Vous êtes sur la page 1sur 21

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

CAMPUS DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA


ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS II


TURMA 0101029L - A

RELATÓRIO nº 1

Parâmetros de Quadripolos

Número Nome Completo Assinatura


151490163 Carlos Augusto Zan Malagutti
151490091 Carolina Magda Bassoto Ronchini
151490309 Juliana Semiramís Menzinger
151490333 Leonardo Terças
151490368 Marcelo Pereira Nogueira

Turma A / Bancada 4

Professor: Afonso José do Prado


Técnicos: Marcelo Jorge Filho
Mirian Paula dos Santos
Genilson Julião do Carmo

São João da Boa Vista, 21 de março de 2017.


Sumário
1 Objetivos ............................................................................................................................... 3
2 Introdução Teórica ................................................................................................................ 3
2.1 Fasores........................................................................................................................... 3
2.2 Impedâncias e admitância complexas ........................................................................... 3
2.2.1 Resistência............................................................................................................. 3
2.2.2 Indutor ................................................................................................................... 4
2.2.3 Capacitor ............................................................................................................... 4
2.2.4 Associações de impedância ................................................................................... 5
2.3 Quadripolos ................................................................................................................... 5
2.3.1 Restrições .............................................................................................................. 5
2.3.2 Parâmetros ............................................................................................................. 6
3 Procedimentos Experimentais ............................................................................................... 6
3.1 Materiais ........................................................................................................................ 6
3.2 Métodos ......................................................................................................................... 6
4 Resultados ............................................................................................................................. 8
4.1 Primeira parte: Recapitulação do divisor de tensão ...................................................... 8
4.1.1 Frequência 600HZ ................................................................................................. 8
4.1.2 Frequência 6kHZ ................................................................................................. 11
4.2 Segunda parte: Recapitulação do divisor de corrente.................................................. 12
4.3 Terceira parte: Quadripolos ......................................................................................... 14
5 Discussões ........................................................................................................................... 15
6 Conclusão ............................................................................................................................ 21
7 Referênias bibliográficas ..................................................................................................... 21

2
1 Objetivos
O experimento tem como objetivo entender o que é um quadripolo e com medidas
tiradas deste, comparar com valores obtidos por matrizes de impedância e admitância,
também verificar se seria possível a construção de matrizes híbridas e de transmissão
através de dados coletados. Para isto será necessário uma recapitulação de divisor de
corrente e tensão, ambos com a utilização de uma fonte alternada.

2 Introdução Teórica
Trabalhamos com circuitos de fonte de tensão alternada exigindo um tratamento
de cálculo e análise diferente da contínua. Em questão da alternada (regime permanente
senoidal) temos que utilizar o conceito de fasores, impedância e também utilizamos
admitância.

2.1 Fasores
O regime permanente senoidal tem pode ser obtido através de representações de
funções senoidais por fasores (tendo a mesma frequência ω). Como exemplo toma-se
uma equação:

𝐴̂ = 𝐴∠𝜃 = 𝐴𝑒 (𝑗𝜃) (1)

Tomando sua função complexa e através de Euler obtém-se na parte real:

𝑎(𝑡) = 𝑅𝑒[𝑎̂(𝑡)] = 𝐴𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃) (2)

Cujo a amplitude é dada por A e o ângulo fase é θ.

Observa-se que o número complexo Â, que contém as informações sobre a


amplitude e a fase de a(t) é o fasor que representa essa função.

2.2 Impedâncias e admitância complexas


Após ter introduzido o conceito de fasor, aplicamos essa ideia no induto,
capacitor e no resistor. Lembra-se que quando trabalhamos com regime permanente
senoidal utilizamos a funções cossenos e senos na manipulação das fórmulas e para que
isso ocorra de forma correta precisa-se conhecer a transformação.

