nuestro ejército y nuestros mari- Además, fíjense los señores Diputadoe en un
cerrando las verjas de la entrada. los fondos que tiene la referida Sociedad. detalle importante. Aquí todos sabemos por
nos darán la victoria á España. Los dependientes de la .asociación da la
Al interior llegó la noticia de hallarsa á la Estrepitosos aplausos y vivas resonaron al dónde sumos Diputados: yo por Antequera, pro-
puerta la manifestación y los gritos do los ma- pronunciar el Sr. Larroca sus últimas palabras. Prensa dejan este mes un día de sueldo para la vincia de Málaga; el Sr. Moret por Zaragoza,
nifestaiites produjeron un gran movimiento de suscripción nacional. ca¡)ital de la provincia del mismo nombre.
Los manifestantes, que ascendían á dos mil, El ilustrado y celoso jefe de la secretaría de
intraníjuilidad. se disolvieron inmediatamente. Los Diputados antillanos, ¿por qué provincia
Las señoras se dispusieron á salir. dicho centro, D. Cayetano Godinez, dejará un han sido elegidos?
Entre tanto habíase producido en la puerta día de haber todos los meses, mientra» la gue- —Por jirovincia» españolas—dice una voz.
un tumulto, porque los manifestantes no logra- rra dure. —No—contesta ei Sr. Romero Robledo.—Por
ron entrar.
Otra parte de la mtnifestacióu se dirigió al
COSTDMBRig YAMEE3 * * unos estados autónomos.
—Pero estados e s p a ñ o l e s - d i c e otro Dipu-
teatro de la Zarzuela intentando penetrar en EN PROVINCIAS tado.
tropel. Muerte de un pugilista. La Diputací in provincial de Bilba;>, en ¡a se- —No se llaman a.^í aquellos gobiernos (gran-
La empresa suplicó que sólo pasaran los por- Copiamos de Z M Novedades de Nueva York: sión que ayer celebró, acordó por unanimidad des rumores).
t.idores de las banderas, para evitar molestias «Después de una de las peleas más feroces contribuir á la suscripción patriótica con un —Cuba y Puerto Rico son provincias españo-
al público. que se han visto en Columbus (Ohio) en un hos- millón de pesetas. las, como Málaga y Barcelona,—objeta una voz
Así ocurrió. pital de esa ciudad murió el pugilista George en la in-ayoría.
En el teatro se dieron entusiastas vivas anta Stoat, adversario de Osear Gardner. * * —Yo enviaré á ese señor Diputado un tomo
la bandera española; ejecutó la orquesta la mar- Ambos son luchadores do oficio, y ante nn- La Diputación proTincial de Palma ha acor- de los decretos del Sr. Moret, que ha heriio una
cha de Cadií y la mauifestación continuó orde- dado contribuir con 50.000 peseta» á ia suscrip- edición muy lujosa y se leo con agríido, y allí
meroso público, reunido en una gran sala de
nadamente. espectáculos, se atacaron con furor por dos ve- ción nacional. verá que aquellas que llama provincias suii e s -
Las manifestaciones recorrieron otros m u - ces, hasta que aprovechando Gardner un mo- El Presidente de la Corperación se suscribirá tados perfectamente autónomos, con sus res-
chos sitios quo sería prolijo enumerar. mento oportuno, asestó casi simultáneamente por mil. pectivas Cámajas y Gobiernos.
Uno de los grupos más numerosos estuvo en un terrible golpe en la cara á Stout, y otro en * Bn fin, señores, dice, un régimen engendra-
la plaza del Roy, intentando penetrar en el Cir- la boca del estómago. El Ayuntamiento de Sevilla celebró ayer se- do en la ilegalidad tiene que ser ilegal, y lo
co de Parish. sión extraordinaria y patriótica, acordándoao menos que puede hacerse en obsequio á la ley,
El lesionado cayó pesadamente al suela sién-
La fuerza de seguridad se opuso al intento do dole imposible levantarse. contribuir á la suscripción nacional con todo el es suspender la aprobación de esas actas, pue»
los manifestantes. capítulo de imprevisto». es sobrado fuerte la mayoría para echar de me-
Sus testigos lograron hacerle revivir al cabo
Algunos de éstos excitaron á la muchedum- de largo rato y lo trasladaron á un hospital, Eu el próximo presupue»to »e reducirán to- nos á un par de Diputados.
bre, gritando: ¡Por encima de lo» guardias! donde falleció al siguiente día. dos lo» capítulos del presupuesto no destinados El señor Ministro de U L T R A U I R comienza di-
Y 3 3 produjo el tumulto. Los aficionados declaran que la batalla fué á lo absolutamente necesario, á fin de dedicar ciendo que no es práctica el que los Gobiernos
Algunos que penetraron en el vestíbulo, fue- una de las mejores de su género. El homicida mayor cantidad á las necesidades de la Patria. intervengan en las discusiones antes de la
ron arrojados por lo» guardias.
Entonces se oyeron voces:
quedó preso bajo fianza de 700 libras esterlinas, *
if lis
constitución do la Cámara.
Después mantiene la teoría de la Comisión de
lo mismo que sus testigo»; pero seguramente
—¡A ellos, á ellos! ¡Derribar la puerta! será absuelio y continuará su carrera de gla- Palma d4 Mallorca "¡a (recibido el 23.)—Com- actas, y en nombre del Gobierno declara quo
X un diluvio de piedras y de hierros arran- diador, hasta que otro más afortunado le arre- pañía de ferrocarriles do Mallorca ha ofrecido lo pretendido por el Sr. Romero es prejuzgar
cados del jardín cayeron sobre guardias, em- bate sus laureles.» al Capitán general la línea, todo el material una cuestión que en su día habrá de debatirse
disponible y los servicios de todos sus emplea- cuando se presente el ¿«7/ de indemnidad.
pleados, puertas y ventanas, no dejando en la
fachada cristal sano ni luz encendida, porque los dos. Aquí exiíto un hecho concreto que nada tiene
La Diputación provincial ha acordado a m -
proyectiles apagaron también las lámparas que ver con esa otra cuestióa, y es la aproba-
eléctricas. En honor de España. pliar hasta 75.000 pesetas su donativo para los
gastos de la guerra, y mientras ésta dure, con-
ción de unas actas con extricta sujecciún á los
preceptos reglamentarios de la Cámara.
Entonces el Sr. Parish se presentó en el res-
tibulo, llevando una bandera española é invitó tribuir con 19.000 pesetas mensuales. El Sr. HoMüRo RoBLKDO rectifica asegurando
La opinión se muestra m u y recelosa por la
i los manifestantes á que penetraran ordenada- Donativos y ofrecimientos. (¡ue no ha tratado de prejuzgar un asunto que
mente. continuada permanencia de la escuadra inglesa se debatirá en momento oportuno, sino que se
Hoy publica la Oacelí la primera lista de la en esta bahía-.
En la calle de Alcalá. suscripción nacional voluntaria para atender al limita á consignar el vicio de origen, por su
Los estudiantes del Instituto han obligado á ilegaUdad, en la elección de los Diputados au-
La mayoría de los manifestantes que toma- fomento de la Marina y gastos de la guerra. quitar el escudo del consulado yankee.
