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CURSO BÁSICO
LINHA ESCOTISTA
APOSTILA CURSO BÁSICO
LINHA ESCOTISTA
Esta é o Manual do Formador do Curso Básico da UEB - União dos Escoteiros do Brasil - para
Escotistas, conforme previsto nas Diretrizes Nacionais para Gestão de Adultos, e produzido por
orientação da Diretoria Executiva Nacional com base na experiência centenária do Movimento
Escoteiro no Brasil.
Conteúdo
Os conteúdos que aparecem nesta apostila foram baseados nos materiais de
cursos das Regiões Escoteiras.
Ilustrações
Foram usados desenhos produzidos ou adaptados por Raphael Luis K.,
assim como ilustrações em geral que fazem parte do acervo da UEB ou são de domínio público.
Diagramação
Raphael Luis K.
Organização de conteúdo
Megumi Tokudome | Vitor Augusto Gay
Revisão de textos
Shenara Pantaleão
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................................................................................... 3
MÉTODO ESCOTEIRO
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Jogos;
• Habilidades e técnicas úteis, estimuladas por um sistema
de distintivos;
• Vida ao ar livre e em contato com a natureza;
• Interação com a comunidade;
• Mística e ambiente fraterno.
CONHECENDO O JOVEM II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Trabalho em grupo TG
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Cada subgrupo deverá apresentar o seu cartaz e as características elencadas para o grande grupo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
De Lobinho a Pioneiro
ANOTAÇÕES
CONHECENDO O JOVEM II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Trabalho em grupo TG
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
De lobinho a Pioneiro
Manual do Escotista do Ramo Lobinho
CONHECENDO O JOVEM II
ANOTAÇÕES
CONHECENDO O JOVEM II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Trabalho em grupo TG
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Cada subgrupo deverá apresentar o seu cartaz e as características elencadas para o grande grupo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
De lobinho a pioneiro
Manual do Escotista do Ramo Escoteiro
CONHECENDO O JOVEM II
ANOTAÇÕES
CONHECENDO O JOVEM II
Duração 60 minutos
Objetivos Gerais Reconhecer as principais características dos adolescentes participantes do Ramo Sênior.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Trabalho em grupo TG
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Cada subgrupo deverá apresentar o seu cartaz e as características elencadas para o grande grupo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
De lobinho a pioneiro
CONHECENDO O JOVEM II
“Os mais velhos acreditam em tudo, os de meia-idade CONHECENDO OS JOVENS DO RAMO SÊNIOR
suspeitam de tudo, os jovens sabem tudo.”
O Ramo Sênior se ocupa com os jovens que estão no
(Oscar Wilde) período da Primeira Adolescência entre 15 e 18 anos de
idade.
Crianças, adolescentes e jovens possuem Evidentemente, neste período, os jovens tem
características próprias, porém interligadas entre as suas características específicas, que se manifestam nos seus
fases de desenvolvimento. É importante que o Grupo principais interesses e necessidades.
Escoteiro e os Escotistas tenham clareza de que apesar É preciso que os Escotistas estejam cientes de que
dos membros juvenis estarem divididos em Ramos nos os jovens são normalmente imprevisíveis e raramente
Grupos, são seres únicos que transitam por estes Ramos conseguem “controlar” sentimentos e emoções durante
e recebem de cada Ramo uma nova experiência que lhes esse periodo turbulento.
auxilia a se tornarem um cidadão melhor para o mundo. Um dos grandes dilemas é saber se “Sou Normal?”
Neste período de transição de passagem entre Como neste periodo os jovens passam por uma série
os Ramos é importante que os Escotistas dos diversos incontável de alterações físicas, é muito comum que
Ramos que entregará e receberá o(a) garoto(a) trabalhem fiquem se olhando diante do espelho, não se sabendo
sempre em conjunto. Esta simples ação auxilia de maneira se estão maravilhados ou horrorizados com o que vêem.
que a mudança de Ramo impacte o mínimo possível no Corpos e emoções em transformação, numa velocidade
processo evolutivo do jovem. alarmante. Com certo desespero, procuram ficar iguais
As mudanças do mundo moderno causam impactos aos amigos, ser “normais”, quer seja quanto à aparência
nas crianças e jovens que participam dos Grupos física, quer seja quanto ao comportamento. Muitas vezes
Escoteiros e por isto é necessário estar atento e oferecer os dois juntos.
de forma criativa e atraente as experiências na vida
deles. As mudanças nas atividades e a forma de oferecer UM PERFIL EM LINHAS GERAIS SOBRE OS DISTINTOS
podem mudar com o passar do tempo, mas a essência ASPECTOS DA PERSONALIDADE
do Escotismo e os bons valores jamais mudam com as
gerações. É possível que muitas das características
Abaixo, apresentamos o quadro das fases apresentadas sejam familiares e o façam lembrar-se dos
de desenvolvimento evolutivo relativo a crianças, jovens da sua seção. Mas é importante ressaltar que as
adolescentes e jovens entre 7 e 21 anos de idade, que são características seguintes são genéricas e que os jovens
atendidas pelo Movimento Escoteiro. podem apresentá-las em maior ou menor intensidade em
diferentes momentos de seu desenvolvimento.
Entre os 14 ou 15 anos e até os 17 ou 18 anos a
principal característica está na busca da identidade
pessoal, ou seja, sentir-se estável ao longo do tempo. Um
dos sinais mais evidentes dessa busca é o afastamento de
sua família e a aproximação aos grupos de amigos.
Enquanto as mudanças físicas na adolescência
podem, quase sempre, ser vistas, as alterações emocionais
são complexas e não raro se apresentam como grandes
desafios. Emocionalmente os adolescentes são
imprevisíveis. Em um dia estão psicologicamente estáveis
e agem com maturidade. No seguinte, tornam-se de uma
hora para outra mal humorados, chorosos, zangados
e reagem de forma imatura. É preciso muita paciência,
compreensão e parcimônia ao lidar com tais situações.
Os jovens desenvolvem uma compreensão mais Embora o processo de formação da identidade dure
completa do comportamento ético. Questionam crenças toda a vida, aspectos fundamentais da identidade são
apresentadas na infância e adotam valores para orientar forjadas na adolescência, incluindo o desenvolvimento de
suas decisões e comportamentos. Do ponto de vista uma identidade que reflete um senso de individualidade
religioso deve passar de uma fé recebida no seio familiar e conexão com pessoas e grupos que são valorizados.
para uma fé própria. Desenvolve uma identidade positiva sobre a sexualidade,
relações de gênero, atributos físicos e sensibilidade a
COMPREENDER E EXPRESSAR EMOÇÕES MAIS COMPLEXAS diferentes grupos, etnias e níveis sócio-econômicos que
compõem a sociedade.
Identificar e comunicar emoções mais complexas, A busca por uma identidade é uma das mais
entender as emoções dos outros de maneira mais importantes metas que os adolescentes têm de alcançar.
sofisticada e pensar sobre as emoções de forma mais Cabelos verdes, cabelos azuis, brincos por todo lado, todo
abstrata. de preto, cabelo espetado, sem cabelo, etc. Além disso,
A estabilidade emocional conseguida nos anos que pode contar que estilo musical, linguagem, bijuteria, tudo
antecederam e a segurança dos afetos dentro da família que for visível e audível vai mudar de novo e outras tantas
vão conter as oscilações e permitirão uma direção mais vezes. Os adolescentes irão sempre surpreendê-lo!
estável. Já aqueles que não contaram com esta unidade e Alguns adolescentes não acham uma identidade
coerência familiar na infância e puberdade, terão que lutar de uma hora para outra. Para descobrirem quem
com mais esforços para enfrentar as naturais crises desta são, experimentam uma sequência de mascaras até
fase. encontrarem a que serve. Muitos escolhem participar de
Alguns jovens se envolvem em atitudes perigosas “grupos” ou “tribos” para terem algo com que se identificar,
porque estão entediados, zangados ou querem chamar para pertencerem. Isto ocorre, independentemente
atenção. Trata-se de um sentimento de ligação, de ser de fazerem parte do Movimento Escoteiro e estarem
importante para outra pessoa ou pessoas, sobretudo para inseridos numa Patrulha.
a família.
Os sentimentos que afloram servem, em geral, RESPONDER AS DEMANDAS QUE IMPLICAM EM FUNÇÕES E
para disfarçar sentimentos profundos mais delicados. É RESPONSABILIDADES DECORRENTES DO AMADURECIMENTO
mais fácil ficar zangado do que triste ou amedrontado.
Por baixo da raiva, sempre encontramos mágoa, culpa, Gradualmente assume o papel que deles se espera
tristeza ou medo. Normalmente a raiva é a opção “segura” na vida adulta, eles aprendem habilidades para adquirir
que os jovens escolhem quando estão confusos. e gerenciar os múltiplos requisitos que lhes permitam
O que os jovens mais querem é que os escutem e que ser inseridos no mercado de trabalho, de modo a
sejam valorizados. Eles aprendem a escutar quando são corresponder às expectativas da família e da comunidade,
escutados e aprendem a confiar quando lhes atribuem como cidadãos.
responsabilidades. Na fase intermediária da adolescência, os jovens
começam a refletir sobre as opções de carreira profissional.
FORMAR AMIZADES INTIMA TENDO APOIO MÚTUO Isto quando não foram inseridos no Mercado de trabalho,
sem qualquer qualificação, por razões socio-familiares.
Nesta fase, tendem a desenvolver relacionamentos Porém, normalmente, é na pós-adolescência que são
com seus pares desempenhando um papel muito levados a considerer planos e objetivos de longo prazo.
mais importante do que na infância. Elas deixam de Em qualquer das etapas da adolescência podemos
ser amizades baseadas em compartilhar atividades e proporcionar aos jovens alguns estímulos, por meio de
interesses para aquelas baseadas em compartilhar ideias atividades vivenciadas, que os inspire, e daí, quem sabe,
e sentimentos. começarem a pensar: “Bem, isso é o que quero ser. É o que
realmente quero fazer da minha vida.” Porém, devemos
também lembrar que não somos os únicos influenciadores
ANOTAÇÕES
CONHECENDO O JOVEM II
Duração 60 minutos
• Data show
• Papel para cartaz
• Pincel atômico
Material • Fita crepe
• Tesoura
• Cola
• Revistas
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Trabalho em grupo TG
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Cada subgrupo deverá apresentar o seu cartaz e as características elencadas para o grande grupo.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CONHECENDO O JOVEM II
13. A globalização produz uma identidade bicultural Leia mais sobre o assunto, no Manual do
Escotista do Ramo Pioneiro e no livro “De lobinho a
Enquanto a globalização faz com que jovens de pioneiro: a criança e o jovem com quem lidamos”.
diferentes culturas experimentem ambientes cada vez
mais parecidos, isso não significa que a identidade cultural
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Sistema de Equipe PL
20 Sistema de participação TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
No centro da sala, o formador deverá disponibilizar uma caixinha contendo papéis com palavras, afirmações ou
frases relacionadas ao sistema de equipe e sistema de participação de cada ramo. Cada cursante deverá pegar um
papel e colar no local que considere como sendo o correspondente. Exemplos de palavras, afirmações ou frases:
Ao final, o formador deverá fazer o fechamento da unidade fazendo as correções necessárias e sanando as
dúvidas remanescentes.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• É um grupo coeso de caráter permanente: não é uma • Aprende através das ações: os jovens aprendem,
estrutura ocasional. É um grupo estável com membros por meio das aventuras e desafios, que vivem juntos
estáveis, que por meio da vivência e ações de seus na patrulha, planejando atividades, organizando-as,
integrantes constrói uma história, estabelece tradições e gerando recursos, avaliando resultados e aprendizagens e
tem em comum seu compromisso; auxiliando uns aos outros (os que mais sabem ajudam os
que menos sabem);
• Tem identidade própria e autonomia: cada um da
patrulha tem sua identidade, seus símbolos (nome, • Interage com outras patrulhas da Tropa: a patrulha
bandeirola, local e livro de patrulha), forma de ser e interage com as outras patrulhas, competindo e
características diferentes das outras patrulhas. Cada uma cooperando. Interage também com os escotistas e com os
das patrulhas da Tropa deve ser autônoma, ou seja, ter outros membros do grupo escoteiro.
sua própria vida independente da Tropa, inclusive criando
suas próprias normas, desde que coerentes com os valores Patrulhas no Ramo Escoteiro
propostos pela Lei Escoteira;
Na Tropa Escoteira, as patrulhas podem conter de
• Realiza atividades por sua conta e com outras cinco a oito jovens. No caso de Tropas Escoteiras mistas,
patrulhas da Tropa: a patrulha tem vida própria. Com as patrulhas também podem ser compostas por jovens de
isto queremos dizer que realiza suas próprias atividades, ambos os sexos, ou apenas por escoteiros ou apenas por
projetos e reuniões independente das que realizam com escoteiras, se os jovens assim desejarem.
a Tropa. As patrulhas também propõem atividades para Cada Tropa Escoteira terá, no máximo, cinco
fazer com as outras patrulhas da Tropa. patrulhas, desde que respeitado o efetivo máximo.
Cada Patrulha tem como designativo o nome de um
• As funções são atribuídas e há tarefas para cada animal, de uma estrela ou de uma constelação.
integrante: as patrulhas designam aos seus membros
SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO
CORTE DE HONRA NA TROPA ESCOTEIRA E NA TROPA SÊNIOR
ROCA DE CONSELHO NA ALCATEIA
A Corte de Honra é o órgão formado pelos Monitores
Como a Alcateia de Seeonee, que reunia todos os da Tropa, com ou sem a participação dos Submonitores,
lobos em um Conselho, a Alcateia também se reúne como que se reúne com a equipe de escotistas. É presidida por
um órgão que toma decisões e, seguindo a tradição do um dos membros juvenis e age como principal órgão
Povo Livre, é realizada uma atividade especial denominada executivo da Tropa.
Roca de Conselho, da qual participam os escotistas e todos A Corte de Honra é responsável pela administração
os Lobinhos e Lobinhas, mesmo que ainda não tenham interna da Tropa, devendo evitar, por todos os meios
feito a Promessa Escoteira. cabíveis, a criação de regulamentos e normas que a
Durante a Roca de Conselho somente se decidem burocratizem e lhe retirem a agilidade de funcionamento.
assuntos que são muito especiais para a Alcateia e para Ela serve como ponto de encontro para onde convergem
seus integrantes como: os interesses das Patrulhas que, mediante a democrática
negociação, se convertem em interesses da Tropa como
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
- Distintivos de matilha
Material - Distintivos de Primo e de Segundo
- Totem da Alcateia
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Sistema de Equipe PL
20 Sistema de Participação DM
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Exemplos de afirmações:
Por fim, o formador deverá fazer o fechamento da unidade fazendo as correções necessárias e sanando as dúvidas
remanescentes.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
25 Sistema de Equipe PL
25 Sistema de Participação TG
10 Tira-dúvidas -
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador deve pedir que cada grupo apresente a sua produção, pontuando as principais diferenças entre cada
Sistema de Participação, sanando as dúvidas que surgirem e dando destaque para importância de cada um desses
órgãos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Quantidade de integrantes: Não existe um número Podem ainda haver outros cargos, que surgem
ideal de integrantes da patrulha, mas, a experiência espontaneamente das necessidades de organização da
recomenda que tal número não seja inferior a 5 nem patrulha.
superior a 8. Dentro dessas margens, o melhor numero Os jovens fazem periodicamente um rodízio entre os
é aquele que tem o número de amigos ou aquele que o cargos, avaliando-os e redistribuindo-os de acordo com
os próprios membros do grupo entendem ser o melhor. as atividades em desenvolvimentos. Admite-se, contudo,
O melhor ou pior funcionamento de uma patrulha não que se o Conselho de patrulha assim o desejar, qualquer
depende do número de integrantes, mas da sua coesão um possa ser reeleito para um dado cargo, observando o
interna. cuidado para que não haja “acomodação”.
A ASSEMBLÉIA DE TROPA
Duração 60 minutos
• Sistema de Patrulhas
Conteúdo • Conselho de Patrulha, Assembleia de Tropa e Corte de Honra
• Equipes de Interesse
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Sistema de Equipe PL
30 Sistema de Participação PL
PL = Palestra
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
- O Sistema de Patrulhas
- Patrulhas para os Ramos Escoteiro e Sênior e suas diferenças;
- Equipes de Interesse;
- Encargos de Patrulha;
- Conselho de Patrulha, Assembleia de Tropa e Corte de Honra.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Ainda citando Baden Powell: Para que o sistema de patrulhas funcione corretamente,
seguem algumas orientações importantes:
“O principal objetivo do Sistema de Patrulhas é dar
responsabilidade real a tantos rapazes quanto seja possível. • O ingresso na patrulha é voluntário: o fato de pertencer
Isto faz com que cada rapaz sinta que tem, pessoalmente, ou não a uma patrulha é um ato que depende da própria
alguma responsabilidade pelo bem de sua Patrulha.” escolha do jovem e da aceitação do resto dos integrantes
da patrulha. Deve haver, naturalmente, um respeito aos
(Devemos lembrar que na época, o Escotismo era demais requisitos do programa, como o número máximo
exclusivamente masculino) de jovens em uma patrulha e, nos casos de coeducação
com patrulhas mistas, um equilíbrio numérico de rapazes
O Sistema de Patrulhas é a denominação que recebe e moças.
a aplicação do terceiro ponto do Método Escoteiro: ou
seja a vida em equipe que inclui: • É um grupo coeso de caráter permanente: não é uma
estrutura ocasional. É um grupo estável que mantém os
• a descoberta e a aceitação progressiva da mesmos membros, que através da vivência e ações de seus
responsabilidade; integrantes constrói uma história, estabelece tradições e
tem em comum seu compromisso;
Duração 60 minutos
• Equipes de Interesse
• Conselho de Clã
Conteúdo
• COMAD
• Papel dos Escotistas
• Data show
• Papel para cartaz
Material
• Pincel Atômico
• Caixa com cartões
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Sistema de Equipe PL
20 Sistema de Participação TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador deve pedir que cada grupo apresente a sua produção, pontuando as principais características de cada
Sistema de Participação, sanando as dúvidas que surgirem e dando destaque para a importância de cada um desses
órgãos.
