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1.

Reconhecer o papel do ciclo hidrológico na manutenção do equilíbrio da Terra:

A capacidade do ar absorver e reter a humidade depende da temperatura. Quanto mais elevada a temperatura,
maior a capacidade de absorver e reter vapor de água. O arrefecimento do ar provoca a condensação do vapor de
água presente na atmosfera, formando nuvens e tornando possível a precipitação. A água regressa muitas vezes de
locais distantes de onde foi evaporado. Tal deve-se à circulação do ar, pela qual 75% da água que se evapora dos
oceanos, volta a precipitar sobre eles. O ciclo hidrológico mantem assim mais ou menos constante a quantidade de
água no nosso planeta.

2. Conhecer a circulação geral da atmosfera na zona temperada do Hemisfério Norte:

A circulação geral da atmosfera (0-35 km de altitude): resulta da combinação de causas térmicas e dinâmicas que
originam as diferenças de pressão atmosférica. A pressão atmosférica influencia as características dos climas,
podendo originar precipitação/tempo seco, pela ação dos centros de baixas e altas pressões. Centros de baixas
pressões: Ao subir, a temperatura do ar diminui, o que provoca a condensação do vapor de água, formando-se
nuvens e originando precipitação- mau tempo. Origem: - Térmica: aquecimento do ar + terra quente = ar menos
denso = ascensão - Dinâmica: convergência de ar de direções opostas = ascensão Centros de altas pressões: Ao
descer, a temperatura do ar aumenta, não se dando a condensação de vapor de água. Assim, estes centros
associam-se, geralmente, a céu limpo e tempo seco- bom tempo.

3. Relacionar a variabilidade da precipitação com a deslocação, em latitude, das cinturas de altas e baixas
pressões.

4. Explicar os tipos de precipitação mais frequentes em Portugal:


-Precipitações de advecção do ar fresco: Se um vento frio,nitidamente entrar no ar quente e húmido,arrefece-o ,e
condença(chuva).Se não chover aparece pelo menos um nevoeiro. Isto é,chuva muito fria e forte.

-Precipitação por convecção térmica: Num tempo calmo, o sol do meio dia aquece o solo e o ar carregado de
húmidade aquecido pelo solo, sobe por convecçaõ , arrefece em altitude formando-se nuvens tempestuosas
(nimbos-estratos,cúmulo-nimbos),chovendo copiosamente,havendo a frequência /existência de relâmpagos.

-Precipitação orográfica:Se um vento húmido for forçado pelo litoral ou por um relevo montanhoso que o cerca ,
este vento, ao ganhar altitude, possibilita a formação de nuvens sobre o obstáculo(montanha), o que pode originar
chuva ou neve.

-Precipitação de convergência dinâmica: Se um vento húmido tiver de seguir uma curvatura ciclónica , isto é,
desviar-se para a direita no Hemisfério Norte , acoluna de ar que o rodeia ganha altitude e arrefece , o que leva ao
aparecimento de nuvens e precipitação. É o exemplo dos ciclones tropicais ou tufões.

-Precipitações orográficas: formam-se por ação do relevo. As vertentes das montanhas constituem uma barreira de
condensação- obrigam o ar a subir, desencadeando o processo de arrefecimento que conduz à condensação do
vapor de água, formando-se nuvens e precipitação.
5. Relacionar a variação da precipitação com a altitude e a disposição do relevo:

O contraste norte-sul deve-se à influência da latitude, pois a perturbação da frente polar afeta com maior
frequência o norte do país. O sul recebe influência das altas pressões subtropicais, pelo que é mais seco e luminoso.
O relevo também exerce uma ação importante, visto que o norte com maior orografia é mais chuvoso (devido à
precipitação orográfica).

6. Relacionar o regime dos cursos de água com a irregularidade da precipitação:

Os cursos de água têm um regime irregular (especialmente no Sul), e mesmo torrencial, pois os caudais são:
- No Inverno, muito elevados, devido à precipitação mais elevada e às menores temperaturas, o que leva à
diminuição da evaporação.
- No Verão, muito baixos ou nulos, devido aos menores níveis pluviométricos e às temperaturas mais elevadas, o
que favorece o aumento da evaporação.