Hela aquí: tillanoa.
ron parte en el suceso de la Plaza del Rey, se En el teatro se está haciendo una manifosta- El señor ministro de ULTRÍMAR rectifica tam-
corrieron hacia la calle de Alcalá, parándose S. M. la Reina regente, 1 OOO.OOa pesetas.— cióu patriótica.
frente á la Presidencia y continuando las acla- S. A. R. la Infanta doña María Isabel Fran- bién, manifestando que aunque esto sería salir-
maciones á la marina y al honor de España. cisca de Asís, 50.000.—SS. AA. RR. los Infantes se de los términos en quo debía encerrarse el
debate, él tenía que contestar al Sr. Romero que
Fin este momento pasaban por aquel sitio tres D. Antonio y doña Eulalia, 20.000.—Sus Alte-
tranvías del barrio de Salamanca, y como el zas Reales el Principo D. Luis Fernando de
mayoral del primero no quisiera parar, lo» ma- Baviera y la Infanta doña Paz, 20.000.—Rl Ban-
CONGRESO los responsable» de las eleccione» en Cuba y
Puerto Rico eran lo» Gobernadores generales
de aquellas islas.
nifestantes comeuzaron i silbar, poniéndose co de España, 1.000.000.—Bxcmo. Sr. Marqués
delante de las muías. Entonces el mayoral dio de Cayo del Roy, 500.000.—Ferrocarril econó- F i n a l de la s e s i ó n de ayer. Kl Sr. RoMvuo RoBLiíDo: ¿De modo que según
un latiga»o i las personas que tenia más cerca, mico do Peñarroya á Fuente del Arco. (Entre- el Sr. Moret lo» respon»ables de la» eleccione»
gado por D. Ángel Dia/), 141,50.—D. José Ca A las siete volvió á reunirse la Cámara, dán- de las Antilla» son lo» Generales Blanco y Ma-
diciendo que pasaría i la fuerza. dose cuenta do dictámenes sobre acta».
Irritados con esta» palabras, lo» manife»- nalejas y Méndez, S.OOO.-^Secretaria de la Jun- clas? Por eso, sin duda, un periódico ha dicho
tante» rompieron varia» ventanilla» del tran- ta local de prisiones, 35,05.—D. Baldomcro Mu- Por la noche. que la mejor batalla ganada por el Capitán Ge-
vía. rías, .50.—D. Augusto Atienza, 50.—D. Evaristo neral de Cuba ha »ido la batalla electoral.
Se abre la sesión á las diez y veinte minutos.
Promovióse gran vocerío y algazara, hasta González, 446.—D. Ángel Cubría y Gutiérrez, Preside al señor Marqués de la Vega de .^.r- Protesta» ruidosas en la mayoría. Varios Di-
que por fin «alleron de la Presidencia dos pare- 50.—D. Pablo Terrón, 12,50.-Sre8. Hijos de mijo. putados iuterrumpieron al orador.
ja» de la buneinórita, que lograron calmar lo» Pascual, 500.—D. Juan Pruneda y García, 6.000. El Sr. GKOÍZARB ( D . Carlos), exclama: No^so
ánimo» y restablecer la circulación de lo» co- -Sociedad Unión Españolado Explosivos, 50.000. Las actas de Puerto Rico. puede permitir que se Iiable asi de un Gene-
ches y tranvías. —Doña Isabel Fernández Luanco, 100.—D. An- Al llegar al dictamen referente á las actas de ral español.
tonio Maderuelo y B.-agulat, 2.5.—Doña Eusebia Coamo y Quebradilla» se les el voto particular Kl Sr. RoMiiuo RuBLiiDo: Yo no he atacado al
Final de la manifestación. Gómez García, 1.000.—Doña Carolina Mahón, del Sr. Bergamín eolicitando que dicha» actas general Blanco, á quien no hace mucho tiempo
Lo» manifestantes quo iban por la calle de 1.000.—Doña Leandra Gadea. 5.—Doña Luisa queden pendientes de discusión hasta tanto defendí aquí mismo.
Alcalá se dividieron en grupos marchando «1 Sanz Fernández y doHa Leonor Alonso, 12 —Kl que el Congreso sanciono la infracción consti Una VOÍ: Por conveniencias particulares.
mas numeroso hacia la calle de Sevilla con Centro de Maestros auxiliares de Madrid. .50.— tucionul que ha cometido el Gobierno con sus Kl Sr. ROMERO RaaLBoo: Con lealtad y con-
ánimo de dirigirse á la plaza del Ángel. Excma. Sra. Duquesa de -Castro Enriquez, decre-iOí autonómicos. vencimiento flrmuB. Pero en vista de las inte-
Cuando marchaban hacia la calle de Carretas 500 000.—D. Francisco L. Jiménez, 25.—Habi- En nombre de la Comisión impugnó el voto rrupciones de la mayoría desisto de continuar
se presentó el Sr. Aguilera en su coche y se- litado do la Dirección general do Telégrafos, el Sr. RCJiz JiMKN'EZ, alegando que la cuestión este debate, reservando lo que se me ocurre
guido de cuatro parejas da Guardia civil. 5.000. planteada por el Diputado romerista no venia .sobro el particular para cuando llegue ¡a discu-
A los consejo» del Gobernador la manifesta- Doctor D. Francisco Cerezo, 103.—Doña Flo- en forma, porque no se trata de una cuestión sión del ¿(7/de indemnidad.
ción se disolvió, no ocu"riendo más novedad en ra de Ángulo, 500.—Doña Concepción Pascual, electoral, sino política; cuestión política extem- Leído de nuevo el voto particular, es dése
el re»to do la noche. 2.—D. José María María Siiz, 2 0 0 . - D . Reginal- poránea toda vez que el (Congreso, en la actua- chado cu votación ordinaria y se aprueba el
do Huth, de nacionalidad inglesa, residente en lidad, no es otra cosa más que una Junta de Di- dictamen do la comisión.
Heridos. putados alectos sin facultades para residenciar Después son leídos varios dictámenes de la
Londres, amante entusiasta de España, (50 li-
En la Casa de Socorro del distrito de Buena- bras esterlinas al cambio de 37,40, abonado por al Gobierno por ninguno de sus actos. Comisión de incompatibilidades y se levantó la
vista fueron auxiliados los »¡guiente» indivi- el Crédit Lyonnais |el ¡(5 del corriente), 1.870.- Esas actas, añadió, no tieuen protesta algu- sesión.
duos, que sufrieron contusiones leve» en el su- La Real Academia de Medicina de Madrid, 2.000. na, y la Comisión, ajustándose al reglamento, Eran las doce y diez minutos de la madru-
ce»o de la plaza del Rey: —D. E. E., 500.—D. Mariano García Ramírez, cumple el deber de reconocer su validez y de gada.
Felipe Cantero, cabo del Cuarpo de Seguri- repubicano (para la guerra eon los Estados Uni- mantenerla.
dad, que sufrió contusiones en un hombro y en dos de América hasta su separación), 1.000.— Kl Sr. BiíH'íAMÍN dice en defensa de su voto DÍ.V 2 3 Dlí ABKIL DE 18í>8.
la pierna derecha. D. Natalio Rodríguez Znrdo y señora, 25.—Ad- que sólo se trata de una protesta legal contra Abrió la sesión á las dos y media el señor
Manuel Segura, Guardia del mismo cuerpo, ministración de Loterías número «, de Madrid, una infracción constitucional tan evidente que Marqués de la Vega de Armijo, y á los diez mi-
que sufrió un fuerte golpe en la nariz. 50.—Sr; Valdespino, 25.—D. José Morera (para nq puede pasar desapercibida. nutos ó poco más, ¡a suspendió, después de h a -
También se presentó en el benéfico estableci- la construcción de un acorazado), 2e. -Direc- En prueba de que no quiere plantear una ber sido aprobados los dictámenes dé actas que
miento un jornalero llamado Faustino Alonso, ción general de los Ferrocarriles de Lorca á cuestión política, dice que en su voto no pide estaban sobre la mesa.
que presentaba varias contusiones en el cuerpo. Baza (para la construcción de un acorazado), la gravedad do las actas, sino al aplazamiento En este interregno la Comisión do actas ha
1.010.—Señora viuda de un Contraalmirante de la discusión hasta tanto que aprobado por el continuado su trabajo, y á las siete habrá pre-
EN PROVINCIAS (para la construcción de un acorazado), 250.— Congreso el bilí de indemniíiad encajen esas ac- sentado nuevos dictámenes á la Cámara.