No centro da sala, o formador deverá disponibilizar uma caixinha contendo papéis com palavras, afirmações ou
frases relacionadas ao sistema de equipe e sistema de participação do Clã. Cada cursante deverá pegar um papel e
colar no local que considere como sendo o correspondente. Se necessário, faz uma breve explicação.
Ao final, o formador deverá fazer o fechamento da unidade fazendo as correções necessárias e sanando as dúvidas
remanescentes.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Os integrantes têm interesse em uma tarefa, atividade • Determinar os objetivos anuais do Clã de acordo
ou projeto, e sua relação é boa, mesmo que não com a visão, integrados com o Planejamento Anual
necessariamente seja uma amizade profunda. de Grupo.
• O número de integrantes é muito variável, e depende da • Decidir os projetos e atividades do Clã que se
natureza e complexidade da tarefa. realizarão em um ciclo de programa e aprovar o
calendário de atividades depois que estas tenham
• As tarefas da Equipe de Interesse são sempre atividades sido organizadas pela COMAD do Clã.
varáveis e projetos, geralmente orientados aos campos de
ação prioritários. • Outorgar atribuições adicionais ao Presidente da
COMAD com o “de acordo” da Equipe de Escotistas.
Carta Pioneira
Duração 90 minutos
• Cartolinas
• Pincel atômico
• Quadros em tamanho grande com uma imagem do “Onde está Wally”.
Material
• Fita crepe
• Tiras de papel contendo competências e atividades diversas.
• Cartazes com nome de cada Área de Desenvolvimento.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Caça-competência TG
• Áreas de Desenvolvimento.
• Objetivos Educativos
• Competências.
• Atividades
Em cima do trabalho anterior as equipes montarão uma pequena apresentação, através de cartazes, mostrando os
pontos observados anteriormente.
O objetivo é chegar à conclusão de que é possível avaliar condutas por observação, de forma simples, durante a
realização das atividades escoteiras.
Perguntas:
a. Trilha
b. Pistas
c. Rumo
d. Travessia
a. Eficiência 1
b. Azimute
c. Conquista
d. Escalada
4) Qual o nome da Cerimônia que o Pioneiro (a) participa quando vai sair do Ramo Pioneiro ?
a. Investidura
b. Partida
c. Integração
d. Saída
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
Dimensão da Área de
Personalidade desenvolvimento
O corpo Físico
OS OBJETIVOS EDUCATIVOS
A inteligência Intelectual
• Contribuir para que as crianças, adolescentes e jovens No Ramo Lobinho, se trabalha com duas faixas-etárias:
percebam, pouco a pouco, as diferentes realidades • Infância média (compreendida entre 6,5 e 9 anos,
que convivem dentro de si, ajudando-os, por meio dos aproximadamente)
objetivos, a se desenvolverem em todas essas dimensões; • Infância tardia (compreendida entre 9 e 10 anos,
aproximadamente).
• Avaliar seu desenvolvimento em todas as diferentes
dimensões. No Ramo Escoteiro também se trabalha com duas faixas
etárias:
• Pré-puberdade (compreendida entre 11 e 13 anos,
aproximadamente)
• Puberdade (compreendida entre 13 e 15 anos,
aproximadamente)
Utilizando os guias, os jovens fazem uma Como estamos falando de um movimento educativo,
autoavaliação marcando quais as atividades ele considera que tem como propósito contribuir com a formação
feito com sucesso. integral dos jovens, entendemos que o processo de
No conselho de Patrulha os escoteiros debatem desenvolvimento pessoal deve considerar o ser humano
sobre a autoavaliação de cada um. A partir destas opiniões em sua totalidade, ou seja, o desenvolvimento em seis
cada membro da patrulha irá rever sua autoavaliação. áreas: físico, intelectual, social, afetivo, espiritual e de
Na Alcateia a avaliação pelos outros Lobinhos é caráter. Se por um lado as atividades escoteiras devem
opcional, deve ser breve e ter a presença do escotista. oferecer experiências educativas que auxiliem no
desenvolvimento do jovem em todas essas áreas, por
AVALIAÇÃO DOS ESCOTISTAS COM OUTROS AGENTES outro o sistema de avaliação deve ter indicadores que
EDUCATIVOS incentivem os jovens a crescer nas seis dimensões e que
nos ajudem a fazer uma avaliação de como isso está
Não só as atividades que os jovens participam no acontecendo.
Movimento Escoteiro contribuem para a conquista das Como abordado anteriormente, para efeitos de
competências: todas as experiências vividas por ele avaliação do processo educativo do Escotismo, todo o
contribuirão para estas conquistas (em casa, na escola, sistema foi baseado na malha de objetivos educativos do
nos esportes, na sua religião, etc). Movimento Escoteiro. Para facilitar a avaliação dos jovens,
Por isso, é importante que o escotista que estes objetivos foram transformados em competências.
acompanha o jovem considere a existência deste outro Para que os jovens caminhem facilmente em direção
universo. O escotista deverá aproveitar os contatos a essas competências, e para que os chefes tenham
informais com os pais e outros agentes de educação parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
como uma oportunidade de conhecer melhor o membro para cada uma dessas competências foi criado um
Átividades
Competência
(indicadores)
COMPETÊNCIA
ATIVIDADES
Caminho do
Integrar
Distintivos de Insígnias de
Especialidades
Progressão Interesse
Acesso linear
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
Período
Introdutório
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
• Tenha realizado a totalidade das atividades previstas no Guia da Aventura Escoteira - Rumo e Travessia;
• Possuir o Cordão Vermelho e Branco;
• Possuir uma das seguintes Insígnias de Interesse Especial do Ramo Escoteiro: Insígnia Mundial do Meio
Lis de Ouro Ambiente, Insígnia da Lusofonia, Insígnia Cone Sul ou Insígnia da Ação Comunitária.
• Possuir pelo menos 10 noites de acampamento com sua Patrulha ou Tropa Escoteira.
• Possuir uma das Insígnias da Modalidade do Ramo Escoteiro (Aviador, Grumete ou Explorador).
• Seja especialmente recomendado pelos Escotistas e pela Corte de Honra da Tropa.
Período
Introdutório
Acesso linear
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
Período
Introdutório
Distintivos de Insígnias de
Progressão Interesse
Acesso linear
Acesso direto
• Ter a Insígnia de Cidadania e ser especialmente recomendado pelos Mestres Pioneiros e pelo
Conselho de Clã.
• Ter realizado 100% das atividades do Guia do Projeto Pioneiro.
• Revisar o seu Plano de Desenvolvimento Pessoal (Projeto de Vida).
• Elaborar e executar um projeto pessoal, com duração de no mínimo 4 meses, de sua livre escolha,
cujo conteúdo seja aprovado pela Comissão Administrativa do Clã, que deverá cobrir os seguintes
aspectos:
- Cujo conteúdo atenda uma das áreas prioritárias: Serviço, Natureza, Trabalho ou Viagem;
- Escolha da ideia;
Insígnia - Planejamento e programação;
de B-P - Organização;
- Coordenação;
- Execução;
- Avaliação;
- Relatório.
• Devendo ser enviado pelos canais competentes, ao Escritório Regional:
a. relatório dos serviços comunitários e das atividades de desenvolvimento que participou;
b. relatório detalhado e ilustrado do seu projeto pessoal;
c. parecer do Conselho de Clã
d. parecer do Mestre Pioneiro(a)
Duração 90 minutos
• Cartolinas
• Pincel atômico
• Quadros em tamanho grande com uma imagem do “Onde está Wally”.
Material • Fita crepe
• Tiras de papel contendo competências diversas.
• Cartazes com nome de cada Área de Desenvolvimento.
• Diagrama dos Sistemas de Progressão Pessoal
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Caça-Competência e atividades TG
• Áreas de Desenvolvimento.
• Objetivos Educativos
• Competências.
Em cima do trabalho anterior as equipes montarão uma pequena apresentação, através de cartazes, mostrando os
pontos observados anteriormente.
O objetivo é chegar à conclusão de que é possível avaliar condutas por observação, de forma simples, durante a
realização das atividades escoteiras.
Exemplos de perguntas:
a. Afetiva
b. Caráter
c. Espiritual
d. Social
a. o lobinho ou a lobinha
b. os escotistas da Alcateia
c. O Grupo Escoteiro
d. A Região Escoteira
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
Dimensão da Área de
Personalidade desenvolvimento
Caminho do Descobrir: Realizar metade das Caminho das Estrelas: Realizar todas as atividades
atividades da primeira fase (No final do caminho do da segunda fase e conquistar as outras 4 estrelas do
Descobrir a criança recebe o distintivo de lobo Saltador ). Cruzeiro do Sul para chegar ao distintivo Cruzeiro do Sul.
Caminho do
Integrar
Distintivos de Insígnias de
Especialidades
Progressão Interesse
Acesso linear
e/ou
Acesso direto
e/ou
e/ou
A cerimônia de Integração ocorre no final do O Caminho da Jângal pode ser percorrido em sua
Caminho do Integrar. Nela, a criança recebe o lenço do íntegra pelo chamado Sistema de Progressão Linear ou ser
Grupo Escoteiro e o seu primeiro distintivo de Progressão. abreviado, no caso das crianças que ingressam com mais
Neste mesmo momento ela faz a sua Promessa, recebendo idade e maturidade, pelo chamado Sistema de Progressão
o distintivo de Promessa. Caso isso não aconteça, por por Acesso Direto. A opção por qualquer dos dois sistemas
decisão do jovem, os escotistas deverão atuar para que é do Grupo Escoteiro e uma vez adotado, o sistema deve
ele faça sua Promessa em período futuro não superior a ser mantido.
dois meses.
AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO PESSOAL DOS LOBINHOS E razão pela qual devemos, principalmente, avaliar como
LOBINHAS poderemos ajudá-las a crescer.
Como parte do Programa Educativo, o Movimento A Avaliação da Progressão Pessoal é contínua e faz parte
Escoteiro trabalha com um Sistema de Avaliação da da vida da seção
Progressão Pessoal, que visa oferecer à criança e ao
escotista alguns indicadores para avaliar o seu crescimento A medida que se observa o desenrolar das atividades,
pessoal. Esses indicadores revelam não só o impacto das é inevitável apreciar a forma como as crianças se
atividades escoteiras nas crianças, mas também pontos comportam e comprovar as mudanças que nelas ocorrem.
fortes e fracos de cada um, o que permite uma intervenção Assim, a avaliação da progressão pessoal é um processo
mais direta dos escotistas. contínuo, integrado a todas as coisas que acontecem na
Para efetivar o acompanhamento, foram Alcateia.
desenvolvidos indicadores que servirão de base para
a avaliação das crianças. Para motivá-las em busca do O desenvolvimento das crianças se avalia pela
autodesenvolvimento estabeleceram-se as Etapas de observação, o que exige tempo, paciência e dedicação.
Progressão.
Devemos estar atentos para o fato de que as pessoas A avaliação pela observação exige um ambiente
são diferentes, com diferentes histórias e possibilidades, especial – simpático, interessante e estimulante, que leve
Na Alcateia é mais frequente a avaliação seja feita Ferramentas que auxiliam o acompanhamento da
pelos escotistas, mas pode-se experimentar a auto Progressão Pessoal
avaliação. Se houver interesse em consultar os outros
lobinhos sobre algum ponto em particular, que seja num 1. Guias do Caminho da Jângal (para uso da criança)
clima de descontração, de modo breve e sempre ter a 2. Mapa do Caminho da Jângal (para uso da criança)
presença e mediação do escotista. 3. Planilhas em papel ou em arquivo eletrônico (para uso
dos escotistas)
4. Mapa geral da Progressão Pessoal da Alcateia (para uso
de toda a Alcateia)
ANOTAÇÕES
Duração 90 minutos
• Cartolinas
• Pincel atômico
• Quadros em tamanho grande com uma imagem do “Onde está Wally”.
Material
• Fita crepe
• Tiras de papel contendo competências diversas.
• Cartazes com nome de cada Área de Desenvolvimento.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Caça-Competência e atividades TG
10 Tira dúvidas
• Áreas de Desenvolvimento.
• Objetivos Educativos
• Competências.
Em cima do trabalho anterior as equipes montarão uma pequena apresentação, através de cartazes, mostrando os
pontos observados anteriormente.
O objetivo é chegar à conclusão de que é possível avaliar condutas por observação, de forma simples, durante a
realização das atividades escoteiras.
Perguntas:
a. Sempre o de Pistas
b. Sempre o de Rumo
c. O de Trilha se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso linear
d. Pode ser qualquer um dos distintivos se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso direto.
a. Trilha
b. Pistas
c. Rumo
d. Travessia
a. Trilha
b. Pistas
c. Rumo
d. Travessia
a. Pistas e Trilha
b. Mundial do Meio Ambiente e Lusofonia
c. Aviador e Grumete
d. Aeronauta e Naval
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
A tropa Escoteira é um espaço em que, em companhia de seus amigos de patrulha, os jovens brincam, organizam
suas aventuras e aprendem. Em meio a essas atividades, eles encontram o apoio necessário para desenvolver todas as
dimensões de sua personalidade, sem excluir nenhuma e sem desenvolver umas em detrimento das outras.
O quadro abaixo apresenta as 6 áreas de desenvolvimento relacionando com a dimensão da personalidade e os
interesses da idade.
Administração e orientação da
Os afetos Afetivo
afetividade e vivencia da amizade
É importante lembrar que nossa personalidade resulta da união dessas diferentes dimensões e que cada uma delas
influencia todas as outras, o que torna identificar as fronteiras entre elas.
Toda atividade humana, mesmo que Como parte do Programa Educativo, o Movimento
inconscientemente, está orientada para a conquista de Escoteiro trabalha com um Sistema de Avaliação da
objetivos. A atividade educativa não é imaginável sem que Progressão Pessoal, que visa oferecer ao jovem e ao
se definam claramente os objetivos que pretende atingir. escotista alguns indicadores para avaliar o crescimento
São as condutas o que esperamos que cada pessoal de cada jovem. Esses indicadores revelam não
pessoa demonstre, em cada determinado estágio só o impacto das atividades escoteiras nos jovens, mas
de desenvolvimento, pois caracterizam as condutas também pontos fortes e fracos de cada um, o que permite
apropriadas para aquele período ou fase, e são uma intervenção mais direta dos escotistas.
características da maioria das pessoas. Para efetivar o acompanhamento, foram
Os objetivos constituem uma proposta e não desenvolvidos indicadores que ser virão de base para
pretendem formar modelos ideias de pessoas. a avaliação dos jovens. Para motivá-los em busca do
autodesenvolvimento estabeleceram-se as Etapas de
AS COMPETÊNCIAS Progressão.
Devemos estar atentos para o fato de que as pessoas
Para avaliação dos jovens os Objetivos foram são diferentes, com diferentes histórias e possibilidades,
transformados em Competências: razão pela qual deveremos, principalmente, avaliar como
Por COMPETÊNCIA define-se a união de poderemos ajudar os jovens a crescer.
CONHECIMENTO, HABILIDADE e ATITUDE em relação a
algum tema específico. A AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO PESSOAL É CONTÍNUA E FAZ
O aspecto educativo da Competência é que PARTE DA VIDA DA SEÇÃO
ela reúne não só o SABER algo (Conhecimento), mas
também o SABER FAZER (Habilidade) para aplicação do A medida que se observa o desenrolar das
conhecimento e, mais ainda, SABER SER (Atitude) em atividades, é inevitável apreciar a forma como os jovens se
relação ao que sabe e faz, ou seja, uma conduta que revela comportam e comprovar as mudanças que neles ocorrem.
a incorporação de valores. Assim, a avaliação da progressão pessoal é um processo
Através da realização de atividades, o Método contínuo, integrado a todas as coisas que acontecem na
Escoteiro oferece aos jovens oportunidades de adquirir seção.
e desenvolver competências. Cada atividade é rica em
oportunidades para que cada jovem adquira, ou se inicie O DESENVOLVIMENTO DOS JOVENS SE AVALIA PELA
na aquisição, de uma competência. OBSERVAÇÃO, O QUE EXIGE TEMPO, PACIÊNCIA E DEDICAÇÃO.
COMPETÊNCIA
ATIVIDADES
Duração 90 minutos
• Cartolinas
• Pincel atômico
• Quadros em tamanho grande com uma imagem do “Onde está Wally”.
Material
• Fita crepe
• Tiras de papel contendo competências diversas.
• Cartazes com nome de cada Área de Desenvolvimento.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Caça-Competência e atividades TG
• Áreas de Desenvolvimento.
• Objetivos Educativos
• Competências.
Em cima do trabalho anterior as equipes montarão uma pequena apresentação, através de cartazes, mostrando os
pontos observados anteriormente.
O objetivo é chegar à conclusão de que é possível avaliar condutas por observação, de forma simples, durante a
realização das atividades escoteiras.
Exemplo de Perguntas:
a. Eficiência 1
b. Azimute
c. Conquista
d. Escalada
a. Sempre o de Escalada
b. Sempre o de Azimute
c. O de Conquista se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso linear
d. Pode ser qualquer um dos distintivos se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso direto.
