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Palhoça
2017
JONATHAN DE SOUZA NUNES
Palhoça
2017
JONATHAN DE SOUZA NUNES
______________________________________________________
Professor e orientador Paulo Henrique Wagner, Esp.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Valdi Henrique Spohr, MSc.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Prof. Marcelo Cechinel, Esp.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Dedico este trabalho aos meus pais: Robinson
de Figueiredo Nunes e Jaci Elizia de Sousa
Nunes, minha futura esposa Natália Claudino
de Souza e à toda minha família e amigos, pelo
apoio e compreensão, que me trouxeram até o
fim de mais uma etapa da jornada da minha
vida, e também à ciência que instiga minha sede
de conhecimento dia após dia.
AGRADECIMENTOS
Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo realizar o dimensionamento estrutural
das armaduras passivas da Superestrutura e da Mesoestrutura de uma ponte de concreto armado
Rodoviária com múltiplas vigas Longarinas com vão total de 120 m e tabuleiro de 19,50 m,
conforme as prescrições da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) vigentes e a da
bibliografia atual. Para analisar as lajes foi utilizado o método de Rüsch considerando as lajes
centrais como isoladas, havendo a continuidade dos momentos fletores no sentido longitudinal
e transversal. O método de Leonhardt foi utilizado na análise da ponte como grelha, com 5
(cinco) Longarinas de vãos centrais de 30 m e balanços de 15 m, travadas por 6 transversinas
nos vãos centrais e 3 nos vãos em balanço. A Mesoestrutura é composta por 2 pórticos
constituídos de aparelhos de apoio de Neoprene fretado, viga travessa, pilares e vigas de
travamento. O dimensionamento estrutural foi realizado considerando apenas os Estados
Limites Último e Estado Limite Último de Fadiga, com sugestão de quantidade e diâmetro de
barras, atendendo todas as verificações propostas, através dos softwares: AutoCAD, Excel,
Ftool, PCalc e T-Rüsch.
This final paper has the objective to perform the structural dimensioning of the passive
reinforcement of the Superstructure and the Substructure of a highway reinforced concrete
bridge with multiple longitudinal girders that total span is 120 m and the deck structure is 19,50
m, according to the prescriptions of the current Brazilian National Standards Organization
(ABNT) and the current bibliography. In order to analyze the slabs, the Rüsch method was used
considering the central slabs as isolated, with the continuity of the bending moments in the
longitudinal and transverse directions. The Leonhardt method was used to analyze the bridge
as a grid, with 5 (five) longitudinal girders that central spans are 30 m and the cantilevers are
15m, locked by 6 Cross girders at the central spans and 3 at the cantilevers. The Substructure
are composed of 2 frames consist of Elastomeric bearings, pier cap, piers and strut girders. The
structural dimensioning was performed considering only the Ultimate Limite States and the
Ultimate Limite States of Fatigue, with the suggestion of quantity and diameter of
reinforcement bars, attending all the proposed checks, through the software: AutoCAD, Excel,
Ftool, PCalc e T-Rüsch.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 17
1.1 OBJETIVOS .................................................................................................................... 17
1.1.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 17
1.1.2 Objetivos Específicos................................................................................................... 17
1.2 PROBLEMA A SER RESOLVIDO ................................................................................ 17
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 18
1.4 METODOLOGIA DE PESQUISA.................................................................................. 19
1.5 SOFTWARES UTILIZADOS ......................................................................................... 20
1.6 NORMAS VIGENTES .................................................................................................... 21
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 22
2.1 HISTÓRICO .................................................................................................................... 22
2.1.1 Antiguidade .................................................................................................................. 22
2.1.2 Idade Média ................................................................................................................. 25
2.1.3 Renascença ................................................................................................................... 27
2.1.4 Revolução Industrial ................................................................................................... 30
2.1.5 Era das Pontes Hodiernas e de Concreto .................................................................. 32
2.1.6 Pontes no Brasil ........................................................................................................... 38
2.2 ELEMENTOS ESTRUTURAIS ...................................................................................... 42
2.3 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES ................................................................................. 43
2.3.1 Modal de transporte .................................................................................................... 43
2.3.2 Sistema estrutural da Superestrutura ....................................................................... 43
2.3.2.1 Ponte em Laje ............................................................................................................. 43
2.3.2.2 Ponte em Viga ............................................................................................................ 44
2.3.2.3 Ponte em Viga Treliçada ............................................................................................ 46
2.3.2.4 Ponte em Pórtico......................................................................................................... 46
2.3.2.5 Ponte Estaiada ............................................................................................................ 47
2.3.2.6 Ponte em Arco ............................................................................................................ 47
2.3.2.7 Ponte Pênsil ................................................................................................................ 48
2.3.3 Materiais ...................................................................................................................... 48
2.3.4 Sistema construtivo da Superestrutura ..................................................................... 49
2.3.5 Plano Planimétrico ...................................................................................................... 50
2.3.6 Plano Altimétrico......................................................................................................... 51
2.3.7 Mobilidade do estrado ................................................................................................ 52
2.4 ELEMENTOS BÁSICOS DE PROJETO ....................................................................... 54
2.4.1 Hidrológicos ................................................................................................................. 54
2.4.2 Geométricos ................................................................................................................. 55
2.4.3 Geotécnicos .................................................................................................................. 56
2.4.4 Topográficos ................................................................................................................ 56
2.5 MÉTODOS DE CÁLCULO ............................................................................................ 57
2.5.1 Método de Engesser-Courbon .................................................................................... 57
2.5.2 Método de Leonhardt.................................................................................................. 60
3 DEFINIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA PONTE EM PROJETO .................... 64
3.1 CARACTERÍSTICAS DO PROJETO ............................................................................ 64
3.2 CONCRETO ESTRUTURAL ......................................................................................... 65
3.3 ARMADURAS ................................................................................................................ 66
3.4 DEMAIS MATERIAIS ................................................................................................... 66
3.5 TREM-TIPO .................................................................................................................... 67
3.6 GEOMETRIA DA RODOVIA ........................................................................................ 67
3.7 BARREIRAS E GUARDA-CORPOS ............................................................................. 68
3.8 GEOMETRIA LONGITUDINAL ................................................................................... 69
3.9 GEOMETRIA TRANSVERSAL .................................................................................... 71
4 AÇÕES ATUANTES NA ESTRUTURA ....................................................................... 72
4.1 AÇÕES PERMANENTES .............................................................................................. 72
4.2 AÇÕES VARIÁVEIS ...................................................................................................... 72
4.3 AÇÕES EXCEPCIONAIS ............................................................................................... 72
4.4 COMBINAÇÃO DE AÇÕES .......................................................................................... 72
4.4.1 Estado Limite Último – Combinação Normal .......................................................... 73
4.4.2 Estado Limite Último de Fadiga – Combinação frequente ..................................... 73
4.5 CARGAS MÓVEIS ......................................................................................................... 76
4.5.1 Coeficiente de Impacto Vertical (CIV) ...................................................................... 76
4.5.2 Coeficiente do Número de Faixas (CNF)................................................................... 77
4.5.3 Coeficiente Impacto Adicional (CIA) ........................................................................ 77
4.6 TABELAS DE RÜSCH ................................................................................................... 78
5 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL ...................................................................... 82
5.1 SUPERESTRUTURA...................................................................................................... 87
5.1.1 Lajes.............................................................................................................................. 87
5.1.1.1 Lajes em Balanço ....................................................................................................... 87
5.1.1.2 Lajes Centrais ............................................................................................................. 90
5.1.1.3 Lajes dos Encontros .................................................................................................... 97
5.1.2 Longarinas ................................................................................................................... 98
5.1.3 Transversinas ............................................................................................................. 116
5.2 MESOESTRUTURA ..................................................................................................... 120
5.2.1 Aparelhos de Apoio ................................................................................................... 120
5.2.1.1 Comportamento à compressão ................................................................................. 122
5.2.1.2 Comportamento a forças horizontais ........................................................................ 123
5.2.1.3 Comportamento à rotação......................................................................................... 128
5.2.1.4 Verificação à esbeltez e espessura mínima............................................................... 129
5.2.1.5 Verificação da espessura das chapas de aço ............................................................. 129
5.2.1.6 Deformabilidade ....................................................................................................... 129
5.2.2 Pilares ......................................................................................................................... 130
5.2.3 Viga Travessa............................................................................................................. 137
5.2.4 Vigas de travamento.................................................................................................. 138
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 141
6.1 DELIMITAÇÕES DO TEMA ......................................................................................... 19
6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ......................................................... 142
REFERÊNCIAS.................................................................................................................... 143
ANEXOS................................................................................................................................ 147
ANEXO A – TABELA DE LEONHARDT: TABULEIRO COM 5 VIGAS
LONGARINAS ..................................................................................................................... 148
ANEXO B – TABELA DE FLEXÃO SIMPLES EM SEÇÃO RETANGULAR –
ARMADURA SIMPLES ...................................................................................................... 149
APÊNDICES ......................................................................................................................... 150
APÊNDICE A – MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................... 151
17
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
cálculo dos modelos, peças gráficas do modelo adotado e quantitativo de materiais que permita
elaboração do orçamento da ponte.
1.3 JUSTIFICATIVA
Histórico
Elementos Estruturais
Elementos de Projeto
MÚLTIPLAS VIGAS LONGARINAS
SEÇÃO TRANSVERSAL COM
Metodologias de Cálculo
Permanentes
Cálculo das Ações
(FTOOL/T-Rusch)
Móveis
DIMENSIONAMENTO
ESTRUTURAL
Superestrutura
Cálculo das Armaduras
(EXCEL/PCalc)
Mesoestrutura
DOCUMENTOS Memorial de Cálculo
TÉCNICOS (EXCEL)
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 HISTÓRICO
Neste capítulo será abordada uma breve linha do tempo histórica que terá o objetivo
de expor o desenvolvimento das técnicas de construção e metodologias de cálculo empregados
por diversos construtores, engenheiros e arquitetos durante o decorrer das eras, mostrando os
conhecimentos já adquiridos e os desafios futuros que estes terão de enfrentar na concepção e
implantação de pontes.
Pela magnitude do tema, ele será subdividido em blocos históricos, para facilitar a
análise e a compreensão das técnicas e métodos construtivos que foram sendo empregados ao
longo do tempo. (LUCKO, 1999, p.7).
2.1.1 Antiguidade
A Idade antiga tem seu início aproximadamente em 4.000 a.C. a partir da invenção
da escrita e tem seu término em 476 com a queda do Império Romano do Ocidente.
(VICENTINO; DORIGO, 2008, p.14).
Devido a forma com a qual se data os elementos antigos e o modo como foram
construídos (muitos elementos não resistiram até o início dos registros históricos), se torna
deveras complicado afirmar qual foi a primeira estrutura de ponte construída pelo homem.
Entretanto, pode-se supor que durante o período em que o ser humano buscava alimentos e
abrigo, eventualmente seria necessário um elemento para transpor obstáculos, como riachos,
fendas, etc.
É provável que as primeiras pontes utilizadas foram feitas de troncos de madeira,
pedras e/ou cordas, sem métodos construtivos estabelecidos, apenas organizando manualmente
os elementos no local, de forma a ser possível vencer o obstáculo desejado. (LUCKO,
1999,p.8).
Além das primeiras pontes construídas pelo homem serem extremamente simples,
existem formações naturais como o arco de pedra que cruza o rio Ardeche (Figura 2.1) na
França (CARRIERI, 2007, p.142). O que dificulta ainda mais a determinação da primeira ponte
feita pelo homem.
1
Disponível em: <http://jp-lugaresfantasticos.blogspot.com/2013/05/pont-darc-franca.html> Acesso em:
13/04/2017
24
estrutura final se aparenta muito a um arco] para os cofres das tumbas. (LUCKO,
1999, p.9, tradução nossa).