Zaragoza. D. Andrés Saavedra, capataz del Arsenal del tas en la legalidad de las cosas juzgadas.
Iniciada por los estudiantes «8 verificó ayer Ferrol (parala con»truccióu de un acorazado). Decía el Sr. Ruiz Jiménez, añade, que, con -•-

VAPOR CORREO
Lis Palmis (Gran Canaria) 22.—Recibido el 23.
—Ha llegado ei vapor correo de la Compaftin
Traf!i11áiitÍL'ii Alfonso XII.
-t/' . E l corso.
LOS QUE TIENEN MIEDO
Muchos extrnnjeros que habían fijado aquí su
residencia, se han marchado en vista Je las ac-
tnaleí circunstancias.—Fabra
BOLSAS EXTRANJERAS
París 22.—Después de la hora oficial han ce-
rrado liov; Rxterior español: 33'00.
3 por 100 francés: 101'37.
ídem (clausura): 101'68.
Londres 22 . — Exterior español (apertu -
ra): 32'62.—/'aic*.
ídem (clausura): 32'62.
li,
UGÜEBSiCOMESTADOS UNIDOS
Confiscación d e c a b l e s .
Londres 23.—El Gobierno americano ha re-
suelto apodorarse de los tres cables que unen á
Cayo Hueso con la Habanta.
A pesar de esto, el Gobierno español podrá
comunicar con las autoridades de Cuba, así co-
mo los particulares, bien por la vía Bermuda Ja-
maica que no toca en territorio americano, ó por
la de Canarias á Senegal y Pernambucu, en co-
municación, con la red de la Compañía francesa
(le cables telegráficos que se hallan en el mismo
Falta saber si la Compañía del cable que une
á la Habana con Cayo Hueso hará alguna re-
clamación por pertenecer en parte á subditos
británicos.
La medida del Gobierno americano tiende,
según parece, á evitar que se conozcan con ra-
pidez en los Estados Unidos las noticias de Cuba
favorables á los españoles.—Fabra.
Un r u m o r sin fundamento
Cayo Hueso 23.—Corre el rumor de que el cru-
cero americano Nueva, York ha apresado á un
vapor correo español.—Fabra.
Nota (le la Agencia. Según este despacho, el
vapor que se supone apresado es el Allanto XIJ;
pero esto es evidentemente falso, pues dicho
buque está navegando ahora entre Canarias y
Cádiz, y el crucero americano Kueta York se
encuentra en el golfo de Méjico.
Pobrecito enfermo.
Washington 23 —Sherman está enfermo. Day
le sucede'en el cargo de Secretario de Estado.
—Fabra.
A c t i v i d a d . — T o m a n d o posiciones.
Cayo Hueso 23.—Reina grande actividad aquí.
Se está disponiendo el envío de cartuchos y
granadas con destino á Cuba.
Cayo Hueso 23.—La escuadra americana ha
tomado ya posiciones delante de una parte de
la costa'septentrional de Cuba, tomando por
centro a la Habana, con objeto de dur comien/.o
al bloqueo.
Ninguno de los buques de la misma se ha
puesto á tiro de cañón.—/"«ira.
R e c l u t a s p a r a la A r m a d a .
Washington 23.—El Gobierno americano ha
pro¡)uesto que se recluten para la Armada un
número ilimitado de Toluntarios.—/''íiir'i.
B u q u e s italiano?.
Roma 23.—Además del buque de guerra Um-
ELENA DE 0RLEAN3
106
e n m i s l á g r i m a s y e n m i desesperación
h a b é i s conocido q u « os decía l a v«rdad.
—¡Desgraciada!—murniuró el regente.
E n efecto, p a r a c u a l q u i e r o t r o q u e «1
D u q u e , 1» s i t u a c i ó n de E l e n a era d i g n a d«
lástima.
La palidez de su rostro revelaba que
s u f r í a c r u e l m e n t e ; a d e m á s , m i e n t r a s ha-
b l a b a ; «ua l á g r i m a s c o r r í a n sin r i o l e n c i » ,
sin sollozos, c o m o a c o m p a ñ a m i e n t o n a t u -
r a l d e las p a l a b r a s ; conocíase q u e n o decía
u n a sola q u e n o saliese de s u corazón, J
q u e e s t a b a d e c i d i d a á l l e v a r á cabo »u
compromiso.
— P u e s b i e n , sea c o m o lo desdáis—dijo
el r e g e n t e ; — o s p r o m e t o h a c e r c u a n t o esté
d e m i p a r t e p a r a s a l v a r al c a b a l l e r o .
Elena hizo un movimiento para arro-
j a r s e á loa pies del D u q u e , p u e s su alma
o r g u l l o s a se h u m i l l a b a a n t e e l t e m o r da
la desgracia que amonaba 4 Gastón. El re-
g e n t e la recibió en s u s b r a z o s .
— S e ñ o r i t a — d i j o el P r í n c i p e d a s p u é s
da h a b e r l a c o n t e m p l a d o u n m o r a a n t o con
u n a e x p r e s i ó n q u a le h a b r í a d e s c u b i e r t o
si los ojos de E l e n a se h u b i e s a n e n c o n t r a d o
con los líuyos; s e ñ o r i t a , a t e n d a m o s á lo
más u r g e n t e . Gastón corre peligro, pero
n o as u n p e l i g r o i n m e d i a t o ; p o r lo t a n t o ,
p e n s e m o s p r i m e r o eu v a s , c u y a posición
es i n c i e r t a . G a s t ó n os h a confiado á m í y
y o debo l l e n s r e s t a o b l i g a c i ó n c o m o u n
b u e n p a d r e . ¿Tenéiií confianza en m í , se-
ñorita?
— ! 0 h ¡ Isíj p u e s t o q u e G a s t ó n m e h a
traidol
— ¡ S i e m p r e G u s t ó n ! — m u r m u r o el r e -
gente;—después añadió:
— V i v i r é i s en esta casa, q u e es descono-
cida, y en la c u a l e s t a r á i s l i b r e . T e n d r é i s
p o r sociedad b u e n o s l i b r o s y m i p r e s e n -
cia, q u e n o os f a l t a r á , si n o os d e s a g r a d a ,
E l e n a i n c l i n ó la cabeza en s e ñ a l de
asentimiento.
— A d e m á s , — c o n t i n u ó el D u q u e , — e s t o
os p r o p o r c i o n a r á ocasión d e h a b l a r a l ca-
ballera.
IClena se r u b o r i z ó , y e l r e g e n t e c o n t i -
n u ó diciando:
—La iglesia del convsnto inmediato
e i t a r á a b i e r t a p a r a v o s á toda» horas, y
bría, que permanecerá en las aguas de las An-
tillas, mientras dure el actual conflicto, es po-
sible que marche al mismo destino algún otro
barco de la escuadra italiana.—/''líéra.