4) Quando o Sênior faz 1/3 das atividades do Guia do Guia do Desafio Sênior ele conquista qual distintivo?
a. Azimute
b. Escalada
c. Conquista
d. Escoteiro da Pátria
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
Dimensão da Área de
Personalidade desenvolvimento
O corpo Físico
OS OBJETIVOS EDUCATIVOS
A inteligência Intelectual
Os jovens utilizando os guias fazem uma auto Como estamos falando de um Movimento Educativo,
avaliação marcando quais as atividades ele considera feito que tem como propósito contribuir com a formação
com sucesso. integral dos jovens, entendemos que o processo de
No conselho de patrulha os jovens debatem sobre à desenvolvimento pessoal deve considerar o ser humano
auto avaliação de cada um, a partir destas opiniões cada em sua totalidade, ou seja, o desenvolvimento em seis
membro da patrulha irá rever sua auto avaliação. áreas: Desenvolvimento Físico, Intelectual, Social, Afetivo,
Espiritual e do Caráter. Se por um lado as atividades
AVALIAÇÃO DOS ESCOTISTAS COM OUTROS AGENTES EDUCATIVOS escoteiras devem oferecer experiências educativas
que auxiliem no desenvolvimento do jovem em todas
Não só atividades que os jovens participam no essas áreas, por outro o sistema de avaliação deve ter
movimento escoteiro contribuem para a conquista das indicadores que incentivem os jovens a crescer nas seis
competências. Todas as experiências vividas por ele dimensões e que nos ajudem a fazer uma avaliação de
contribuirão para estas conquistas (em casa, na escola, como isso está acontecendo.
nos esportes, na sua religião, etc). Como abordado anteriormente, para efeitos de
Por isto é importante que o escotista que acompanha avaliação do processo educativo do Escotismo todo o
o jovem considere a existência deste outro universo. sistema foi baseado na malha de Objetivos Educativos do
O escotista deverá aproveitar os contatos informais Movimento Escoteiro. Para facilitar avaliação dos jovens
com os pais e outros agentes de educação como uma estes objetivos foram transformados em competências.
oportunidade de conhecer melhor o membro juvenil. Para que os jovens caminhem facilmente em direção
Quando e se necessário o escotista buscará dados mais a essas competências, e para que os chefes tenham
específicos com professores, autoridades da religião parâmetros na avaliação do que os jovens conquistam,
frequentada pelo jovem, amigos, pais outros escotistas para cada uma dessas competências foi criado um
etc. Deve, porém, ter o máximo de cuidado para não conjunto de atividades. Esses conjuntos de atividades são
provocar situações de constrangimento ao membro os indicadores de aquisição das Competências.
juvenil. Importante ressaltar que, além desses conjuntos de
O mais importante é que o escotista, no seu trabalho atividades, também constam, em cada um dos Guias, um
de acompanhar o jovem, possa verificar se a conduta, conjunto adicional para a Modalidade do Mar e outro para
prevista na competência, efetivamente existe e se a Modalidade do Ar.
manifesta repetidamente.
No final do ciclo de programa ocorre uma conversa,
um “bate papo” entre o jovem e o escotista que o
acompanha. Nesta conversa o jovem expõe sua auto
avaliação, mostrando quais atividades realizou do seu
guia, revisa conforme a opinião dos outros membros da
patrulha, e o escotista apresenta a avaliação que fez do
jovem, considerando, se for o caso, a opinião de outros
agentes educativos.
Nesta avaliação deve ocorrer um consenso entre o
escotista e o jovem sobre quais atividades (indicadores)
podem ser consideradas realizadas ou não. Ocorrendo
discrepância entre a opinião do jovem e dos escotista
prevalecerá sempre a opinião do jovem.
Esta conversa é realizada no fim de cada Ciclo de
Programa, de modo informal e fraterno.
COMPETÊNCIA
ATIVIDADES
Analisando os requisitos descritos no P.O.R. para a conquista do distintivo máximo do Ramo Sênior, observamos
quatro linhas de progressão que precisam ser percorridas para se chegar lá, de acordo com a figura abaixo:
Apesar de não ser uma denominação oficial, iremos • Trilha das Insígnias de Modalidade – Nesse caminho
chamar as quatro linhas de progressão da seguinte forma: estão as três insígnias de modalidade: Aeronauta, Naval e
Mateiro. Para cumprir essa trilha é necessário conquistar
• Trilha das Etapas – É o caminho das 75 atividades (+ uma dessas insígnias, obrigatoriamente a correspondente
9 da modalidade). Nessa trilha estão as etapas Escalada, à modalidade do seu Grupo Escoteiro.
Conquista e Azimute. Para cumprir essa trilha é necessário
conquistar as três etapas, em sua totalidade. • Trilha das Insígnias Especiais – Nesse caminho existem
quatro insígnias: a IMMA (Insígnia Mundial do Meio
• Trilha dos Cordões – Nesse caminho estão os cordões Ambiente), a Insígnia do Desafio Comunitário, a Insígnia
Dourado e do Desafio Sênior. Para cumprir essa trilha é da Lusofonia e a Insígnia do Cone Sul. Para cumprir essa
necessário conquistar os dois cordões. trilha é necessário conquistar uma dessas insígnias.
INSÍGNIA DE AERONAUTA
Linguagem e Comunicação - Realizar pelo menos duas, Geografia - Realizar pelo menos duas, dentre as opções
sendo obrigatória a primeira: abaixo:
a) Participar ativamente de um debate (pessoal ou a) Preparar um roteiro de viagem para outro país
via internet) com, pelo menos mais duas pessoas de lusófono, considerando os pontos turísticos a
outro país lusófono, sobre um tema de abrangência serem visitados, transporte, orçamento e campanha
global da atualidade. financeira, segurança e cronograma de ações.
Escotismo - Realizar pelo menos duas, dentre as opções c) Criar um “Jornal Mural” na Sede de seu Grupo
abaixo: Escoteiro e mantê-lo atualizado com notícias úteis
do Cone Sul por pelo menos quatro meses.
a) Participar de um Jamboree Panamericano ou
outra atividade com escoteiros de outros países do Geografia - Realizar pelo menos duas, dentre as opções
Cone Sul. abaixo:
b) Organizar uma coleção de distintivos, com pelo a) Preparar um roteiro de viagem para outro país
menos 30 peças, contendo distintivos de pelo menos do Cone Sul, considerando os pontos turísticos a
3 países diferentes do seu. serem visitados, transporte, orçamento e campanha
financeira, segurança e cronograma de ações.
c) Entrar em contato com um escoteiro de outro
país do Cone Sul, programar uma atividade, com b) Visitar um outro país do Cone Sul, fazendo uma
duração mínima de 2 horas, que seja totalmente apresentação posterior a sua seção, mostrando
típica naquele país e aplicá-las em sua ou em outra fotos e vídeos dos locais visitados, principais traços
seção do grupo; culturais, gastronomia, curiosidades, etc.
Cultura - Realizar pelo menos duas, dentre as opções c) Fazer uma apresentação áudio visual sobre o
abaixo: Mercosul para sua Tropa, explicando os principais
objetivos, países que o integram e seu ponto de vista
a) Participar de um evento cultural em conjunto com quanto a sua importância.
outros cidadãos de países do Cone Sul.
d) Elaborar um projeto de atividade aventureira em
b) Organizar um Jantar típico para sua Seção, de um outro país do Cone Sul.
país do Cone Sul, a sua livre escolha. O jantar poderá
ser organizado pela Patrulha ou Equipe de Interesse.
Duração 90 minutos
• Data show
• Cartolinas
• Pincel atômico
Material • Quadros em tamanho grande com uma imagem do “Onde está Wally”.
• Fita crepe
• Tiras de papel contendo competências diversas.
• Cartazes com nome de cada Área de Desenvolvimento.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Caça-Competência e atividades TG
• Áreas de Desenvolvimento.
• Objetivos Educativos
• Competências.
Em cima do trabalho anterior as equipes montarão uma pequena apresentação, através de cartazes, mostrando os
pontos observados anteriormente.
O objetivo é chegar à conclusão de que é possível avaliar condutas por observação, de forma simples, durante a
realização das atividades escoteiras.
O formador conduzirá um jogo de perguntas e respostas. Os cursantes serão divididos em equipes e terão que
responder perguntas sobre a progressão pessoal dos jovens. Após cada resposta utilizando uma apresentação o
formador fará comentários sobre a progressão dos jovens no Ramo Pioneiro.
a. Sempre o de Cidadania
b. Sempre o de Comprometimento
c. O de Cidadania se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso linear
d. Pode ser qualquer um dos distintivos se o Grupo Escoteiro optou pelo ingresso direto.
a. Comprometimento
b. Insígnia de BP
c. Cidadania
d. Investidura
a. Cidadania
b. Comprometimento
c. Pistas
d. Insígnia de BP
4) Qual o nome da Cerimônia que o Pioneiro (a) participa quando vai sair do Ramo Pioneiro ?
a. Investidura
b. Partida
c. Integração
d. Saída
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
O Movimento Escoteiro convida os jovens a se desenvolverem de forma equilibrada todas as dimensões de sua
personalidade. É um desafio para que explorem a riqueza de suas possibilidades e para que sejam um homem ou uma
mulher completo. Para ajudá-los a alcançar este propósito, essas dimensões se ordenam em áreas de crescimento, que
consideram as variadas dimensões do ser humano.
Desenvolvimento do pensamento
crítico e da capacidade de inovar
e de se aventurar; escolha e
A inteligência Intelectual
desenvolvimento da vocação
segundo aptidões, interesses e
possibilidades.
Período
Introdutório
Distintivos de Insígnias de
Progressão Interesse
Acesso linear
Acesso direto
• Ter a Insígnia de Cidadania e ser especialmente recomendado pelos Mestres Pioneiros e pelo
Conselho de Clã.
• Ter realizado 100% das atividades do Guia do Projeto Pioneiro.
• Revisar o seu Plano de Desenvolvimento Pessoal (Projeto de Vida).
• Elaborar e executar um projeto pessoal, com duração de no mínimo 4 meses, de sua livre escolha,
cujo conteúdo seja aprovado pela Comissão Administrativa do Clã, que deverá cobrir os seguintes
aspectos:
- Cujo conteúdo atenda uma das áreas prioritárias: Serviço, Natureza, Trabalho ou Viagem;
- Escolha da ideia;
Insígnia - Planejamento e programação;
de B-P - Organização;
- Coordenação;
- Execução;
- Avaliação;
- Relatório.
• Devendo ser enviado pelos canais competentes, ao Escritório Regional:
a. relatório dos serviços comunitários e das atividades de desenvolvimento que participou;
b. relatório detalhado e ilustrado do seu projeto pessoal;
c. parecer do Conselho de Clã
d. parecer do Mestre Pioneiro(a)
CICLO DE PROGRAMA
Duração 90 minutos
• Quatro calendários;
• Quatro diagnósticos fictícios;
• Cartolinas;
Material
• Tesoura,cola, tinta guache, canetinhas, lápis de cor, etc.;
• Pincel atômico;
• Dinheirinho fictício de papel.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Elaboração do calendário TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O Formador deverá falar as principais diferenças do Ciclo de Programa nos Ramos conforme quadro abaixo:
Conselho de Conselho de
Patrulha – faz um Patrulha – faz um
diagnóstico como diagnóstico como
anda a patrulha e anda a patrulha e
a tropa a tropa
Elaborado pelos
Diagnóstico Corte de Honra Corte de Honra Conselho do Clã
Escotistas
– analisa os – analisa os
diagnósticos diagnósticos
das patrulhas e das patrulhas e
completa uma completa uma
diagnóstico geral diagnóstico geral
da tropa da tropa
Elaborado pelos
Elaborada pela Elaborada pela
Escotistas , no
Corte de Honra Corte de Honra
dia do Jogo
Pré-seleção das com base nas com base nas
Democrático os Conselho do Clã
atividades sugestões vindas sugestões vindas
lobinhos podem
dos Conselhos de dos Conselhos de
sugerir novas
Patrulha Patrulha
atividades.
Organização e
Equipe de
elaboração do Corte de Honra Corte de Honra COMAD
Escotistas
calendário
Cada integrante da equipe receberá uma quantia “x” de dinheiro. A equipe deverá escolher um canto da sala, onde
deixará em exposição a sua obra.
Como se estivessem em uma feira, as equipes deverão vender as suas obras. A equipe não pode investir seu dinheiro
em sua própria obra, devendo gastá-lo nas obras das demais equipes. O investimento em cada obra é de opção
individual.
O formador se encarregará de manter o ânimo da atividade. Uma música animada ajuda na construção de um
ambiente alegre e movimentado.
Ao final, é feito o levantamento das obras que captaram mais recursos. As duas que foram mais compradas serão as
que comporão o próximo ciclo de programa.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
É uma ferramenta de planejamento participativo, áreas, a conquista das etapas, insígnias e especialidades, a
no qual se diagnostica o estado atual da Seção, se frequência, o entusiasmo e a qualidade da vida de grupo
programam mudanças e ajustes para o futuro, se executa da seção.
esse programa e se avalia seus resultados. Por participativo O que chamamos de ênfase é a questão principal
entende-se uma sistemática que se preocupa em valorizar apontada pelo diagnóstico e que deve receber tratamento
a opinião e os desejos de todos os envolvidos, no caso os prioritário no ciclo. Por exemplo: “envolver mais os pais
jovens. na vida da Seção” ou “aumentar o efetivo de jovens” ou
A equipe de escotistas e os jovens organizam tudo o “equilibrar as atividades fixas e variáveis”, etc.
que acontece na vida do Grupo, como as atividades fixas Definida a ênfase educativa, se inicia a pré-seleção
e variáveis. E, como acontece com toda ferramenta, sua das atividades variáveis que serão propostas para que
habilidade em aplicá-la irá melhorando à medida que é sejam realizadas no ciclo de programa. Essas atividades
utilizada. devem guardar coerência com a ênfase e contribuir
A duração de um ciclo de programa é variável e para a conquista de competências em todas as áreas de
geralmente durante um ano se desenvolvem dois ou desenvolvimento.
três ciclos. Os ciclos de programa não necessitam ter
sempre a mesma duração. Além disso, a duração prevista SELEÇÃO DE ATIVIDADES
inicialmente pode ser alterada durante o decorrer de
um ciclo de programa. Essa flexibilidade possibilita Todas as propostas oriundas da pré-seleção de
ajustar a programação a circunstâncias imprevistas e a atividades citada acima, são submetidas finalmente a
necessidades que possam surgir. decisão da Seção (conforme características de cada ramo),
Por meio de fases sucessivas do ciclo de programa, se que selecionará as atividades que serão desenvolvidas
prepara, desenvolve e avalia um conjunto de atividades, durante o ciclo de programa.
ao mesmo tempo em que se analisa a forma em que se Para efetuar esta seleção, podem ser utilizados
aplica o Método Escoteiro e se observa e reconhece o diversos jogos democráticos, que visam facilitar a
crescimento pessoal dos jovens. participação ativa dos jovens no processo de tomada de
As fases do ciclo descrevem uma sequência lógica decisão e aprendam a fazer opções, de maneira divertida
que facilitará o desenvolvimento de uma atividade, e atraente.
permitindo atender opiniões e gostos dos jovens e
atendendo a proposta educativa do Movimento Escoteiro. ORGANIZAÇÃO
Os passos ou fases do ciclo de programa variam de acordo
com o ramo, mas seguem basicamente o seguinte roteiro: Este é o momento em que são determinadas de
Diagnóstico e ênfase educativa – Seleção de atividades - maneira concreta o que os jovens irão realizar, seja em
Organização - Desenvolvimento – Avaliação. equipe ou seção, conforme a necessidade. O calendário é
Produto da gestão coletiva do Clã, o ciclo de programa elaborado e os objetivos das atividades são estabelecidos.
do Ramo Pioneiro tem diferenças comparando com os Definidos os objetivos, são ajustados os demais
demais ramos. Para conhecer estas particularidades, elementos do planejamento, tais como: compartilhar as
consulte o Manual do Escotista do Ramo Pioneiro. responsabilidades, levantamento de recursos, duração de
cada atividade, etc.
DIAGNÓSTICO E ÊNFASE EDUCATIVA
DESENVOLVIMENTO
Para fazer um bom diagnóstico da seção, são
analisadas as atividades realizadas, a aplicação do Método Nesta fase cada um assume seu papel: os jovens
Escoteiro, o relacionamento entre os jovens, o controle desenvolvem a atividade e os escotistas desempenham
do desenvolvimento pessoal dos jovens em todas as um papel educativo de observação, apoio e orientação.
ANOTAÇÕES
CICLO DE PROGRAMA
Duração 90 minutos
• 4 Calendários;
Material • Apostilas do curso;
• Material para o jogo democrático escolhido
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Jogo democrático TG
15 Elaboração do calendário TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Por fim, mostrar que o planejamento macro das atividades da Alcateia pode ser ampliado com previsões das
cerimônias e atividades pessoais do Caminho da Jângal
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CICLO DE PROGRAMA
O Ciclo de Programa é a forma como a Alcatéia Para fazer um bom diagnóstico da seção, são
organiza a vida em grupo. analisadas as atividades realizadas, a aplicação do
É o período durante o qual se prepara, se desenvolve Método Escoteiro, o relacionamento entre as crianças, o
e se avalia um conjunto de atividades, ao mesmo tempo controle do desenvolvimento pessoal em todas as áreas,
em que se observa a aplicação do Método Escoteiro e se a conquista das etapas, insígnias e especialidades, a
reconhece o crescimento pessoal das crianças. frequência, o entusiasmo e a qualidade da vida de grupo
O Ciclo de Programa é um instrumento de da Alcateia.
planejamento participativo, pois nele há espaço para que
as crianças contribuam com as opiniões e sugestões que Ênfase orientadora do Ciclo de Programa
refletem seus interesses e suas necessidades, atendendo à
proposta educativa do Movimento Escoteiro. O que chamamos de ênfase é a questão principal
A duração do Ciclo de Programa é variável e apontada pelo diagnóstico e que deve receber tratamento
geralmente durante um ano se desenvolvem dois ou três prioritário no ciclo.
ciclos. Eles não necessitam ter sempre a mesma duração, A ênfase que vai orientar o ciclo diz respeito:
que pode ser alterada durante o decorrer de um Ciclo de
Programa para ajustar a programação às circunstâncias - ao tipo de atividades;
imprevistas e às necessidades que possam surgir. - às áreas de desenvolvimento;
- às relações sociais na Alcatéia.