2
Disponível em: <https://goo.gl/FgRf4u> Acesso em: 13/04/2017
25
construção de pontes de pedra, utilizando pontes em arco de pedra dos tipos “Voussoir” e
“Corbelled” apresentados na Figura 2.3. (LUCKO, 1999, p.12).
O período da idade média tem seu início em 476 e seu término em 1.453 com a
tomada da Constantinopla pelos turcos-otomanos. (VICENTINO; DORIGO, 2008, p.14).
“Tumultos e desequilíbrios sociais de toda ordem, sucederam a queda do lendário
Império Romano como era de se esperar, e com isso a construção de pontes na Europa diminuiu
de intensidade [...]” (CARRIERI, 2007, p.149).
Posteriormente ao período de “estagnação” da construção de pontes, diversas
pontes começaram a ser construídas com uma nova técnica denominada arco ogival, houve um
aumento considerável do número de pontes construídas desde então, apesar do acréscimo
quantitativo de construções, a mão de obra tinha uma qualidade muito inferior à do Império
Romano. “[...] as pontes da Idade Média além de [servirem] de elemento de ligação entre dois
pontos, servindo aos pedestres e ao tráfego, ainda serviam de suporte para outros fins: lojas,
mercados, cabines de pedágio e capelas eram construídas sobre elas [...]” (CARRIERI, 2007,
p.149).
26
Em 1177, na França, uma das mais importantes pontes medievais começava a ser
construída, término em 1187, a
Ponte d’Avignon cruzava o rio por meio de 20 imponentes arcos elípticos cada um
com 30 metros [Segundo Lucko (1999) 35 metros] de vão. Dizia-se que St. Benezet
tinha recebido inspiração divina para construir a Ponte, mas antes que ela fosse
conlcluída ele faleceu [...] (CARRIERI, 2007, p.150).
Infelizmente, devido aos bombardeios que aconteceram nas duas grandes guerras
mundiais e ao gelo no rio, boa parte da estrutura não continua em pé. Pode-se dizer que a Ponte
d’Avignon (Figura 2.4) foi a primeira a superar o nível de engenharia dos Romanos.
(CARRIERI, 2007, p.151; LUCKO, 1999, p.23).
3
Disponível em: <http://uk.france.fr/en/discover/pont-avignon>Acesso em: 13/04/2017
27
largos e irregulares” (LUCKO, 1999, p.20, tradução nossa). Durou por mais 600 anos antes de
ser restaurada pela primeira vez. (CARRIERI, 2007, p.151).
2.1.3 Renascença
Fonte: Lourakis4
4
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Leonardo_da_Vinci_Golden_Horn_Bridge_model_right.jpg>
Acesso em: 13/04/2017
5
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File%3ADa_Vinci_Bridge_Ski.jpg> Acesso em:
13/04/2017
29
Algumas pontes famosas foram construídas nesse período, estando entre elas: Ponte
de Neuf (Paris) e a Ponte de Rialto (Veneza). A Ponte Neuf (Figura 2.8) foi construída entre o
período de 1558 – 1607 e a Ponte de Rialto (Figura 2.9) de 1588 – 1591. (CARRIERI, 2007,
p.152).
Figura 2.8 - Ponte Neuf (Paris, França)
6
Disponível em: <http://paris.worldtravelcompanion.net/2013/06/25/the-new-bridge-pont-neuf/ > Acesso em:
13/04/2017
7
Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pont_Du_Rialto_Venise_001.jpg> Acesso em:
13/04/2017
30
Na França, “por volta dos séculos XVII e XVIII, o assunto construção de pontes na
Europa que era empírico tornou-se científico. Em 1716 foi criado o Corpo dos Engenheiros de
Pontes e Estradas (Corps des Ingénieurs des Ponts et Chaussées)” (CARRIERI, 2007, p.153).
Com o sucesso da criação deste grupo foi criada a primeira escola de engenharia do mundo, a
Escola de Pontes e Estradas (École des Ponts et Chaussées) criada em 1747 dirigida pelo
engenheiro Jean-Rodolphe Perronet. (LUCKO, 1999, p.33; CARRIERI, 2007, p.153).
Perronet foi o responsável pela construção da Ponte de Neuilly (construída entre
1771 - 1772 ) sobre o rio Sena no norte de Paris, esta ponte em arco “possuia 5 vãos de 36,60
metros elípticos, os arcos eram extremamente rasos e apoiado sobre pilares esbeltos com 4
metros de largura, com alas [encontro da ponte com o aterro] fortes que resistiam os esforços
dos arcos” (LUCKO, 1999, p. 33, tradução nossa).
No final do século XVII e início do século XIX, com a criação da máquina de fiar
e tecer, máquina a vapor e posteriormente da locomotiva a vapor, impulsionando o
desenvolvimento dos continentes Americano e Europeu, muito se investiu na ampliação da
malha ferroviária através da construção de ferroviais, pela percepção da sua eficiência
estupenda, que por consequência trouxe a necessidade de se transpor obstáculos gradativamente
mais árduos, como vales, rios e sucessivamente continentes. (LUCKO, 1999, p. 38).
O ferro passou a ser mais utilizado para as estruturas, o que desoprimiu a utilização
da alvenaria de pedra e madeira na construção de pontes, alavancando as técnicas construtivas
da época, com a exigência de construções com prazos de execução recordes e estruturas
resistentes aos vãos e obstáculos desejados, contribuindo para a imponência dessas estruturas.
(CARRIERI, 2007, p. 154).
31
Segundo Lucko (1999, p.38, tradução nossa), “a região Coalbrookdale pode ser
considerada um dos centros de onde se alastrou a Revolução Industrial”.
Foi neste período que se teve as primeiras pontes suspensas, sendo que um dos
principais idealizadores desta tipologia foi James Finley, que registrou diversas patentes e
projetos que já continham princípios utilizados nas pontes suspensas modernas, apesar de
algumas de suas pontes terem rompido. (LUCKO, 1999, pp. 42-43).
Avanços importantes foram dados na análise das estruturas, como desenvolvimento
da lei de Hooke por
Robert Hooke (1635-1703), que desenvolveu a lei de relações lineares entre a força e
a deformação de materiais; Sir Isaac Newton (1642-1727), que formulou as leis do
8
Disponível em: <https://goo.gl/xt1B3o> Acesso em: 13/04/2017
32
Era muito comum nessa época que as estruturas não fossem capazes de resistir às
ações do vento e ações excepcionais que atuavam nas pontes, mas o Alemão John A. Roebling
foi o responsável pelo projeto e a execução da primeira ponte suspensa que resistia tanto à ação
do vento quanto ao impacto do tráfego em uma ferrovia. A ponte em questão foi construída sob
as Cataratas do Niágara, “projetando dois tabuleiros superpostos reforçados por treliças
separadas em intervalos regulares de 5,50 metros, um para tráfego de trens e outro para veículos
sobre rodas, vencendo um vão livre de 250 metros. A ponte foi concluída em 1855”
(CARRIERI, 2007, p. 156).
Com o aumento significativo das estruturas, foi-se necessário aprimorar as técnicas
construtivas das fundações das pontes, que antes estavam submetidas à pouquíssima carga
(veículos leves, edificações sobre a ponte, pedestres) e passaram a ser responsáveis por uma
carga colossal proveniente da ação das locomotivas, que se mostraram muito eficientes e mais
velozes em comparação ao transporte fluvial (que era utilizado anteriormente). Foi então a
primeira vez que o ar comprimido foi utilizado na construção de câmaras de concretagem dos
alicerces submersos,
[...] na execução destes, cilindros metálicos de ferro eram construídos na margem dos
rios, rebocados e submersos no local da obra. O ar comprimido injetado dentro da
câmara expulsava a água, de modo que os operários podiam entrar no cilindro vazio
para retirar a lama remanescente, desbastar a pedra e fixar a base utilizando concreto.
(CARRIERI, 2007, p. 157).
Frederick Winslow Taylor, conhecido como taylorismo, “[...] que visava o aumento da
produtividade, controlando os movimentos das máquinas e dos homens no processo de
produção”. Com o contínuo desenvolvimento capitalista na segunda metade do século XX,
outras tecnologias importantes começaram a surgir, como a microeletrônica, robótica industrial,
computadorização de serviços e a biotecnologia. (VICENTINO; DORIGO, 2008, p. 290).
Com as pontes não foi diferente, já que no final do século XIX o aumento da
[...] Produção de aço em larga escala através do processo de laminação para obtenção
dos subprodutos como chapas e perfis de [seção] retangular, favoreceu a utilização de
treliças e vigas de grande altura, facilitando em muito a resolução do maior problema
enfrentado pelos projetistas de pontes: a distância entre as margens que exigia sempre
estruturas capazes de vencer grandes vãos. (CARRIERI, 2007, p. 158).
O aço é um material muito eficiente quando se trata de transpor grandes vãos, pois
resiste melhor à flexão que o ferro e melhor à tração que o concreto. Apesar da
enorme vantagem em relação ao ferro, o aço substituiu-o de forma gradativa, tendo
sua primeira ponte construída em 1885, denominada Viaduto Garabit (
Figura 2.11) em Aveyron, por Gustave Boenickhausen-Eiffel (responsável pela
Torre Eiffel em Paris), a ponte ferroviária era constituída de um “arco central de 165 metros
sobre o Rio Truyère” (CARRIERI, 2007, p. 159).
9
Disponível em: <https://goo.gl/fIS05Xg> Acesso em: 13/04/2017
10
Disponível em: <http://stlouispatina.com/wp-content/uploads/2013/05/England-Scotland-0661.jpg> Acesso
em: 13/04/2017
35
transversal ou longitudinal. Como descrito por Pfeil (1990, p.5-8) pontes com estrado móvel
podem ser corrediças, levadiças basculantes ou giratórias (melhor abordado no capítulo 2.2).
Um exemplo de ponte cujo tabuleiro pode ser erguido é a Tower Bridge, construída entre 1886
e 1894 por Sir Horace Jones, localizada na cidade de Londres.
O concreto armado teve seu início em 1756 com John Smeaton que trouxe um novo
modelo de produção do cimento no qual conseguiu obter um produto de alta resistência por
meio de calcinação de calcários moles e argilosos (ARNALDO FORTI BATTAGIN, 2017).
Em 1824 Joseph Aspdin (pedreiro) inventou o Cimento Portland, e pouco tempo
depois em 1867 o Engenheiro Joseph Monier patenteou um vaso de flores que misturava o
concreto com uma malha de aço. (LUCKO, 1999, p. 63).
Monier foi o responsável pela primeira ponte de concreto armado do mundo em
1875 no Castelo de Chazelet na França (Figura 2.13). Tempos depois, o engenheiro francês
François Hennebique (1842-1931) desenvolveu e patenteou uma tese baseada em vigas de seção
tipo “T” em 1892, que sucedeu várias construções de pontes na Europa nos anos seguintes.
(LUCKO, 1999, p. 63).
Vale aqui dar os devidos créditos aos engenheiros responsáveis pelo
desenvolvimento dos conceitos do concreto armado e protendido desde a sua invenção, como
F. Hennebique, E. Freyssinet e R. Maillart. (CARRIERI, 2007, p. 165).
36
11
Disponível em: <https://pontesvida.files.wordpress.com/2013/11/20131119-101208.jpg> Acesso em:
13/04/2017
37
“Ponte de Alvenaria, construída para passagem de bondes sobre trilhos puxados por
burros. Construída em 1888” (BASTOS, 2016, p. 20).
40
“Uma das Obras mais marcantes da cidade de São Paulo. Comprimento total de
225 m, vãos de 53,5 m entre as articulações, de 1913” (BASTOS, 2016, p. 24).
“De [Concreto Armado], viga Vierendeel [com banzo superior em arco] de 29,5 m
de vão, comprimento total de 177 m, de 1922” (BASTOS, 2016, p. 28).