Londret 23.—La prensa de esta capital índica
que el Gobierno se opondrá terminantemente
á reconocer el corso, y que los buques de las es-
cuadras inglesas tratarian como pirata á cual-
quier barco que no perteneciera á las flotas de
las naciones beligerantes.
El Gobierno, sin embargo, no ha hcrho aún
declaración alguna en este fentido, pues pare-
ce que aguarda el resultado de las negociacio-
nes entabladas al efecto.—/'\íirít.
N o q u i e r e el b o m b a r d e o .
Nueva York 23.—Mackinley está resueltamen-
te opuesto al bombardeo de la Habana y á toda
acción inmediata. Esta noticia, que ¡¡ublican
hoy varios periódicos, es muy comentada.—
Fabra.
TEATBOJSPMOL
«El h o m b r e n e g r o » .
Kl público recibió con frialdad el drama re-
presentado anoche en este teatro. Pwr esta ra-
zón, y porque los asuntos d(! actualidad ños ro-
ban el espacio, hemos de ser m u y breves al
hablar del estreno.
El hombre negro encierra un gran pensamien-
to dramático, pero oscuro en su desarrollo; na-
die llega á comprender si la tenebrosa figura
del protagonista es un símbolo ó es un perso-
naje de carne y hueso.
Simbólico ó no el drama, tiene el pecado ca-
pital de no despertar interés, que es lo primero
que el público extge.
Se escucharon con respetuoso silencio los ac-
tos primero y segundo, apjaudiendo al final y
llamando á los actores; se caldeó algo la sala y el
auditorio salió de su pasividad en el tercero,
aplaudiendo con entusiasmo escenas que son
verdaderamente hermosas, y en las que hicie-
ron primores la Guerrero y Díaz de Mendoza.
Pero el de.senlace lo encontró el público de-
masiado fuerte y poco justiflcado.
Arrancarse los ojo.^ un iiombre... No fué reci-
bido con agrado este trajico final.
Al terminar el drama salieron á escena siete
ú ocho veces los actores, y también fué llamado
el autor, pero no se presentó.
Y se quedó el público haciendo comentarios
sobre aquel misterioso D. Ecequiel (muy bien
representado por Donato Jiménez), sin liegar á
comprender el móvil de su perversidad.
—¿Estaria enamorado de Elena?
Así lo sospecharon alguno?, pero no hay nada
en el drama que lo demuestre.
ÚLTIMASJOTAS
Con una nota patriótica ha empezado la se-
sión de hoy en la Alta Cámara. El Sr. Ortiz de
Pinedo, que es Senador electo por la isla de
Cuba, ha demostrado con elocuentes frases el
entusiasmo que le han producjdo la solemne
manifestación verificada en la Habana y sobre
todo las nobles y liermosísimas palabras del Ge-
neral Blanco.
La Cámara ha oído con gran placer al Sr. Or-
tiz de Pinedo, asociándose á sus manifestacio-
nes.
También ha sido notable el discurso del Mi-
nistro de la Guerra, quien, expresándose con
modestia y en el lenguaje propio de un militar
español, ha hecho resaltar la actitud gallarda
del Capitán general de Cuba y lo que la patria
puede esperar del ejército. j de la tarde.—Dos grandes funciones, tomando
c u a n d o os asalte a l g u n a sospecha del g é -
n e r o de las q u e h a b é i s t e n i d o e n la casa
q u e h a b é i s a b a n d o n a d o , el m i s m o con-
v e n t o os s e r v i r á d e asilo; la s u p e r i o r a es
a m i g a mía.
—¡Oh, señor!—dijo E l e n a , — m e t r a n -
q u i l i z á i s c o m p l e t a m e n t e ; a c e p t o l a casa
q u e m e ofrecéis, y la b o n d a d q u e n o s d i s -
pensáis á Gastón y á mí h a r á que vuestra
p r e s e n c i a m e sea s i e m p r e m u y g r a t a .
E l r e g e n t a ae i n c l i n ó .
— P u e s bien, s e ñ o r i t a , c o n s i d e r a d q u a
e s t á i s en v u e s t r a casa. S u d i a t r i b u c i ó n es
b a s t a n t e cómoda, y desde esta t a r d e os
e n v i a r é dos r e l i g i o s a s dal c o n v e n t o , q u e
o» c o n v e n d r á n m e j o r q u e o t r a c u a l q u i e r
compañía.
— E n efecto, c a b a l l e r o .
— C o n q u e s e g ú n e s o — c o n t i n u ó el ra-
g e n t e v a c i l a n d o ; —aegún eso, ¿ h a b é i s y a
casi r a n u n c i a d o . . . . á v u e s t r o padraf
— ¡ A h señor! ¿ u o conócela q u a aolo la
d u d a d e q u e n o lo sea?...
— S i n e m b a r g o — r e p l i c ó el r e g e n t a , —
n o h a y p r u e b a s p o s i t i v a s q u e confirmen
v u e s t r o t e m o r ; conozco q u e l a casa q u e
acabáis de dejar es u n f u e r t e m o t i v o da
sospecha, p a r o acaso n o la h a b r í a yiuto
vuestro padre.
—¡Oh! dijo E l e n a , — e s casi i m p o s i b l e
— P o r ú l t i m o , si hiciese d i l i g e n c i a p a r a
veros, si d e s c u b r i e s e v u e s t r o r e t i r o , si os
r e c l a m a s e ó q u i s i e r a visitaros....
—Entonces, avisaríamos á Gastón, y
s e g ú n s u parecer....
— E s t á b i e n — r a p u s o el r e g e n t e c o n t r i s -
t e sonrisa; y t e n d i e n d o u n a m a n o á l a
j o v a n se d i s p u s o á salir d e la h a b i t a c i ó n .
— ¡ C a b a l l e r o ! — E l e n a con voz t r e m o l a
TOZ.
¿Deseáis a l g u n a c o s a ? — p r e g u n t ó el D u -
que deteniéndose.
— Y Giastón ¿ p o d r é verle?
— S í — d i j o el D u q u e ; — p e r o á vos m i s -
m a os c o n v i e n e v e r l e lo m e n o s p o s i b l e .
A d e m á s , h a salido d e P a r í s , n o y v o l v e r á
h a s t a d e n t r o de u n o s días.
— Y á s u v u e l t a ¿le v a r ó ? — p r e g u n t ó
Elena.
— O s lo p r o m o t o — c o n t e s t ó el r e g e n t e .
D i e z m i n u t o » d e s p u é s do» jóvane» ra-
LA IBERIA
El Senado, asociándose al entusiasmo gene- parte en arabas los principales artistas de \¡\.
ral, ha acordado que se hagan constar en el
acta las palabras del Marqués de Peña Plata y
ESPECTÁCULOS c o m p a ñ í a . - E l baile Casino di campagna.
Entrada 50 céntimos.
del Ministro de la Guerra. Teatro Español. Colón.—k las 8 y li'J y 4 y 1(2 de la tarde -
* * ¡Espectáculo de gran atracción! ocho hermosa:^
La función correspondiente al 25.* y último artistas; programa variado en el que tomará
El Senado se ha constituido esta tarde. viernes de moda, que debía celebrarse el día 29 parte el arrojado domador Mr. Mano, con su.s
Se ha hecho el sorteo de secciones; inmedia- del corriente mes, se verificará mañana do
cuatro magníficas panteras.
tamente se han reunido éstas para constituirse, mingo. Entrada general 50 céntimos.
y probablemente nombrarán la Comisión de
Mensaje. Teatro de Parish. Frontones Madrileños.—A. las 4.—Gran partido
Mañana dominj:o dará por terminada .«us ta- depelota éntrelos afamados jugadores Elosegui
* * reas la compañía de este teatro, verificándose y Machín contra Melchor y Pequeño de Abando.