FASES DE UM CICLO DE PROGRAMA
Vários pontos do diagnóstico podem convergir
1) Diagnóstico da Alcateia - Estabelecimento da ênfase - para uma mesma ênfase.
Pré-seleção das atividades;
Pré-seleção de atividades
2) Proposta e escolha das atividades;
Definida a ênfase educativa, inicia-se a pré-seleção
3) Organização, projeto e preparação das atividades; das atividades que serão propostas às crianças para que
escolham as que querem que sejam realizadas no Ciclo de
4) Execução e avaliação das atividades - Acompanhamento Programa.
da progressão pessoal das crianças; Essas atividades devem guardar coerência com
a ênfase estabelecida e contribuir para a conquista de
5) Avaliação da progressão pessoal dos lobinhos e competências em todas as áreas de desenvolvimento.
lobinhas. Às vezes é necessário realizar mais de uma atividade
para atender a uma ênfase, tanto para trabalhar seus vários
DIAGNÓSTICO DA ALCATEIA, ÊNFASE, PRÉ- SELEÇÃO DAS aspectos quanto para poder fazer uma boa avaliação do
ATIVIDADES alcance dos objetivos.
Diagnóstico da Alcateia
Todas as atividades devem permitir à criança • A alcatéia conta com número ideal de escotistas? (um
perceber que está vivenciando experiências que a levam para cada 6 lobinhos)
a progredir.
Sendo que, na educação não-formal, a melhor • Todos os escotistas já fizeram cursos? Em qual nível de
maneira de avaliar é por observação, acompanhar o formação estão?
desenvolvimento das crianças implica em observar a
sua participação nas atividades, que pode revelar o seu • Os escotistas são freqüentes às reuniões?
interesse, as suas habilidades, os seus conhecimentos, o
seu comportamento. • Os escotistas participam de outras atividades de
No final da atividade também é possível colher formação?
informações sobre essa participação, por meio de auto
avaliação, pelos depoimentos de seus pares e dos • Os escotistas desempenham seu papel de maneira
observadores externos. eficaz: têm atitudes de educador,dispõem de tempo, têm
Assim, ao final do Ciclo de Programa, depois de várias paciência, são afetuosos com as crianças e têm entusiasmo
atividades em que se acumulou informações sobre o pelo trabalho que realizam?
desenvolvimento da criança, os escotistas poderão chegar
a uma conclusão sobre a conquista das competências pela • Os escotistas reúnem-se para planejar e programar as
criança. atividades? Com que freqüência?
• As atividades variáveis que temos realizado têm sido • Observamos os diferentes tipos de conduta nos lobinhos:
atraentes? (despertam o desejo de realizá-las) saber, saber fazer e saber ser ?
• As atividades oferecem desenvolvimento equilibrado • Estamos conseguindo fazer com que as crianças
para meninos e meninas, nas diversas Áreas de conquistem, progressivamente, os comportamentos
Desenvolvimento? previstos nos objetivos?
• Existe equilíbrio entre atividades na sede e fora dela? • Estimulamos a conquista de especialidades e da Insígnia
Mundial de Conservacionismo?
• Temos promovido razoáveis oportunidades de vida ao ar
livre? • Estamos atentos à obtenção do Cruzeiro do Sul?
• A vida em equipe está presente na alcatéia? ÊNFASE - Diante do diagnóstico, defina a ênfase educativa
para o Ciclo:
• Na alcatéia vive-se a lei e a promessa?
PRÉ- SELEÇÃO DAS ATIVIDADES - Imagine 6 atividades
• Há compromisso com o serviço? ( boas ações) adequadas para trabalhar a ênfase que você definiu:
• Usamos as histórias da Jângal para orientar valores e 3) Com base no Plano Anual da Alcatéia abaixo, planeje
exemplificar ações? o Calendário do Ciclo de Programa:
7 Indaba Grupo 6
28 27
10 8 19
17 15 20
24 22 26 Aniversário do GE
29
7 4
14 7 Desfile cívico
Férias
21 11
25
2 6 4
Atividade comemorativa
4 13 Acampamento de grupo 11 Encerramento do ano
do Dia do Lobinho
9 14 Acampamento de grupo
16 15 Acampamento de grupo
23 20
30 27
PLANEJAMENTO MACRO DAS ATIVIDADES PESSOAIS DAS CRIANÇAS E DAS ATIVIDADES DA ALCATEIA
IMMA –
Integração do
Exemplo Excursão A1 F4 - F10 – E1 F20 – F22 Excursão Sentindo a
lobinho xxxxx
natureza
CICLO DE PROGRAMA
Duração 90 minutos
• Reconhecer o Ciclo de Programa como ferramenta educativa, que valoriza a opinião dos
adolescentes e enseja a sua participação no processo de planejamento das atividades
Objetivos Específicos da Tropa;
• Conhecer as fases de um Ciclo de Programa;
• Planejar um Ciclo de Programa.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Tira-dúvidas PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Escotistas em Ação.
Manual do Escotista – Ramo Escoteiro
CICLO DE PROGRAMA
É uma ferramenta de planejamento participativo, no para realizar o diagnóstico da Tropa, fixar um ênfase, pré-
qual se diagnostica o estado atual da Tropa, se programam selecionar atividades e para isso os monitores usarão
mudanças e ajustes para o futuro, se executa esse o que foi concluído nos seus respectivos Conselhos de
programa e se avalia seus resultados. Por participativo Patrulha.
entende-se uma sistemática que se preocupa em valorizar Em seguida, em outro Conselho de Patrulha,
a opinião e os desejos de todos os envolvidos, no caso os preferencialmente realizado durante a semana, as
jovens e suas patrulhas. A equipe de Escotistas e os jovens patrulhas analisam as conclusões da Corte de Honra,
organizam tudo o que acontece na vida do grupo, como principalmente qual a ênfase e que atividades para a Tropa
as atividades de patrulha e da Tropa, as atividades fixas foram pré-selecionadas. As patrulhas podem fazer outras
e variáveis... E, como acontece com toda ferramenta, sua sugestões ou alterações nas idéias apresentadas. Nesta
habilidade em aplicá-la irá melhorando à medida que mesma reunião a Patrulha também define as atividades
utiliza. próprias que vai realizar no próximo ciclo.
Através de fases sucessivas do ciclo de programa se De acordo com o sistema previamente planejado,
prepara, desenvolve e avalia um conjunto de atividades, as ideias serão preparadas em uma proposta final de
ao mesmo tempo em que se analisa a forma em que se atividades variáveis, que será levada ao Jogo Democrático
aplica o Método Escoteiro e se observa e reconhece o para a escolha final pela Tropa.
crescimento pessoal dos jovens. A Assembléia de Tropa é então convocada para,
As fases do ciclo descrevem uma sequência lógica através de um Jogo Democrático, escolher quais, dentre
que facilitará o desenvolvimento de uma atividade as atividades variáveis sugeridas devem ser realizadas. No
permitindo atender opiniões e gostos dos jovens, Jogo Democrático, de maneira divertida e participativa,
atendendo a proposta educativa do Movimento Escoteiro. serão escolhidas atividades variáveis para o próximo Ciclo
No ramo Escoteiro o ciclo de programa tem as seguintes de Programa. O jogo democrático pode ser temático,
fases; simulando uma campanha política, uma feira, um tribunal
de juri, entre outros.
1. Conclusão da avaliação pessoal, diagnóstico da Feito o jogo e a escolha, os outros procedimentos
Tropa e pré-seleção de atividades; são administrativos, e acontecerão na reunião da Corte
2. Proposta e seleção de atividades; de Honra, quando, considerando as atividades variáveis
3. Organização, planejamento e preparação de da Tropa e as atividades fixas, mais aquilo que está
atividades; no calendário anual do Grupo Escoteiro, e também as
4. Desenvolvimento e avaliação de atividades e atividades de patrulha, será montado o calendário do
acompanhamento da progressão pessoal. próximo ciclo.
Finalmente, o Calendário será aprovado na
PRÁTICA DO CICLO DE PROGRAMA NO RAMO ESCOTEIRO Assembléia de Tropa e passa a ser executado.
CICLO DE PROGRAMA
Duração 90 minutos
• Reconhecer o Ciclo de Programa como ferramenta educativa, que valoriza a opinião dos
adolescentes e enseja a sua participação no processo de planejamento das atividades
Objetivos Específicos da tropa;
• Conhecer as fases de um Ciclo de Programa;
• Planejar um Ciclo de Programa.
• 4 Calendários;
Material
• 4 Diagnósticos fictícios;
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Assembleia de Tropa TG
15 Elaboração do calendário TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador se encarregará de fazer o papel do chefe de seção, orientando quando for solicitado e observando os
participantes para tecer suas considerações depois.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CICLO DE PROGRAMA
É uma ferramenta de planejamento participativo, A fase 4 ocupa a maior parte do tempo disponível em
pois se preocupa em valorizar a opinião e os desejos dos um ciclo e as fases 1, 2 e 3 não implicam uma interrupção
jovens e suas patrulhas, no caso os beneficiários deste nas atividades para que a Tropa se dedique exclusivamente
Programa, sem deixar de considerar os Escotistas da seção. “a planejar”. Elas não se desenvolvem como atividades
O diagnóstico do estado atual da Tropa, as mudanças específicas, mas junto às outras atividades que já estejam
previstas para o futuro, a execução de um programa acontecendo na Tropa.
de atividades e a avaliação dos resultados alcançados A duração de um ciclo de programa é variável,
completam o Ciclo, todo ele realizado com participação podendo chegar a 4 ou 6 meses. Durante um ano se
pró-ativa dos seniores e guias. desenvolvem dois ou três ciclos de programa, não
A equipe de Escotistas e os jovens organizam tudo necessitando ter sempre a mesma duração. É a Corte
o que acontece na vida da Tropa, como as suas atividades de Honra que determina a duração de cada ciclo, de
e projetos, sejam de patrulha e ou da Tropa. E, como acordo com sua experiência, com a realidade da Tropa,
acontece com toda ferramenta, sua habilidade em aplicá- com o calendário de atividades fixas e com o tipo de
la irá melhorando à medida que é utilizada. atividades e projetos selecionados pelos jovens, sendo
Um ciclo de programa tem 4 fases sucessivas: este último fator o que mais influencia a duração de
um ciclo. É importante lembrar que a duração pode ser
FASE 1. Conclusão da avaliação pessoal, Diagnóstico alterada durante o decorrer do mesmo . Essa flexibilidade
de Tropa, ênfase do ciclo e pré-seleção de atividades possibilita ajustar a programação a circunstâncias
imprevistas e a necessidades que possam surgir.
FASE 2. Proposta e seleção de atividades e projetos As fases do ciclo descrevem uma sequência lógica
que facilitará o desenvolvimento de uma atividade
FASE 3. Organização e preparação de atividades e permitindo atender opiniões e gostos dos jovens,
projetos atendendo a proposta educativa do Movimento Escoteiro.
TEMPO ATIVIDADES
Conselhos de Patrulha:
Corte de Honra:
• Decide as atividades e projetos que serão realizados pela Tropa durante o Ciclo de Programa.
2 semana
a • Aprova o Calendário para o próximo Ciclo de Programa.
Corte de Honra:
Para fazer um bom diagnóstico da seção, são analisadas as atividades realizadas, a aplicação do Método Escoteiro,
o relacionamento entre os jovens, o controle do desenvolvimento pessoal dos jovens em todas as áreas, a conquista das
etapas, insígnias e especialidades, a frequência, o entusiasmo e a qualidade da vida de grupo da seção.
O que chamamos de ênfase é a questão principal apontada pelo diagnóstico e que deve receber tratamento
prioritário no ciclo. Vejam os três exemplos abaixo:
DIAGNÓSTICO ÊNFASE
Definida a ênfase educativa, se inicia a pré-seleção das atividades variáveis que serão propostas para que sejam
realizadas no Ciclo de Programa. Todas as atividades sugeridas pelos Conselhos de Patrulhas são encaminhadas para a
Corte de Honra que pré-selecionará aquelas que guardem coerência com a ênfase e irão contribuir para a conquista de
competências em todas as áreas de desenvolvimento.
Todas as propostas oriundas da pré-seleção de Esta fase encerra o ciclo de programa, onde se
atividades citada acima, são submetidas finalmente a comparam os objetivos da atividade com os resultados
decisão da seção durante uma assembleia de tropa, alcançados. Esta avaliação se realiza da mesma forma que
que selecionará as atividades que serão desenvolvidas a elaboração do ciclo de programa.
durante o Ciclo de Programa, através de votação de
todos os jovens. Ao final, algumas atividades não serão AS VANTAGENS DO CICLO DE PROGRAMA
selecionadas, seja por falta de interesse da maioria, tempo,
etc. Nesse momento aparece uma boa oportunidade Utilizar o Ciclo de Programa dá aos jovens à
para se incentivar a formação de equipes de interesse oportunidade de:
e atividades de patrulha. Leia mais sobre equipes de
interesse na página 198 do Manual do Escotista do ramo • Aprender a ter uma opinião, a expressá-la e a tomar
Sênior. decisões que sejam aderentes com essa opinião;
ANOTAÇÕES
CICLO DE PROGRAMA
Duração 90 minutos
• Data show
• 4 Calendários;
Material • 4 Diagnósticos fictícios;
• Cartolinas ou papel para fazer cartaz
• Pincel atômico.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CICLO DE PROGRAMA
O ciclo de programa é um processo pelo qual o 1. PRIMEIRA FASE: AVALIAÇÃO DA PROGRESSÃO PESSOAL E DE-
Clã prepara, desenvolve e avalia atividades e projetos, CISÕES SOBRE ATIVIDADES E PROJETOS
ao mesmo tempo em que observa, avalia e reconhece
o crescimento pessoal dos jovens. É um instrumento de • Cada pioneiro faz sua auto-avaliação e determina
planejamento participativo que, nas fases sucessivas, quais as competências que deseja desenvolver no ciclo
articula o programa e permite organizar o apoio aos que irá se iniciar. É uma tarefa individual que pode ser
jovens para que estes conquistem competências por compartilhada com o Clã, com o escotista encarregado
intermédio da realização de atividades e projetos, do seu acompanhamento e com as pessoas que achar
construindo a partir dai seu Plano de Desenvolvimento interessante.
Pessoal. Por participativo, entende-se uma sistemática
que se preocupa em valorizar a opinião e os desejos de • De acordo com as competências que deseja conquistar, o
todos os envolvidos, no caso os jovens. Eles exercitam pioneiro lista as atividades individuais que espera realizar
mecanismos de participação que consideram a sua e atividades e projetos que gostaria que a equipe ou o Clã
opinião e que também lhes ensinam a respeitar e colocasse em prática.
valorizar a opinião alheia. Desenvolvem capacidades de
organização, negociação e execução. • No Conselho de Clã os jovens compartilham suas
reflexões pessoais e relatam suas sugestões de atividades
FASES DO CICLO DE PROGRAMA e projetos para o Ciclo de Programa que se inicia.
São três fases sucessivas e estão articuladas umas • Irão surgindo iniciativas a serem realizadas pelo Clã que
com as outras, de maneira que cada uma é sequência da podem complementar, integrar ou modificar os projetos
anterior e se prolonga na seguinte. Da mesma forma um individuais. Como parte do mesmo processo, é provável
ciclo termina com o início do outro. que apareçam iniciativas mais ambiciosas para serem
implementadas por todo o Clã.
• Uma vez aprovado o calendário pelo Conselho de Clã, DURAÇÃO DO CICLO DE PROGRAMA
a COMAD incentiva a formação de Equipes de Interesse
que sejam necessárias para a realização de atividades e No Ramo Pioneiro, o ciclo de programa tem uma
projetos de longa duração no ciclo que se inicia. duração aproximada de 6 meses, de forma que, em um
ano, pode-se realizar 2 ciclos. No entanto é o Conselho De
• Identifica e convida especialistas que serão necessários, Clã que determina a duração de cada ciclo, de acordo com
recorrendo à rede de contato do Clã. sua experiência, a realidade do Clã e o tipo de atividades e
projetos escolhidos.
• Identifica os conhecimentos e habilidades que serão
necessárias adquirir pelos jovens e oferece-os a quem CARACTERÍSTICAS DO CICLO DE PROGRAMA DO RAMO
manifeste interesse em obtê-los, a menos que já coincidam PIONEIRO
com as escolhidas pelos jovens. Isto pode determinar
novos ajustes nos Projetos Pessoais. Produto da gestão coletiva do Clã, o ciclo de
programa do Ramo Pioneiro tem diferenças comparando
• Definem-se atividades e projetos, seus componentes e a com os demais Ramos. As principais diferenças são as
interação existente entre eles. A definição de atividades ou seguintes:
projetos comuns do Clã é realizada pela COMAD ou pela
respectiva Equipe de Interesse, com o apoio dos Pioneiros • É menos estruturado que nos Ramos anteriores e deixa
que participam na atividade ou no projeto. muitos procedimentos para a decisão do Conselho de Clã.
