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Delmiro Gouveia, AL
SUMÁRIO

 Introdução

 Conceitos

 Tipos de lâmpadas

 NBR ISO 8995-1


 Projeto luminotécnico
 Procedimento de verificação

 Introdução ao DIALux
INTRODUÇÃO
 Por que estudar a iluminação dos ambientes?

 Fadiga Visual
 Desconforto
 Boa Iluminação 
 Aumenta a produtividade
 Dor de Cabeça  Gera um ambiente agradável
 Ofuscamento  Salva vidas
 Redução da Eficiência Visual
 Acidentes
INTRODUÇÃO

 Formas básicas de iluminação:


• Natural: quando existe o aproveitamento direto
(incidência) ou indireto da luz solar.

• Artificial: quando é utilizado um sistema (em geral


elétrico) de iluminação, podendo este ser de dois
tipos:
 Geral: para se obter o aclaramento de todo um recinto ou
ambiente.
 Suplementar ou Adicional: para se reforçar o
aclaramento de determinada superfície ou tarefa.
INTRODUÇÃO

A ABNT possui normas


específicas para
iluminação. Abaixo
citamos algumas delas:
NBR 10898 - Sistema de Iluminação de Emergência
NBR 5413 - Iluminância de Interiores - Procedimento
NBR 5461 - Iluminação - Terminologia
NBR 6854 - Aparelhos de Iluminação para Interiores - Especificação
NBR 7195 - Cor na Segurança do Trabalho - Procedimento
NBR 9077 - Saída de Emergência em Edifícios - Procedimento
NBR 10637 - Bloco Autônomo de Iluminação de Segurança para
Balizamento e Aclaramento – Especificações
NBR 5382 – Verificação de Iluminação de Interiores
NBR 8837 – Iluminação esportiva
NBR 5101 – Iluminação Pública
NBR ISO 8995-1- Iluminação de Ambientes de
Trabalho
INTRODUÇÃO
 Espectro Eletromagnético:
• Luz visível: entre 380 e 760 nm;
• Ondas ultravioletas: entre 200 e 380 nm;
• Ondas infravermelhas: entre 760 nm e 5600 nm.
INTRODUÇÃO

 O Olho Humano
• Sensibilidade máxima diurno: 555 nm;
 Amarelo-esverdeado (cor de marca-texto);
• Sensibilidade máxima noturna: 508 nm;
 Verde-azulado.
CONCEITOS

 Fotometria

 “Área da óptica que trata da medição da energia


radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e
relacionada somente com a parte visível do espectro.”

• Pierre Bouguer (1698-1758): Elaborou a teoria fotométrica;


• J.H. Lambert (1728-1777): Formulou matematicamente.
CONCEITOS
CONCEITOS

 Fluxo luminoso
 “É a quantidade de energia radiante de uma fonte,
avaliada de acordo com a sensação luminosa produzida.”
 Unidade: lúmen [lm].
CONCEITOS

 Eficiência luminosa
 “É a relação entre o fluxo luminoso e a potência elétrica
absorvida pela fonte.”
 Unidade: lúmen/Watt [lm/W].

Fonte Fluxo Eficiência


luminoso luminosa
Incandescente 100 W 1.350 lm 13,5 lm/W

Fluor. compacta 23 W 1.400 lm 61 lm/W

Fluor. TL5 28 W 2.900 lm 103 lm/W

Vapor de Sódio 150 W 16.000 lm 107 lm/W


CONCEITOS

 Temperatura de cor
 Expressa a aparência de cor da luz emitida pela fonte de
luz. A sua unidade de medida é o Kelvin (K).

 Quanto mais alta a temperatura de cor, mais clara é a


tonalidade de cor da luz. Quando falamos em luz quente
ou fria, não estamos a referir-mo-nos ao calor físico da
lâmpada, mas sim à tonalidade de cor que ela apresenta
ao ambiente.

 Luz com tonalidade de cor mais suave torna-se mais


aconchegante e relaxante, luz mais clara torna-se mais
estimulante.
CONCEITOS

 Temperatura de cor

Cor da luz TC [K]

Vermelho 800 - 900


Amarelo 3.000
Branco 5.000
Azul 8.000 - 10.000
CONCEITOS

 Índice de Reprodução de Cor (IRC)


 “É o valor relativo à sensação de reprodução de cor real do
objeto, comparada à sua aparência a ser iluminado por
uma fonte artificial.”
 IRC:
 Razoável: 60%;
 Bom: 80%;

 Excelente: 90%.

 Exemplos:
 Luz natural: 100%;
 Lâmpada incandescente: 60 a 100%;

 Lâmpada fluorescente: 30 a 60%;

 Lâmpada a vapor de mercúrio: 30 a 60%.