Ha sido tarde de noticias de sensación. las des últimas funcione» de la temporada, con Plaza de Toros.—'Á.' corrida de abono.—A las 4
Con referencia á un cartel puesto en el salón la popular zarzuela Cádiz ¡¡or la tarde, y Fl sar- —Seis toros de Veragua. Espadas: Guerrita
del Heraldo, se ha dicho que un crucero espa- gento Federico por la noche, obra que con tanto Fuentes y Bombita.
ñol ha apresado al trasatlántico Parit que salió aplauso interpreta la notable tiple Milagros
ayer de Southampton, llevando pertrechos de Gorgé.
guerra para los Estados Unidos.
La noticia ha corrido velozmente, y la consig-
Teatro Lara.
Mañana domingo, por la tarde, se pondrán en
namos en ia edición de provincias cuando te- escena las aplaudidísimas obras La praviana, v
BOLSA
nía todos los caracteres de fidedigna.
primera representación por la tarde d» El ma-
El buen deseo ha abultado después hasta el rido pintado y Los corazones de oro (dos acto.*).
punto de asegurar algunos la que estaba con-
firmada oficialmente. Por desgracia, no hay
semejante cosa. Ni en el Ministerio de Estado,
T e a t r o de la Zarzuela.
Mañana domingo, por complacer á muchas
FONDOS PÚBLICOS DÍA i l i DÍA 2 3
ni en el de la Guerra ni en el de Marina, se ha personas que no pueden asistir á las funciones 4 0|0 perpetuo interior.
recibido telegrama alguno que hable de este de noche, se representará por ijriinera vez en
asunto ni aun como rumor. función de tarde la aplaudida comedia lírica,
El Htraldo mismo se ha apresurado más tar- de Romean' Caballero, Kl señor Joaquín, además Fin corriente 55.30 59.50
de á hacerlo constar así en los carteles fijados de El cabo primero, cantado por Felisa Lázaro Serie F, de 50.000 pts. nom 45.00 46.64
en su salón de la calle de Sevilla. y el popular l e p e Moncayo, y Ei ¡Hídrido de lU .. K, de 25.000 í d e m . . . . 45.00 40.40
Nene.
Además, la noticia es inverosímil, porque no » ü , de 12.500 í d e m . . . 46.20 46 00
se sabe que haya; ningún buque de güera es- Por la noche, en primera y cuarta sección, » C, de 5.000 idein. . . . 47.30 48.50
pañol en la ruta que sigue el Parit. el celebrado saínete La buena sombra, con con- » B, de 2.500 ídem 47 75 49.50
cierto y baile andaluz por las celebradas artis-
* » A, de 500 ídem 48.00 49.00
* • tas Matilde Prada y Antonia Gallardo íLa t o- » G y H, de 100 y 200.. 4().00 48 00
Otra noticia ha corrido enteramente opuesta quinera). Én diferentes series 46.50 46 50
á la anterior. T e a t r o de Apolo.
Según ella no somos apresadores sino apresa Mañana domingo, por la tarde se pondrán en 4 0|0 perpetuo exterior.
dos. escena en este teatro las aplaudidas obras La
Se ha dicho que los buques norteamericanos iftrbena ie la Paloma, Zas citas. Fotografías ani-
se han apoderado del vapor de la Trasatlántica madas, y el popular saínete lírico La revoltosa. Serie F, de 24.000 pts. nom 56.75 58.25
Alfonto XH. Por la noche, en la primera y cuarta sección, " K, de 12.000 í d e m . . . . 56.75 58.25
O r i g e n del r u m o r . el tan celebrado y aplaudido saínete lírico El " D, de '5.000 í d e m . . . 57.65 60.50
Un telegrama de la agencia Fubra, la que santo de I» hidra y en la segunda y tercera res .. C, de 4.000 í d e m . . . . 56.00 59.00
hace constar el escaso crédito que se puede dar pectiveraente, La revoltosa y El monaguillo. •> B, de 2.000 ídem 62.50 62 50
á la noticia. >' A, de 1.000 í d e m , . . . 60..50 03.75
Cuando se ha reflexionado y se ha visto que » G y H , d e lOOy 200.. 68.00 71.00
era imposible tal suceso por la latitud en que En diferentes series 56.75 58.60
debe encontrarse navegando el Alfonso XII, se
ha dicho que el percance lo había sufrido el
Funciones para mañana Parts, de 50.000 pst. noms
ídem de 100.000 id. i d . . . .
Reina María Cristina, que salió el 20 de la Haba- Español.—K ¡as 8 y I [ 2 , - Lo positivo.—Mensa-
na con rumbo á la Península. jero de paz.—Los dos sordos.
A las 5.—El hombro negro.—Mensajero de 4 0(0 amoriizable.
Ni la primera noticia ni la segunda versión,
tienen fundamento alguno. Paz.
Princesa.—k l a s S y 1(2 (Turno2.').—Las Ven- Serie K, de 25.000 pts. nom 54. "O
Eu los centros oficiales nada se sabe. 54.95
Ahora hay que estar muy en guardia con las gadoras.—En plena luna de miel. " D, de 12.500 ídem 00 00 56 25
noticias que vengan del extranjero. A las 4 y 1(2 (Turno 1.°).—La Corte de Napo- » C, de 5.000 ídem 54.00 55.75
león.
* » B, de 2.500 í d e m . . . . 00.00 55 50
* * Zara.—30 de abono, (turno 3 . ' par).—A las 8 1) A, de 500 ídem 57.00 55.00
Los Ministros de Estado, Guerra y Marina y 1¡2.—La victoria del Genera!.—A las 9 y 1[2.— Kn diferentes series 54 DO 55.25
han estado esta mañana en Palacio con objeto El marido pintado.—.^ Ia.sl0 y l[2.—Los señori- Obligaciones del Tesoro al
de enterar á 8. M. la Reina de la marcha de los tos.—Alas 11 li2.—Sc;.t'undo acto de la misma. portador con interés de
asuntos de sus respectivos departamentos, pues A las 4 y 1[2.—La Praviana.—Los corazones 5 por 100 anual, vencí
la augusta señora quiere estar al corriente de de oro (dos actos).—El marido pintado.
cuanto ocurr'i en los mares de las antillas.
miento de 30 Junio 1898.
Zartuela.—K las 8 y l|2.—La Buena Sombra, Serie A, núms. 1 al 25.962.
» las Coquineras. — Las Zapatillas. — El Señor Serie B, núms. 1 al 88.973. 10). 10
* * Joaquín.—La Buena Sombra.—Baile andaluz. Obligaciones sobre Adua
El Cardenal Sancha, electo Arzobispo de To- —Las Co quineras. ñas con interés de 5 0(0
ledo, ha ofrecido esta mañana sus respetos á su A las 4 y li2. —El Cabo primero—El Señor anual, núms. 1 al 800.000 71.50
72.00
majestad la Reina. Joaquín.—Kl Padrino del Neue ó todo por el Id, hasta 10.000 ps. noms. 70..50 72.00
» * arte. Billetes de Cuba (¡886)
.55.25 56.00
Al salir de Palacio esta mañana el Presidente Apolo.—K las 8 y 1(2.—Kl Santo de la Isidra — Id. híista 10.000 ps. noms. 55.25 56.00
del Consejo, ha dicho á los periodistas que las La Revoltosa.—El Monaguillo.—El santo de la Billetes de Cuba (1890)
45.25 47.00
cosas continuaran como están. Isidra. Id. hasta 10.000 pts. noms. 45.75 46.50
* A las 4 y l[2.—La verbena de la Paloma.— Cédulas hipots. al 5 OíO... 104.20 000,00
Mañana por la tarde se celebrará Consejo de Las citas.—Fotografías animadas.—La Revol- ídem id. al 4 0(0 00.00
tosa. Acciones Banco de España 272.00 00.00
Ministros en la Presidencia. Parish.—K las 9. (F. 198 y última de la tem-
• Compañía de Tnbacos 191.00
» • porada).—El sargento Federico. Oblig. Filipinas ñ por 100. 60..^)0 62.50
La Bolsa va presentando y a buen aspecto. A las 4 y 1)2.—Cádiz.