2.2.1 Resistência
A corrente através de um resistor linear de resistência R invariante no tempo se
relacionam por: 𝑣(𝑡) = 𝑅𝑖(𝑡) (3)

Como a corrente é fasorial (4) temos então um fasor (5):

𝑖(𝑡) = 𝐼𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃) (4)

𝐼̂ = 𝐼∠𝜃 (5)

E a tensão também será senoidal (6) representado por um fasor (7):

3
𝑣(𝑡) = 𝑅𝐼𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃) = 𝑉𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃) (6)

𝑉̂ = 𝑉∠𝜃 (7)

2.2.2 Indutor
De forma análoga ao resistor iremos tratar o indutor. Assim a corrente de tensão
em um Indutor linear de indutância L, invariante no tempo, se relaciona por:
𝑑
𝑣(𝑡) = 𝐿 𝑑𝑡 𝑖(𝑡) (8)

A corrente será senoidal, assim como a tensão e ambas poderão também ser
representadas na forma fasorial:

𝑖(𝑡) = 𝐼𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃) (9)

𝐼̂ = 𝐼∠𝜃 (10)

𝑣(𝑡) = 𝜔𝐿𝐼𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜃 + 𝜋⁄2) (11)

𝑉̂ = 𝑗𝜔𝐿𝐼̂ (12)

Nota-se que a reatância (13) e a impedância (14) são respectivamente: XL = ωLj


e ZL = R + XLj.

2.2.3 Capacitor
Novamente, obtém-se de mesma forma para o capacitor a relação entre os
fasores que representam a tensão e a corrente em um capacitor linear de capacitância C,
invariante no tempo.

𝐼̂ = 𝑗𝜔𝐶𝑉̂ (15)
1
𝑉̂ = 𝑗𝜔𝐶 𝐼̂ (16)

Nota-se que para o capacitor a reatância apresenta XC = -1j/(ωC) (17) e a


impedância ZL = R + XC j (18).

Enfim, após mostrado a característica de cada fórmula referente a cada


componente, sendo resistor, indutor, capacitor, podemos representar a impedância de
uma forma genérica sendo: Z = R + Xj (19) ou 𝑉̂ = 𝑍𝐼̂ (20).

Teremos que fazer as certas substituições de


acordo com o que estamos trabalhando. Sempre
observando que a característica do indutor é possuir
sua reatância positiva e a do capacitor negativo.

Caso deseja-se escrever e calcular a partir da Figura 1 - Impedâncias Complexas


admitância então utiliza-se: 𝐼̂ = 𝑌𝑉̂ (21)
Fonte: Autor
Sendo que a admitância complexa Y é o inverso da impedância complexa.

4
2.2.4 Associações de impedância
Assim como em resistores lineares associados (serie ou paralelo) podem ser
substituídos por resistores equivalentes as associações de impedâncias também podem
ser substituídas por impedâncias equivalente

Associação de impedância em série é a


soma das impedâncias desses bipolos. Já a
associação de impedância em paralelo é a soma
das admitância dessas impedâncias.

Observamos que assim como as


impedâncias trabalham como resistores lineares
então poderemos aplicar as mesmas analises
matriciais, analise das tensões ou a analise nodal. Figura 2 - Associação de impedâncias

Fonte: Autor

2.3 Quadripolos
O conceito de bipolo pode ser estendido a dispositivos com mais terminais
condutores. Dessa forma, dispositivos com dois pares de terminais damos o nome de
quadripolo. A Figura (N) mostra um quadripolo, ou ainda, um dispositivo com dois
acessos elétricos. Os pares 1, 1’ e 2, 2’ constituem esses acessos.

É conveniente focalizar um circuito


desta forma, em especial, quando um sinal é
fornecido a um par de terminais, processado
pelo sistema ou circuito interno, e é extraído
em um segundo par de terminais. Esses
terminais podem também ser chamados de
porta do sistema. Figura 3 - Quadripolo Elétrico

2.3.1 Restrições Fonte: Autor


No entanto, a utilização desse tipo de estrutura está sujeita a várias restrições:

1. Não pode haver energia armazenada no circuito, portanto, caso estejam


presentes capacitores e indutores, estes devem estar desenergizados.
2. Não são permitidas fontes independentes.
3. Podem haver fontes dependentes, tanto de tensão, quanto de corrente.
4. A corrente que entra por um dos terminais de um acesso elétrico deve ser a
mesma que sai pelo outro terminal do mesmo acesso.
5. Todas as ligações externas devem ser feitas entre um e outro terminal de
cada porta, ou seja, não são permitidas ligações cruzadas entre as portas,
como por exemplo, entre 1 e 2, 1 e 2’, 1’ e 2 ou 1’ e 2’.
O quadripolo é também uma estrutura aberta: para que seja possível a
determinação das tensões e correntes, é necessário fechar os acessos com bipolos ou
outros quadripolos.