CONCEITOS
CONCEITOS

 Intensidade luminosa
 “Potência da radiação luminosa numa dada direção.”
 Unidade: candela [cd].
CONCEITOS
CONCEITOS

 Iluminamento (ou iluminância)

 “Densidade de fluxo incidente em uma superfície.”


 Unidade: lux [lx] ou lúmen/metro2 [lm/m2].

A 1m de uma vela 1 lux

Numa mesa de escritório 500 lux

No exterior sob céu encoberto 10.000 lux

No sol no verão 100.000 lux


CONCEITOS

 Iluminamento (ou iluminância)


• Aparelho medidor de iluminância é o Luxímetro.
• Níveis de iluminância são estabelecidos na NBR 8995-
1.
CONCEITOS
CONCEITOS

 Luminância

 “É uma medida física de brilho de uma superfície, sendo


através dela que os seres humanos enxergam.”
 A noção de profundidade é gerada pelas diferentes
luminâncias das partes dos objetos.
 Unidade: candela/metro2 [cd/m2]
CONCEITOS

 Luminância
• Aparelho medidor de luminância é o Luminancímetro;
CONCEITOS

 Luminância
• Aparelho medidor de luminância é o Luminancímetro;
 Foto com lente olho-de-peixe.
Diagramas Fotométricos

 Diagramas fotométricos são representações planares das


diversas grandezas fotométricas.

 Os principais são:
 Diagramas polares;
 Diagramas isolux.

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DIAGRAMAS FOTOMÉTRICOS
 Diagramas Polares:
 Uma fonte luminosa seccionada em seu plano vertical
pode ser representada por vetores das intensidades
luminosas em diagramas polares.
DIAGRAMAS FOTOMÉTRICOS
 Diagramas Isolux:
 Representam o lugar geométrico dos pontos de uma
superfície onde a iluminância tem o mesmo valor.
NBR ISO 8995-1

 Publicação: 21 de março de 2013


 Substitui e cancela:
 NBR 5413/1992: Iluminância de interiores
 NBR 5382/1985: Verificação de iluminação de interiores
 Baseada na Norma Internacional ISO 8995-1 –
Lighting of indoor work places, elaborada em
conjunto com a CIE (CIE S 008/E)
 Especifica requisitos para que as pessoas
desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,
com conforto e segurança.
 Aborda aspectos quantitativos e qualitativos da
iluminação.
NBR ISO 8995-1

 Iluminância mantida – valor médio na área da


tarefa não pode ser abaixo do apresentado
 Controle de ofuscamento (Método UGR – Unified
Glare rating - Índice de ofuscamento unificado)
 Reprodução de cor mínima (Ra) para as diversas
atividades e tarefas

 Apresentação de tabela com os três requisitos para


cada interior, tarefa ou atividade
NBR ISO 8995-1
 Exemplo
NBR ISO 8995-1
 Iluminância

 Iluminância mantida (Ēm): Valor abaixo do qual


a iluminância média da superfície especificada não
poderá ser reduzido.
 A iluminância média para cada tarefa não convém
estar abaixo dos valores estabelecidos
independentemente da idade e condições da
instalação.
 O projetista deverá considerar para o projeto fatores
de depreciação adequados para cada tipo de
instalação proposta.
NBR ISO 8995-1
 Iluminância

 Determinação do fator de manutenção


 Fator de manutenção (FM) é um múltiplo de fatores e é
determinado como a seguir:
FM = FMFL x FSL x FML x FMSS
 FMFL considera a depreciação do fluxo luminoso da
lâmpada,
 FSL considera o efeito de falha por envelhecimento da
lâmpada,
 FML considera os efeitos de redução do fluxo luminoso
devido ao acúmulo de sujeira nas luminárias
 FMSS considera a redução da refletância devido à
deposição de sujeira nas superfícies da sala
NBR ISO 8995-1
 Iluminância

 Determinação do fator de manutenção


NBR ISO 8995-1
 Distribuição de
iluminação

 Iluminação geral
Não considera áreas
de tarefas individuais
nem tarefas visuais
diferentes. É baseada
na tarefa mais usual
da sala. A posição das
estações de trabalho
não é definida. A sala
inteira possui
iluminação uniforme.
NBR ISO 8995-1
 Distribuição de
iluminação

 Iluminação de
tarefa Iluminação
focada na tarefa
visual. Ambientes
podem ser projetados
para serem mais
atrativos, iluminação
dinâmica pode
propiciar qualidade
visual.
NBR ISO 8995-1
 Distribuição de
iluminação

 Iluminação de
tarefa Pendentes -
Menor distância da
fonte luminosa para
a tarefa visual -
Menor carga
instalada - Novas
tecnologias - LED
NBR ISO 8995-1
 Controle de ofuscamento