El alza se ha acentuado hoy más. Circo del Buen Retiro.—K las 8 y 3(4 y 4 y li2
Eslailfe. (ipco. de ?rancisco Maldoqui.—Cafiellaaes,
BIBLIOTP.CA DE "LA IBERIA» 107
l i g i o s a s y u n a h e r m a n a p r o f e s o r a se i n s - — E n t o n c e s escribid á D e l a u n a y : q u i e r o
t a l a r o n en l a n u e v a casa q u e o c u p a b a q u e sea p u e s t o i n m e d i a t a m e n t e e n li-
Elena. bertad.
E l r e g e n t e a l salir h a b í a p r e g u n t a d o Dubois parecía que esperaba esta orden.
p o r Dubois,, p e r o le r e s p o n d i e r o n q u e , N o se le escapó n i n g u n a e x c l a m a c i ó n , co-
d e s p u é s d e h a b e r e s p e r a d o á su a l t e z a más
locó la c a r t e r a e n c i m a de la mesa, l a a b r i ó ,
d e m e d i a h o r a , se h a b í a v u e l t o al P a l a c i o
sacó u n e x p e d i e n t e , y se p u s o á h o j e a r l e
Real.
tranquilamente.
E f e c t i v a m e n t e , el D u q u e , a l e n t r a r en
—^¿Me h a b é i s oido?—dijo el D u q u e des-
la h a b i t a c i ó n q u e el a b a t e t e n í a en al P a -
p u é s de u n a b r e v e p a u s a .
lacio R e a l , le h a l l ó t r a b a j a n d o con s u s se-
—Sí, m o n s e ñ o r .
c r e t a r i o s : s o b r e u n a m e s a h a b í a u n a car-
— E n t o n c e s ' , obedeced.
tera atestada de papeles.
—A^uestra alteza p u e d e e s c r i b i r á D a
— P i d o mil perdone» á vuestra altsza— launay.
dijo D u b o i s a l v e r a l D u q u e ; — p e r o como
— ¿ Y p o r q u é h e d e ser y o ?
m o n s e ñ o r t a r d a b a y la conferencia p a r a -
— P o r q u e j a m á s firmaría m i m a n o la
cía a l a r g a r s e demasiado, m e h e p e r m i t i d o
pérdida de v u e s t r a alteza.
t r a s p a s a r la» ó r d e n e s q u e t e n í a y v e n i r á
—No quiero palabras vacías de sentido,
trabajar.
Dubois.
— H a b é i s h e c h o bien; p e r o q u i e r o lia-
—No son palabras, monseñor; son he-
blaro». chos. E l c a b a l l e r o d e C h a n l a y ¿os ó n o es
— ¿ A mí?
conspirador?
— A vos.
— L o es; p e r o m i h i j a le ama.
— P e r o ¿4 m í «ólo
— ¡ E x c e l e n t e i-azón p a r a p o n e r l e e n l i -
—Justamente. bertad!
— E n ese caso, ¿ q u i e r e v u e s t r a a l t e z a
— N o será p a r a v o s , a b a t e : p e r o p a r a m i
q u e pasemos á »u h a b i t a c i ó n ó q u e a n t r e -
mo» e n m i gabiiiete¿ lo os, y m u y s a g r a d a . S a l d r á , p u e s , d e la
B a s t i l l a al i n s t a n t e .
— E n t r e m o s en v u e s t r o g a b i n e t e .
E l a b a t a a b r i ó la p u e r t a , h i a o u n res- — V u e s t r a alteza p u e d e ^ i r á b u s c a r l e en
p e r s o n a ; n o seré y o q u i e n se lo i m p i d a .
p e t u o s o saludo al r e g e n t e , el c u a l pasó
p r i m e r o , y D u b o i s la s i g u i ó , d e s p u é s d e — Y vos, a b a t e , ¿sabíais ese secreto.
—¿Cuál?
h a b e r colocado dedajo del b r a z o s u c a r t e -
r a , p r e p a r a d a sin d u d a de a n t e m a n o con — Q u e el caballero de L i v r y y Gastón
la esperanza de r e c i b i r a q u e l l a v i s i t a . de C h a n l a y eran u n a m i s m a persona.
C u a n d o e s t u v i e r o n d e n t r o , ol D u q u e — S í , m o n s e ñ o r , lo s a b í a .
m i r ó en t o r n o s u y o . —¡Luego habéis querido engañarme!
— ¿ E s s e g u r o este g a b i n e t e ? — H e querido salvar á r u e s í r a alteza
— M o n s e ñ o r , las p u e r t a s »on doble», y
d e l a s e n s i b i l i d a d q u e o» a h o g a e n e s t e
la» parede» t i e n e n dos pies d e espesor.
m o m e n t o . E l r e g e n t e de Francia, dema-
E l r e g e n t e se dejó caer e n u n sillón s i a d o o c u p a d o y a en s u s placeré» y c a p r i -
a b i s m a d o en p r o f u n d a s reflexiones. chos, n o p o d í a h a c e r cosa p e o r q u e t o m a r
— M o n s e ñ o r , os escucho—dijo D u b o i s — u n a p a s i ó n ; ¡y q u é p a s i ó n ! E l a m o r p a t e r -
después d e u n r a t o de silencio.
nal, u n a p a s i ó n e s p a n t o s a . U n a m o r o r d i -
— A b a t e — d i j o el r e g e n t e e n t o n o b r e -
n a r i o se satisface, y p o r c o n s i g u i e n t e se
ve y c o m o h o m b r e decidido á n o s u f r i r g a s t a : p e r o la t e r n u r a d e u n p a d r e es insa-
n i n g u n a observación,—¿está el cabullero ciable, y m á s q u e t o d o , i n s u f r i b l e . E s a
en la B a s t i l l a ? ternura hará cometer á vuestra alteza tai-
—Monseñor—contestó D u b o i s , — h a r á t a s q u e y o i m p e d i r ó , p o r l a r a z ó n senci
u n a m e d i a h o r a q u e h a d e l u d o liacer s u U í s i m a d e q u e t e n g o l a d i c h a d e n o »er
• « t r a d a en ese palacio. p a d r e ; d i c h a d e q u e m e d o y la e n h o r a b u e -

Tomando una cucharada de
líis de café al día antes de cada
comida, prepara la digestión y
abre el apetito.
LA IBERIA
Como purgante, á las dos ho-
LA SALUD Á DOMICILIO LA MARGARITA EN LOECHES ras deja libre al paciente. El
agua puede conservarse sin per-
der sus virtudes.

