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11
JANUARY 2016
Para que possa haver restituição do crédito tributário, devemos observar as seguintes regras:
Quem pode pedir? O sujeito passivo-Em regra, cabe ao contribuinte de direito a repetição do débito
tributário, todavia, em algumas hipóteses pode ser realizada pelo responsável tributário.
Exceção: "Art. 166. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la."
Para que haja o dever de restituir, será necessário que o tributo seja indireto (ICMS, IPI e ISSQN), assim
como exista a repercussão jurídica do crédito (destacamento na nota fiscal-escrituração), não só
econômica.
A verificar da repercussão do tributo como econômica ou jurídica, visando a aplicação do art. 166 do CTN,
deve levar em consideração a natureza jurídica do tributo.
Tributos direitos (II, IPTU, IPVA etc), só possuem repercussão econômica, pois não têm uma relação jurídica
tributária de repasse do encargo, podendo, no entanto, haver uma relação jurídica civil (ex: contrato de
aluguel).
Obs: Não se aplica às Contribuições Previdenciárias o art. 166 do CTN, em que pese a literalidade da lei
tributária.
STJ- já adotou no passado a tese da possibilidade do contribuinte de fato restituir. Acontece, porém, que a
jurisprudência mais recentes apontam em sentido diametralmente oposto (impossibilidade de
restituição) - vide jurisprudência para aprofundamento.
Exceção: O STJ entende atualmente que tem legitimidade o usuário dos serviços prestados por
concessionárias, haja vista a peculiar relação existente entre o prestador e o Estado.
Súmula 162/STJ. Tributário. Repetição de indébito. Correção monetária. Incidência a partir do pagamento
indevido. CTN, art. 165. Lei 4.357/64, art. 7º.
Súmula 188/STJ. Repetição do indébito. Juros moratórios devidos após o trânsito em julgado. CTN, art. 167,
parágrafo único. Os juros moratórios, na repetição do indébito, são devidos a partir do trânsito em julgado da
sentença.
Área Federal- A Lei nº 9.250/95 (art. 39, §4º) afirma ser aplicado a SELIC (Correção + Juros) a partir de 1º de
janeiro de 1996. Contada da data do pagamento indevido até o mês anterior ao da compensação ou
restituição e de 1% ao mês em que estiver sendo efetuada.
Prescrição
Lei Complementar nº118/2005 - Reduziu de 10 anos para 5 anos, tendo como marco transitório a data de
09.06.2005 (fim da vacatio legis), nos termos definidos pelo STF, que confirmou o prazo de 10 anos, somente,
no caso de ajuizamento da ação até esta data.
Para aprofundamento:
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Palavras do autor
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aprontadas pelos examinadores. Aqui, nessa página de jurisprudências esquematizadas (STF, STJ e TCU) e
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