5
2.3.2 Parâmetros
Quando temos um circuito e podemos tomá-lo como quadripolo, estamos
interessados em relacionar a corrente e a tensão dos terminais de entrada com a corrente
e tensão dos terminais de saída. Para isso, podemos relacionar todos os parâmetros do
quadripolo por meio de equações que consideram as correntes de entrada e saída (I1 e
I2) e as tensões de entrada e saída (V1 e V2) como variáveis independentes. Assim, para
qualquer circuito, uma vez especificadas duas das variáveis, podem ser determinadas as
outras duas, exemplos de matrizes com essas relações serão utilizadas no capítulo 5.

3 Procedimentos Experimentais
3.1 Materiais
Foram utilizados os seguintes materiais para a realização do experimento:

 1 Gerador de sinais, código – CI SOLTEIRA 47782;


 1 Multímetro digital, código – CI SOLTEIRA 47333;
 1 Protoboard;
 1 Indutor de 150𝜇H;
 1 Indutor de 560 𝜇H;
 1 Capacitor de 270nF;
 2 Resistores de 1kΩ;
 1 Resistor de 150Ω;
 2 Resistores de 98Ω;
 1 Resistor de 220Ω.

3.2 Métodos
O experimento será dividido em três partes, sendo elas, divisor de tensão, divisor de
corrente e quadripolos. Para a coleta de dados da primeira parte do experimento (divisor
de tensão), um circuito como o da figura abaixo foi construído.

Figura 4- Circuito 1
Fonte: Procedimento recebido em aula

6
Para que este circuito fosse construído foram utilizados, uma protobord, um
gerador de sinais, dois resistores de 1k Ω e um indutor de 0,56mH. Para que os dados
fossem coletados o multimetro digital foi utilizado. Inicialmente confirmou-se se as
tensões de entrada estavam de acordo com o valor solicitado no procedimento (10V de
tensão e 600Hz de frequência), os valores de tensão e corrente dos três componentes
foram tomados com o multímetro, lembrando que para a coleta dos dados de tensão a
função do voltímetro foi utilizada colocando os terminais do multimetro em paralelo
com o componete desejado, já para a coleta de dados dos valores de amperagem a
função amperímetro foi utilizada colocando os terminais do multimetro em série com o
componente desejado. Os dados encontram-se no capítulo 4.1.1.

Após os dados coletados, a frequência do gerador de sinais foi alterada para 6kHz,
feito isto todos os dados de tensão e corrente dos componentes foram tomados do
mesmo modo que anteriormente.

Para a coleta de dados da segunda parte do experimento (divisor de corrente), um


circuito como o da figura abaixo foi contruido.

Figura 5 - Divisor de corrente


Fonte: Procedimento recebido em aula

Para a construção deste circuito foram utilizados, uma protoboard, um gerador de


sinais, um capacitor de 270 nF, dois resistores de 100 Ω, um resistor de 150 Ω, um
resistor de 1k Ω e um indutor de 0,56mH. Para a coleta de dados utilizou-se o
multimetro digital. Novamente o valor de tensão na fonte e todos os valores de tensões e
corrente em cada componente foram tomados e seus valores encontram-se no capitulo
4.2.

Na terceira parte do experimento um circuito como o da figura abaixo foi


construído, para isto foram necessários uma protobord, um resitor de 220 Ω, um resistor
de 150 Ω, um resistor de 100 Ω e um indutor de 0,83mH. Para tomar as medidas o
multimetro digital foi utilizado.

7
Figura 6 - Quadripolo
Fonte: Procedimento recebido em aula

As primeiras medidas tomadas foram a resistência e a indutância de entrada com a


saída em aberto, para isto o terminal 2 ficou em aberto e os terminais do multimetro
foram colocados nas duas pontas do terminal 1. Após isto com a entrada em aberto
(terminal 1) e com o os terminais do multimetro no terminal 2 foram medidas a
resistência e indutância de saída. Os dados encontram-se no capítulo 4.3.

Continuando a coletada de dados um gerador de sinais foi inserido no terminal 1


(com um valor de 2,5V e para uma segunda medição 5V, ambos com 600Hz de
frequência), com a saída (terminal 2) em aberto os valores de tensão de saída e corrente
de entrada (terminal 1) foram tomados. Após, o gerador de sinais foi inserido na saída e
a entrada ficou em aberto os valores de tensão de entrada e corrente de saída foram
coletados.