Antibiliosa, antiescrofulosa, antiherpética, antisifiütiea, antiparasitaria Y MUY RECONSTITUYRNTE. — Con esta agua, de uso general hace CINCUENTA AÑOS, se tiene la SALUD A DOMICILIO.—Premiada siempre la primera con
diplomas, grandes medallas de oro y distinciones.
Depósito central: Jardines, 15, b;ijos, Madrid.—Preveiiirío coiitni anuncios de aguas LLAMADAS naturales, y que pretenden ser iguales, y aun mejores, y dicen que no irritan, y es porque carecen de fuerza. La de LA M.VRGARITA se adapta
á todos los estómagos, NO IRRITA; mezclándola con agua rcsuiu aun MUY SüPlíRIOR á las similares. Aunque como purgante no tiene igual el agua de LA MARGARITA, su.3 condiciones terapéuticas tampoco.—Hecho el análisis por MR. HAR-
DY, químico ponente de la Academia de Medicina do Parí.?, fué dürl,irada este ugua la mejor de su clase, y del minucio.ío reconocimiento practicado tluranto seis meses por el reputado quíinico Dr. D. Manuel Sanz Diez, acudiendo á los copiosos
manantiales que nuevas obras han hecho aún más abundantes, rcculta que L.A MARG.VRIT.-V EN LOECHES, entre todas las conocidas y que se anuncian al publico, t;s la más rica en sulfato sódico y magnésico, que son los más poderosos purgan-
e.«, y la única que contenga carbonato ferroso y maganos >, agjntes mjdicinales da gran valor como reconstitayentos. Tienen las aguris do L.A M.ARG.ARITA doble cantidad de gas carbónico que las que pretenden ser similares, y es tal la pro-
porción y combinación en que se hallan sus componentes, que Lis coii.Ttituyon en un específico irreemphizable para las enfermedades herpéíicas, escrofulo.sas y de la matriz, sífilis inveteradas, bazo, estómago, mesenterio, llagas, toses rebeldes y
demás que expresa la etiqueta de las botellas, que se expendon en tolas las farmacias y droguerías principales de todas partes.
SU GR.AN CAUDAL DE AGUA, de que carecen las demás aguas, le permite tener su GR.^N ESTABLECIMIENTO DE BAÑO, abierto del lo de Junio al 15 de Septiembre. Pedir prospectos y hojas clínicas, que se entregan gratis, Madrid, Jar-
dines, 15, bajos. Es tal su acepción por sus grandes re.=u!tado3 terapéuticos, que en el último año se han vendido M.\S DE DOS MILLONES DE PURGAS.

A LOS AFICIONADOS AL BUEN TE

CHOCOLATE ESPECIAL
Con este título la Compañía Colonial ücaba de líor.er á la venta un chocolate verdaderamente su-
Bajo la sencilla denominación de T E E S P E C I A L , la COMPAÑÍA COLONIAL ha puesto á la venta
perior y de precio arreglado, que hasta ln ieclia .súlo t,.i elaboraba de encargo para el consumo de al- en sus establecimiento.s, sitos C A L L E MAYOR, 18 Y 20, y MONTERA, 8, uu te negro superior, de finí
ijunas familias distiuííuidas de e3í:a corta. simo aroma y exquisito gusto, puesto en E L E G A N T E S C A J I T A S CHINESCAS de metal, al módico pre-
iPi^ecio del p a q u e t e , 4fcOO gi^amo-g........ 1,75 p e s e t a s . cio de U N A P E S E T A C A J I T A de 60 gramos (quince tazas).
JPrecio del medio p a q u e t e , UlOO g r a m o s . 0,88 „ L.I Compañía Colonial expende además diferentes clases de tes negro, verde y mezcla, de.sde cuatro pe-
tas ios 400 gramos, al peso y en cajitas en cartón.
VENTA EN LA COMPAÑÍA COLONIAL De venta en los establecimientos de la COMPAÑÍA COLONIAL.

M A Y O R , 18 Y 2 0 - M O N T E R A , 8
'^^miMí^smM^m^mmm^mi!^£ií?s:ssrm^síi^^ss^m!s^Mm^mmMs^^í^^s^^

- ^

11
i.i
PILDORAS Y UNGÜENTO
rawfiai4 ñWM, HOLLOWAY
E ^ E : L T G R 0 S . 5 V M A Y O R , 24-
Lasjy'tUoms de Holloway son universalmente consideradas como el remedio más eficaz que se conoce. To-
das las enfermedades provienen de la impureza de la sangre, impureza que neutralizan pronto estas pildo-
ras, porque limpian el estómago y los intestinos y dan tono y energía á la organización entera.
Casa fundada en el año do 1820 y proveaáora ds S. M. sin interrupcióa desde aquella fecha. Estas pildoras, más que ninguna medicina, regularizan la digestión, el hígado y los rifioues y fortale-
cen el sistema nervioso. Las personas menos robustas pueden valerse, sin embargo, de estas pildoras, ate-
niéndose cuidadosamente á las instrucciones que van rodeadas.
Se recomienda este establecimiento, que tantas pruebas ha dado durante los muchos años
Z7,'i.yí(ewío//oí/o?í)í?/.—-La ciencia de medicina no ha prodncido remedio que pueda compararse con eáte
de existencia, de ser el primero de su clase y d j vciider económicamente los artículos per-
maravilloso Unr/iiento, que refrigera todas las partea enfermas, sana toda llaga y úlceras y cura infalible-
teneciente,s á su ramo, por hallarse en condiciones especiales á los demás del mismo ge
mente la escrófula, los cánceres, los liumores, los males de pierna •, el roamat¡.5mo y la gota. Véndese en
ñero.
todas las principales boticas del mundo y por el propietario su profesor RoUoiraij 385, Oxfor Street, Lon-
dres.
sia©^' <-au o

VA-Mftj»;ís::j:as;ff.»a.a»ase::t^x*saft^S"!a;.írj);'JtíTir.v.Sia£:3c5«2l*jttssa u.*ais3ai'jDSS£^isK-^-^fiT^'\^-^'^':rs^-.-'.^^k^r^-r-..rjvrb-:i.Zí^'^vs¿-^^ ,-iY yr.Tya

BIBLIOTECA DE "LA IBERIA» loó 108 ELENA DE Cl ] FAÍ-S

—Lo ignoro. E l día que bañada en lá- los tengo, separados de mí desde hace diez na todos lo» días al ver la desgracia la que sepa ya de una vez p.ira siempre que
grimas le dije que me veía obligada á sa- y seis años, están acostumbrados á mi au- necedad de los que lo son. la cabeza del regente no es u n blanco al
lir de Cliason, me contestó que él tenía sencia. —¿Y qué importa una cabeza menos? cual i39 tira por diversión ó fastidio, que-
también precisión de partir de Nantes: y Po.ienioá, pue3, perdernos Juntos sin ha- —dijo el regente.—Ese Ghanlay no me dando impune cuando se yerra el golpe.
cuando le anuncié que venía á París, me cer que corra una lágrima. ¡Olí! 0=j enga- matará en sabiendo que soy yo quien le —¡Dubois, Duboit! Jamás asesinaré á
respondió con u n grito de gozo que ól se- ñaba, señor: cualquiera que .soa el crimen perdono. mi hija ].ior salvar mi vida, y sería asesi-
guía también el mismo camino. qae Gastón haya cometido ó deba come- —No, monseñor; no morirá tampoco narla dando muerto al caballero; por I J
—De modo, —continuó el regente, co- tef, yo soy su cómplice. por estar algunos días en ia Bastilla; es tanto, nada de prisión, nada de encierro;
mo si su corazón se librase de u n gran — ¡iili! Murmuró el regente con voz preciío que pase algún tieaxpo en ella. evitemos ¡lasta la sombra de t o r t u r a á
peso, de modo que no sois su cómplice. ahogada; .'\li iiltima esperanza desaparece: —Y yo os digo que ha de salir hoy. aquBl á quien no podemos castigar por
—¡Su cómplice! exclamó Elena asusta- ¡le ama! —-Es conveniente que permanezca preso completo; perdonemos, Dnbois, perdone-
da;—¿Qué significan esas palabras? | 0 h . Elena miró con asombro al desconoci- i:or su propia honra—continuó Dubois, mos enteraniente; no quiero perdón ni j u s -
Dios mió! do, que parecía tomar una parte tan gran- como si no nubiera oído al rege.nte;—por- ticia á media».