41
“Uma das primeiras pontes pênseis construídas no Brasil, de aço. Faz a ligação da
ilha com o continente. Comprimento total de 822m, com 339 m de vão do tramo pênsil de
correntes, de 1926” (BASTOS, 2016, p. 34).
“De concreto protendido (CP), comprimento total de 278 m, com vão interno de 64
m em balanços de 17 m e vigas pré-moldadas protendidas de 34 m, de 1965” (BASTOS, 2016,
p. 81).
A primeira ponte projetada e construída por balanços sucessivos sobre o Rio do Peixe,
em Santa Catarina, foi erguida ainda na década de 1930. Na ocasião, o projeto
inovador do engenheiro Emílio Baumgart utilizou concreto armado, e o vão central
da ponte de 68 m foi o maior do mundo durante vários anos (NAKAMURA, 2012).
São constituídas de uma estrutura horizontal rígida apoiada sobre colunas, que
podem ser simplesmente biapoiadas, biapoiadas com balanços, com sucessão de vãos
isostáticos (vigas Gerber) ou contínuas (hiperestáticas - Figura 2.27).
A seção transversal pode ser constante ou variável, seu eixo longitudinal consegue
assumir uma forma retilínea (Figura 2.25) ou curvilínea, as vigas podem apresentar uma
45
curvatura côncava (Figura 2.29) ou convexa (Figura 2.28) e também terem declividade (Figura
2.26) ou não.
As vigas devem, preferencialmente, seguir o greide de pavimentação inclusive em
ponte com declividade longitudinal. (LEONHARDT, 1979, p. 23-26; KAESTNER, 2015, p.
32-33; LAZZARI, 2016, p. 38).
São estruturas constituídas de vigas de alma vazada retas (Figura 2.30), são leves e
possibilitam atingir alturas maiores em relação as Pontes em Viga (constituídas de vigas de
alma cheia), o que reduz as deformações.
As treliças podem assumir diversas formas, sendo as mais usuais as Treliças do tipo
Warren, Pratt e Howe, usualmente são constituídas de aço ou madeira. (LAZZARI, 2016, p.
38-39).
alturas de viga extremamente baixas. O pórtico pode assumir diversas formas, como pórticos
triarticulados, biarticulados, engastados ou de vários vãos. (LEONHARDT, 1979, p. 26-30).
Os arcos podem ser isostáticos com três rótulas, hiperestático bi-rotulado ou bi-
engastado, sendo que assumem sua posição acima ou abaixo do tabuleiro, conforme ilustrado
pelas Figura 2.33 e Figura 2.34.
Devido a sua forma, é muito vantajoso o uso de materiais maciços, como o concreto
e a pedra, já que são estruturas em que o peso próprio ajuda a suportar as cargas solicitantes. É
recomendável sua utilização para transposição de vales que possuem relevo íngremes e
rochosos (escarpas) com tabuleiro superior (Figura 2.33) e em terrenos planos utilizando arcos
com o tabuleiro inferior (Figura 2.34). (PFEIL, 1990, p. 84-86; LEONHARDT, 1979, p. 30-35)
48
2.3.3 Materiais
optado por pontes de concreto armado, concreto protendido, aço e mistas de concreto e aço.
(MARCHETTI, 2008, p. 6; O'CONNOR, 1975, p. 4; PFEIL, 1990, p. 5).
Na Tabela 2.1 é apresentado uma faixa de vãos para cada tipo de material e modelo
estrutural adotado, mostrando a abrangência em constituições de estruturas de pontes.
a) Pré-Moldadas
Os elementos (geralmente apenas as longarinas, os demais elementos são moldados
no local) não são construídos na sua posição final, moldados em usinas fora do local
da obra ou no próprio canteiro de serviço. Este sistema construtivo é utilizado,
majoritariamente, em pontes de concreto protendido. (MARCHETTI, 2008, p. 8).
b) Moldadas no Local
É moldada no próprio local, utilizando escoramentos específicos para este fim,
como cimbramento ou treliça deslizante, apoiados sobre os pilares e fôrmas para
50
c) Balanços Sucessivos
É uma técnica que também é realizada moldando o elemento no local, mas parte-se
da execução dos pilares de apoio e, posteriormente, é executado trecho a trecho por
balanços engastados nos pilares de partida. Recomendável a concretagem de
trechos de 3 a 5 metros a cada 3 dias. É mais usual para pontes de concreto
protendido. (MARCHETTI, 2008, p. 9; LEONHARDT, 1979, p. 42-45).
2.4.1 Hidrológicos
2.4.2 Geométricos
A largura da ponte depende das características da região onde está situada (rural ou
urbana) e do modal de transporte à qual se destinará, devendo seguir as características da
rodovia existente ou projetada, no caso de pontes rodoviárias, respeitando a largura dos
acostamentos e da largura da pista, com o propósito de não causar a sensação de
estrangulamento no encontro das pontes. Acostamentos são elementos de sobre largura na pista
de rolamento que possibilita o condutor desviar o veículo em alguma emergência. (PFEIL,
1990, p.26-28).
O projeto deve prever a continuidade de tráfego na via sob a estrutura e elaborar o
gabarito correspondente às características do tráfego. Gabaritos são “conjuntos de espaços
livres que [devem] apresentar o projeto de uma ponte, para atender a diversas finalidades”. Um
fator determinante para o sucesso do projeto é a pesquisa sobre os caminhões, as embarcações
e os demais veículos ou interferências que possam dificultar no correto dimensionamento da
geometria da estrutura. Portanto, o projeto estará o mais atualizado possível quanto as
novidades tecnológicas utilizadas para transporte de cargas. (PFEIL, 1990, p.31-36).
56
2.4.3 Geotécnicos
2.4.4 Topográficos
Para o cálculo das vigas principais (longarinas) de pontes com múltiplas vigas
longarinas, existem basicamente 7 métodos de cálculo, podendo ser subdivido em métodos
clássicos ou manuais (Engesser-Courbon, Leonhardt e Guyon-Massonet) e computacionais
(Grelhas Planas, Analogia das Grelhas, dos Deslocamentos e Elementos Finitos), conforme a
lista abaixo:
a) Método de Engesser-Courbon;
b) Método de Leonhardt;
c) Método de Guyon-Massonet;
d) Método das Grelhas Planas;
e) Método da Analogia das Grelhas;
f) Método dos Deslocamentos;
g) Método dos Elementos Finitos.
(SOUZA, 2015, p. 58-89).
Como pode ser observado na Figura 2.45, o método propõe que as transversinas
funcionam como barras rígidas e que o eixo das transversinas desloca-se de forma linear,
conforme a Equação (2-1).
𝑦𝑖 = 𝑎 + 𝑏. 𝑥𝑖 (2-1)
Dessa forma, pode-se calcular a distribuição da carga 𝑃 (Figura 2.46) nas longarinas
pela Equação (2-2), que consiste na aplicação de uma carga pontual “𝑃” aplicada com
excentricidade “𝑒”, em relação ao eixo das vigas longarinas, então se obtém a parcela da carga
“𝑃” em cada longarina “𝑃𝑖” através da relação da distância “𝑥𝑖” até o eixo das vigas longarinas.
𝑃 𝑃. 𝑒. 𝑥𝑖
𝑃𝑖 = ± (2-2)
𝑛 ∑𝑥𝑖 2
Em que:
• 𝑃𝑖 - Parcela da carga concentrada “P” que atua na viga “i”;
• 𝑃 - Carga concentrada em análise;
59
O resultado da equação gera a reação de cada viga para a carga em uma dada
posição, deve-se então traçar a linha de influência transversal (LIT) de cada viga
longarina (
Figura 2.47), a partir do cálculo da carga “𝑃” em várias posições.
Em que:
• 𝑅𝑖 - Reação da viga “i”;
• 𝑃𝑖 - Parcela da carga concentrada “P” que atua na viga “i”;
• 𝜂𝑖 - Coeficiente de repartição transversal;
• 𝑝′ - Carga distribuída de multidão;
• 𝐴 - Área do coeficiente de repartição transversal.
Além das hipóteses básicas da teoria das estruturas, baseia-se nas deformações
elásticas para se obter as linhas de influência da reação das longarinas (Figura 2.48),
apresentado por Leonhardt em 1938, analisando as pontes como grelhas apoiadas em dois
bordos, desprezando a torção do conjunto e considerando a laje como uma parcela colaborante
na inércia das vigas. Em 1940 o trabalho se estendeu para grelhas engastadas e contínuas.
(SOUZA, 2015, p.59-60; KAESTNER, 2015, p.46).
O método será válido quando respeitar as seguintes hipóteses:
Como as vigas transversinas são calculadas como “viga do tipo T”, o momento de
inércia é cálculado conforme a Equação (2-4), seguindo as hipóteses da Resistência dos
Materiais. Também é possivel calcular o momento de inércia considerando a seção quadrada,
porém o resultado será mais conservador.
𝑏𝑤𝑡𝑣 . ℎ𝑡𝑣 3
𝐼𝑣𝑡 = + ∑𝐴𝑡. 𝑑𝑖 ² (2-4)
12
Em que:
• 𝐼𝑣𝑡 - Momento de Inércia da viga transversina;
• 𝑏𝑤𝑡𝑣 - Largura da transversina;
• ℎ𝑡𝑣 - Altura da transversina;
• 𝐴𝑡 - Área total da seção T;
• 𝑑𝑖 - Distância do eixo de gravidade da seção T até o centro de gravidade de cada
elemento “i”.
62
̅ = 𝑘. 𝐼𝑣𝑡
𝐼𝑒𝑞 (2-5)
Em que:
• 𝐼𝑒𝑞
̅ - Momento de Inércia equivalente das vigas transversinas;
Calcula-se então o grau de rigidez da grelha “𝜁” conforme a Equação (2-6), na qual
é determinada a eficiência do conjunto de transversinas na distribuição transversal das cargas.
̅
𝐼𝑒𝑞 𝐿𝑣𝑙 3
𝜁= ∙( ) (2-6)
𝐼𝑣𝑙 2. 𝑎𝑣𝑙
Em que:
• 𝜁 - Grau de Rigidez da grelha;
• 𝐼𝑒𝑞
̅ - Momento de Inércia equivalente das vigas transversinas;
prática obter os coeficientes de distribuição transversal “𝑟𝑖,𝑗 ” onde “𝑖” corresponde a viga da
seção em cálculo e “𝑗” a posição da aplicação da carga “𝑃” (Figura 2.49).
Com posse dos valores “𝑟𝑖,𝑗 ”, deve-se elaborar a linha de influência transversal
(LIT) para cada viga longarina “𝑖” em várias posições “j”. A LIT não segue a equação de uma
reta (linear) como o Método de Engesser-Courbon o faz, sendo esta a principal diferença entre
os métodos.
Deve-se, então, calcular os esforços com a consideração dos coeficientes de
distribuição transversal, conforme as equações abaixo:
𝑞 = 𝜑. 𝑝. 𝐴 (2-8)
𝑄 = 𝜑. 𝑃. 𝑟𝑖,𝑗 (2-9)
Em que:
• 𝑔 - Carga permanente distribuída;
• 𝑞 - Carga móvel distribuída;
• 𝑄 - Carga móvel concentrada;
• 𝑟𝑖,𝑗 - Coeficiente de distribuição transversal;
• 𝜑 - Coeficiente de impacto (CIV, CNF e CIA);
• 𝐴 - Área da Linha de Influência do Coeficiente de Distribuição Transversal.
64
O cobrimento das armaduras (𝐶𝑛𝑜𝑚) mínimo é definido, pela Tabela 3.2, para
vigas, pilares e elementos em contato com solo de 4,00 mm e para lajes de 3,50 mm, de acordo
com as características adotadas, foi optado pelo cobrimento de 4,00 mm para todas as situações.
Foi adotado a carga de multidão uniformemente distribuída de 5 kN/m² em todo
o tabuleiro em que o efeito se torna desfavorável à análise realizada, estabelecido pelo item 5.1
da NBR 7188 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2013, p.3).