• Definida a atividade, ela é preparada para ser realizada • Tem apenas três fases, enquanto que no Ramo Lobinho
em data determinada no calendário de programação do tem cinco e nos Ramos Escoteiro e Sênior tem quatro. Ao
Clã. mesmo tempo, em cada fase apresenta menos “passos”.
3. TERCEIRA FASE: DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVI- • Substitui os meios lúdicos como os “jogos democráticos”
DADES E PROJETOS por maiores reflexões e análises, o que obedece ao tipo de
pensamento dos jovens nesta idade.
• Desenvolvem-se ao mesmo tempo atividades e projetos
individuais, das Equipes de Interesse e do Clã. • Como parte do processo de individualização, coloca-se
ênfase na avaliação pessoal dos jovens, iniciando a partir
• Cada pioneiro realiza as atividades e projetos individuais deles e não do diagnóstico do Clã, mesmo sabendo que
com apoio de sua Equipe, dos especialistas, e a assessoria há espaço para o diagnóstico.
dos escotistas.
• Os escotistas não pré-selecionam atividades, mas
• As Equipes de Interesse realizam as atividades com sugerem ideias, tanto em momentos informais como no
autonomia, sob a direção do respectivo responsável com Conselho de Clã, ao formalizar a proposta e ao organizar
o apoio dos escotistas e a coordenação e supervisão da o calendário.
COMAD do Clã.
• A ênfase é um resultado da Avaliação da Progressão
• Todas as iniciativas, tanto as individuais quanto as Pessoal e das atividades e projetos que se desenvolvem
coletivas, ocorrem paralelamente e entrelaçadas em apoio aos objetivos dos jovens.
constituindo harmonicamente a programação daquele
ciclo. É de responsabilidade da COMAD o ajuste entre
ANOTAÇÕES
Duração 90 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Reforçar a necessidade de se ter um planejamento bem elaborado para evitar futuros transtornos no desenvolvimento
da atividade.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Acampamentos de longa duração: é uma atividade • Prática de atividades de campismo (barraca, cozinha,
desenvolvida durante mais de uma semana, geralmente etc.);
ocorridas durante as férias de verão. É preciso considerar •
que este acampamento deve ter toda a estrutura de um Realização de jogos de duração maior que os realizados
acampamento de média duração. Durante o desenrolar na sede;
destes acampamentos, cada Seção deve realizar, pelo
menos uma vez, uma excursão para fora do local em que • Realização de atividades e jogos noturnos.
a Seção está acampada. Não se trata de um passeio, e por
isso, deve ter uma fonte de conteúdo de exploração da Treinamento para acampamentos
natureza e observação do meio ambiente, conhecimento
da região e de seus habitantes e, evidentemente, uma As reuniões de sede que precedem os
dose equilibrada de esforço físico. acampamentos devem criar oportunidades para os
escoteiros receberem as instruções sobre as técnicas
As atividades de campo exigem cuidados especiais de acampamento e técnicas específicas que serão
com a segurança e os participantes são onerados com empregadas na programação. Se um dos objetivos do
custos de transporte e alimentação. Estes fatores exigem acampamento é utilizar bússola, o treinamento sobre o
objetivos bem definidos, planejamento e execuções assunto deve ser feito em reuniões, desta forma temos
eficazes. mais garantias de que os jovens irão aproveitar a atividade.
As Seções devem enviar, com antecedência de 15 • Os escotistas da Seção devem visitar o local onde será
dias, uma circular aos pais ou responsáveis contendo: realizado o acampamento, visando avaliar se a área é
apropriada para os objetivos pretendidos e se oferece
• Informações sobre as principais características da segurança, e ainda se o proprietário / responsável pelo
atividade: local concorda que a atividade seja realizada e quais as
restrições ou limitações que devem ser obedecidas.
a) Local onde a atividade será realizada;
b) Data, hora e local da saída e chegada; • O ideal é que a autorização para o uso do local seja
c) Meio de transporte a ser utilizado; feita por escrito para evitar imprevistos na hora da
d)Valor da taxa; atividade. Esta autorização pode ser dispensada quando
e) Croqui de acesso para emergências; o proprietário reside no local.
f ) Adultos responsáveis pela atividade.
• Determinar qual o transporte mais adequado (ônibus de
• Autorização dos pais ou responsáveis contendo: linha, ônibus alugado ou o carro dos pais).
a) A identificação da atividade (local, data e hora da • Verificar se os materiais de campo estão em boas
partida e chegada); condições de uso.
b) A Seção que vai realizar a atividade;
c) O nome do jovem; • Verificar se o cardápio foi corretamente dimensionado.
d) Informações sobre o estado de saúde do jovem
(limitações físicas ou medicamento que está ACANTONAMENTOS
utilizando);
e) Telefone/endereço da família para contato de A principal diferença entre o acantonamento e o
emergência. acampamento é que no acampamento dorme-se em
barracas. Enquanto no acantonamento dorme-se em área
A autorização deve ser devolvida assinada pelos pais coberta, tais como em galpões, ginásios, casas, etc., sendo
ou responsáveis para a Seção com antecedência de sete que as demais atividades podem ocorrer normalmente
dias. como em um acampamento, conforme programação
planejada.
Grupo escoteiro
Objetivos
A Seção deve solicitar autorização para a diretoria
do grupo com pelo menos 15 dias de antecedência. A Os acantonamentos dão oportunidade para que
solicitação deve conter as seguintes informações: os jovens pensem, façam e aprendam coisas por eles
mesmos a exemplo dos acampamentos. É o lugar ideal
• A Seção que vai realizar a atividade; para que o jovem ponha em prática o conceito de
• A quantidade de jovens que vão participar da “descobrir aprendendo”.
atividade;
A participação dos jovens no planejamento e execução • Obtenha informações e decida sobre o melhor meio de
das atividades locomoção para chegar ao local, se for locar um ônibus,
você já deve providenciá-lo. Mantenha consigo os dados
O sucesso da programação da Seção é consequência sobre os meios de transporte coletivos, mesmo que venha
da aplicação correta do Sistema de Patrulhas, envolvendo a utilizar transporte próprio, pois imprevistos podem
jovens e Chefes num trabalho integrado e progressivo acontecer.
desde a Alcateia até o Clã.
No processo educacional escoteiro, os jovens são > UM MÊS ANTES
incentivados a participar do planejamento e da execução
das atividades. A participação é progressiva, compatível • Trace a programação com os escotistas do Ramo e a Corte
com a idade e experiência dos jovens. de Honra, levando em consideração o local (importante
Os jovens da Tropa Escoteira são incentivados a elaborar uma programação alternativa para casos de mau
contribuir com o planejamento e execução das atividades, tempo).
sugerem atividades através de jogo democrático,
escolhem métodos a serem empregados, executam • Visite o local e certifique-se que a programação proposta
grande parte e avaliam. é adequada ao local.
É responsabilidade do Chefe treinar os jovens para
aplicar o Sistema de Patrulha. Este treinamento deve levar • Localize o pronto socorro, posto policial, mercado e
em consideração as características da Seção e o grau de farmácia mais próximos e anote o seu endereço.
maturidade dos jovens.
Em Seções recém-criadas, ou com jovens no início > 20 DIAS ANTES
de seu treinamento, a Chefia necessita exercer um papel
maior, suprindo a falta de experiência dos jovens. À • Faça a reunião com os pais, apresentando o programa,
medida que os jovens adquirirem experiência, a Chefia os objetivos educacionais que se deseja alcançar com
deve delegar ao jovem de acordo com as suas condições os jovens e a localização. Monte a equipe de apoio para
de realizar com sucesso (dentro de padrões de segurança cozinha, atividades e transporte.
e segundo os Princípios do Movimento Escoteiro).
• É uma boa medida designar um pai, que tenha telefone
Resumo do planejamento e não irá sair nos dias da atividade, para ser o nosso
“contato”, isto será útil no caso de haver algum imprevisto,
Sem dúvida a atividade mais esperada pelos jovens como um atraso na volta, por exemplo.
é baseada em viver uma grande aventura como dormir
fora de casa, viajar, conhecer novos lugares, conviver o > 15 DIAS ANTES
“dia a dia” com seus companheiros. Aos escotistas da
Seção requer uma sobrecarga, mas é recompensado pelos • Providencie a autorização dos pais e grupo.
objetivos alcançados. Um acampamento, acantonamento
ou bivaque bem sucedido, além de alegrar aos jovens, • Envie um ofício ao pronto socorro e ao posto policial
fortalece a união da Tropa, oferece grande oportunidade informando da atividade que será desenvolvida e garanta
para aplicação do Método Escoteiro e motiva a participação que os responsáveis efetuem a compra dos materiais para
dos pais. É fundamental que seja bem planejado. as atividades e alimentos não perecíveis.
Descrevemos a seguir passos deste planejamento:
• Reveja a programação com os assistentes.
PLANO DE EMERGÊNCIA
Características:
Duração 60 minutos
• 4 pincéis atômicos;
Material • 4 folhas de papel flipchart ou cartolina;
• 1 Manual do Escotista de cada ramo.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Encerramento / Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Em seguida, cada equipe deverá apresentar para o grupo maior a atividade elaborada, enfatizando onde aparecem
os elementos do marco simbólico. O formador deverá ficar atento durante as apresentações, de modo a contribuir
com mais informações ou fazer correções necessárias.
Tira-dúvidas (5 minutos)
O formador deverá sanar as dúvidas remanescentes sobre o tema.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
• Pincel atômico;
Material • Folhas de papel flipchart ou cartolina.
• Manual do Escotista do Ramo Lobinho.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Destacar os principais aspectos da atividade em um cartaz para ser usado na apresentação aos demais, posteriormente.
O(a) formador(a) deverá ficar atento durante as apresentações, de modo a contribuir com mais informações ou fazer
as correções necessárias.
Tira-dúvidas
O(a) formador(a) deverá sanar as dúvidas remanescentes sobre o tema.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Duração 60 minutos
• Conceito de símbolo
Conteúdo • O marco simbólico do Ramo Escoteiro
• O papel do marco simbólico.
• Pincel atômico;
Material • Folhas de papel flipchart ou cartolina.
• Manual do Escotista do Ramo Escoteiro
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Tira-dúvidas:
O(a) formador(a) deverá sanar as dúvidas remanescentes sobre o tema.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
• 4 pincel atômico;
Material • 4 folhas de papel flipchart ou cartolina.
• 4 Manual do Escotista do ramo Sênior.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Encerramento / Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Após, cada equipe deverá apresentar para o grupo maior a atividade elaborada, enfatizando onde aparecem os
elementos do marco simbólico. O formador deverá ficar atento durante as apresentações, de modo a contribuir com
mais informações ou fazer correções necessárias.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
O MARCO SIMBÓLICO
Como isso se dá na
Quando se diz Significa que... sua Tropa do Ramo
Sênior?
Etapa CONQUISTA
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
5 Encerramento / Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
ANOTAÇÕES
1. Seu nome:
QF – Físico (corpo)
QS – Espiritual (espírito)
QV – Caráter (valores)
Observação
Redija textos curtos, representativos da sua visão de futuro em cada uma das 6 áreas de desenvolvimento.
Meta 1.a
Meta 1.b
Meta 2.a
Meta 2.b
Meta 3.a
Meta 3.b
Meta 4.a
Meta 4.b
Meta 5.a
Meta 5.b
Meta 6.a
Meta 6.b
Observação
Liste uma ou duas metas a serem alcançadas neste ano. As metas devem ser claras e factíveis.
Observação
Liste duas ou três ações pontuais que permitam alcançar cada meta anual. Ao concluir as ações previstas para este ano,
a meta deve ter sido atingida.
2.
3.
Compromissos do dia
07:00 15:00
08:00 16:00
09:00 17:00
10:00 18:00
11:00 19:00
12:00 20:00
13:00 21:00
14:00 22:00
2.
3.
Compromissos do dia
07:00 15:00
08:00 16:00
09:00 17:00
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Compromissos do dia
07:00 15:00
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Compromissos do dia
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Compromissos do dia
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Compromissos do dia
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Compromissos do dia
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12:00 20:00
13:00 21:00
14:00 22:00
Observação
Planeje o seu dia-a-dia focando suas energias nas questões que são importantes para a sua vida. Use a agenda e se
organize melhor para alcançar suas metas.
Duração 60 minutos
10 Tira-dúvidas DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Conceito educativo e procedimentos para conquista das Insígnias de Interesse Especial (10 Minutos)
Por meio de explanação, o formador deverá abordar os seguintes assuntos:
• O que e quais são as Insígnias de Interesse Especial (Insígnia da Lusofonia, Insígnia do Cone Sul, Insígnias de
Envolvimento Comunitário, Insígnia Mundial do Meio Ambiente);
• Conceito educativo de cada uma delas.
Dinâmica
Estudo de caso para aplicação dos distintivos de especialidades (20 minutos): o formador deverá colar em uma das
paredes da sala as “mangas” direita e esquerda. No centro da sala, de maneira visível, o formador deverá dispor
os distintivos de especialidades recortados. Utilizando o caso da ficha de trabalho (Joãozinho Pata Tenra decide
conquistar especialidades), o formador seleciona voluntários para aplicar os distintivos nas mangas, conforme o
caso vai sendo contado. Após a aplicação dos distintivos, o formador, com o auxílio dos cursantes, faz as correções
necessárias.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
POR
Guia de Especialidades
ESTUDO DE CASO
• Joãozinho Pata Tenra, um jovem da Seção que ainda não conquistou nenhuma especialidade, assiste uma notícia
sobre um incêndio numa reserva florestal que chama sua atenção para o combate ao fogo. Resolve então adquirir
mais conhecimentos sobre o trabalho dos Bombeiros e acha no Guia de Especialidades, no ramo de Serviços, uma
especialidade chamada de Prevenção de Incêndios, com 12 requisitos. Em negociação com seu formador ele escolhe
quatro requisitos que consegue completar. Ele recebe então o certificado e o distintivo de Prevenção de incêndios, no
nível 1.
• Após alguns dias, observando o trabalho de um eletricista que foi instalar um chuveiro elétrico na sua casa, este jovem
resolve aprender mais sobre eletricidade. No Guia de Especialidades existe a especialidade de Manutenção Elétrica,
com 15 requisitos. Numa conversa com o formador ele seleciona cinco e trata de alcançá-los. Recebe o certificado e o
distintivo correspondente, no nível 1.
• Como este jovem sempre morou na mesma cidade acredita que, sem muito trabalho, pode conquistar a especialidade
de Informações Turísticas, que segundo o Guia é constituída de nove requisitos. Realmente eram tão fáceis para ele que
conquistou logo seis requisitos. Recebe o certificado e o distintivo de Informações turísticas, no nível 2. Agora ele tem
três distintivos do ramo de Serviços.
• Sua Seção fez uma visita ao Corpo de Bombeiros. Interessado pelo assunto e após esta atividade, aproveitando os
ensinamentos adquiridos, este jovem conquista os oito requisitos que faltavam da especialidade de Prevenção de
Incêndios. Ele recebe o certificado e o distintivo de Prevenção de incêndios, no nível 3.
• O interesse do jovem por eletricidade continua e ele conquista mais cinco requisitos da especialidade de Manutenção
Elétrica. Ele recebe o certificado correspondente, e substitui o distintivo antigo, do nível 1, para o distintivo de nível 2.
• O jovem demonstra interesse em “correr atrás” e consegue conquistar 12 requisitos da especialidade de Primeiros
Socorros, recebendo então o certificado e o distintivo de Primeiros Socorros, no nível 2.
• Dando sequência na sua progressão, ele escolhe a especialidade de Informática, com 12 itens, do ramo de Ciência e
Tecnologia e a de Coleções, com 9 itens do ramo de Cultura. Alcança 1/3 dos requisitos da especialidade de Informática
e 2/3 da especialidade de Coleções. Recebe os certificados correspondentes e os distintivos de Informática, no nível 1 e
o de Coleções, no nível 2. Significando que agora ele tem, além de quatro especialidades no ramo de Serviços, mais uma
especialidade no ramo de Ciência e Tecnologia no nível 1 e uma no ramo de Cultura no nível 2.
• Como bom escoteiro, Joãozinho Pata Tenra acampa com bastante frequência, o que o fez despertar o interesse pela
especialidade de Acampamento. Como ele possui sete noites de acampamento, que é pré-requisito para conquista
desta especialidade no nível 1, ele resolve conquistar seis itens, recebendo então o certificado e distintivo desta
especialidade no nível 1.
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
• Data show
• 4 Guias do Projeto Pioneiro
Material • POR
• Cópias do Formulário prático de projetos
• Cartazes com a estrutura de um projeto.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Estrutura de um Projeto PL
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
P.O.R.
Manual do Escotista do Ramo Pioneiro
Guia do Projeto Pioneiro
Projeto é um conjunto de atividades inter- Um dos elementos mais importantes para decidir
relacionadas e interdependentes que se realizam para por uma alternativa é averiguar se ela é factível, seja do
alcançar uma meta planejada pelos jovens. ponto de vista da oportunidade, das capacidades com
No Ramo Pioneiro pode ser realizado por todo que se conta, ou dos recursos financeiros.
o Clã ou por um Equipe de Interesse, assumindo as Em seguida, é necessário fixar seus objetivos,
equipes ou seus integrantes individualmente, atividades procurando que sejam poucos, claros e realistas. Será
e competências que se complementam para a conquista necessário decidir também, se o projeto será realizado
de um objetivo comum. Também podem ser individuais, por uma só equipe de interesse ou por todo o Clã; e
como é o caso de alguns projetos que um jovem finalmente, preparar uma forma atrativa para apresentar
empreende em certos campos de ação prioritários, como a idéia ao Clã.