Numa segunda etapa as medidas tomadas foram a resistência e a indutância de


entrada com a saída em curto-circuito, para isto o terminal 2 foi fechado (ou seja, um
jumper fez a ponte para fechar o circuito) e os terminais do multimetro foram colocados
nas duas pontas do terminal 1. Após isto com a entrada em curto-circuito (terminal 1) e
com os terminais do multimetro no terminal 2 foram medidas a resistência e indutância
de saída. Os dados encontram-se no capítulo 4.3.

Continuando a coletada de dados um gerador de sinais foi inserido no terminal 2


(com um valor de 2,5V e para uma segunda medição 5V, ambos com 600Hz de
frequência), com a entrada (terminal 1) em curto-circuito o valor de corrente de entrada
(terminal 1) foi tomado. Após, o gerador de sinais foi inserido na entrada e os valores de
tensão de entrada e corrente de saída foram coletados.

4 Resultados
4.1 Primeira parte: Recapitulação do divisor de tensão
4.1.1 Frequência 600HZ
Os dados recolhidos no experimento encontram-se abaixo.

8
Tabela 1 - Tensão entrada divisor de tensão 600Hz

Tensão Tensão Gerador de Tensão Multímetro Tensão de Pico


Procedimento Sinais
10 V 10V 6,392V 9,040V
Fonte: Autor

Tabela 2 – Valores experimentais do divisor de tensão 600Hz

Componente Tensão Multimetro Tensão de Pico Corrente Multímetro


Resistor 1 6,039V 8,540V 6,120mA
Resistor 2 0,056V 0,079V 0,028mA
Indutor 0,056V 0,079V 5,992mA
Fonte: Autor

Para calcular o valor teórico e compará-lo com o experimental iniciou-se os


cálculos para tal. Encontrou-se o equivalente da impedância entre o paralelo da
resistência com o indutor:

Figura 7- Simplificação circuito e lei das malhas


Fonte: Autor

𝑍1 = 1000 𝑍2 = 1000

𝑍3 = 𝑤𝑙 = 2𝜋𝑓𝑙 = 2111,1502 ∗ 10−3 i

𝑍𝑒𝑞 = ((𝑍2 )−1 + (𝑍3 )−1 )−1

𝑍𝑒𝑞 = ((1000)−1 + (2,111145496∠89,87905°)−1 )−1

𝑍𝑒𝑞 = 2,111145496∠89,87905°

Lei das malhas para encontrar a corrente total do circuito:

𝑉𝑖 = 𝑍1 ∗ 𝐼𝑡 + 𝑍𝑒𝑞 ∗ 𝐼𝑡

6,3922∠0°
𝐼𝑡 =
1000,006796∠0,21097°

𝐼𝑡 = 6,392156559 ∗ 10−3 ∠0,12097°

9
Com a corrente total utilizou-se a Lei de Ohm para encontrar a tensão em Z1 :

𝑉𝑧𝑒𝑞 = 𝑍1 ∗ 𝐼𝑡

𝑉𝑧1 = 6,392156559∠0,12097°

Com a corrente total utilizou-se a Lei de Ohm para encontrar a tensão em Zeq :

𝑉𝑧𝑒𝑞 = 𝑍𝑒𝑞 ∗ 𝐼𝑡

𝑉𝑧𝑒𝑞 = 13,49477253 ∗ 10−3 ∠0,12097°

Como a tensão Vzeq é a tensão equivalente que cai no resistor e indutor e como
ambos estão em paralelo, suas tensões são iguais, e sabendo que a soma das correntes
que entram é a soma das correntes que saem It = IR + IL

Usando Lei de Ohm encontrou-se a corrente no indutor:

𝑉𝑧𝑒𝑞 = 𝑍3 ∗ 𝐼𝐿

𝐼𝐿 = 6,392142317 ∗ 10−3 ∠0,24192°

Usando Lei de Ohm encontrou-se a corrente no resistor:

𝑉𝑧𝑒𝑞 = 𝑍2 ∗ 𝐼𝑅

𝐼𝐿 = 0,01349477253 ∗ 10−3 ∠89,75808°

Sabe-se que quando temos um valor complexo para determinar a sua magnitude
deve-se pegar o valor de amplitude da forma polar, e sabendo que o erro percentual é
determinado pela fórmula abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙


𝐸𝑟𝑟𝑜 = ( ) ∗ 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜

Foi possível a elaboração da tabela a seguir.