65
3.3 ARMADURAS
3.5 TREM-TIPO
As ações permanentes são aquelas que atuam de forma direta, como o Peso Próprio
da estrutura e dos elementos da construção, os equipamentos e os empuxos do solo que atuem
permanentemente na estrutura ou de forma indireta, como a protensão, os recalques de apoio e
a retração de materiais. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2003b,
p.3).
Ações que são provenientes de fatos extraordinários tais como explosões, choques
de veículos, incêndios, enchentes ou sismos excepcionais.
Existem diversos tipos de combinações de ações possíveis, que devem ser levadas
em consideração, a fim de se obter a situação mais crítica para o dimensionamento da estrutura.
Para este estudo será analisado apenas a combinação do Estado Limite Último – Combinação
normal (ELU) e o Estado Limite Último de Fadiga (ELU – Fadiga) – Combinação frequente.
73
𝑚 𝑛
Em que:
• 𝐹, 𝑑 – Valor de cálculo resultante da combinação de ações;
• 𝐹𝐺𝑖 , 𝑘 – Valor característico das ações permanentes;
• 𝐹𝑄1 , 𝑘 – Valor característico da ação variável principal;
• Ψ0𝑗 – Coeficiente de minoração das ações variáveis secundárias;
• 𝐹𝑄𝑗 , 𝑘 – Valor característico das ações variáveis secundárias;
• 𝛾𝑔𝑖 – Coeficiente de majoração das ações permanentes;
• 𝛾𝑞 – Coeficiente de majoração das ações variáveis.
𝑚 𝑛
Em que:
• 𝐹𝑑, 𝑠𝑒𝑟 – Valor de cálculo resultante da combinação de ações;
• 𝐹𝐺𝑖 , 𝑘 – Valor característico das ações permanentes;
• Ψ – Coeficiente de minoração das ações variáveis;
• 𝐹𝑄𝑗 , 𝑘 – Valor característico das ações variáveis.
Fonte: NBR 6118; 8681 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (2014, p.194;
2003b, p.12)
74
Em que:
77
Em que:
• 𝑛 – é número (inteiro) de faixas de tráfego rodoviário a serem carregas em um
tabuleiro transversalmente contínuo. Os acostamentos e as faixas de segurança não
são faixas de tráfego da rodovia.
Este coeficiente não deve ser aplicado em elementos transversais ao sentido do
tráfego como lajes e transversinas.
O coeficiente CIA deve ser utilizado apenas nas “seções dos elementos estruturais
a uma distância horizontal, normal à junta, inferior a 5,0 m para cada lado da junta ou
78
Em que:
• 𝑏′ – é a largura corrigida da roda a ser utilizada nas tabelas de Rüsch;
• 𝑏 – é a largura da roda do veículo-tipo utilizada pela NBR 7188 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2013, p.4).
𝐿𝑦 /𝐿𝑥 (4-7)
𝐿𝑥 /𝑎 (4-8)
𝑡/𝑎 (4-9)
𝑡 = 𝑏′ + 2. 𝑓 + ℎ (4-10)
79
Em que:
• 𝐿𝑦 – é o vão da laje na direção “y”;
• 𝐿𝑥 – é o vão da laje na direção “x”;
• 𝑎 – é o espaçamento entre o eixo das rodas do veículo tipo, 𝑎 = 2 𝑚;
• 𝑏′ – é a largura corrigida da roda a ser utilizada nas tabelas de Rüsch;
• 𝑓 – é a espessura média de pavimento sob o eixo geométrico da roda;
• ℎ - é a espessura da laje sob o eixo geométrico da roda.
Em que:
• 𝜑 – é o produto12 dos coeficientes CIV, CNF e CIA;
• 𝑀𝑙 , 𝑀𝑝 , 𝑀𝑝 ′ – São coeficientes de distribuição de momentos fletores obtidos
pelas tabelas de Rüsch;
• 𝑃 – Carga por roda do veículo-tipo, 𝑃 = 75 𝑘𝑁/𝑅𝑜𝑑𝑎;
• 𝑝 – Carga de multidão preconizada pela NBR 7188 (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2013, p.3), 𝑝 = 5 𝑘𝑁/𝑚².
12
O produto dos coeficientes deve ser feito considerando a situação em que a laje está sendo calculada, o CIV é
o único coeficiente obrigatório em todas as situações, a necessidade de adicionar ao cálculo os coeficientes
CNF e CIA deve ser verificada conforme já explanado no tópico 4.5.
80
𝑀𝑔 = 𝐾. 𝑔. 𝐿𝑥 ² (4-12)
Em que:
• 𝑀𝑔 – Momento fletor devido a carga permanente;
• 𝐾 – é um coeficiente obtido pelas tabelas de Rüsch;
• 𝑔 – é a carga permanente, expressa em kN/m²;
1,20
𝛼= .𝛼 (4-13)
1 + 0,01. 𝐿𝑥 0
𝑀𝑑 = 𝛾𝑔 . 𝑀𝑔 + 𝛼. 𝛾𝑞 . 𝑀𝑞 (4-14)
Em que:
• 𝛼 – Coeficiente de continuidade das lajes final, caso o vão seja menor que 20,00
metros;
• 𝛼0 – Coeficiente de continuidade das lajes inicial, obtido pela Tabela 4.7;
• 𝑙𝑥 – Vão da laje na direção x;
• 𝑀𝑑 – Momento de Cálculo;
• 𝑀𝑔 – Momento fletor devido à carga permanente;
• 𝛾𝑔 – Coeficiente de majoração das ações permanentes;
• 𝑀𝑞 – Momento fletor devido à carga móvel;
• 𝛾𝑞 – Coeficiente de majoração das ações variáveis.
81
5 DIMENSIONAMENTO ESTRUTURAL
𝑔𝑖 = 𝐴𝑖 . 𝛾𝑖 (5-1)
Em que:
• 𝐴𝑖 – Área do elemento “i” a ser calculado;
• 𝛾𝑖 – Peso específico do elemento a ser calculado.
𝜙𝑙
𝑑=ℎ− − 𝜙𝑡 − 𝐶𝑛𝑜𝑚 (5-2)
2
Em que:
• ℎ – Altura do elemento;
• 𝜙𝑙 – Diâmetro da armadura longitudinal;
• 𝜙𝑡 – Diâmetro da armadura transversal;
• 𝐶𝑛𝑜𝑚 – Cobrimento nominal da armadura.
𝑏𝑤 . 𝑑 2
𝐾𝑐 = (5-3)
𝑀𝑑
Em que:
83
• 𝑏𝑤 – Largura do elemento;
• 𝑑 – Altura útil do elemento.
𝐾𝑠 . 𝑀𝑑
𝐴𝑠 = (5-4)
𝑑
Em que:
• 𝐾𝑠 – Constante de resistência do aço;
𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓
𝑓𝑐𝑡𝑑 = (5-8)
𝛾𝑐
𝐴𝑠
𝜌1 = ≤ |0,02| (5-11)
𝑏𝑤 . 𝑑
Em que:
• 𝑉𝑟𝑑1 – Resistência de cálculo para lajes sem armadura transversal;
• 𝑉𝑠𝑑 – Esforço solicitante de cálculo;
• 𝜏𝑅𝑑 – Tensão resistente de cálculo do concreto ao cisalhamento;
• 𝑓𝑐𝑡𝑑 – Resistência do concreto à tração de cálculo;
• 𝑓𝑐𝑡𝑘,𝑖𝑛𝑓 – Resistência do concreto à tração nas fibras inferiores;
84
Em que:
• 𝜌,𝑚𝑖𝑛 – Taxa mínima de armadura longitudinal obtido pela Tabela 5.1.
Pelo fato das armaduras da ponte estarem submetidas às cargas móveis, deve-se
considerar que o aço está sujeito a uma variação de tensão ao longo de sua vida útil. Logo deve-
se calculá-lo para tal variação.
O cálculo é iterativo, ou seja, caso a armadura calculada para suportar os esforços
devido à flexão não atenda as verificações à fadiga, deve-se arbitrar um valor maior de área de
aço, a fim de atingir a variação de tensão resistente superior à variação de tensão solicitante,
conforme segue:
85
𝑀𝑚𝑎𝑥 = 𝑀𝑔 + 𝜓. 𝑀𝑞 (5-13)
𝑀𝑚𝑖𝑛 = 𝑀𝑔 (5-14)
𝑀𝑚𝑎𝑥 (5-15)
𝜎𝑚𝑎𝑥 = 𝑥
𝐴𝑠 . (𝑑 − 3)
𝑀𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑚𝑖𝑛 = 𝑥 (5-16)
𝐴𝑠 . (𝑑 − 3)
𝛼. 𝐴𝑠 2. 𝑏𝑤 . 𝑑
𝑥=( ) . (√1 + − 1) (5-17)
𝑏 𝛼. 𝐴𝑠
Em que:
• 𝑀𝑚𝑎𝑥 – Momento Fletor Máximo aplicado na armadura;
• 𝑀𝑚𝑖𝑛 – Momento Fletor Mínimo aplicado na armadura;
• 𝜎𝑚𝑎𝑥 – Tensão Máxima aplicada na armadura;
• 𝜎𝑚𝑖𝑛 – Tensão Mínima aplicada na armadura;
• 𝜓 – Coeficiente de redução da carga móvel obtido pela Tabela 5.2;
• 𝑥 – Altura da linha neutra na seção de cálculo.
𝐸𝑠
𝛼= (5-18)
𝐸𝑐𝑠
86
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑖 = 0,80 + 0,20. ≤ 1,00
80
𝐸𝑐𝑠 = 𝛼𝑖 . (𝛼𝐸 . 5600. √𝑓𝑐𝑘 ) → 𝐶20 𝑎 𝐶50 (5-19)
1/3
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑖 . (21,50.103 . 𝛼𝐸 . ( + 1,25) ) → 𝐶55 𝑎 𝐶90
{ 10
Em que:
• 𝛼 – Relação dos módulos de elasticidade do aço e do concreto;
• 𝐸𝑠 – Módulo de elasticidade do aço;
• 𝐸𝑐𝑠 – Módulo de elasticidade secante do concreto;
𝛼𝐸 – Coeficiente do tipo do agregado obtido pela
• Tabela 5.3, adotado igual a 1,00 (Granito).
∆𝑓𝑠,𝑑
∆𝑓𝑠,𝑘 = (5-21)
𝛾𝑠
Em que:
• ∆𝜎,𝑘 – Momento Fletor Máximo aplicado na armadura;
• 𝜎𝑚𝑎𝑥 – Tensão Máxima aplicada na armadura;
• 𝜎𝑚𝑖𝑛 – Tensão Mínima aplicada na armadura;
• ∆𝑓𝑠,𝑘 – Variação de Tensão característica da armadura adotada;
• ∆𝑓𝑠,𝑑 – Variação de Tensão de cálculo da armadura obtido pela Tabela 5.4;
87
5.1 SUPERESTRUTURA
5.1.1 Lajes
A classificação foi feita pelo fato dos esforços devido ao CIA impactarem
consideravelmente no dimensionamento das armaduras longitudinais. Então, optou-se pela
mitigação do coeficiente de impacto nas regiões que não são afetadas por este coeficiente
conforme descrito na NBR 7188 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS,
2013, p.5).
91
• 𝑡 = 0,95 𝑚
• 𝑙𝑥 = 3,70 𝑚
• 𝑙𝑦 = 5,00 𝑚
• 𝐷𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑟á𝑓𝑒𝑔𝑜 = ↕
• 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12,16 𝑘𝑁/𝑚²
• 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜(𝜑) = 1,35 (𝐿𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑡𝑖𝑝𝑜 1 𝑒 3)
• 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜 (𝜑) = 1,6875 (𝐿𝑎𝑗𝑒𝑠 𝑡𝑖𝑝𝑜 2 𝑒 4)
correção dos momentos fletores pela continuidade das lajes, resultando em um diagrama de
momentos fletores na direção longitudinal “y” (Tabela 5.6) e transversal “x” (Tabela 5.7), onde
se buscou os momentos máximos em cada trecho.