7. Compreender o sistema fronta e associar ao vários estados de tempo.


8. Caracterizar o clima de Portugal Continental e Insular:
Clima temperado mediterrânico com feição marítima – norte do litoral
- Temperaturas médias amenas ao longo do ano
- Amplitude térmica anual moderada ou fraca
- Precipitação abundante, sobretudo no outono e inverno
- Dois meses secos
Clima temperado mediterrânico - em todo o sul do país
- Temperaturas médias suaves no inverno e elevadas no verão
- Amplitude térmica anual moderada
- Precipitação fraca
- 4 a 6 meses secos
Clima de altitude – serra da estrela e serra algarvia etc.
- Inverno mais rigoroso
- Verão mais fresco
- Precipitação elevada
- Queda de neve no inverno nas terras mais altas
Clima açores -> características próximas do clima temperatura marítimo devido a Influência do oceano
- Temperaturas médias amenas ao longo de todo o ano
- Amplitude térmica anual fraca ou moderada
- Precipitação abundante
- Meses secos nunca superiores a 2 – apenas nas ilhas mais a Este
Clima madeira -> clima predominantemente mediterrânico devido altitude mais baixa, devido a orientação este-
oeste do relevo, vertente norte + frio e + precipitação vertente sul, + quente e seca. Porto santo – temperaturas
altas, precipitação fraca, + meses secos.
Clima açores -> características próximas do clima temperatura marítimo devido a influência do oceano
- Temperaturas médias amenas ao longo de todo o ano
- Amplitude térmica anual fraca ou moderada
- Precipitação abundante
- Meses secos nunca superiores a 2 – apenas nas ilhas mais a Este
Norte litoral:

-clima temperado de feição marítima.Apresenta verões relativamente frescos,invernos suaves, amplitudes


térmicas anuais que raramente ultrapassam os 10ºC e com precipitações +/- abundantes , principalmente durante
o outono e o inverno.Este tipo de clima é fortemente condicionado pela ação moderadora do oceano e pela
chegada de massas de ar carregadas de húmidade , que levam a precipitações abundantes.

Norte interior:

-clima temperado de feição continental. O norte apresenta veróes muito quentes ,invernos frios e longos,
amplitudes térmicas anuais que podem atingir os 20ºC , com precipitações menos intenças e frequentes do que no
noroeste.

Sul:

-clima temperado de feição mediterrânica.O sul apresenta verões muito quentes, longos e secos, invernos curtos e
suaves e precipitação escassa e irregular ,concentrada no fim do outono e inverno.

Açores:

Devido à grande influência atlaântica , o clima açoreano é,de forma geral, do tipo temperado maritímo.As suas
principais caracteristícas são:verões frescos, invernos suaves , amplitudes térmicas fracas e precipitações
abunantes principalmente nos finais do outono e inverno.

Madeira:

Na Madeira é predominantemente o clima temperado de feição mediterrânica.Os verões são muito quentes
,longos, luminosos e secos ;e os invernos são curtos e suaves , com precipitação escassa e irregular.

9. Caracterizar e conhecer uma rede hidrográfica.

-> Em Portugal, os rios constituem importantes fontes de água utilizável, uma vez que a rede hidrográfica
apresenta uma densidade considerável.

Rede Hidrográfica: Conjunto Formado pelo rio principal e seus tributários, afluente e subafluentes.
Dos Rios Portugueses, destacam-se:
- Rios Internacionais, que nascem em Espanha: Minho; Lima; Douro; Tejo; Guadiana.
- Rios Portugueses: Vouga; Mondego; Sado.
-> No Norte do País, a rede hidrográfica é mais densa, os rios apresentam maior declive ao longo do seu percurso e
escoam em vales mais profundos.
-> No Sul do País, o relevo mais aplanado faz com que os cursos de água tenham percursos com menor declive e
escoem em vales mais largos.
-> Os rios, ao longo do seu percurso, atravessam áreas diferentes no que respeita à altitude, à s formas de relevo e
ao grau de dureza das rochas, características que exercem uma poderosa influência.
Perfil Longitudinal: Linha que une vários pontos de fundo do leito de um rio, desde a nascente até à foz.
Perfil Transversal: Linha que resulta da interseção, num determinado ponto, de um plano vertical com o vale,
perpendicularmente à sai direção.
A Norte do Tejo, os rios apresentam um perfil longitudinal mais irregular, devido ao relevo acidentado, enquanto a
Sul, o relevo aplanado permite que os cursos de água tenham perfis longitudinais mais irregulares.
O Perfil Transversal dos rios é, vulgarmente, denominado por Vale e apresenta diferentes formas de nascente até à
foz.
Tipo de Vale:
- ''V'' Fechado ou Garganta: São vales geralmente muito encaixados e profundos.
-''V'' Aberto: Em direção à foz o vale vai -se tornando menos profundo, mais encaixado e m ais largo.
- ''U'' Aberto, Plano ou Caleira Aluvial: São vales geralmente muito largos e pouco encaixados.