—Nada, nada, contestó el regente. de en su dolor. que si saliese hoy, sus cómplices, que s© —¡Sí. perdonemos! E*a es la gran pala-
—¡Ohl sí, seilor: me habéis dicho una El regente se repuso y dijo: hallan á estas horas en la cárcel de Nan- bra; pero ¿no os cansáis de cantar esa pa-
palabra que me lo revela todo. Sí; yo me —Poro, señorita, ¿no habíais casi renun- tes, y á quienes vos, monseñor, no pensa- labra en todos los tonos?
preguntaba de donde procedía esa mudan- ciado á ól? ¿No le dijisteis el día en que réis poner en libertad, le tendrán por u u — ¡Pardiez! Ahora el tono debe variar,
za en el carácter de Gastón, porque desde os separáisteis que todo debía concluirse, espía y un traidor á quien habéis perdo- pues no es por generosidad. Pongo al cie-
hace u n año, cada vez que le hablaba de y que no podiais disponer de vuestra per- nado sa crimen á favor de la delación. lo por testigo de que quisiera castigar á
nuestro porvenir, me decia: < pensemos sona? El regente se puso á reflexionar. es* hombre, que es másamado como aman-
en lo presente, Elena: nadie está, seguro de —Sí señor, todo eso lo dije—repuso la —He aquí cómo son los Reyes ó Prin- te que yo como padre, y que me roba m i
lo que nos sucederá el día de mañana;» en joven con exaltación.—Pero era porque cipe! reinantes—siguió diciendo el abate; mejor hija; mas, sin embargo, á pesar mío,
fin, le veía sumergido muchas veces en entonces lo creía feliz; porque ignoraba —una razón estúpida, como es la que a^a- no pasaré adelanta... Ghanlay será puesto
profundas meditaciones, y tales, que pa- que su libertad y tal vez su vida estaban bo de dar y como son todas las razones en libertad.
recía amenazarle algún terrible infortu- comprometidas. Entonces solo mi corazón del honor, les persuade y les cierra la —Ghanlay será puesto en libertad, sí,
nio. ¡Ah! ¡vos me lo acabáis de revelar con liabía sufrido, y mi conciencia hubiera boca; pero no quieren comprender las monseñor; ¿quién so opone á ello? Sola-
una sola palabra! E n Bretaña, Gastón no estado tranquila: era un]dolor que tenía grandes, las verdaderas, las buenas razo- mente que será dentro de algunos días.
se trataba sino con descontentos: los Mon- q'.ie desafiar y uu remordimiento que nes de estado. ¿Que importa á la Francia, /Qué mal se le sigue con eso? ¡Qué diablo!
tlouis, los Poutcalée, los Talhouet. ¡Ahí combatir. Pero desde que veo amenazada preguntó yo, que la señorita Elena de ¡No tengáis cuidado, no se morirá porque
Castón ha veny^lo á París para conspijar! su existencia, desde que aó que es desgra- Chaverny, hija natural de S. A. el re- pase una semana en la Bastilla! Mas, de-
Gastón conspira! ciado, conozco que su vida es la mía. gente, llore al caballero Gastón de Chau- jadme obrar para que no se mofen de nos
—¿Do manera que vos no sabíais nada —Sin dada exageráis el amor que le lay, su amante? Diez mil madres, diez mil otroí; tranquilizaos, monseñor; ya os de-
de esta conspiración? tenéis—i-eplicó el regente, insistiendo en esposas, diez mil hijas llorarán antes de volveré vuestro yei'no. Pensad que á estas
—¡Ah, señor! soy mujer, y sin d da este punto para cerciorarse por completo un año á sus hijos, maridos y padret, horas se está instruyendo ¡a causa de los
Gastón no me ha juzgado digna da poseer de los sentimientos de su hija;—ese amor muertos al servicio de V. A., y por el es- otros, y que no les favorece gran cosa la
semejante secreto. no resistiría á la ausencia. pañol quo amenaza, que toma nuestra instrucción. Pues esos también tienen
—[Oh! jTanto mejor, tanto mejor! excla- —A todo, monseñor—exclamó Elena. bondad por impotencia, y á quien alienta amantes, mujeres, madras,., ¿no os acor-
mó el regente; y ahora, hija mía, escu- —En el aislamiento en que me han dejado la impunidad. Tenemos el hilo del com- dáis de ellos?... ¡Ah! ¡Sí! ¡Tenéis dema-
chadme: escuchad la voz de un amigo, los mis parientes, «ste amor ha llegado á ser plot; preciso es castigarlo. El caballero de siado talento para olvidarlo!... Además
consejos de u n hombre que podría ser mi única esperanza, mi felicidad y m i eiis- Ghanlay, jefe ó agente de este complot, y debemos pensar en el ridículo que va á,
vuestro padre; dejad al cabíillero que se cia. ¡Ah! señor, en nombre del cielo, si que viene á París con el objeto do asesinar pesar sobro nosotros si llega á saberse que
pierda solo en el camino que ha empren- tenéis algún influjo sobre él, que sí lo de- al regente, es el amante de la hija de su una hija vuestra ama al hombro que ha
dido, pues qae aún es tiempo para vos do béis tener cuando ha confiado secretos que alteza; ¡qué le hemos de hacer! Es una venido á París á daros de puñaladas. Los
deteneros y no pasar adelante. yo ignoro, haced que renuncie á los pro- desgracia que cae sobre vuestra cabeza bastai'do» tendrían que reir para más de
—¡Quién,yo, señorlExclamóElena;¡yo yectos de que me habéis hablado: decidle como h:m caído otras muchas, prescin- un mes; este acontecimiento sería capaz
le había de abandonar en el momento en lo que yo no me atrevo á confesarle; que diendo de las que caerán. Sí, monseñor; de resucitar á la Maintenón, que se está
q,ue vos me decís que le amenaza un peli- le asno cuanto puede amarse, que su suer- yo sabía todo eso; sabía que era amado; muriendo, y hacerla vivir un año más.
gro! ¡Ohl no, no, señor: Lo.j dos estamos te será la mía; qae si le destierran, yo me sabía que se llamaba Ckanlay, y no Li- ¡Qué diablo! Tened un poco de paciencia,
solos, aislados en el mundo; ól no tiene de.sterraré; si le prenden, me raduciró á vry. He tratado de disimular, pero era y dejad al caballero que coma los pollos y
más que á mí, yo no tengo sino á él: Gas- priííión; 7/ si muere, yo también moriré. para hacer castigar ejemplarmente ¿ ól y beba los vinos do Delaunay, ¡Pardiez! R i -
tón no tiene parientes, yo tampoco, ó si Decidle todo esto, y añadid.... añadid que á sus cómplices, porque es indispensable chelieu es amado por una de vuestras lii-