Observando a Figura 5.7 e a Figura 5.9, foi visto que, próximo aos pilares, os
momentos fletores das lajes do tipo 2 e 4 se sobressaem aos do tipo 1 e 3. Entretanto, no meio
do vão entre os pilares, os momentos fletores são apenas gerados pelas lajes do tipo 1 e 3. Sendo
assim, devem ser considerados no dimensionamento das armaduras longitudinais 6 (seis)
momentos fletores devidos às cargas móveis. Alguns momentos fletores foram suprimidos
devido à proximidade de valores. Exemplo: 𝑀𝑞𝑦𝑒 da laje tipo 3 é muito próximo ao 𝑀𝑞𝑦𝑒 da
laje tipo 2, então optou-se pelo maior valor entre eles.
Figura 5.7 - Momentos Fletores devido à Carga Móvel na Direção Longitudinal (y)
Observando a Figura 5.8 a e a Figura 5.9, foi visto que, nos balanços, os momentos
fletores das lajes do tipo 3 e 4 se sobressaem aos do tipo 1 e 2. Entretanto, no meio do vão entre
94
os pilares, os momentos fletores são apenas gerados pelas lajes do tipo 1 e 2. Sendo assim,
devem ser considerados no dimensionamento das armaduras longitudinais, 4 (quatro)
momentos fletores devidos às cargas móveis. Assim como nos momentos fletores longitudinais,
aqui também houve supressões de momentos fletores pela proximidade dos valores
encontrados. Exemplo: 𝑀𝑞𝑥𝑒 da laje do tipo 1 é muito próximo do 𝑀𝑞𝑥𝑚 da laje do tipo 4,
logo, optou-se pelo maior entre eles.
Figura 5.8 - Momentos Fletores devido à Carga Móvel na Direção Transversal (x)
Após a correção dos momentos fletores pela continuidade das lajes, deve-se
combinar as ações permanentes com as ações devido às cargas móveis. A combinação normal
no estado limite último foi utilizada. O resultado obtido se encontra na Tabela 5.8.
95
As lajes dos encontros são dimensionadas da mesma forma que as lajes centrais,
alterando apenas as dimensões, sendo uma laje de 19,50 m por 2,65 m. O resultado da
combinação de esforços é apresentado na Tabela 5.10 e o das armaduras de flexão calculadas
na Tabela 5.11.
Os dados de entrada no software foram:
• 𝑡 = 0,95 𝑚
• 𝑙𝑥 = 19,50 𝑚
• 𝑙𝑦 = 2,65 𝑚
• 𝐷𝑖𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝑟á𝑓𝑒𝑔𝑜 = ↕
• 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑃𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12,16 𝑘𝑁/𝑚²
• 𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝐼𝑚𝑝𝑎𝑐𝑡𝑜 (𝜑) = 1,6875
Tabela 5.10 – Combinação Normal (ELU) de ações das Lajes dos Encontros
𝑴𝒈 𝑴𝒒 𝑴𝒅
Momento
kN.m/m
𝑀𝑑𝑥𝑚 0,85 12,85 20,43
𝑀𝑑𝑦𝑚 5,29 28,62 50,08
𝑀𝑑𝑦𝑒 0,00 -47,36 -71,04
Fonte: do Autor (2017).
5.1.2 Longarinas
Figura 5.10 - Parcela da Carga Permanente a ser resistida por cada Longarina
Para o cálculo das cargas móveis é importante observar onde será aplicada a carga
de multidão (5 kN/m²) e a carga de roda (75 kN), a fim de posicionar na posição mais
desfavorável para o cálculo (a favor da segurança). Será necessária a consideração do
coeficiente de impacto (apenas dos coeficientes CIV e CNF) no cálculo. O resultado da
distribuição transversal das cargas móveis é apresentado na Tabela 5.16, e será o trem-tipo
utilizado para calcular os esforços longitudinais nas longarinas.
Em que:
• 𝑐 – Menor cateto da mísula;
• 𝑏𝑤 – Largura da alma da seção T que deve ser acrescida de “𝑐” para o cálculo
de “𝑏𝑓”;
• 𝑏2 – Distância entre as faces das vigas, descontando-se o comprimento “𝑐”;
• 𝑏4 – Distância do ponto final da mísula até a extremidade do balanço;
• 𝑎 – Largura em função do tipo de apoio da viga.
ℎ𝑓
𝑀𝑑,𝑚𝑒𝑠𝑎 = 0,85. 𝑓𝑐𝑑 . 𝑏𝑓 . ℎ𝑓 . (𝑑 − ) (5-23)
2
𝑓𝑐𝑘
𝑓𝑐𝑑 = (5-24)
𝛾𝑐
Em que:
• 𝑀𝑑,𝑚𝑒𝑠𝑎 – Momento limite da mesa no domínio 4;
• 𝑓𝑐𝑑 – Resistência de cálculo do concreto à compressão;
• 𝑏𝑓 – Largura da mesa da viga;
• ℎ𝑓 – Altura da mesa da viga;
• 𝑓𝑐𝑘 – Resistência característica do concreto à compressão;
107
𝑏𝑤 . 𝑑²
𝑀𝑑,𝑙𝑖𝑚 = (5-26)
𝐾𝑐,𝑙𝑖𝑚
𝐾𝑠.𝑙𝑖𝑚 . 𝑀𝑑,𝑙𝑖𝑚
𝐴𝑠1 = (5-28)
𝑑
𝑀𝑑2
𝐴𝑠2 = (5-29)
(𝑑 − 𝑑 ′). 𝑓𝑦𝑑
𝜙𝑙
𝑑′ = + 𝜙𝑡 + 𝐶𝑛𝑜𝑚 (5-30)
2
𝑀𝑑2
𝐴𝑠 ′ = (5-32)
𝜎′𝑠 . (𝑑 − 𝑑 ′)
0,35. (𝑥,𝑙𝑖𝑚 − 𝑑 ′ )
𝜀′ 𝑠 = (5-34)
𝑥,𝑙𝑖𝑚
𝑓𝑦𝑑
𝜀𝑦𝑑 = (5-36)
𝐸𝑠
𝑓𝑦𝑘
𝑓𝑦𝑑 = (5-37)
𝛾𝑠
108
Em que:
• 𝐴𝑠 ′ – Armadura na zona comprimida;
• 𝜀 ′ 𝑠 – Deformação de alongamento específica do aço na compressão;
• 𝜀𝑦𝑑 – Deformação específica de cálculo de escoamento do aço;
• 𝜎 ′ 𝑠 – Tensão de alongamento do aço;
• 𝐸𝑠 – Módulo de elasticidade do aço;
• 𝑓𝑦𝑑 – Resistência de cálculo do aço;
• 𝑥 – Linha neutra da armadura;
• 𝑑 – Altura útil em relação as barras tracionadas;
• 𝑑′ - Altura útil em relação as barras comprimidas;
• 𝛽𝑐 – Razão entre a altura útil e a linha neutra.
ℎ𝑓
𝑀𝑑1 = 0,85. 𝑓𝑐𝑑 . (𝑏𝑓 − 𝑏𝑤 ). ℎ𝑓 . (𝑑 − ) (5-38)
2
𝑀𝑑1
𝐴𝑠1 =
ℎ𝑓 (5-39)
𝑓𝑦𝑑 . (𝑑 − 2 )
𝑏𝑤 . 𝑑²
𝐴𝑠2 = (5-41)
𝑀𝑑
𝑏𝑤 . 𝑑²
𝑀𝑑,𝑙𝑖𝑚 = 𝑀𝑑21 = (5-43)
𝐾𝑐,𝑙𝑖𝑚
𝐾𝑠,𝑙𝑖𝑚 . 𝑀𝑑21
𝐴𝑠21 = (5-44)
𝑑
𝑀𝑑22
𝐴𝑠22 = (5-46)
𝑓𝑦𝑑 . (𝑑 − 𝑑 ′)
𝑀𝑑22
𝐴𝑠 ′ = (5-48)
𝜎′𝑠 . (𝑑 − 𝑑 ′)
𝑉𝑟𝑑2
𝑉𝑠𝑑 ≤{ (5-49)
𝑉𝑟𝑑3
𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣 = (1 − ) (5-51)
250
113
𝑉𝑠𝑤
𝐴𝑠𝑤 = (5-56)
0,90. 𝑑. 𝑓𝑦𝑤𝑑
Em que:
• 𝑉𝑠𝑑 – Esforço cortante solicitante de cálculo;
• 𝑉𝑟𝑑2 – Resistência ao Esforço cortante relativo à ruína das diagonais
comprimidas;
• 𝛼𝑣 – Coeficiente de ponderação da resistência do concreto em função do 𝑓𝑐𝑘 ;
• 𝑉𝑟𝑑3 – Resistência ao Esforço cortante relativo à ruína por tração diagonal;
• 𝑉𝑐 – Parcela do esforço cortante a ser resistida pelo concreto;
• 𝑉𝑠𝑤 – Parcela do esforço cortante a ser resistida pela armadura transversal;
• 𝑓𝑦𝑤𝑑 – Tensão resistente do aço, limitada ao valor de 𝑓𝑦𝑑 do aço CA-50.
𝑉𝑠,𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑔 + 𝜓. 𝑉𝑞 (5-58)
𝑉𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 𝑉𝑔 (5-59)
𝑉𝑠,𝑚𝑎𝑥
𝜎𝑠,𝑚𝑎𝑥 = . 𝑓𝑦𝑤𝑑 (5-60)
𝑉𝑠𝑑
𝑉𝑠,𝑚𝑖𝑛
𝜎𝑠,𝑚𝑖𝑛 = . 𝑓𝑦𝑤𝑑 (5-61)
𝑉𝑠𝑑
Δ𝜎𝑠,𝑑
A𝑠𝑤,𝑓𝑎𝑑 = 𝐴𝑠𝑤 . (5-64)
Δ𝑓𝑠,𝑑
Em que:
• 𝑉𝑠,𝑚𝑎𝑥 – Esforço cortante solicitante máximo;
• 𝑉𝑠,𝑚𝑖𝑛 – Esforço cortante solicitante mínimo;
• 𝜎𝑠,𝑚𝑎𝑥 – Tensão solicitante máxima;
• 𝜎𝑠,𝑚𝑖𝑛 – Tensão solicitante mínima;
• Δ𝜎𝑠,𝑑 – Variação de tensão de cálculo;
• Δ𝑓𝑠,𝑑 – Variação de Tensão de cálculo da armadura obtido pela Tabela 5.4;
• A𝑠𝑤,𝑓𝑎𝑑 – Armadura necessária para fadiga.
𝑓𝑐𝑡,𝑚
𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 = 0,20. ( ) (5-66)
𝑓𝑦𝑤𝑘
115
Em que:
• 𝜌𝑠𝑤,𝑚𝑖𝑛 – Taxa de armadura mínima para a armadura de cisalhamento;
• 𝑓𝑐𝑡,𝑚 – Resistência média à tração do concreto, obtido pela equação (5-10);
• 𝑓𝑦𝑤𝑘 – Resistência característica ao escoamento do aço da armadura transversal
(limitado ao 𝑓𝑦𝑘 do aço CA-50);
• 𝑠 – Largura por metro linear (100 cm).
Por fim, deve-se dimensionar a armadura de pele que para viga, pois ela possui uma
altura maior que 60,00 cm. O resultado do dimensionamento é apresentado na Tabela 5.24.