Tabela 3 - Valores Experimentais divisor de tensão 600Hz

Valor Experimental Valor Teórico Erro percentual


𝑉𝑅1 6,039V 6,392V 5,55%
𝑉𝐼𝑛𝑑 0,056V 0,013V 328%
𝑉𝑅2 0,056V 0,013V 328%
𝐼𝑅1 6,120mA 6,392mA 4,26%
𝐼𝐼𝑛𝑑 5,991mA 6,392mA 6,27%
𝐼𝑅2 0,028mA 0,013mA 53,57%
Fonte: Autor

10
4.1.2 Frequência 6kHZ
Os dados recolhidos no experimento encontram-se abaixo.

Tabela 4 - Tensão de entrada divisor de tensão 6000Hz

Tensão Tensão Gerador de Tensão Multímetro Tensão de Pico


Procedimento Sinais
10 V 9,8V 6,421V 9,081V
Fonte: Autor

Tabela 5 - Valores experimentais do divisor de tensão 6000Hz

Componente Tensão Multimetro Tensão de Pico Corrente Multímetro


Resistor 1 6,039V 8,540V 6,127mA
Resistor 2 0,142V 0,201V 0,152mA
Indutor 0,142V 0,201V 5,997mA
Fonte: Autor

Para calcular o valor teórico e compará-lo com o experimental iniciou-se os


cálculos para tal. Encontrou-se o equivalente da impedância entre o paralelo da
resistência com o indutor assim como anteriormente e para encontrar as tensões em cada
um dos componentes utilizou-se o divisor de tensão:

𝑍𝑒𝑞 = ((𝑍2 )−1 + (2𝜋 ∗ 𝑓 ∗ 𝐼𝑛𝑑𝑢𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎)−1 )−1

𝑍𝑒𝑞 = ((1000)−1 + (2𝜋 ∗ 6000 ∗ 0,00056)−1 )−1

𝑍𝑒𝑞 = 21,1068∠88,79°

Agora aplicando o divisor de tensão para encontrar o valor da tensão que cai na
impedância equivalente e no resistor de 1kΩ.

𝑉𝑖𝑛 ∗ 𝑍1
𝑉𝑍1 =
𝑍1 + 𝑍𝑒𝑞

(6,4205∠0°) ∗ (1000∠0°)
𝑉𝑍1 =
(1000∠0°) + (21,1068∠88,79°)

𝑉𝑍1 = 6,416∠ − 1,208° 𝑉

𝑉𝑖𝑛 ∗ 𝑍𝑒𝑞
𝑉𝑍𝑒𝑞 =
𝑍1 + 𝑍𝑒𝑞

(6,4205∠0°) ∗ (21,1068∠88,79°)
𝑉𝑍𝑒𝑞 =
(1000∠0°) + (21,1068∠88,79°)

𝑉𝑍𝑒𝑞 = 0,1354∠87,58° 𝑉

Vale resaltar que como o resistor e o indutor estão em paralelo a tensão será a
mesma.

11
Com os valores de tensão teórico de cada componente é possível determinar os
valores de corrente através da Lei de Ohm.

𝑉 =𝐼∗𝑍

Sabe-se que quando temos um valor complexo para determinar a sua magnitude
deve-se pegar o valor de amplitude da forma polar, e sabendo que o erro percentual é
determinado pela fórmula abaixo.

𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 − 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐸𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙


𝐸𝑟𝑟𝑜 = ( ) ∗ 100
𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜

Foi possível a elaboração da tabela a seguir.

Tabela 6 - Valores Experimentais divisor de tensão 6000Hz

Valor Experimental Valor Teórico Erro percentual


𝑉𝑅1 6,039V 6,416V 5,88%
𝑉𝐼𝑛𝑑 0,142V 0,135V 4,94%
𝑉𝑅2 0,142V 0,135V 4,94%
𝐼𝑅1 6,127mA 6,414mA 4,47%
𝐼𝐼𝑛𝑑 5,997mA 6,414mA 6,50%
𝐼𝑅2 0,152mA 0,135mA 12,26%
Fonte: Autor

4.2 Segunda parte: Recapitulação do divisor de corrente


Os dados recolhidos no experimento encontram-se abaixo.