é o caso dos projetos de trabalho.
ORGANIZAR: a preparação para fazê-lo
CICLO DE DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO
Definido o projeto, sua duração, responsáveis e
estrutura que o levará á realização, chega o momento de
prepará-lo. Isto compreende diferentes tarefas:
Título do projeto:
10
Faça um breve resumo das razões deste projeto e da estratégia de execução, tentando organizar o
pensamento em relação ao modo de agir mais eficiente para alcançar o seu objetivo:
META:
META:
META:
META:
META:
Aqui vão algumas explicações a respeito do 6. Prepare uma lista dos principais recursos necessários,
formulário: tais como pessoal, recursos financeiros, equipamentos,
espaço físico, materiais, etc. Depois você poderá utilizar
1. Escolha um título representativo para o seu projeto, que esta lista para preencher a planilha de ações detalhadas.
esteja associado ao objetivo que você pretende alcançar; Aqui, trata-se apenas de listar as necessidades, até mesmo
para conhecer todas as implicações;
2. Liste os seus colaboradores e obtenha deles um
compromisso em torno dos objetivos do projeto; 7. Agora elabore um pequeno texto contendo a
justificativa da escolha do projeto. Tente responder à
3. Defina o seu propósito. É o grande “objetivo” do seu seguinte pergunta: Por que escolhi realizar este projeto?
projeto. Para defini-lo, responda às seguintes perguntas: Isso ajudará a manter o foco, na medida em que aquilo
O que eu quero alcançar? Qual é o grande resultado que o animou a projetar deve ser sempre relembrado,
esperado ao final deste projeto? deve estar sempre claro para você e para os demais
colaboradores. Agregue a isso um breve resumo de como
4. Em seguida, liste as metas que devem ser alcançadas e você pretende executar o projeto, organizando o
que, em conjunto, permitirão chegar ao propósito maior. pensamento e procurando estabelecer um “passo a passo”
São os “passos intermediários”, que devem ser poucos, de como você visualiza o caminho rumo ao propósito;
mas muito bem definidos. Em geral, quatro a seis metas
representa uma quantidade razoável, permitindo o 8. Finalmente, estabeleça as ações que devem ser
adequado acompanhamento; empreendidas para cumprir cada uma das metas que você
definiu. Trata-se de uma lista de “atividades”, de “tarefas”,
5. Faça uma lista dos principais contatos que você precisará em número médio de duas ou três para cada meta. Com a
ao longo do projeto, o que facilitará a comunicação em realização das atividades se alcança a meta proposta. Aqui
momentos importantes ao longo da execução; é fundamental que se defina claramente o responsável e
o prazo para a realização da tarefa. Além disso, listar os
recursos específicos ajuda a organizar a ação.
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
Objetivos Gerais Demonstrar capacidade de planejar e aplicar jogos educativos no Movimento Escoteiro.
• Apostila do cursante;
Material • Livros diversos sobre jogos;
• Materiais diversos para aplicação de jogos (bola, barbante, etc)
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Jogos, Dinâmicas & vivências Grupais/ Albigenor & Rose Militão – Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000
Jogos e Dinâmicas de Grupo – Pessoa com Deficiência – União dos Escoteiros do Brasil, 2009
Jogos para a Paz e a Compreensão entre os Homens – União dos Escoteiros do Brasil, 1995
Jogos para Educação para o Desenvolvimento – União dos Escoteiros do Brasil, 1995
Jogos ao Ar Livre – União dos Escoteiros do Brasil, 1995
Livro de Jogos - – União dos Escoteiros do Brasil
Atividades Educativas – 7 a 11 anos – União dos Escoteiros do Brasil, 2006
Atividades Educativas – 11 a 15 anos – União dos Escoteiros do Brasil, 2007
Projetos e Atividades Educativas – 15 a 21 anos - – União dos Escoteiros do Brasil, 2008
- Avisar a polícia quando o jogo ocorrer em local Os fundos de cena criam um “clima de aventura”. É
público. muito mais empolgante o ataque do bando de piratas aos
soldados da corte, do que um encontro da equipe “A” com a
- Inspecionar o local antes do jogo visando identificar equipe “B”. Deve-se, porém, garantir que os jovens saibam
os riscos. Estes riscos devem ser eliminados ou exatamente quais serão as suas funções, independente do
sinalizados. Os participantes devem ser informados fundo de cena. Por exemplo: os soldados da corte devem
sobre os riscos. defender a cidadela, que é formada por quatro árvores
cercadas por uma corda; os tesouros a serem defendidos
- No caso de contato físico, introduzir regras bem são quatro latas e as vidas são representadas por fios de lã
definidas para evitar descontroles ou excesso de amarrados no pulso.
violência.
Jogos diversos
- O horário para a realização de jogos noturnos
deve respeitar períodos de sono compatíveis com Por mais que se tente encontrar formas diferentes
a idade dos jovens, não exigindo deles acima de de classificar jogos, sempre existirão aqueles que não
sua capacidade física. Excessos resultam em queda se encaixam bem em nenhum dos tipos existentes ou
de rendimento e possibilidade de acidentes no dia aqueles que são combinações de dois ou mais tipos.
seguinte. Deve-se respeitar um período de 8 horas
de sono para os jovens. Fichário/caderno de jogos
- Jogos noturnos que envolvem parte maior da noite Qualquer que seja a classificação que você adote,
e grande desgaste físico são recomendáveis para o é importante que saiba encontrar rapidamente o jogo
Ramo Sênior e Ramo Pioneiro. desejado. Assim recomendamos que cada escotista crie o
seu fichário ou caderno de jogos.
- As fases da lua devem ser levadas em consideração: Em cada ficha deve constar a classificação adotada,
um jogo que pode ser ótimo em uma noite escura, o objetivo do jogo, o material necessário, o número de
talvez não tenha êxito em uma noite de lua cheia. participantes, a duração média do jogo, as regras e o
desenvolvimento. Finalmente o nome que você utiliza ou
- Locais abertos são mais favoráveis para jogos que se for o caso, o nome que a maioria utiliza.
envolvem correrias e contatos físicos. Observações podem ser acrescidas, como as datas
em que foram utilizados, resultado prático, cuidados com
- Locais arborizados são mais favoráveis para jogos segurança e outras.
de tocaia. No entanto, são locais favoráveis para a A internet tem se revelado uma boa fonte para
proliferação de animais peçonhentos. localizar jogos. É possível encontrar sites com centenas
de jogos e planilhas prontas para escolha e impressão de
- No caso do Ramo Lobinho, não se recomenda fichas de jogos. Mas, uma velha lista de jogos, uma ficha de
a aplicação de jogos noturnos uma vez que as atividades em seu bolso, facilita incrementar as atividades
crianças deste Ramo ainda estão em processo de do programa. De um lado coloque jogos fáceis, bons para
aquisição de determinadas habilidades motoras e de qualquer tempo e do outro lado as fichas com jogos para
capacidade para avaliar riscos. A escuridão da noite tempo chuvosos, todos com pouco ou nenhum material.
ainda é uma dificuldade para as crianças. O jogo
noturno pode ser substituído por uma caminhada Segredos para o sucesso
noturna com lanternas enfeitadas, observação das
estrelas, histórias durante o percurso. Também não O jogo é uma atividade natural para os jovens e
se recomenda Jogos de cidade que necessitem de como instrumento educativo deve ser planejado com
ADMINISTRAÇÃO DE SEÇÃO
Duração 40 minutos
• Manual do SIGUE;
• Vídeo do SIGUE;
Material
• Computadores;
• Exemplo de uma atividade desenvolvido no Grupo Escoteiro.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador fará uma explanação sobre o que é o SIGUE, a sua importância e quais informações podem e devem ser
inseridas. Apresentará aos participantes o Manual e o vídeo do SIGUE aos participantes.
Os participantes subdivididos em grupo deverão registrar uma atividade no SIGUE baseadas nas orientações
recebidas pelo formador e pelas informações contidas no Manual do SIGUE.
Cada subgrupo receberá um exemplo de atividade e um computador. O ideal é que o nº de pessoas por subgrupo
não ultrapasse quatro pessoas.
O formador deverá apresentar alguns livros utilizados na administração de seção (Ex: livro de Corte de Honra)
Manual do SIGUE
Vídeo do SIGUE
Antes de solicitar essa autorização será necessário • É aconselhável que o Chefe da Alcateia, da Tropa e do Clã
elaborar: programa, estimativa de custos, cardápios, etc., tenha uma cópia desta ficha médica para a realização de
pois estes dados irão interferir na emissão da autorização atividades.
(SIGUE).
• Não é necessário cadastrar as informações já enviadas no • Controle financeiro da Unidade Escoteira Local;
processo de registro ou renovação; • Controle do patrimônio da Unidade Escoteira Local;
• Inscrições em cursos efetuadas diretamente no SIGUE.
• Todas as alterações, inclusões e exclusões feitas no SIGUE
são atualizações automaticamente;
OUTROS DOCUMENTOS
• Os escotistas podem atualizar e acessar informações de
associados de suas seções, e podem consultar os membros LIVRO ATA DA CORTE DE HONRA
das patrulhas/matilhas, atualizando automaticamente os
seus componentes; • É o livro operacional das Cortes de Honra das Tropas de
Escoteiros e de Seniores e da comissão administrativa do
• As informações antigas da ficha individual (120) podem Clã.
ser cadastradas no SIGUE pelos escotistas da Seção, de
acordo com o nível de acesso; • Nele são registradas as questões de disciplina,
condecorações e programação, entre outros assuntos
• Todas as seções podem cadastrar a atividades atuais e inerentes à Seção.
antigas, com atualização automática da ficha individual
(120);
• É usado para registrar a participação dos jovens da Seção • São empregadas para registrar as atividades
nas atividades. desenvolvidas na Seção.
• Normalmente a Loja Escoteira vende livros de frequência. • Também são essenciais para o planejamento de
atividades.
LIVRO OU MAPA DE ETAPAS
REALIZAÇÃO DE CONSELHOS DE PAIS DAS SEÇÕES
É usado para acompanhar a conquista de etapas e
especialidades dos jovens da Seção. É essencial para o Todas as seções devem realizar Conselhos de Pais
planejamento. pelo menos uma vez por semestre. Além de assuntos
específicos que podem surgir a partir do Conselho de
LIVRO HISTÓRICO DA SEÇÃO Chefes de Seção.
Sugerimos a seguinte programação:
É o livro de registros da história da Seção, fotografias,
relatórios de atividades, fatos pitorescos, tradições.
Seção: ________ Local: _________ Data: ______________
FICHA INDIVIDUAL Horário de início: _________________________________
Horário previsto para o término: _____________________
• Utilização: registro da vida escoteira de cada membro do
Movimento. Assuntos a serem tratados - exemplo:
• É utilizada como fonte de informações pelo Chefe de • Apresentação da Chefia; apresentação dos pais
Seção e acompanha todos os processos de condecorações. novatos;
• Relato das atividades do semestre anterior e
• Seu uso é obrigatório para os membros juvenis e opcional programação para o ano que se inicia;
para os adultos. • Pequena palestra técnica (Método Escoteiro,
acampamentos, importância dos distintivos etc.);
• Os adultos devem ter a ficha para registrar toda a sua • Assuntos gerais.
vida escoteira, inclusive as atividades que participa.
SOBRE LISTA DE ESPERA E PRIORIDADES DE ATENDIMENTO
CERTIFICADOS
• Os pais ou responsáveis pelos jovens menores de 18 anos
• Os certificados são usados como comprovantes das e os jovens maiores de 18 anos que quiserem participar do
conquistas de etapa, anos de atividades, especialidades, Grupo deverão preencher seus dados na lista de espera.
etc. Este procedimento é obrigatório mesmo quando a Seção
tiver vagas ou o jovem já tiver parentes no Grupo.
• Devem ser entregues em cerimônias apropriadas
(simples, rápidas e sinceras). • Quem define a existência de vaga na Seção é o Chefe,
pois é ele quem tem controle do sistema educacional da
• As datas das conquistas, registradas nestes certificados, mesma.
devem ser transcritas para a ficha individual do jovem.
• A partir da existência de vagas em uma seção, o Chefe da
FICHA DE JOGOS mesma comunica a diretoria sobre a faixa etária do jovem
a ser chamado.
• São empregadas para registrar jogos aplicados na Seção.
• Um encarregado do Grupo convoca os responsáveis
• O registro dos jogos e a avaliação dos resultados são pelos jovens, atendendo a seguinte prioridade:
essenciais para o planejamento de atividades.
ANOTAÇÕES
ESCOTISMO E COMUNIDADE
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
20 Escotismo e comunidade PL
25 Elaboração de atividade TG
15 Fechamento TG
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Explanação sobre Escotismo e Comunidade focando principalmente a relação institucional e a relação educativa
entre o grupo escoteiro e a comunidade.
Divide-se os participantes em quatro grupos. Cada grupo receberá um Manual do Escotista e deverá elaborar uma
proposta de atividade para ser desenvolvido com crianças/adolescentes/jovens do respectivo Ramo do manual. A
atividade proposta deverá abordar um trabalho comunitário e identificar a competência que será desenvolvida no
jovem. Cada grupo apresenta ao grande grupo a atividade elaborada.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Para atingir a proposta educativa do Movimento Outro aspecto relevante é a comunidade como meio
Escoteiro na vida de crianças, adolescentes e jovens, a educativo do Escotismo para a formação de crianças,
comunidade tem participação significativa no processo. adolescentes e jovens. Com o objetivo de formar pessoas
O fundador do Movimento Escoteiro ao elaborar melhores para a sociedade, os grupos escoteiros utilizam-
nossa Lei e Promessa já ressaltou a importância da vida se da comunidade como ferramenta para a aplicação
em comunidade para nossos jovens. das atividades do programa educativo. Entre várias
Podemos elencar alguns aspectos onde a atividades propostas pelo programa é disponibilizada
comunidade assume papeis na prática do Escotismo. uma aproximação dos membros juvenis, de acordo com a
O primeiro aspecto que abordamos é a relação sua respectiva faixa etária, por meio de mutirões nacionais
institucional que o grupo escoteiro assume com a como o de Ação Ecológica e de Ação Comunitária,
comunidade. Muitos grupos não enxergam a comunidade conquistas de insígnias de Interesse Especial (Insígnia
como parceira e esta relação pode ser muito mais produtiva da Boa Ação, Insígnia da Ação Comunitária e Insígnia do
do que a princípio possa parecer. É muito comum o grupo Desafio Comunitário) e especialidades, e nas próprias
escoteiro receber entre os seus integrantes, membros atividades propostas nas etapas de progressão de cada
juvenis da comunidade local; contar com o apoio e ramo. A ação comunitária é apresentada às crianças,
participação da comunidade em campanhas financeiras adolescentes e jovens dos Escoteiros do Brasil de forma
do grupo; receber adultos que desejam ser voluntários; desafiante, útil, recompensante e atraente. A experiência
zelo e segurança aos membros do grupo; manutenção do vivenciada em atividades comunitárias por eles
espaço do grupo; desenvolvimento das atividades, entre proporciona uma análise crítica, que os tornam capazes
outras ações. Quanto mais participativa for a comunidade de traçar diagnósticos e serem protagonistas nas soluções
no cotidiano do grupo, mais agregado à comunidade criativas ao meio em que eles encontram-se inseridos.
ele se torna. Isso significa ser parte das soluções dos Tanto escotistas quanto dirigentes institucionais
problemas da comunidade, compartilhar dos esforços têm papel fundamental no processo de proporcionar
coletivos e mostrar-se como força organizada relevante. esta experiência ao longo da vida escoteira do membro
A comunidade somente vai dar valor ao Escotismo juvenil. São estas experiências que crianças, adolescentes
se perceber que o Movimento pode contribuir para a e jovens registram em sua memória e replicarão ao longo
melhoria do bem estar da sociedade. da vida adulta.
ANOTAÇÕES
ESPIRITUALIDADE II
Duração 60 minutos
Compreender que a prática do Escotismo inclui o cumprimento dos deveres para com
Objetivos Gerais
Deus.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Apresentação do conteúdo da UD PL
O Alpinista
Contam que um alpinista, empenhado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de
anos de preparação. Como queria a glória só para si, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde e ele para ganhar tempo decidiu por não acampar, sendo que
continuou subindo… E por fim ficou escuro.
A noite era muito densa naquele ponto da montanha e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro,
não se via nada, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho íngreme, a poucos metros de chegar ao topo escorregou e precipitou-se pelos ares,
caindo em grande velocidade.
O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo
sugado pela gravidade. Continuava caindo… E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente toda a sua
vida momentos maravilhosos e outros tristes; isso tudo em fração de segundos.
A Enchente
Um homem estava sentado no telhado porque uma enchente invadia sua aldeia. A água já estava no nível
do telhado quando vieram salvá-lo num bote a remo. A equipe esforçou-se muito para conseguir chegar até ele e
quando finalmente conseguiram, gritaram para que descesse e entrasse no bote. Ele respondeu: “Não, não. Deus
virá salvar-me”. A água continuava elevando-se, cada vez mais e ele subia cada vez mais para o topo do telhado. A
água estava muito turbulenta, mas um outro bote ainda conseguiu aproximar-se dele. De novo suplicaram-lhe que
entrasse no bote para se salvar. E mais uma vez ele respondeu: “Não, não, não. Deus irá salvar-me. Estou rezando.
Deus irá salvar-me!”. Enfim quando a água já estava praticamente cobrindo-o todo, só sua cabeça estava de fora.
