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Processo: 50016477420174047121
Autor: CRIPISOS COM DE PISOS E AZULEJOS
Réu: Fazenda Nacional
CONTESTAÇÃO,
Alega a decadência e/ou prescrição dos débitos que foram parcelados pelo
SIMPLES NACIONAL.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
PROCURADORIA REGIONAL DA FAZENDA NACIONAL 4ª REGIÃO
DIVISÃO DE DEFESA DE 1ª INSTÂNCIA – DIDE1
II – FUNDAMENTAÇÃO
Da Prescrição
Portanto, temos que o débito mais antigo possui vencimento no ano de 2008
e como o débito foi constituído através de declaração (parcelamento) em 2013, logicamente
que não transcorreu o prazo decadencial quinquenal do art. 173 do CTN (início do prazo em
1º de janeiro do ano seguinte – 2009 – até 31/12/2013).
(...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, es-
pecialmente sobre:
(...)
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as micro-
empresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes
especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II,
das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribui-
ção a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 42, de 19.12.2003)
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d,
também poderá instituir um regime único de arrecadação dos
impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Fe-
deral e dos Municípios, observado que: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
I - será opcional para o contribuinte; (Incluído pela Emenda Constitu-
cional nº 42,de 19.12.2003)
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenci-
adas por Estado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da
parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados
será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; (Incluí-
do pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser comparti-
lhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de
contribuintes. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de
19.12.2003)”(grifou-se)
Com a dicção do parágrafo único aqui ressaltado, o legislador constituinte
derivado quis instituir um regime de arrecadação que unificasse tributos de competência da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Isso devido, precisamente, à uni-
formização e à conciliação necessárias ao regime, que engloba tributos de todos os entes
federados, e em atendimento ao próprio princípio federativo insculpido no artigo 1º da
CF/88, que confere igualdade jurídica a seus membros, de modo a não haver por parte da
União ingerência desigual em relação aos demais integrantes do sistema.
ges, a lei complementar e a lei ordinária têm campos que não se interpenetram, decorrência
da distribuição ratione materiae de competências legislativas adotada como técnica constitu-
cional. Se a lei ordinária invadir o campo da lei complementar estará eivada de visceral in-
constitucionalidade porque a matéria, no tocante ao processo legislativo, somente poderia
ser apreciada com observância de um quorum especial e qualificado, inexistente na aprova-
ção da lei ordinária. A reserva constitucional da lei complementar funciona então como um
óbice à disciplina da matéria pela legislação ordinária, como ensina o mesmo doutrinador.
III – PEDIDO