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GRUPO I - ORALIDADE
©Edições ASA | 2018 | Ana Simões, Ema Sá Barros, Joana Faria, Silvina Fidalgo Página 1
PALAVRA PUXA PALAVRA 5 – TESTE DE AVALIAÇÃO 4
Texto A
Os espetáculos de Lisboa
Bárbara Pedro, 12 anos, conta-nos, na primeira pessoa, como foi Soy Luna Live
“Viajei do Porto para Lisboa, para assistir ao concerto mais esperado do ano. E,
15 também, para ver os meus ídolos, Karol Sevilla (Luna) e Ruggero Pasquarelli (Matteo).
Nesse dia, 20 de janeiro, estava superansiosa. Não podia acreditar que as minhas
estrelas favoritas estariam na mesma sala que eu. Quando entrei no Altice Arena não
pude evitar uma lágrima de alegria. Na altura em que o elenco subiu ao palco, a minha
emoção cresceu e comecei logo a cantar as músicas que tão bem conhecia. O concerto
20 começou com Alas e logo seguiram-se outros temas como Valiente, Eres, I᾽d be crazy,
Catch me if you can, Que más da, Un destino…
A parte que todos os fãs esperavam era, claro, o beijo da Luna e do Matteo. Mas o
que mais gostei mesmo foi do conselho que a Karol nos deu: o de seguirmos sempre os
nossos sonhos e nunca desistir.
25 Embora não tenha conseguido um autógrafo nem uma foto com a Karol, vivi o meu
sonho, tal como ela me ensinou!”
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2. Retira do texto a expressão que expressa o conselho que Karol dá aos seus fãs.
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3. Bárbara Pedro referiu que viveu o seu sonho. Contudo, lamenta não ter
conseguido realizar completamente os seus desejos.
Indica o que ficou a faltar a Bárbara Pedro no dia em que assistiu ao espetáculo.
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Texto B
GALOPIM Só!? Este violino Stradivarius, que tocou nas melhores orquestras do
5 mundo, só me dá essa insignificância? Então não o vendo.
LOJISTA Então não venda. Quero lá saber…
GALOPIM Não vendo. Ainda se me desse mais qualquer coisa… O arco do violino e
a caixa também vão no lote.
LOJISTA Nem mais uma moeda. É pegar ou largar.
10 GALOPIM Um violino que me deu tantas alegrias! Ainda se ficássemos pelos…
LOJISTA Está tudo dito.
GALOPIM (dirigindo-se aos rapazes) Não querem os senhores aproveitar a
oportunidade? Um violino Stradivarius por um preço absolutamente
inacreditável…
15 LOJISTA Pst, ó fregueses, violinos iguais a esse ou bem melhores, tenho para cima
de uma centena, no armazém. É só escolher. E violas e saxofones e
violoncelos e pianos, tudo a monte. Mas ninguém compra. Por enquanto…
GALOPIM (para o Lojista) Sendo assim, também deixo ficar a casaca. Se já não há
mais concertos, para que me serve uma casaca? O violino, o arco, a caixa,
20 e a casaca hão de valer, por junto, mais uns cobres … (Despe a casaca.)
LOJISTA Pode ser. E as calças?
GALOPIM As calças? Então, e depois?
LOJISTA O problema é seu. Casaca sem calças não compro. E o chapéu.
GALOPIM Nunca. O chapéu é de estimação. Ainda o trago do tempo em que
25 cultivava outras artes. Artes mágicas. (Apresenta-se.) Galopim há só um,
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olhem para mim. (Sem casaca, com peitilho, laço e suspensórios. Galopim
tem um ar desolador. Cai em si.) Nesse caso… as calças. (Hesita. Vai tirar
as calças para trás do balcão.) E não me deixa nada com que cobrir-me,
mais decentemente?
30 LOJISTA Só se for esta saia que um escocês cá deixou com gaita-de-foles. Uma
saia por umas calças ainda fica a ganhar.
GALOPIM Não percebo como. Enfim, provisoriamente, à falta de melhor, aceito.
(Veste a saia.) Sempre chegamos à tal continha?
LOJISTA (contando as moedas sobre a mão de Galopim) Aqui tem.
35 GALOPIM Mas era…
LOJISTA Negócio fechado.
GALOPIM (lamentando-se) Um violino Stradivarius, umas calças, uma casaca, por
esta ninharia. (Noutro tom, procurando na saia os bolsos, para guardar
moedas.) Mas onde é que esta coisa tem os bolsos?
40 MARIA Nesse saquinho pendurado.
GALOPIM E quando os escoceses querem pôr as mãos nos bolsos, como é que
fazem?
MARIA Não põem.
GALOPIM (mal-afeito à saia) Está frio. Uma certa corrente de ar. Não sente?
45 MARIA Estou habituada.
GALOPIM Habituamo-nos a tudo. Vejam: Acabou-se a música. Milhares de músicos
no desemprego. Uma desgraça. O que me deram por este violino nem
paga um jantar decente.
50 CELESTINO Mas o senhor, ao que ouvi, tinha outra profissão. Era mágico, ilusionista,
não era?
GALOPIM Deixei-me disso. Aqui para nós, nunca fui um grande ilusionista. Às duas
por três, as coisas davam para o torto e eu não havia meio de acertar com
os números. (Ri-se.) Como violinista, sim. Era outra loiça. Dei concertos
55 memoráveis, em Londres, Paris, Pequim, Tóquio – não, em Tóquio não
toquei! –, Nova Iorque, São Paulo, Brasília, Buenos Aires … Nem me
quero lembrar… (comove-se.) E vocês?
António Torrado, Toca e foge ou a flauta sem mágica, 2.ª ed., Lisboa, Editorial caminho, 2008, pp. 37-43.
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g) Maria esclarece que os escoceses, usando saias, não põem as mãos nos
bolsos.
6. Indica duas razões que levam Galopim a não querer vender o seu violino.
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7.2. Indica a estratégia usada por Galopim para concretizar a sua intenção de
vender o violino.
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7.3. O Lojista, por seu lado, tudo fez para impedir que Galopim vendesse o seu
violino a outras pessoas. Indica a estratégia usada pelo Lojista.
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9. Lê, com atenção, as duas afirmações que se seguem e refere com qual delas
estás de acordo, justificando com dois argumentos:
“A música traz felicidade”;
“A música de nada serve”.
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A − ___________________________________________________________
B − ___________________________________________________________
1.2. Indica em que tempo, modo e pessoa se encontra a forma verbal presente na
frase A..
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2. Completa cada uma das frases com a forma do verbo apresentado entre
parênteses, no tempo e modo indicados.
c) Imperativo
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Função sintática
GRUPO IV
Imagina uma conversa entre músicos que estejam muito contentes, no fim de
um concerto, onde o público os aplaude, manifestando pela orquestra uma grande
admiração.
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