Veio um helicóptero, que pairou exatamente sobre ele. Chamaram-no: “Venha logo. Essa é sua última oportunidade!
Suba!”. Ele ainda comentou: “Não, não, não. Deus irá salvar-me!”. Por fim sua cabeça submergiu e ele se afogou.
Quando chegou ao céu, queixou-se a Deus: “Deus, por que Você não me salvou?”. Deus disse: “Mas Eu tentei: mandei
dois botes a remo e um helicóptero”.
O Viajante Solitário
Um viajante solitário perdeu-se na floresta. Ele tinha muita confiança em suas habilidades. Assim, sem nenhum
temor ou ansiedade, decidiu continuar a caminhar, aproveitando a luz do dia. “Não importa a extensão da floresta.
Ela há de ter um fim”, ele pensou. “Se eu continuar a andar sem interrupção, certamente vou encontrar o caminho
de volta”. Ele estava tão certo de que conseguiria encontrar a saída, que não parou a caminhada nem um minuto.
No entanto, após muitos dias de caminhada, ele estava perdido na floresta, que agora parecia interminável. O
homem começou a ficar tão cansado, que parou e olhou a sua volta. Quando olhou cuidadosamente, percebeu que
o local era o mesmo de quando ele percebeu que tinha se perdido. Dia após dia, andou ininterruptamente, somente
para chegar ao mesmo lugar que começara a caminhada! Quando percebeu isso, toda sua força desapareceu e ele
se sentou.
Quando começou a ouvir o ameaçador som das folhas entre as árvores e os gritos das criaturas da floresta,
perdeu instantaneamente a confiança em si e entrou em desespero. Instalou-se em sua mente o medo de que ficaria
perdido para sempre e nunca mais encontraria o caminho de volta. Ao mesmo tempo, olhou ao redor ansiosamente
e foi tomado por um medo tão intenso que não conseguiu mais se mover.
(adaptado do texto “Tipos de Viajante e Tipos de Fé: Uma Parábola”, do Monshu Koshin Ohtani, publicado no livro
“The Buddhas’s wish for the world”, ainda não traduzido para o português).
O ser humano busca um sentido para a vida. Desde O desenvolvimento espiritual é um processo de
pequeno, procura por explicações sobre sua existência e dentro pra fora, que surge de uma fé espontânea, e cresce
outros fenômenos, enchendo-se de porquês e ansiando por meio do entendimento de sua doutrina e desemboca
por respostas. Essa busca por entender a si mesmo e num compromisso pessoal para com Deus, com o próximo
ao mundo está diretamente relacionada ao fenômeno e consigo mesmo.
religioso. Na prática, cabe ao escotista:
A espiritualidade é a certeza de um sentido na vida,
simbolizado na fé por algo superior. A religião, por sua • Dar o exemplo pessoal, não por meio da imposição de
vez, é a explicação em si, onde as respostas aos porquês sua religião, mas servindo de modelo de alguém que se
variam de acordo com cada doutrina. esforça para viver de acordo com sua crença religiosa;
A contribuição do Escotismo nesta busca espiritual
do jovem está, conforme o próprio B-P, em inspirar a • Ressaltar as obras do criador, aproveitando a vida ao ar
religião como um sopro de fé. O símbolo que representa livre e a convivência fraterna para mostrar ao jovens o
a área de desenvolvimento espiritual é a árvore. Por estar quanto Deus está presente ali;
com as raízes aprofundadas na terra e os galhos em
direção ao céu, representa a união da vida terrena com o • Estimular as boas ações, desenvolvendo a inclinação do
Divino. Simboliza o homem material aspirando o eterno e jovem para o bem, fazendo com que perceba o quanto é
a paz celestial. gratificante servir;
Assim, estão definidos para cada ramo, objetivos que
mobilizem a busca espiritual, colocando, acima de tudo, • Conhecer as diferentes religiões que seus jovens
a “reverência a Deus, respeito ao próximo e a si próprio” professam, para melhor auxiliá-los em se entendimento;
(Guia do Chefe Escoteiro - Baden Powell).
Geralmente, quando existe a preocupação da família • Favorecer momentos de oração e reflexão sobre sua
com a educação espiritual, a religião, para o Lobinho, é um espiritualidade, jamais como uma atividade mecânica
prolongamento da religião dos pais. Ele tem uma imagem e obrigatória, mas um momento de aconchego e
fantasiosa de Deus e sua prática religiosa varia conforme o proximidade com Deus;
envolvimento da família com suas próprias crenças e ritos.
No Ramo Escoteiro, por conta da idade, começa a • Elaborar e fazer uso de fichas técnicas com ênfase no
se interessar por diferentes formas de entender Deus e desenvolvimento espiritual;
a própria espiritualidade. É um curioso religioso, mas, na
maioria das vezes, professa a religião dos pais. • Incentivar e propiciar condições para a conquista de
Por outro lado, como Sênior e Pioneiro, pode romper especialidades religiosas como as de Animação da Fé e
com a crença imposta e começar a constituir sua própria Estudos da Bíblia.
convicção religiosa, podendo reafirmar-se na religião da
família ou encorajar-se pelo caminho de outras religiões. Assim, nas atividades escoteiras, temos:
Não é papel do escotista fazer uma doutrinação
religiosa, nem obrigar o jovem a práticas e ritos. Em tão • O momento da oração, seja na cerimônia da Bandeira,
delicada área, a tarefa do escotista está em ressaltar e seja para agradecer a refeição, prece para abertura de
valorizar o desenvolvimento espiritual, estimulando uma reuniões de Roca de Conselho, Patrulha, Tropa, Corte de
fé comprometida com a religião seguida ou escolhida Honra e Clã;
pelo jovem. É levá-lo à reflexão, por meio do convívio com
a natureza como obra do Criador, junto de seus amigos, • O momento do culto, celebração ou espiritualidade nos
respeitando as diferentes religiões e facilitando sua acampamentos;
aproximação com Deus.
• A livre participação em celebrações religiosas na
comunidade;
ANOTAÇÕES
Duração 60 minutos
• Fogo de Conselho;
Conteúdo • Lamparada;
• Flor Vermelha.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
30 Avaliação e fechamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador realiza uma explanação sobre a origem do Fogo de Conselho, a importância do Fogo de Conselho como
elemento no programa educativo e os tipos de Fogo de Conselho. O formador deverá abordar sobre as diferenças
entre Fogo de Conselho, Flor Vermelha e Lamparada, e sobre a programação de um fogo de conselho.
Os participantes do curso sob a supervisão do formador e dos demais membros da equipe do curso deverão organizar
e realizar um Fogo de Conselho. Sugere-se esta etapa prática seja realizada no período da noite após o jantar.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
Atenção: um cuidado especial deve ser dado a líquidos O Dirigente do Fogo de Conselho deve reunir as
combustíveis (álcool, gasolina, querosene, parafina e seguintes características:
4 Apresentação Equipe 1 5
5 Aplauso Equipe 4 2
8 Aplauso Equipe 3 2
10 Apresentação Equipe 3 5
11 Aplauso Equipe 2 2
13 Apresentação Equipe 4 5
14 Aplauso Equipe 1 2
Abertura – geralmente tem um caráter formal. Pode ser feitas pelas Matilhas/Patrulhas ou por alguns jovens.
feita por uma ou mais pessoas. Itens que podem compor Criam oportunidades para os jovens perderem a inibição,
a abertura: desenvolvendo a facilidade de expressão, comunicação e
criatividade. Assim como outras atividades no Movimento
• Saudação aos participantes e mensagem de Escoteiro, as esquetes também evoluem de forma
otimismo; progressiva: quando os jovens têm poucas experiências,
• Acendimento do fogo com tochas ou engenhoca; as apresentações e os papéis que representam são
• Declaração oficial de abertura do fogo feita pelo simples, sendo incentivada e esperada a busca de
dirigente; melhorias no conteúdo e na representação de esquetes.
• Canção animada de abertura. A escolha dos temas pode ser feita pela Seção, pela
Chefia ou pela livre escolha da Matilha/Patrulha. A falta
Canções – podem ter temas variados, desde as tradicionais de treinamento, criatividade, motivação ou tempo para a
do Movimento Escoteiro até modernas músicas populares. pesquisa do tema e elaboração do roteiro do esquete e
Não deve se utilizar canções complicadas que ninguém ensaios, faz com que os jovens improvisem os esquetes,
conhece. Elas devem ser simples e de fácil assimilação. repetindo muitas vezes os programas de TV, diminuindo
Para criar um ambiente mais alegre, podem ser usados a possibilidade de o jovem desenvolver sua criatividade.
toca-fitas, CDs ou instrumentos musicais, inclusive os Critérios para avaliação dos esquetes:
improvisados pelos jovens, que criam efeitos especiais,
tais como: latas com pedras, areia, sopros em garrafas, • O tema é apropriado para o momento e tipo de
batidas em garrafas com água, canções com gestos e Fogo de Conselho?
danças. • O tema trará interesse e novidades aos participantes?
• O tema é adequado? Está de acordo com os
Brincadeira, Charadas e Jogos – estas atividades alegram Princípios da Promessa Escoteira?
o Fogo de Conselho. Os Chefes devem cuidar para que elas • A distribuição dos papéis dá oportunidades a todos
não causem constrangimentos, humilhações ou medo os jovens da Matilha / Patrulha ou equipe?
nos participantes. Elas devem ser agradáveis a todos.
Minuto do Chefe – é o momento em que o Chefe
Histórias – bem contadas cativam os participantes. O apresenta uma mensagem final relacionada aos valores,
escuro da noite e o fogo criam um clima propício para com o objetivo de levar os participantes a uma reflexão.
contar histórias. A mensagem não deve ser lida e nem ser moralista com
Esquetes – são representações teatrais de curta duração o objetivo de criticar. Ela deve ser contada como uma
• Sociabiliza, pois a criança se vê forçada a participar Caso a atividade tenha uma duração de mais de uma
como uma peça importante do todo. Mesmo que ela não noite, normalmente reserva-se a última noite para o Fogo
participe como elemento principal, ela é necessária quer de Conselho, servindo as demais noites para uma roda de
como plateia, quer como elemento secundário. canções; um show de imitações; um concurso de paródias;
etc.
Além disso, todo o Fogo de Conselho é uma grande
dramatização. É nesse ambiente familiar e amigo que a
criança sente-se encorajada a representar e é por meio da Para saber mais sobre Fogo de Conselho,
observação dos outros que ela melhora e passa a reforçar consulte o Livro Fogo de Conselho
a confiança em si mesma.
• Relembra a fraternidade mundial como uma das nossas Para saber mais sobre Lamparada e Flor
mais caras tradições. Além disso, o dirigente do Fogo de ermelha, consulte Manual do Escotista,
Conselho sempre deve abri-lo dizendo: ”Nesta mesma Ramo Lobinho
hora, em outros locais, outros escoteiros estão reunidos
com essa mesma finalidade”. A frase a ser dita no ato da
abertura não precisa ser exatamente esta, mas uma que
contenha esse mesmo pensamento.
Duração 40 minutos
- Compreender que um grupo escoteiro possui membros de várias faixas etárias e como
uma família possuem características diferentes.
Objetivos Específicos - Reconhecer a necessidade da participação e colaboração dos pais o grupo escoteiro
para que as atividades oferecidas às crianças/ jovens sejam viabilizadas.
- Perceber a importância de manter um clima de harmonia em todo o grupo escoteiro.
Mini curriculum de vários adultos com informações como: se tem filho no Escotismo,
Material
idade, experiência profissional, hobbies, etc.
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Fehcamento DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Dividir os participantes em quatro grupos. Cada grupo irá discutir umas das questões abaixo e apresentar as
conclusões para os outros participantes. O formador fará comentários quando necessário.
Criar questões para os cursantes, para em grupos ou individualmente, opinarem:
• A Seção ficou sem Chefia porque o escotista responsável passou num concurso público e teve que mudar de
cidade. Como os pais podem ajudar o GE a solucionar essa questão?
• Citar alguns temas para um Conselho de Pais.
• Dê exemplos de como podemos criar um “comprometimento” dos pais com o GE.
• Quais os principais cuidados que devemos tomar com relação à participação dos pais em atividades escoteiras?
Apostila do curso
Para que o Escotismo tenha a oportunidade de O comportamento dos membros deve promover um
contribuir para a formação do jovem, é importante que reforço do espírito de grupo.
ele permaneça no grupo vivenciando várias seções. A
integração entre jovens e escotistas de todas as seções • Possuir senso se humor e criatividade;
é favorável nas passagens de um ramo para outro. Todo • Superar imprevistos;
o grupo escoteiro deve empenhar-se para ter todas as • Agir em emergências;
seções. • Recomeçar após os fracassos;
As seções, embora funcionando independentemente • Reconhecer a necessidade de pertencer:
umas das outras, devem estimular a vida em conjunto por • Entender e aceitar as limitações do próximo
meio de atividades de grupo, além daquelas que são feitas • Gerar relações empáticas (trate como gostaria de
pela Seção, Patrulha ou Equipes de Interesse. ser tratado)
• Acolher a família desde a inscrição;
ATIVIDADES EM CONJUNTO • Receber bem a todos;
• Interessar-se pelos outros, todos devem sentir-se
• Região; importantes, úteis e queridos.
• Distrito;
• Outros grupos; ENVOLVIMENTO DOS PAIS NO GRUPO
• Demais seções do grupo;
• Famílias do grupo; A participação dos pais é um fator de motivação e
• Outras organizações juvenis, do meio ambiente, altamente gratificante para os filhos. Os pais devem estar
social, etc. presentes nos momentos significativos da vida escoteira:
Não aproveitar boas ideias ou não envolver a PARTICIPAÇÃO DOS PAIS EM ACAMPAMENTOS
pessoa que sugeriu na execução geralmente causa
desmotivação. É útil a participação dos pais em atividades fora da
sede (principalmente as do Ramo Lobinho). Eles podem
PARTICIPAÇÃO DOS PAIS EM ATIVIDADES DAS SEÇÕES realizar os serviços de apoio: transporte, distribuição ou
preparo de alimentação, segurança, limpeza e outros
Pelo menos uma vez a cada semestre deve ser serviços.
realizado um Conselho de Pais da Seção com os seguintes Na área técnica, eles podem participar como
objetivos: formadores de especialidades e mesmo como assistentes.
As participações em atividades, e especialmente nas áreas
• Conhecer os Chefes que atuam com seus filhos; técnicas, devem ocorrer sob a coordenação da Chefia
• Conhecer o processo educacional escoteiro; após a avaliação das potencialidades e conveniências.
• Opinar sobre a programação semestral da Seção, Alguns aspectos devem ser levados em consideração;
inclusive sobre os custos;
• Apresentar dúvidas, reclamações e sugestões; • Definir com os pais antes da atividade como serão suas
• Programar atividades em conjunto para pais e refeições e, principalmente, alertando sobre a proibição
filhos; do consumo de bebidas alcoólicas em atividades do
• Assumir tarefas nas atividades da seção (transporte, programa educativo e sobre o fumo, para que seja evitado
saúde, alimentação, etc.). em qualquer atividade que envolva membros juvenis.
Eventuais áreas de fumantes, exclusivas para adultos,
ANOTAÇÕES
CERIMÔNIAS II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Características fundamentais das cerimônias; orientações quanto às cerimônias de passagem de Ramo (15
minutos):
O formador inicia a unidade relembrando as características fundamentais para realização de cerimônias (curtas,
simples, sinceras e personalizadas). Deve também destacar as orientações da regra 043 do POR, que trata da transição
entre os ramos, bem como as orientações do Manual de Cerimônias Escoteiras, sobre passagens de um ramo para
outro.
À medida que as cerimônias forem sendo realizadas, o formador deverá fazer as observações que se fizerem
necessárias, sanando eventuais dúvidas.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Sinceras, pois a melhor cerimônia é aquela feita com IV - A Promessa Escoteira deverá ser renovada quando
amor, com o coração aberto. Sorrisos e elogios possuem concluído o Período Introdutório no novo Ramo. No
efeito semelhante a um forte abraço. caso de passagem do Ramo Lobinho, a criança fará a
sua Promessa Escoteira assim que concluir o Período
• Personalizadas, devendo-se levar em conta as Introdutório no Ramo escoteiro.
características e particularidades dos envolvidos. Quando
se personaliza algo, está se dizendo que aquele momento V - São terminantemente proibidos no Movimento
foi pensado exclusivamente para aquela pessoa. Palavras Escoteiro os “trotes” ou quaisquer outras ações
de incentivo especialmente elaboradas e outros pequenos constrangedoras aos jovens, seja durante o período
detalhes fazem muita diferença. É importante que a de transição, seja na cerimônia de passagem, sendo
pessoa sinta aquele momento como sendo seu. Por este estas ações passíveis de aplicação de processo
motivo as cerimônias devem ser realizadas de maneira disciplinar aos escotistas e/ou dirigentes da Unidade
individual. Escoteira Local onde estes abusos ocorram. Cabe à
Diretoria Regional a orientação e a adoção de práticas
CERIMÔNIAS DE PASSAGEM que eliminem ações desta natureza.