10. Reconhecer que as atividades humanas interferem na quantidade e qualidade das águas;

Os principais problemas que afetam a qualidade das águas relacionam-se sobretudo com o crescimento do
consumo e com a poluição das águas, sendo mais graves nas áreas de maior ocupação humana.
Fontes de Poluição das Águas:
- Química- Com substâncias químicas nocivas às espécies
-Física- Com a alteração da temperatura da água (as centrais nucleares usam a água para arrefecer os reatores,
causando uma alteração da temperatura da água quando direcionada para os rios.)
- Destruição dos fundos marinhos etc. (Devido às redes de arrasto que destroem os corais, etc.)
- Biológica- Com a introdução de vírus e bactérias.
- Efluentes domésticos (rurais e urbanos)
- Tráfego de navios petroleiros
- Acidentes com navios petroleiros
- Poluição das águas dos rios
- Emissões naturais (vulcões)
- Efluentes industriais
- Limpeza de tanques em alto mar

Qualidade: Tão importante quanto o abastecimento é garantir a qualidade da água fornecida à população. Isto é
feito através do tratamento e controlo de qualidade das águas.
Em Portugal, a percentagem de água controlada passou de 50% em 1993 para 98% em 2009, o que evidencia uma
significativa melhoria da qualidade. Os poucos incumprimentos, correspondentes aos 2% registam-se
essencialmente nas zonas de abastecimento que servem até 5000 habitantes, com maiores carências de recursos
humanos, técnicos e financeiros.

Quantidade: Têm-se vindo a construir mais barragens, de forma a armazenar águas cada vez maiores, em
substituição às albufeiras. A falta de capacidade de armazenamento de algumas bacias hidrográficas torna-as muito
vulneráveis à irregularidade das afluências, designadamente em situações de seca. As condições do relevo
determinam que, apesar de existirem mais barragens e mais condições de produção hidrelétrica no norte do país,
seja
a sul que a capacidade de armazenamento das albufeiras é mais significativa.
A maior disponibilidade de água aumenta imenso o potencial agrícola das regiões, sobretudo se a barragem se
destinar também a esse tipo de utilidade, nomeadamente no que diz respeito às áreas de regadio, à diversidade de
culturas, à qualidade e quantidade da produção e, ao rendimento agrícola.

Nortada: é um tipo vento frio na costa ocidental da Europa que sopra de noroeste

Plataforma continental: Área de grande abundância de pescado e corresponde à extensão submersa da placo
continental, de fraco declive e cuja profundidade não ultrapassa os 200 metros.
11.Debater a importância do ordenamento das orlas costeiras:
Atendendo a importância que o litoral assume e aos problemas que o afectam, é fundamental que se tomem
medidas, nomeadamente ao nível legislativo e técnico, que permitam melhorar e proteger a faixa costeira.
Os POOC foram definidos, visando planear de forma integrada os recursos do litoral.
Trata-se de planos que se encontram em articulação com outros planos de ordenamento de território como os
planos directores municipais PDM.
Têm como objectivos:
- Ordenamento dos usos e actividades específicas da faixa costeira
- Classificação, valorização e qualificação das praias estratégicas
- Enquadramento das actividades específicas da faixa costeira
- Defesa e conservação da natureza
- Racionalizar a construção na orla costeira
A implementação destes planos permitiu a inventariação das áreas de risco, das áreas onde é necessária a
intervenção em arribas, etc.

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