Tabela 7 - Tensão de entrada do divisor de corrente 600Hz

Tensão Tensão Gerador de Tensão Multímetro Tensão de Pico


Procedimento Sinais
10 V 10V 6,399V 9,050V
Fonte: Autor

Tabela 8 - Valores experimentais do divisor de corrente 600Hz

Componente Tensão Tensão de Pico Corrente Multímetro


Multimetro
Capacitor de 275,9nF 6,342V 8,969V 6,546mA
Resistor de 150Ω 0,552V 0,781V 3,611mA
Resistor 1 de 100Ω 0,278V 0,393V 2,760mA
Resistor 2 de 100Ω 0,251V 0,355V 2,460mA
Resistor de 1k 0,274V 0,387V 0,282mA
Indutor 0,024V 0,034V 2,461mA
Fonte: Autor

Para calcular o valor teórico e compará-lo com o experimental iniciou-se os


cálculos para tal. Para que os cálculos fossem realizados através da matriz de
resistências o circuito foi simplificado e valores de capacitância, indutância e
equivalentes encontrados.

12
Figura 8 - Simplificação do circuito
Fonte: Autor

1
𝑍1 = − = −982,483𝑖
2𝜋𝑓 ∗ (270 ∗ 10−9 )

𝑍2 = 150 𝑍3 = 100 𝑍4 = 1000 𝑍5 = 100

𝑍6 = 2𝜋𝑓𝑙 = 2,11 ∗ 10−3 i

𝑍𝑒𝑞 = 𝑍3 + ((𝑍4 )−1 + (𝑍5 + 𝑍6 )−1 )−1

𝑍𝑒𝑞 = 190,912 + 1,744𝑖

Montando a matriz de resistências:

6,398 150 − 982,483𝑖 −150 𝐼


[ ]= [ ] ∗ [ 𝐴]
0 −150 340,91244 + 1,7338𝑖 𝐼𝐵

Resolvendo por Cramer:

150 − 982,483𝑖 −150


𝐷𝑒𝑡 | | = 30350,11455 − 334679,1034𝑖
−150 340,91244 + 1,7438𝑖

6,398 −150
𝐷𝑒𝑡𝐼𝐴 | | = 2332,032622 − 1774,6469𝑖
0 340,91244 + 1,7438𝑖

150 − 982,483𝑖 6,398


𝐷𝑒𝑡𝐼𝐵 | | = 959,6985 − 5,85759 ∗ 10−3 𝑖
−150 0

13
𝐷𝑒𝑡
= 𝐼𝐴 = 0,0064906∠85,11°
𝐷𝑒𝑡𝐼𝐴

𝐷𝑒𝑡
= 𝐼𝐵 = 0,0028558∠84,818°
𝐷𝑒𝑡𝐼𝐵

Com os valores das correntes fictícias IA e IB é possível determinar as correntes


pela matriz e as tensões em cada componente pela Lei de Ohm. Os valores teóricos
encontrados encontram-se na tabela a seguir:

Tabela 9 - Valores teóricos de corrente do divisor de corrente 600Hz

Componente Corrente Teórica Corrente Experimental Erro


Capacitor de 275,9nF 6,546mA 6,491mA 0,85%
Resistor de 150Ω 3,611mA 3,635mA 0,66%
Resistor 1 de 100Ω 2,760mA 2,856mA 3,35%
Resistor 2 de 100Ω 2,460mA 2,596mA 5,25%
Resistor de 1k 0,282mA 0,262mA 8,85%
Indutor 2,461mA 2,596mA 5,21%
Fonte: Autor

Tabela 10 - Valores teóricos de tensão do divisor de corrente 600Hz

Componente Tensão Teórica Tensão Experimental Erro


Capacitor de 275,9nF 6,342V 6,376V 0,53%
Resistor de 150Ω 0,552V 0,545V 1,25%
Resistor 1 de 100Ω 0,278V 0,260V 6,47%
Resistor 2 de 100Ω 0,251V 0,286V 13,94%
Resistor de 1k 0,274V 0,259V 5,47%
Indutor 0,024V 0,005V 79,17%
Fonte: Autor

4.3 Terceira parte: Quadripolos


Os dados recolhidos no experimento encontram-se abaixo.