0,10%
𝐴𝑠,𝑝𝑒𝑙𝑒 = .𝐴 ≤ 5 𝑐𝑚2⁄𝑚 (𝑃𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑐𝑒) (5-68)
100% 𝑐,𝑎𝑙𝑚𝑎
5.1.3 Transversinas
ℎ=𝑖
ℎ=𝑖
ℎ=𝑖
ℎ=𝑖
𝜆 = 1,20. 𝜖 (5-73)
Sendo assim, houveram cargas concentradas sobre as longarinas (V1 a V5), devido
às cargas permanentes (𝑔) e ao trem-tipo no qual a carga da roda (𝑄) deve ser multiplicada
pelo número de rodas no sentido longitudinal (3 rodas) e a carga distribuída (𝑞) nos locais em
que a carga é desfavorável à segurança, o resultado é apresentado na Tabela 5.25.
5.2 MESOESTRUTURA
Optou-se neste trabalho pelo aparelho de apoio do tipo Neoprene fretado, que é
composto por camadas de elastômero à base de Policloropreno (Neoprene na Dupont) e chapas
de aço aderidas entre si. Externamente outra camada de elastômero que protege o aço contra a
corrosão. (MARCHETTI, 2008, p.219).
𝑎′ = 𝑎 − 2𝑐 (5-74)
123
𝑏′ = 𝑏 − 2𝑐 (5-75)
𝑁𝑚𝑎𝑥
𝜎𝑐,𝑚𝑎𝑥 = ≤ 1,00 𝑘𝑁/𝑐𝑚² (5-76)
𝑎′. 𝑏′
Em que:
• 𝜎𝑐,𝑚𝑎𝑥 – Tensão normal de compressão solicitante;
• 𝑁𝑚𝑎𝑥 – Reação de apoio Máxima solicitante de cálculo;
• 𝑎 – Dimensão transversal do aparelho de apoio (menor dimensão);
• 𝑏 – Dimensão longitudinal do aparelho de apoio (maior dimensão);
• 𝑐 – Cobrimento do aparelho de apoio.
𝑎′. 𝑏′
𝑓𝑓 = (5-77)
2. 𝑡. (𝑎′ + 𝑏′ )
𝜎𝑐,𝑚𝑎𝑥
𝑇𝑛 = 1,5. ≤ 0,30 𝑘𝑁/𝑐𝑚² (5-78)
𝑓𝑓
Em que:
• 𝑓𝑓 – Fator de forma;
• 𝑡 – Espessura da camada de Neoprene;
• 𝑇𝑛 – Tensão de cisalhamento da força normal entre o Neoprene e a chapa de aço.
𝐻𝑙𝑙
𝑇𝑙𝑙 = < 0,50. 𝐺 (5-80)
𝑎′ . 𝑏′
𝐻𝑙𝑐
𝑇𝑙𝑐 = < 0,50. 𝐺 (5-81)
2. 𝑎′ . 𝑏′
𝐻𝑡𝑙
𝑇𝑡𝑙 = < 0,50. 𝐺 (5-82)
𝑎′ . 𝑏′
𝐻𝑡𝑐
𝑇𝑡𝑐 = < 0,50. 𝐺 (5-83)
2. 𝑎′ . 𝑏′
Em que:
• 𝑇 – Tensão cisalhante;
• 𝐻 – Esforço horizontal;
• 𝑙𝑙 – Longitudinal de longa duração;
• 𝑙𝑐 – Longitudinal de curta duração;
• 𝑡𝑙 – Transversal de longa duração;
• 𝑡𝑐 – Transversal de curta duração;
• 𝑇𝑙 – Tensão Longitudinal total;
• 𝑇𝑡 – Tensão Transversal total.
125
𝑇𝐵
𝑞= (5-86)
𝐴𝑣
𝜑
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔² (45 − ) (5-87)
2
𝐸𝑞 = 𝐾𝑎 . 𝑞. ℎ. 𝐿𝑣 (5-88)
1
𝐸𝑎 = . 𝐾𝑎 . 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜 . ℎ2 . 𝑏 (5-89)
2
𝐻𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝐸𝑎 + 𝐸𝑞 (5-90)
Em que:
• 𝑞 – Carga distribuída devido ao veículo tipo no solo do encontro da ponte;
• 𝑇𝐵 – Peso do veículo tipo;
• 𝐴𝑣 – Área do veículo tipo;
• 𝐾𝑎 – Coeficiente de Empuxo ativo do solo;
• 𝜑 – Ângulo de atrito do solo, considerado como 30°;
• ℎ - Altura de solo;
• 𝐿𝑣 – Largura do veículo tipo;
• 𝐸𝑞 – Empuxo Ativo do solo devido à carga distribuída do veículo tipo;
• 𝐸𝑎 – Empuxo ativo do solo devido ao seu peso próprio;
• 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜 – Peso especifico do solo, considerou-se 18,0 kN/m³;
• 𝑏 – Largura transversal da ponte;
• 𝐻𝑠𝑜𝑙𝑜 – Força Horizontal total devido os Empuxos Ativos do solo.
126
Em que:
• 𝐻𝑓 – Força Horizontal devido a frenagem/aceleração;
• 𝐵 – Largura efetiva da carga distribuída (desconta-se passeios e acostamentos);
• 𝐿 – Comprimento da carga distribuída.
b) Ponte carregada: Em que se considera uma carga 𝑃𝑣2 = 1,00 𝑘𝑁/𝑚², agindo
sobre a superfície da estrutura acrescida de uma projeção de 2,00m além da
estrutura.
𝑃𝑣. 𝑆
𝐻𝑣 = (5-92)
𝑛𝑝
Em que:
• 𝐻𝑣 – Força Horizontal devido a carga do vento;
• 𝑃𝑣 – Carga distribuída na superfície de referência (Altura x Comprimento total);
• 𝑆 – Superfície de referência (considera-se apenas a superestrutura carregada);
• 𝑁𝑝 – Número de pilares (transversal).
b) Distorção
𝑛. 𝑡. 𝐻𝑟
𝐷𝑎𝑏 = (5-94)
𝑎′ . 𝑏 ′ . 𝐺
𝐷𝑎𝑏
𝑡𝑔𝐴 = < 0,50 (5-95)
ℎ
Em que:
• 𝐻𝑟 – Força Horizontal Resultante;
• 𝐷𝑎𝑏 – Distorção;
• 𝑡𝑔𝐴 – Relação da distorção pela altura do aparelho de apoio.
𝑎′
ℎ< (5-98)
5
𝑎′
ℎ> (5-99)
10
Considerando o aço 1020, com tensão resistente (𝜎𝑒 ) igual a 16,00 𝑘𝑁/𝑐𝑚².
(MARCHETTI, 2008, p.224).
𝑎′ 𝜎𝑐,𝑚𝑎𝑥
𝑒> . (5-100)
𝑓𝑓 𝜎𝑒
5.2.1.6 Deformabilidade
𝑛. 𝑡
𝐷𝑒𝑓 = (5-101)
𝐺. 𝑎′ . 𝑏′
5.2.2 Pilares
ℎ³
𝛿𝑝 = (5-102)
3. 𝐸. 𝐼
1 𝟑. 𝑬. 𝑰
𝑘𝑝 = ∴ 𝒌𝒑 = (5-103)
𝛿 𝒉³
𝜋. 𝑑𝑝 4
𝐼𝑝 = (5-104)
64
131
ℎ𝑛
𝛿𝑛 = (5-105)
𝐺𝑛 . 𝐴𝑛
𝐺𝑛 . 𝐴𝑛
𝑘𝑛 = (5-106)
ℎ𝑛
𝛿 = 𝛿𝑝 + 𝛿𝑛 ∴ 𝒌 = 𝒌𝒑 + 𝒌𝒏 (5-107)
Uma força horizontal longitudinal (𝐻) aplicada no topo dos pilares (Figura 5.26)
prova um deslocamento (∆ℎ), portanto, pode-se deduzir que:
𝐻𝑖 𝑘𝑖 𝐻𝑖 𝐻
= ∴ ∆ℎ = ∴ ∆ℎ = (5-108)
∆ℎ 1 𝑘𝑖 ∑𝑘𝑖
Portanto, a parcela da força horizontal (𝐻) que cada pilar (𝑖) recebe é proporcional
à sua rijeza, dado por:
𝑘𝑖 𝐻
𝐻𝑖 = . (5-109)
∑𝑘𝑖 𝑛𝑝
𝐿0 + ℎ𝑝
} 𝐵𝑖𝑎𝑝𝑜𝑖𝑜𝑎𝑑𝑜
𝐿𝑒 ≤ 𝐿 (5-110)
2. 𝐿 → 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑇𝑜𝑝𝑜 𝐿𝑖𝑣𝑟𝑒
{0,7. 𝐿 → 𝐵𝑎𝑠𝑒 𝐸𝑛𝑔𝑎𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑒 𝑇𝑜𝑝𝑜 𝐴𝑝𝑜𝑖𝑎𝑑𝑜
𝐿𝑒
𝜆= (5-111)
√𝐼𝑝 𝑝/𝐴𝑝
𝜋. 𝑑𝑝2
𝐴𝑝 = (5-112)
4
𝑀𝑐
𝛼𝑏 = 0,80 + 0,20. ≥ 0,85 (5-115)
𝑀𝑎
𝑀𝑐 = 𝑀𝑎 /2 (5-116)
𝑀𝑑
𝑒1 = (5-117)
𝑁𝑑
135
𝑒2
𝐿⏞𝑒 ² 1
𝑀𝑑,𝑡𝑜𝑡 = 𝛼𝑏 . 𝑀𝑑1,𝑎 + 𝑁𝑑 . . ≥ 𝑀𝑑1,𝑎 (5-119)
10 𝑟
( )
1 0,005 0,005
= ≤ (5-120)
𝑟 ℎ. (𝜐 + 0,50) ℎ
𝑁𝑑
𝜐= (5-121)
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
𝑁𝑑 . 𝑒
𝜇= (5-122)
𝐴𝑐 . ℎ. 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 . 𝑓𝑦𝑑
𝜔= (5-123)
𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
𝜔. 𝐴𝑐 . 𝑓𝑐𝑑
𝐴𝑠 = (5-124)
𝑓𝑦𝑑
𝑁𝑑
𝐴𝑠,𝑚𝑖𝑛 = 0,15. ≥ 0,004. 𝐴𝑐 (5-125)
𝑓𝑦𝑑
2,00 𝑐𝑚
𝑎𝑙 ≥ 𝜙𝑙 (5-128)
{1,2. 𝑑𝑚á𝑥
5,0 𝑚𝑚
𝜙𝑡 ≥ { (5-129)
𝜙𝑙/4
20,0 𝑐𝑚
𝑎𝑡 ≤ 𝑏 (5-130)
{ 12. 𝜙𝑙
Quando os pilares estão sob aparelhos de apoio, ocorre uma deformação na base e
no topo dos pilares, devido a redução da área de transferência de carga, sendo necessária a
disposição de uma armadura de fretagem em malha, a fim de conter lateralmente a deformação,
conforme segue:
𝑏𝑖 − 𝑏𝑛
𝐹𝑡𝑑 = 0,30. 𝑁𝑑 . ( ) (5-131)
𝑏𝑖
𝐹𝑡𝑑
𝐴𝑠 = (5-132)
𝑓𝑦𝑑
Ao final foi modelada a estrutura em três dimensões pelo software SketchUp 2017,
realizando a renderização das cenas geradas pelo software Kerkythea 2008.
6 CONCLUSÃO
porém, no mês Agosto a versão do software foi atualizada para “v.4.0”, portanto a
Mesoestrutura foi calculada na versão mais atual, já as longarinas na versão posterior.
142
REFERÊNCIAS
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Presbiteriana Mackenzie, [20--]. Apostila.
______. NBR 7188: Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e
outras estruturas. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.
______. NBR 7480: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –
Especificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2007.