Esta é uma cerimônia que se destaca na vida do Ao completar 21 anos de idade ou um pouco antes
Clã e de cada jovem. Seu eixo central gira em torno da disto, o jovem deve despedir-se do Clã Pioneiro. Termina,
renovação da Promessa Escoteira e um compromisso, assim, um ciclo de vida no escotismo como membro
refletido e honesto, de evoluir como indivíduo e como beneficiário. Ele pode continuar no Grupo Escoteiro em
membro ativo de sua sociedade, investir-se na condição alguma função como adulto, ou pode optar em dedicar-
de cidadão. se mais intensamente aos seus projetos pessoais, que
Esta cerimônia será programada a partir da exigem atenção e energia.
solicitação de um jovem, em momento que se situe entre Deve ser realizada uma cerimônia de Partida, em
seu primeiro e segundo distintivo de progressão. Uma vez que se entrega ao jovem que se despede um presente
recebida a solicitação, a Comissão Administrativa do Clã que o identifique como alguém que passou pelo Clã e, ao
e os escotistas irão planejar e organizar a cerimônia, que mesmo tempo, o recorde permanentemente das vivências
deve, sempre que possível, ser individual. e dos valores aprendidos no Movimento Escoteiro.
O jovem que passará pela Cerimônia de Investidura Algumas palavras do presidente da COMAD, do
já fez sua Promessa anteriormente, seja em outro Ramo ou Mestre Pioneiro, do Padrinho/Madrinha e do dirigente de
após a conclusão do seu Período Introdutório. Este é um Grupo Escoteiro são interessantes. Elas devem fazer com
novo momento, estritamente vivencial, em que a questão que o jovem termine um ciclo sentindo-se “Escoteiro Para
que se destaca é a intenção do jovem em assumir, perante Sempre”.
seus amigos, seu lugar como cidadão, e a disposição em É o momento do jovem inserir-se totalmente na
começar a traçar um projeto de desenvolvimento pessoal, sociedade como cidadão responsável, comprometido
incluindo metas para seu futuro. com suas ideias e princípios.
CERIMÔNIAS II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Tira-dúvidas PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Características fundamentais das cerimônias; orientações quanto a cerimônias de passagem de ramo (15
minutos)
O formador inicia a unidade relembrando a características fundamentais para realização de cerimônias com foco na
faixa etária do Ramo Lobinho.
Deve também destacar as orientações da regra 043 do POR, que trata da transição entre os ramos, bem como as
orientações do Manual de Escotista do Ramo Lobinho e do Manual de Cerimônias Escoteiras, por meio de recurso
audiovisual ou outra metodologia de explanação.
Na sequência, invertem-se os papéis para que eles conduzam a cerimônia e, se necessário, corrigidos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CERIMÔNIAS II
Relembrando o aprendido no Curso Preliminar, as A PASSAGEM DO RAMO LOBINHO PARA O RAMO ESCOTEIRO
cerimônias escoteiras devem ser simples, curtas, sinceras
e personalizadas. Trata-se de um momento crítico que marca a
Elas devem ocorrer em momento oportuno, em local criança, pois doravante ela não verá mais com tanta
adequado e seguir as recomendações da UEB. frequência alguns dos seus amigos mais queridos; não
O planejamento é fundamental para que se realize fará mais as atividades com as quais estava acostumada;
completa e corretamente, contando com a participação seu novo chefe ainda lhe é desconhecido; seus novos
das pessoas relevantes à situação e dispondo dos recursos companheiros/as provavelmente serão maiores e mais
materiais necessários providenciados antecipadamente. velhos do que ela e o seu “status” não será mais o mesmo,
Outros aspectos se somam a esses: pois está se unindo a um grupo de pessoas para as quais
ela ainda terá que mostrar o seu valor.
• O reconhecimento público confere importância às Por outro lado, há uma grande expectativa sobre
conquistas e contribui para que a criança se sinta o que vai encontrar na Tropa e o desejo de participar de
estimulada a prosseguir, animando as outras crianças a novas e diferentes atividades, cujas aventuras e desafios
seguirem seu exemplo e desenvolvendo o sentimento de lhe são contadas pelos escotistas.
alegria de todos pelo progresso de cada um; Quando o Grupo Escoteiro realiza atividades
conjuntas entre as Seções, o medo sobre o desconhecido
• Considerando a faixa etária do Ramo Lobinho, a se transforma em admiração pelos seus “irmãos mais
brevidade favorece a concentração em toda a cerimônia, o velhos”.
que implica na percepção do significado e da importância Para evitar que receios levem a criança a querer
do momento; abandonar o Movimento, o Programa Educativo prevê
uma preparação, pela qual se estabelece uma aproximação
• O protagonista (lobinho ou lobinha) deve receber com a Tropa Escoteira.
esclarecimento sobre o significado da cerimônia e Nesse processo, a criança deve ter a oportunidade
conhecer antecipadamente o conteúdo da cerimônia e ter de:
clareza de seu papel, para que fique confortável e “curta”
o momento; - Conversar com os escotistas da Tropa Escoteira à qual irá
pertencer;
• As cerimônias no Ramo Lobinho devem ser dinâmicas e
alegres, apesar de seu caráter solene. As falas devem ser - Conhecer as patrulhas e seus monitores;
altas e claras e todas as crianças devem ter algo para fazer
para que se mantenham atentas e ativas; - Participar de um jogo com a Tropa;
• O tom que se dispensa às cerimônias do Ramo Lobinho - Escolher a patrulha à qual deseja pertencer;
deve ser afetuoso, para que o momento toque o coração
das crianças; - Participar de uma reunião com a Tropa Escoteira;
• Uma cerimônia pode ganhar algum complemento - Ouvir e compreender as mensagens do episódio
especial conforme o desejo da Alcateia, desde que “Embriaguez da Primavera” do Livro da Selva de Rudyard
seus significados não sejam deturpados. Uma canção Kipling;
apropriada, uma mensagem, um presente, um
cumprimento, um ato simbólico como a colocação ou - Saber como proceder na Cerimônia de Passagem.
retirada da fita do totem, por exemplo.
O que diz a regra 043 do nosso POR: A Cerimônia de Passagem, que marca o momento da
despedida de um lobinho ou lobinha da Alcateia e o seu
ingresso na Tropa Escoteira, simboliza a transição da vida
REGRA 043 na selva para a cidade dos homens.
Esta última cerimônia do Ramo Lobinho é um
I - A cerimônia de passagem de um membro juvenil momento muito significativo para a criança e para sua
de um Ramo para outro deve ser o ponto culminante família, portanto o tom da cerimônia deve ser altamente
de um processo de transição individualizado, que se positivo e sua recepção na Tropa deve ser feita de forma
inicia alguns meses antes da data da efetiva passagem. atraente e motivadora, com uma pitada de desafio.
Esta transição tem como finalidade fazer com que Para a perfeita realização da Cerimônia de Passagem
a recepção seja tranquila e fraterna, facilitando o é necessário uma preparação prévia, que inclui tarefas
Período Introdutório no novo Ramo e diminuindo anteriores à data da cerimônia em si:
as possibilidades de evasão por dificuldades de
adaptação ao novo ambiente. - Convite à família;
- Programação da cerimônia pela Alcateia conjuntamente
II - Ao mesmo tempo em que o membro juvenil dá com a Tropa Escoteira;
continuidade à sua formação na última etapa de - Preparação de uma atividade bem atraente e estimulante
desenvolvimento num determinado Ramo, deve na Tropa nesse dia;
começar a tomar contato com o que lhe espera no - Preparação dos membros juvenis das duas Seções para
novo Ramo, diminuindo as inquietações e indagações a cerimônia.
próprias das mudanças que se apresentam.
DINÂMICA DA CERIMÔNIA
III - Os Chefes de Seção dos dois Ramos envolvidos
na transição devem planejar este período FORMAÇÃO:
cuidadosamente, incluindo contatos do membro
juvenil com seus futuros companheiros e escotistas,
possibilitando um relacionamento preliminar e o
conhecimento da história, características e atividades
do novo Ramo.
Encaminhado(a) pelo Diretor, o(a) lobinho(a) Dado grau de dificuldade da conquista, e por esta
passa pelo obstáculo e é recebido(a) pelo(a) chefe da representar a conclusão de uma grande jornada de
Tropa Escoteira, que o(a) acompanha até a patrulha que desafios e aprendizados para a faixa etária, vale a pena
integrará. Após as boas vindas, poderá receber o distintivo fazer uma cerimônia especial, embora ainda dentro
da patrulha pelas mãos do(a) monitor(a) e entoar pela do conceito de curta, simples e sincera. O escotista
primeira vez o grito da patrulha ou o grito da Tropa. deve tecer palavras sobre a importância daquele feito,
destacando a superação do jovem em vencer os desafios
CUIDADOS: até chegar naquele momento. Os assistentes também
serão chamados para parabenizar o jovem e entregar-lhe
• O obstáculo mencionado acima é mais simbólico do que o certificado. É importante que os pais e todo o grupo
físico, assim uma corda esticada no chão representa o rio escoteiro estejam presentes para esta ocasião especial.
Waiganga, um banco para ser transposto representa um Não há problemas de se entregar mais de um distintivo
morro no caminho, etc. Não se recomenda montagens especial numa mesma data, desde que se mantenha a
mirabolantes que intimidem ou constranjam as crianças, característica de individualidade da cerimônia.
nem brincadeiras de mau gosto como jogar água, farinha
ou qualquer coisa desse tipo. Lembrem-se que o momento
é de emoção, afetuosidade e acolhida. Leia mais no MANUAL DO ESCOTISTA DO
RAMO LOBINHO e no MANUAL DE CERIMÔNIAS
• Não se deve aceitar nenhum gesto, ação ou palavra ESCOTEIRAS.
que menospreze o Ramo Lobinho, pois nenhum Ramo
é melhor ou pior do que outro e aquele que passa traz
consigo vínculos muito fortes com a Alcateia. Só com o
passar das atividades ele será definitivamente conquistado
pelo novo Ramo.
ANOTAÇÕES
CERIMÔNIAS II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
15 Tira-dúvidas PL
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
Características fundamentais das cerimônias; orientações quanto a cerimônias de passagem de ramo (15
minutos)
O formador inicia a unidade relembrando a características fundamentais para realização de cerimônias com foco na
faixa etária do Ramo Escoteiro.
Deve também destacar as orientações da regra 043 do POR, que trata da transição entre os ramos, bem como as
orientações do Manual de Escotista do Ramo Escoteiro e do Manual de Cerimônias Escoteiras, por meio de recurso
audiovisual ou outra metodologia de explanação.
Na sequência, invertem-se os papéis para que eles conduzam a cerimônia e, se necessário, corrigidos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CERIMÔNIAS II
• Sinceras, pois a melhor cerimônia é aquela feita com IV - A Promessa Escoteira deverá ser renovada quando
amor, com o coração aberto. Sorrisos e elogios possuem concluído o Período Introdutório no novo Ramo. No
efeito semelhante a um forte abraço. caso de passagem do Ramo Lobinho, a criança fará a
sua Promessa Escoteira assim que concluir o Período
• Personalizadas, devendo-se levar em conta as Introdutório no Ramo escoteiro.
características e particularidades dos envolvidos. Quando
se personaliza algo, está se dizendo que aquele momento V - São terminantemente proibidos no Movimento
foi pensado exclusivamente para aquela pessoa. Palavras Escoteiro os “trotes” ou quaisquer outras ações
de incentivo especialmente elaboradas, e outros constrangedoras aos jovens, seja durante o período
pequenos detalhes fazem muita diferença. É importante de transição, seja na cerimônia de passagem, sendo
que a pessoa sinta aquele momento como sendo seu. estas ações passíveis de aplicação de processo
Por este motivo as cerimônias devem ser realizadas de disciplinar aos escotistas e/ou dirigentes da Unidade
maneira individual. Escoteira Local onde estes abusos ocorram. Cabe à
Diretoria Regional a orientação e a adoção de práticas
CERIMÔNIAS DE PASSAGEM que eliminem ações desta natureza.
ANOTAÇÕES
CERIMÔNIAS II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
PL = Palestra DM = Demonstração
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador inicia a unidade relembrando a características fundamentais para realização de cerimônias (curtas,
simples, sinceras e personalizadas). Deve também destacar as orientações da regra 043 do POR, que trata da transição
entre os ramos, bem como as orientações do Manual de Cerimônias Escoteiras, sobre passagens de um ramo para
outro.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CERIMÔNIAS II
• Sinceras, pois a melhor cerimônia é aquela feita com IV - A Promessa Escoteira deverá ser renovada quando
amor, com o coração aberto. Sorrisos e elogios possuem concluído o Período Introdutório no novo Ramo. No
efeito semelhante a um forte abraço. caso de passagem do Ramo Lobinho, a criança fará a
sua Promessa Escoteira assim que concluir o Período
• Personalizadas, devendo-se levar em conta as Introdutório no Ramo escoteiro.
características e particularidades dos envolvidos. Quando
se personaliza algo, está se dizendo que aquele momento V - São terminantemente proibidos no Movimento
foi pensado exclusivamente para aquela pessoa. Palavras Escoteiro os “trotes” ou quaisquer outras ações
de incentivo especialmente elaboradas, e outros constrangedoras aos jovens, seja durante o período
pequenos detalhes fazem muita diferença. É importante de transição, seja na cerimônia de passagem, sendo
que a pessoa sinta aquele momento como sendo seu. estas ações passíveis de aplicação de processo
Por este motivo as cerimônias devem ser realizadas de disciplinar aos escotistas e/ou dirigentes da Unidade
maneira individual. Escoteira Local onde estes abusos ocorram. Cabe à
Diretoria Regional a orientação e a adoção de práticas
CERIMÔNIAS DE PASSAGEM que eliminem ações desta natureza.
ANOTAÇÕES
CERIMÔNIAS II
Duração 60 minutos
PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO
10 Cerimônia de Partida DD
DETALHAMENTO DA METODOLOGIA
O formador inicia a unidade relembrando a características fundamentais para realização de cerimônias (curtas,
simples, sinceras e personalizadas). Deve também destacar as orientações da regra 043 do POR, que trata da transição
entre os ramos, bem como as orientações do Manual de Cerimônias Escoteiras, sobre passagens de um ramo para
outro.
À medida que a cerimônia for sendo realizada, o formador deverá fazer as observações que se fizerem necessárias,
sanando eventuais dúvidas.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
CERIMÔNIAS II
A Comemoração (Festa)
( Paródia de Two of Us por Ana Luzia Guerreiro) Temos 15, 16, 17 anos
O futuro é nosso, vamos prosseguir
Somos pioneiros por opção Vemos longe brilhar a nossa estrela Dalva
Temos o Escotismo no coração Quando se é Sênior não se pode desistir.
E um lema a cumprir
O ideal de B-P – SERVIR ! Marchar avante e sempre avante
Por sobre a terra, sobre os mares e pelo ar
Somos companheiros e esta união Continuando se outros param
Cada vez mais forte nos torna irmãos Sorrindo mesmo se há vontade de chorar
Partilhando emoções Não sentir fome, não sentir sede
Entoando canções, e assim ... Ter persistência, paciência e resistir
Ser mais que humano, querer por dez
Com a mochila e a forquilha eu vou E conquistar a nossa meta no porvir
Procurar nova trilha e então
Enfrentar desafios, vencer ! 15, 16, 17 anos...
Reforçar sempre o meu querer
Fazer melhor ... A humanidade busca a verdade
Pela ciência, pelo estudo e o saber
As altas montanhas vou escalar E a mocidade é como a flecha
E do mar o fundo vou pesquisar Que vai do arco até o alvo sem tremer
Vou crescer muito mais A fé nos guia, coragem temos
Eu vou me superar – SER FELIZ ! Temos amor pra dar aos outros e ajudar
Ao que é mais fraco, mas nosso irmão
ALÔ, BOM DIA ! E todos juntos o sucesso conquistar
Alô! bom dia, ó como vai você ? Temos 15, 16, 17 anos...
Um olhar bem amigo
Um claro sorriso ACAMPEI LÁ NA MONTANHA
Um aperto de mão
E a gente sem saber como e por que Acampei lá na montanha,
Se sente feliz De manhã fiz meu café,
E sai a cantar alegre canção Arrumei minha mochila,
E toquei pra frente a pé
Bom dia nada custa ao nosso coração
E é bom fazer feliz o nosso irmão Como é bom viver acampando assim,
Por Deus se deve amar Ver o sol no horizonte nascer,
Amar sem distinção Todos devem ter um grande ideal,
Alô! Bom dia, irmão E por ele lutar e vencer
Saber dar um bom dia cheio de bondade
Dizer bom dia com sinceridade Acampei num lindo bosque
E dar sempre o melhor do nosso coração E já era escuridão
Alô ! bom dia, irmão Acendi uma fogueira,
E cantei esta canção
A sede de riscos que nunca se acaba Com a mochila ao ombro ao longe,lá ao longe
As rochas que há a escalar Com a mochila ao ombro a Tropa já partiu
O rio tranqüilo que canta e que chora (Lá ao longe)
Jamais poderei olvidar Juntos escalemos...
La la, la la la , la la la, la la la ...
Avisto o acampamento ao longe, lá ao longe
No alto da serra, na gruta escondida Avisto o acampamento por causa do fogão
Foi lá que eu fiz o meu lar (Lá ao longe)
Subindo e descendo em corda ligeira Juntos escalemos...
Eu vi o meu clã acampar
La la, la la la , la la la, la la la ... Avistam-se as barracas ao longe, lá ao longe
Avistam-se as barracas douradas pelo sol
À noite, sentados ao pé da fogueira (Lá ao longe)
Crepita a alma escoteira Juntos escalemos...
Pioneiros meditam, definem a trilha
E fazem a sua vigília DAMOS GRAÇAS
La la, la la la , la la la, la la la ...
Damos graças ao Senhor, damos graças
O sol nos aponta um caminho de sonho Graças pelo seu amor (bis)
O vento nos leva a andar De manhã cedo, os passarinhos
No brilho de vivas, estrelas repetem Estão cantando, louvando o Criador
O eco do nosso cantar E tu, amigo, por que não cantas,
La la, la la la , la la la, la la la ... Agradecendo a vida ao Senhor ?