História Lusófona – Professora: Aurora Zandoná Aluno: Duete, Hernán

APRESENTAÇÃO EX-COLONIA PORTUGUESA “MACAU”

BANDEIRA

Macau foi administrada pelo Império Português e seus estados herdados a partir de
meados do século XVI até o final de 1999, quando foi à última colônia europeia na
Ásia.

Macau foi alugado para Portugal pela China do Ming como porto comercial. O império
português administrou a cidade sob a autoridade e soberania chinesa até 1887,
quando Macau, através de um acordo mútuo entre os dois países, se tornou uma
colônia.

Durante o século XX, as revoltas políticas que abalaram a China causaram muitos
movimentos migratórios em direção a Macau. Isto aconteceu de uma forma muito
especial durante a Segunda Guerra Mundial, quando Macau, graças à neutralidade
portuguesa no conflito, se livrou da invasão japonesa que a China e Hong Kong
sofreram.

A soberania sobre Macau foi transferida para a China em 20 de dezembro de 1999. No

total, foram 442 anos de presença portuguesa na cidade.

MAPA

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ORIGEM DO NOME

Os portugueses chegaram a "Ou Mun", que os locais também chamavam de "A Ma

Gao", "lugar de A Ma", em homenagem à deusa dos navegadores, cujo templo fica na
parte interna da entrada dos navios. .

Os portugueses adotaram o nome, que gradualmente muda para o som de Macau.

SITUAÇÃO POLÍTICA

A Declaração Conjunta sobre a Questão de Macau e a Lei Fundamental de Macau

estipulam que Macau funcionará com um alto grau de autonomia até pelo menos
2049, cinquenta anos após a transferência.

A China é responsável pela defesa militar e assuntos externos, enquanto Macau

mantém seu próprio sistema legal, força de segurança pública, sistema monetário,
política alfandegária e política de imigração. Macau participa em organizações
internacionais e eventos que não exigem que os membros tenham soberania nacional

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SITUAÇÃO ECONÔMICA

Macau é uma das regiões mais ricas do mundo. Tornou-se o maior centro de jogos do
mundo em 2006 com a economia fortemente dependente de jogos de azar e turismo,
bem como de fabricação. Segundo o The World Factbook, Macau tem a quarta maior
esperança de vida do mundo.

As razões para a fama incipiente de Macau é que sendo o único lugar dentro do
território chinês onde o jogo é permitido, há um universo de casinos que há muito
tempo superou As Vegas no faturamento anual para este conceito.

Macau tem se destacado nos últimos anos em indústrias como têxteis, eletrônicos e
brinquedos, enquanto hoje a indústria turística de classe mundial se uniu a uma
grande variedade de hotéis, resorts, restaurantes e cassinos.

Hoje, Macau é uma região administrativa especial da República Popular da China e,

como Hong Kong, beneficia-se do princípio "um país, dois sistemas".

SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA

Macau é a região mais densamente povoada do mundo, com uma densidade

populacional de 18.428 habitantes por quilómetro quadrado. A sua população é de
98% Hans chineses, principalmente cantoneses, e alguns Hakka, ambos da província
vizinha de Cantão. Existem também populações de origem japonesa e filipina. A
comunidade dos chamados macaenses, pessoas de ascendência mista asiática e
portuguesa, representa cerca de 1% da população atual de Macau. De acordo com o
recenseamento de 2006, 47% dos residentes nasceram na China continental, que
74,1% nasceram na província de Cantão e 15,2% em Fujian. Entretanto, 42,5% dos
residentes nasceram em Macau e os nascidos em Hong Kong, Filipinas e Portugal
partilham 3,7%, 2,0% e 0,3%, respectivamente.

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SITUAÇÃO EDUCACIONAL

Atualmente eles ofereceram quinze anos de educação gratuita para os residentes,

incluindo três anos de infância seguido por seis anos de ensino primário e seis anos de
ensino secundário. A taxa de alfabetização do território é de 93,5%. O analfabetismo
ocorre principalmente entre os residentes com mais de 65 anos de idade. A geração
jovem, por exemplo, entre 15 e 29 anos, tem uma taxa de alfabetização de 99%.
Actualmente existe apenas uma escola em Macau, onde a língua portuguesa é o meio
de ensino.

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Macau não tem o seu próprio sistema de ensino universal: assim, as escolas primárias
e secundárias seguem bem o sistema britânico, chinês ou português. Atualmente,
existem 10 instituições de ensino superior na região, das quais quatro são públicas. Em
2006, o relatório PISA alguns relatórios internacionais de escolares de 15 anos, uma
representação educacional coordenado pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico, classificou Macau como o quinto e sexto na ciência e na
resolução de problemas de matemática, respectivamente. No entanto, os níveis de
educação em Macau são baixos entre as regiões de alta renda. Segundo o censo de
2006, entre a população residente com 14 anos ou mais de idade, apenas 51,8%
possuem o ensino médio e 12,6% possuem ensino superior.

SITUAÇÃO LINGUÍSTICA

O dialeto chinês mais falado é o cantonês, embora a imigração recente tenha

aumentado o número de falantes de mandarim. Cantonês e Português são as línguas
oficiais.

Os portugueses, apesar da sua natureza cooficial, têm uma presença muito reduzida
na atual Macau. De fato, o dialeto português falado pela comunidade macaense está
praticamente extinto, e poucos falam português. No entanto, o aumento das relações
comerciais da China com Portugal e com o Brasil levou a uma ligeira recuperação em
seu uso. Inglês, embora não oficial, já é a segunda língua mais usada em Macau.

Macau tem oito jornais em chinês, três em português e dois em inglês.

MÚSICA: ASSIM SAM MACAU (Língua Patuá)

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Link: https://www.youtube.com/watch?v=JmPYVbKWF70
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CONCLUSÃO

Uma parte essencial da cultura de Macau é a chamada comunidade macaense.

Macaense, estritamente falando, eles são aqueles com ascendência asiática e
Português mista, em muitos casos com antepassados chineses-e que durante o
período de domínio Português constituiu a elite social de Macau. Macaense, ou patuá,
como é conhecido localmente, é também o nome da língua falada por eles com
Português-base, mas com muito cantonês, malaio e muitas outras línguas influência.

Embora atualmente estejam perdendo sua identidade, eles, como falantes de

portugueses e praticantes do catolicismo, sentiam-se sentimentalmente ligados a
Portugal, e contavam com as autoridades portuguesas para a administração de Macau.
Hoje, a comunidade macaense enfrenta uma crise de identidade. É difícil saber
quantos exatamente, em parte devido à existência de famílias mistas, e também
porque nem Portugal nem a China nunca fizeram censos no território onde os
habitantes detalhando seu sentido de identidade for solicitado. Estima-se que
aproximadamente 10.000 dos atuais 500.000 habitantes de Macau possam ser
considerados Macaenses, a rigor.