______. NBR 8681: Ações e segurança nas estruturas. Rio de Janeiro: ABNT, 2003b.
BASTOS, Paulo Sérgio dos Santos. Histórico: Pontes. Bauru: Departamento de Engenharia
Civil, Universidade Estadual Paulista, 2016. 157 slides, color. Notas de aula 2134. Disponível
em: <http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_pontes.htm>. Acesso em: 07 jun. 2017.
______. Paulo Sérgio dos Santos. Lajes de Concreto. Bauru: Departamento de Engenharia
Civil, Universidade Estadual Paulista, 2015. Apostila da disciplina: 2117 - Estruturas de
Concreto I. Disponível em: <http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_concreto1.htm>. Acesso
em: 15 jul. 2017.
BRAZ, Diego Higor Leite. Avaliação da fadiga à flexão em pontes hiperestáticas com
duas longarinas retas em concreto armado. 2016. 97 p. TCC (Graduação) - Curso de
Engenharia Civil, Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Federal do Rio Grande
do Norte, Natal, 2016. Disponível em:
<https://monografias.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/3047/6/avaliacao-fadiga-pontes-
Braz.pdf>. Acesso em: 16 nov. 2017.
CARDOSO, Sander David. PCalc: Sistema computacional para análise não linear de pilares
de concreto armado. [201-]. v.1.4. Disponível em: <http://www.pcalc.com.br>. Acesso em: 15
out. 2017.
CHOLFE, Luiz; BONILHA, Luciana. Concreto protendido: Teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Pini, 2015. 345 p.
DEBS, Mounir Khalil El; TAKEYA, Toshiaki. Introdução às Pontes de Concreto. São
Carlos: Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de
Engenharias e Estrutura, 2009. Texto Provisório de Apoio à Disciplina SET - 412. Disponível
em: <http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pag_pontes.htm>. Acesso em: 25 jan. 2017.
KASSIMALI, Aslam. Análise Estrutural. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 734 p.
Tradução: Noveritis do Brasil, Revisão técnica: Luiz Antônio Vieira Carneiro, Título original:
Structural Analysis.
KHOURI, Gustavo Elias; SERAPIÃO, Mariana Silva; CARDOSO, Sander David. T-Rüsch:
Aplicativo para o cálculo de esforços em lajes de pontes pelo método de Rüsch. [201-]. v1.0.
Disponível em: <http://www.pcalc.com.br/trusch>. Acesso em: 15 maio 2017.
MORE: Mecanismo online para referências, versão 2.0. Florianópolis: UFSC Rexlab, 2013.
Disponível em: <http://www.more.ufsc.br/>. Acesso em: 24 jul. 2017.
RÜSCH. Tabelas para o cálculo de lajes de pontes. São Paulo: Escola Politécnica da Usp,
1979.
VICENTINO, Cládio; DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio: história geral e
do Brasil. São Paulo: Editora Scipione, 2008. 631 p.
147
ANEXOS
148
APÊNDICES
151
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
NBR Item
CAA Classe de Agressividade Ambiental III - 6118 6.4.2
c Cobrimento das Armaduras 0,040 m 6118 7.4.7.6
p Carga de Multidão 5,00 kN/m² 7188 5.1
P Carga de Roda (TB-450) 75,00 kN 7188 5.1
CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO ESTRUTURAL
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
NBR Item
Fck Resist. Característica à Compressão 35,00 MPa 6118 7.4.2
γconc Peso Específico 25,00 kN/m³ 6118 8.2.2
γc Coeficiente de Minoração da Rest. 1,40 - 6118 12.4.1
CARACTERÍSTICAS DO AÇO DAS ARMADURAS
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
NBR Item
Es Módulo de Elasticidade do Aço 210.000 MPa 6118 8.3.5
- Armadura de Flexão CA-50
Fyk Resist. Característica (Flexão) 500 MPa 7480 Tab. 2
ϕl Armad. Long. Para Cálculo 0,010 m - -
- Armadura de Cisalhamento CA-60
Fywk Resist. Característica (Cisalhamento) 500 MPa 6118 17.4.2.2
ϕt Armad. Transversal. Para Cálculo 0,005 m - -
γs Coeficiente de Minoração da Rest. 1,15 - 6118 12.4.1
CARACTERÍSTICAS DOS DEMAIS MATERIAIS
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
NBR Item
γpav Peso Específico do Pavimento 24,00 kN/m³ 7187 7.1.2
γsolo Peso Específico do Solo 18,00 kN/m³ 7187 7.1.4
γgc Peso Específico do Guarda-Corpo 1,00 kN/m - -
VEÍCULO TIPO
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
NBR Item
TB Trem-Tipo Rodoviário Brasileiro 450,00 kN 7188 5.1
Lv Largura do Veículo 3,00 m 7188 5.1
Cv Comprimento do Veículo 6,00 m 7188 5.1
Av Área do Veículo 18,00 m² Lv.Cv -
Nr Número de Rodas 6 rodas 7188 5.1
Lr Largura das Rodas 0,50 m 7188 5.1
Cr Comprimento das Rodas 0,20 m 7188 5.1
a,rt Espaçamento das Rodas Transversal 2,00 m 7188 5.1
a,rl Espaçamento das Rodas Longitudinal 1,50 m 7188 5.1
GEOMETRIA DA RODOVIA
Fonte
Simb. Descrição Valor Unid.
Norma Item
n Número de Pistas 2 Pistas Figura 3.2
Lrol Largura da Pista de Rolamento 3,60 m IPR 740 5.6.1
Lai Largura do Acostamento Interno 0,60 m 698/100 Fig. 4
LAJES EM BALANÇO
COMBINAÇÃO DE AÇÕES
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
Cargas Permanentes Distribuídas
g,bar Peso Próprio da Barreira 5,80 kN/m (5-1)
g,lb P.P. da Laje em Balanço 16,28 kN/m (5-1)
g,mis P.P. da Mísula do Balanço 4,43 kN/m (5-1)
g,ping P.P. da Pingadeira 1,00 kN/m (5-1)
g,base P.P. da Base do Guarda-Corpo 0,56 kN/m (5-1)
g,pas P.P. do Pavimento do Passeio 0,48 kN/m (5-1)
g,b Carga Total no Balanço 28,55 kN/m Σg
Cargas Móveis Distribuídas
q,p Carga de Multidão 2,30 kN/m p/Lef,bt
Cargas Permanentes Concentradas
G,gc P.P. do Guarda-Corpo 1,00 kN γgc
Combinação Cargas Distribuídas (ELU-Normal)
γq Coeficiente de Ponderação Ações Var. 1,50 - NBR 8681
γg Coeficiente de Ponderação Ações Per. 1,35 - NBR 8681
g,d Cargas Distribuídas de cálculo 41,99 kN/m (4-1)
Combinação Cargas Concentradas (ELU-Normal)
γg Coefic. de Pond. Ações Permanentes 1,35 - NBR 8681
G,d Carga concentrada de Cálculo 1,35 kN (4-1)
Diagrama de Corpo Livre do Carrregamento (FTOOL - Figura 5.1)
As ϕl
Armadura esp. (cm)
(cm²/m) (cm)
As 11,44 1,25 10,00
Direção do Tráfego
ly/lx 7,36
lx/a 1,33
t/a 0,475
COMBINAÇÃO DE AÇÕES
γq Coefic. de Pond. Ações Variáveis 1,50 - NBR 8681
γg Coefic. de Pond. Ações Permanentes 1,35 - NBR 8681
Mdxm MFx de cálculo no meio do vão 20,43 kN.m/m (4-1)
Mdym MFy de cálculo no meio do vão 50,08 kN.m/m (4-1)
Mdye MFy de cálculo no engaste -71,04 kN.m/m (4-1)
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
hm Altura média da laje 0,35 m -
d Altura Útil da Laje 30,00 cm (5-2)
bw Largura por metro linear 100,00 cm -
Mdxm
Mdxm MFx de cálculo no meio do vão 2.042,81 kN.cm/m -
Kc Coeficiente da Resistência do Conc. 44,06 cm²/kN (5-3)
Ks Coeficiente da Resistência do Aço 0,023 cm²/kN Anexo B
Asxm Armadura de Flexão 1,57 cm²/m (5-4)
Mdym
Mdym MFy de cálculo no meio do vão 5.007,63 kN.cm/m -
Kc Coeficiente da Resistência do Conc. 17,97 cm²/kN (5-3)
Ks Coeficiente da Resistência do Aço 0,023 cm²/kN Anexo B
Asym Armadura de Flexão 3,84 cm²/m (5-4)
Mdye
Mdye MFy de cálculo no engaste 7.103,95 kN.cm/m -
Kc Coeficiente da Resistência do Conc. 12,67 cm²/kN (5-3)
Ks Coeficiente da Resistência do Aço 0,024 cm²/kN Anexo B
Asye Armadura de Flexão 5,68 cm²/m (5-4)
VERIFICAÇÃO DA ARMADURA MÍNIMA
ρ,min Taxa de armadura mínima (C35) 0,00164 - NBR 6118
As,min Armadura mínima 4,92 cm²/m (5-12)
As ϕl
Armadura esp. (cm)
(cm²/m) (cm)
Asxm 4,92 1,00 16,00
Asym 4,92 1,00 16,00
Asye 18,30 1,60 10,00
A armadura Asye deve ser equivalente à armadura da laje central do tipo 4, que equivale à
armadura Asye1 = 18,30 cm²/m
LAJES CENTRAIS
CARGAS PERMANENTES
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
g,l Peso Próprio da laje 8,75 kN/m² (5-1)
g,pav P.P. da Esp. Média da pavimentação 3,41 kN/m² (5-1)
g Carga Total no Balanço 12,16 kN/m² Σg
CARGAS MÓVEIS
p Carga de Multidão 5,00 kN/m² -
P P.P. do Guarda-Corpo 75,00 kN -
b' Largura Corrigida da roda 31,62 cm (4-6)
f Espessura média de pavimentação 14,20 cm Figura 4.1
h Espessura média da laje 35,00 cm Figura 4.1
t Projeção da roda no eixo da laje 95 cm (4-10)
t/a Relação de t/a para tabela de Rüsch 0,475 - (4-9)
CIV Coeficiente de Impacto Vertical 1,35 - (4-3)
CNF Coeficiente do Número de Faixas 1,00 - (4-4)
CIA Coeficiente de Impacto Adicional 1,25 - (4-5)
Lajes do tipo 1
Seleção da Tabela de Rüsch Correspondente (TRüsch)
Direção do Tráfego
Coeficiente de Impacto
1,35
(s/ CIA)
ly/lx 1,35
lx/a 1,85
t/a 0,48
Direção do Tráfego
Coeficiente de Impacto
1,6875
(c/ CIA)
ly/lx 1,35
lx/a 1,85
t/a 0,48
Lajes do tipo 3
Seleção da Tabela de Rüsch Correspondente (TRüsch)
Direção do Tráfego
Coeficiente de Impacto
1,35
(s/ CIA)
ly/lx 1,35
lx/a 1,85
t/a 0,48
Lajes do tipo 4
Seleção da Tabela de Rüsch Correspondente (TRüsch)
Direção do Tráfego
Coeficiente de Impacto
1,6875
(c/ CIA)
ly/lx 1,35
lx/a 1,85
t/a 0,48
lx 3,70
ly 5,00
y:Interna
Modo de Apoio
x:Marginal
lx 3,70
ly 5,00
Continuidade Transversal
ly/lx Relação utilizada na tabela 1,20 - Aprox.
MA Momento em A em relação a B 0,50 - Tabela 4.7
α01 Coef. de Cont. Inicial do ponto 1 1,07 - Tabela 4.7
α0B Coef. de Cont. Inicial do ponto B 1,94 - Tabela 4.7
α1 Coef. de Continuidade do ponto 1 1,24 - Tabela 4.7
αB Coef. de Continuidade do ponto B 2,24 - Tabela 4.7
Continuidade Longitudinal
ly/lx Relação utilizada na tabela 0,80 - Aprox.