 Método UGR - Unified Glare Rating:


 Calcula o ofuscamento da instalação de iluminação
como um todo através de uma posição de observação
definida para uma sala padrão.
NBR ISO 8995-1
 Controle de ofuscamento

 Método UGR - Unified Glare Rating:

 Considera as luminárias do ambiente e brilho de


paredes e teto.
 Deve ser fornecido pelo fabricante de luminárias e é
possível calcular com programas de cálculo
luminotécnico.
NBR ISO 8995-1
 Controle de ofuscamento

 Método UGR - Unified Glare Rating:

A escala UGR: 13 – 16 – 19 – 22 – 25 – 28

 Exemplos de UGR
 ≤ 16 Desenhos técnicos
 ≤ 19 Escritórios
 ≤ 22 Indústrias artesanais
 ≤ 25 Indústria pesada
 ≤ 28 Plataformas ferroviárias
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Método dos Lumens ou dos Rendimentos
 De forma bastante simplificada o usuário pode definir a
quantidade de luminárias necessárias para sua aplicação.
 Cálculos mais precisos podem ser feitos com a ajuda de
programas específicos, como o caso do DIALux.

 São necessários os seguintes dados para o cálculo:


 Dimensões do ambiente;
 Altura total (pé direito);

 Altura do plano de trabalho;

 Altura de suspensão da luminária;

 Refletâncias do teto, parede e piso;

 Tipo de luminária a ser utilizada.


ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 1: Índice do local (K)

C.L
K
H m .(C  L)
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 1: Índice do local (K)
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 2: Fator de Utilização (U)
 Apresentado na forma de tabela para cada tipo de
luminária existente;
 Para escolher o Fator de Utilização é necessário conhecer
as refletâncias do teto, além do índice do local (K) já
calculado.
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 2: Fator de Utilização (U)
 Apresentado na forma de tabela para cada tipo de
luminária existente;
 Para escolher o Fator de Utilização é necessário conhecer
as refletâncias do teto, além do índice do local (K) já
calculado.
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 3: Fator de Perdas Luminosas
 Consideram o acúmulo de poeira nas luminárias e
depreciação das lâmpadas.
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 4: Cálculo da quantidade de luminárias

E.C.L
N
 Onde: n.F .U .Fpl
 E = iluminância;
 C = comprimento do ambiente;
 L = largura do ambiente;
 n = quantidade de lâmpadas por luminária;
 F = fluxo luminoso da lâmpada;
 U = fator de utilização;
 Fpl = fator de perdas luminosas.
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 5: Cálculo da iluminação média
 Caso N não for um número inteiro será preciso
arredondar para o número imediatamente acima dele.
 Desta forma, a iluminância média será alterada, podendo
ser calcula por:

N .n.F .U .Fpl
E
C.L
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Etapa 6: Distribuição de luminárias
 Para que haja uma distribuição uniforme do fluxo total é
preciso respeitar distâncias máximas entre luminárias e
entre luminária e parede.

eL  1,5Hm eLP  0,75Hm

 Sendo:
 eL = distância entre luminárias;
 eLP = distância entre luminárias e parede;
 Hm = altura da luminária ao plano de trabalho.
ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
 Exemplo: Faça cálculo fotométrico para a quantidade
de luminárias e lâmpadas necessárias na nossa sala
de aula. Considere lâmpadas fluorescentes de 32W e
2700 lm.
DIALUX

 Ambientes no DIALux
 Área externa - Sala

Ambientes
DIALUX

 Ambientes no DIALux
 Banheiro - Dispensa

Ambientes
DIALUX

 Ambientes no DIALux
 Suíte

Ambientes
DIALUX

 Ambientes no DIALux
 Quarto 1 - Quarto 2

Ambientes
DIALUX

 Escolha das Luminárias


 Sala
 Luminárias utilizadas (Philips)
 QBS 100 1xHAL – TDC200W

 FFS 644 2xPL-L 80W (decorativa)

Sala Gráfico Cores Falsas


DIALUX

 Gráficos de cores falsas


 Sala

Sala Gráfico Cores Falsas


DIALUX

 Gráficos de cores falsas


 Área externa
 Luminárias utilizadas (Philips)
 FWG 262 1xPL-Q/4P 28W

 TBH 318 3xTL-D 36W

Área externa Gráfico Cores Falsas


DIALUX

 Gráficos de cores falsas


 Área externa

Área externa Gráfico Cores Falsas


DIALUX

 Gráficos de cores falsas


 Suíte
 Luminárias utilizadas (Philips)
 QBS 100 1xHAL – TDC200W

 TBH 318 3xTL-D 36W

Suíte Gráfico Cores Falsas


DIALUX

 Gráficos de cores falsas


 Suíte

Suíte Gráfico Cores Falsas

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