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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA DAS EXECUÇÕES

CRIMINAIS DA COMARCA DE PELOTAS DO ESTADO-RS

Willian Vonner da Silva, já qualificado nos autos do processo-crime nº _____,


vem por seu advogado infra-assinado, à presença de Vossa Excelência, não se
conformando com a decisão que denegou o pedido de progressão da pena, com
fundamento no art. 66, II, b c/c art. 197 da Lei 7.210/84, interpor

AGRAVO DE EXECUÇÃO

Pelos fatos e fundamentos jurídicos que se seguem nas anexas razões:

Isto posto, se porventura Vossa Excelência entenda que deva manter a decisão,
requer o recorrente que este recurso seja remetido ao Tribunal competente, nos moldes
do art. 589 do CPP.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Pelotas, 23/05/2016

Advogado

OAB/UF
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO

Agravante: Willian

Agravado: Estado

Origem: VEP

Processo: xxxxxxxxx

Egrégio Tribunal,

Colenda Câmara Criminal

Excelentíssimo Senhores Desembargadores,

No caso em tela, onde foi negado o pedido de progressão da pena, é necessária a


reforma da decisão, consequentemente vem dela agravar, esperando que ao final seja
reformada pelas razões ora expostas:

I- Dos Fatos

O agravante fora condenado pelo o crime previsto no art. 121, §2, I do Código
Penal, tendo sido condenado a 12 anos de reclusão a ser cumprida em regime
fechado, passou a cumprir a pena em 01 de fevereiro de 2014.

O apenado sempre ostentou bom comportamento na casa carcerária, trabalhando


cinco dias por semana, desde junho de 2015, no setor administrativo do presídio.

Diante disso, como forma de direito e justiça, foi peticionado ao juízo da


execução, em 02 de maio de 2010, requerendo a progressão de regime do recorrente.
No entanto, Juiz da Vara da Execução Penal negou o pedido de progressão de
regime, com o argumento de que muito embora estejam presentes os requisitos
subjetivos, o apenado não adimpliu o requisito objetivo indispensável, eis que
condenado por crime hediondo.

II- Do Direito
Não procede a respeitável decisão proferida pelo Juiz da Vara de Execução
Penal, uma que o recorrente apresenta todos os elementos objetivos e subjetivos para
concessão do benefício de progressão para regime semiaberto, eis que cumpre todos
os requisitos do artigo 112 da Lei de Execução Penal,uma vez que posssui bom
comportamento carcerário e cumpriu 1/6 da pena.

Quanto aos elementos objetivos para concessão da progressão de regime,


também se demonstram presentes, uma vez que o recorrente trabalhou, cinco dias por
semana entre o período de junho de 2015 até a presente data (artigo 126, §1º, II da
Lei de Execução Penal).

Assim, cumprido mais de 1/6 de sua pena, nos termos do artigo 112 da Lei
de Execução Penal.

De outro, modo a vedação de aplicação do instituto da progressão de regime e


livramento condiciona, previstas na Lei dos Crimes Hediondos, artigos 1ª e 2º, foi
declarada inconstitucional pelo Superior Tribunal Federal, sendo conhecido que
reeducando tem direito aos benefício desde que cumprido 1/6 da pena e presentes
demais requisitos subjetivos.

Desta forma, a progressão para regime semiaberto é medida de direito e justiça


que se impõe, já que o recorrente cumpre todos os requisitos para sua concessão.

III- Do Pedido

Ante o exposto, requer seja dado provimento ao presente recurso, para tomar
sem efeito a decisão impugnada, para assim ser declarada a progressão do recorrido para
regime semiaberto, nos termos do artigo 112, da Lei de Execução Penal, determinando-
se ao Meritíssimo Juízo a expedição do ALVARÁ DE SOLTURA, por ser de direito e
de justiça.

Nestes termos,

Pede deferimento,

Pelotas, 23/05/2016

Advogado

OAB/UF

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