α0B Coef. de Cont. Inicial do ponto B 1,00 - Tabela 4.7
α02 Coef. de Cont. Inicial do ponto 2 1,05 - Tabela 4.7
α0C Coef. de Cont. Inicial do ponto C 1,00 - Tabela 4.7
αB Coef. de Continuidade do ponto B 1,16 - Tabela 4.7
α2 Coef. de Continuidade do ponto 2 1,22 - Tabela 4.7
αC Coef. de Continuidade do ponto C 1,16 - Tabela 4.7
As ϕl
Armadura esp. (cm)
(cm²/m) (cm)
Asxm1 6,94 1,00 11,00
Asxm2 8,48 1,00 9,00
Asxe1 29,21 2,00 10,00
Asxe2 11,31 1,00 7,00
Asym1 e 2 4,92 1,00 16,00
Asym3 5,97 1,00 13,00
Asye1 13,81 1,25 9,00
Asye2 12,15 1,25 10,00
Asye3 10,00 1,00 8,00
As ϕl
Armadura esp. (cm)
(cm²/m) (cm)
Asxm1 8,90 1,25 14,00
Asxm2 11,20 1,25 11,00
Asxe1 39,70 2,00 7,00
Asxe2 14,10 1,25 8,00
Asym1 e 2 6,30 1,25 19,00
Asym3 8,00 1,25 15,00
Asye1 18,40 1,60 10,00
Asye2 15,80 1,60 12,00
Asye3 12,60 1,25 9,00
LONGARINAS
DEFINIÇÃO DA SEÇÃO T
l Média aritimética dos vãos das vigas 24,00 m Figura 3.5
a Largura em função das vinculações 24,00 m NBR 6118
c Menor cateto da mísula 0,10 m Figura 5.13
b2 Dist. entre as faces das vigas - C 3,15 m Figura 5.13
b4 Dist. da mísula até a ext. do balanço 3,15 m Figura 5.13
bw Largura da Alma da seção T 0,55 m Figura 5.13
b1 Largura colaborante central 1,58 m Figura 5.13
b3 Largura colaborante do balanço 1,58 m Figura 5.13
bf Largura colaborante da laje 3,71 m Figura 5.13
hf Altura da laje 0,30 m Figura 3.5
CARGAS PERMANENTES
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
Longarinas V1 e V5
g,bar Peso Próprio da Barreira 5,80 kN/m (5-1)
g,lb P.P. da Laje em Balanço 16,28 kN/m (5-1)
g,misb P.P. da Mísula do Balanço 4,43 kN/m (5-1)
g,ping P.P. da Pingadeira 1,00 kN/m (5-1)
g,base P.P. da Base do Guarda-Corpo 0,56 kN/m (5-1)
g,gc P.P. do Guarda-Corpo 1,00 kN/m Dados
g,pas P.P. do Pavimento do Passeio 0,48 kN/m (5-1)
g,pav P.P. do Pavimento da Pista 3,43 kN/m (5-1)
TRANSVERSINAS
DEFINIÇÃO DA SEÇÃO T
l Média aritimética dos vãos das vigas 5,00 m Figura 3.7
a Largura em função das vinculações 5,00 m NBR 6118
c Menor cateto da mísula 0,10 m Figura 5.13
b2 Dist. entre as faces das vigas - C 4,60 m Figura 5.13
b4 Dist. da mísula até a ext. do balanço 4,60 m Figura 5.13
bw Largura da Alma da seção T 0,40 m Figura 5.13
b1 Largura colaborante central 0,50 m Figura 5.13
b3 Largura colaborante do balanço 0,50 m Figura 5.13
bf Largura colaborante da laje 1,40 m Figura 5.13
hf Altura da laje 0,35 m Figura 3.7
CARGAS PERMANENTES
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
ϵ Espaçamento longitudinal 5,00 m Figura 5.16
λ Área de influência 6,00 m (5-73)
g,vl1 Carga Distribuída na V1 e V5 68,18 kN/m Tabela 5.13
G,vl1 Carga concentrada da V1 e V5 409,10 kN λ.g
g,vl2 Carga Distribuída na V2 e V4 68,92 kN/m Tabela 5.13
G,vl2 Carga concentrada da V2 e V4 413,54 kN λ.g
g,vl3 Carga Distribuída na V3 73,85 kN/m Tabela 5.13
G,vl3 Carga concentrada da V3 443,11 kN λ.g
APARELHOS DE APOIO
ENVOLTÓRIA DE ESFORÇOS NA LONGARINA MAIS SOLICITADA (V1) [kN.m]
PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
Nk Reação do apoio mais solicitado 3.799 kN Ftool
γ1 Coeficiente de Ponderação 1,40 - NBR 8681
Nmáx Reação de cálculo 5.318 kN γ1.Nk
a Dimensão transversal (menor) 70,00 cm Tabela 5.28
b Dimensão Longitudinal (maior) 80,00 cm Tabela 5.28
t Espessura da camada de neoprene 1,50 cm Tabela 5.28
e Espessura da chapa de aço 0,40 cm Tabela 5.28
n Número de camadas 7 camadas Tabela 5.28
h Altura total do Neoprene 12,90 cm Figura 5.24
c Cobrimendo do Neoprene 0,75 cm Tabela 5.28
G Módulo de elasticidade transversal 0,12 kN/cm² Marchetti
COMPORTAMENTO À COMPRESSÃO
Tensões Normais de Compressão
a' Coeficientes de forma 68,50 cm (5-74)
b' Coeficientes de forma 78,50 cm (5-75)
σc,max Tensão Máxima de compressão 0,99 kN/cm² (5-76)
- Resultado da Verificação OK - (5-76)
Tensões de Cisalhamento da Força Normal de Compressão
ff Fator de forma 12,19 - (5-77)
Tn Tensão de Cisalhamento Normal 0,12 kN/cm² (7-78)
- Resultado da Verificação OK - (5-78)
Recalque por compressão
Dh Recalque por compressão 1,35 cm (5-79)
- Resultado da Verificação OK - (5-79)
COMPORTAMENTO A FORÇAS HORIZONTAIS
Tensões de Cisalhamento devido às Forças Horizontais
PILARES
FLEXIBILIDADE DOS PILARES DOS PÓRTICOS
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
αi Coefic. Para o módulo de Elasticidade 0,89 ≤ 1,00 (5-19)
Ecs Módulo de Elasticidade do pilar 2,94E+07 kPa (5-19)
dp Diâmetro do pilar 1,50 m Figura 5.27
I Momento de Inércia do pilar 2,49E-01 m⁴ (5-104)
h1 Altura da linha de pilar 1 + travessa 11,79 m Figura 5.27
kp1 Flexibilidade dos Pilares do P1 13.375,35 kN/m (5-103)
h2 Altura da linha de pilar 2 + travessa 31,11 m Figura 5.28
kp2 Flexibilidade dos Pilares do P2 728,03 kN/m (5-103)
FLEXIBILIDADE DOS APARELHOS DE APOIO DE NEOPRENE FRETADO
hn Altura do aparelho de apoio 0,129 m Figura 5.24
Gn Módulo de Elasticidade do AP 1.200,00 kN/m² Marchetti
An Área de contato do aparelho de apoio 0,56 m² b.a
kp2 Flexibilidade do aparelho de apoio 5.209,30 kN/m (5-108)
FLEXIBILIDADE DO CONJUNTO
k1 Flexibilidade do Cojunto Pórtico 1 18.584,65 kN/m (5-109)
k2 Flexibilidade do Cojunto Pórtico 2 5.937,33 kN/m (5-109)
∑ki Somatório das Flexibilidades 49.043,96 kN/m 2.(k1+k2)
DISTRIBUIÇÃO DAS FORÇAS HORIZONTAIS LONGITUDINAIS EM CADA PILAR "i"
H Força Horizontal Longitudinal 443,60 kN Hll+Hlc
np Número de pilares (tranversais) 2,00 Pilares Figura 5.27
H1 Força Horizontal na linha 1 84,05 kN (5-106)
H2 Força Horizontal na linha 2 26,85 kN (5-106)
Hd1 F. Hor. Long. De cálculo na linha 1 117,67 kN (5-106)
Hd2 F. Hor. Long. De cálculo na linha 2 37,59 kN (5-106)
PESO PRÓPRIO DAS VIGAS TRAVESSAS
gd Peso próprio da viga (cálculo) 166,25 kN/m (5-1)
PESO PRÓPRIO DOS PILARES
γconc Peso específico do concreto 25,00 kN/m³ Dados
G1d Peso próprio dos pilares da linha 1 520,87 kN h.A.γconc
G2sup,d Peso próprio pilar superior (10m) 2 441,79 kN h.A.γconc
G2meio Peso próprio pilar mediano (20m) 2 441,79 kN h.A.γconc
G2inf Peso próprio pilar med. (31,11m) 2 490,82 kN h.A.γconc
PESO PRÓPRIO DAS VIGAS DE TRAVAMENTO
bw Largura das vigas de travamento 1,50 m Figura 3.6
h Altura das vigas de travamento 1,00 m Figura 3.6
gd PP da viga de travamento 1,5x1 m 52,50 kN/m A.γconc.1,4
MOMENTOS FLETORES LONGITUDINAIS NO TOPO DOS PILARES
Myd1 M.F. Long. De cálculo na linha 1 1.387,31 kN/m
Myd2 M.F. Long. De cálculo na linha 2 1.169,49 kN/m
FORÇA DO VENTO TRANSVERSAL
Hvk Força do Vento característica 292,20 kN (5-91)
VIGA TRAVESSA
REAÇÕES DAS LONGARINAS
Simb. Descrição Valor Unid. Equação
Nv1k Reação Da Longarina V1 3.799 kN Ftool
Nv2k Reação Da Longarina V2 3.520 kN Ftool
Nv3k Reação Da Longarina V3 3.376 kN Ftool
Nv1d Reação de Cálc. da Longarina V1 5318 kN Ftool
Nv2d Reação de Cálc. da Longarina V2 4927 kN Ftool
Nv3d Reação de Cálc. da Longarina V3 4726 kN Ftool
PESO PRÓPRIO DA VIGA
bw Largura da viga 1,90 m Figura 3.6
h Altura da viga 2,50 m Figura 5.27
γconc Peso específico do concreto 25,00 kN/m³ Dados
gk Peso próprio da viga (característico) 118,75 kN/m (5-1)
gd Peso próprio da viga (cálculo) 166,25 kN/m (5-1)
DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (DCL) - Ftool
VIGAS DE TRAVAMENTO
PESO PRÓPRIO DAS VIGAS
bw Largura da viga 1,50 m
h Altura da viga 1,00 m
γconc Peso específico do concreto 25,00 kN/m³ Dados
gk Peso próprio da viga (característico) 37,50 kN/m (5-1)
gd Peso próprio da viga (cálculo) 52,50 kN/m (5-1)
VIGA DE TRAVAMENTO SUPERIOR (VT1)
DIAGRAMA DE MOMENTOS FLETORES (DMF) - Ftool [kN.m]
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
h Altura da viga 1,00 m
d Altura Útil de tração 95,00 cm (5-2)
fcd Resistência de cálculo do concreto 25,00 MPa (5-24)
bw Largura da viga 150,00 cm
Momento Negativo- Seção Retangular
Md Momento de cálculo 238.897 kN.cm -
Kc Coeficiente da Resistência do Conc. 4,38 cm²/kN (5-3)
Ks Coeficiente da Resistência do Aço 0,025 cm²/kN Anexo B
As (-) Armadura de Flexão 62,87 cm² (5-4)
Momento Positivo - Seção Retangular
Md Momento de cálculo 309.003 kN.cm -
Kc Coeficiente da Resistência do Conc. 4,38 cm²/kN (5-3)
Ks Coeficiente da Resistência do Aço 0,025 cm²/kN Anexo B
As (+) Armadura de Flexão 81,32 cm² (5-4)
ARMADURAS LONGITUDINAIS FINAIS