Tabela 11 - Resistência e indutância do quadripolo em aberto

Entrada 280,3 Ω
Resistência
Saída 278,2 Ω
Entrada 0,290mH
Indutância
Saída 0,320mH
Fonte: Autor

Tabela 12 - Saída em aberto e alimentação na entrada


Corrente de Tensão de Saída Tensão de Pico
Tensão Gerador
Entrada Multimetro
2,45V 5,039mA 1,425V 2,015V
5V 10,24mA 2,898V 4,098V
Fonte: Autor

14
Tabela 13 - Entrada em aberto e alimentação na saída

Corrente de Tensão de Entrada Tensão de Pico


Tensão Gerador
Saída Multimetro
2,45V 5,065mA 1,433V 2,027V
5V 10,30mA 2,914V 4,121V
Fonte: Autor

Tabela 14 - Resistência e indutância do quadripolo em curto-circuito

Entrada 10,50 Ω
Resistência
Saída 10,50 Ω
Entrada 0,686mH
Indutância
Saída 0,675mH
Fonte: Autor

Tabela 15 - Entrada em curto-circuito e alimentação na saída

Tensão Gerador Corrente de Entrada


2,45V 21,89mA
5V 44,45mA
Fonte: Autor

Tabela 16 - Saída em curto-circuito e alimentação na entrada

Tensão Gerador Corrente de Saída


2,45V 21,95mA
5V 44,71mA
Fonte: Autor

5 Discussões
As perguntas realizadas pelo relatório estão a seguir.

1. Faça a comparação solicitada no item I.5 (Comparar os valores teóricos e


experimentais da primeira parte do relatório), discutindo possíveis diferenças
entre os valores calculados e os valores obtidos em laboratório.

Comparando os valores experimentais e teóricos da primeira parte do experimento,


observa-se que os erros obtidos são altos, principalmente quando as grandezas estão na
escala de micro isto ocorre devido ao uso equivocado de um equipamento que possui
um fundo de escala inadequado para a medição das grandezas do tal circuito. Observa-
se também que quando a frequência do sinal de entrada passa de 600Hz para 6000Hz
houve uma diminuição no erro percentual das grandezas, pois elas tomam um valor um
pouco mais alto e o equipamento de medição tornou-se um pouco mais preciso. Vale
ressaltar que os valores nominais dos resistores e do indutor possuem um erro
percentual, e como os valores reais não foram tomados os cálculos realizados foram
baseados como se estes componentes fossem ideias, ou seja, possuissem os valores
exatos solicitados no procedimento, e isso provavelmente afetou o resultado final.

15
2. Faça a comparação solicitada no item II.5 (Comparar os valores teóricos e
experimentais da segunda parte do relatório), discutindo possíveis diferenças
entre os valores calculados e os valores obtidos em laboratório.

Comparando os valores experimentais e teóricos da segunda parte do experimento,


observa-se que os erros obtidos são relativamente baixos, entretanto os erros encontram-
se elevados nas grandezas obtidas no indutor, isso ocorre pois o equipamento utilizado
torna-se indevido para essa medição, pois tratam-se de grandezas pequenas e o
multímetro torna-se impreciso. Vale ressaltar que os valores nominais dos resistores, do
capacitor e do indutor possuem um erro percentual, e como os valores reais não foram
tomados os cálculos realizados foram baseados como se estes componentes fossem
ideias, ou seja, possuissem os valores exatos solicitados no procedimento, e isso
provavelmente afetou o resultado final.

3. Apresente a matriz impedância que represente o circuito da figura 6.

Através dos valores coletados do experimento do circuito da figura 6 é possível


representar a matriz impedância da seguinte forma:

𝑍11 𝑍12 𝑣1 𝑖
𝑍=[ ] 𝑣 = [𝑣 ] 𝑖 = [ 1]
𝑍21 𝑍22 2 𝑖2

𝑣 =𝑍∗𝑖
𝑣1 𝑣1 1,7324 1,433V
𝑖 𝑖2 5,039𝑥10−3 5,065𝑥10−3 343,798 282,922
𝑍2,45𝑉 = [𝑣1 𝑣2 ] = = [ ]
2 1,425 1,7324 282,794 342,033
𝑖1 𝑖2 [ 5,039𝑥10−3 5,065𝑥10−3 ]
𝑣1 𝑣1 3,5355 2,914
𝑖 𝑖2 10,24𝑥10−3 10,30𝑥10−3 345,264 282,913
𝑍5𝑉 = [𝑣1 𝑣2 ] = = [ ]
2 2,898 3,5355 283,008 342,256
𝑖1 𝑖2 [10,24𝑥10−3 10,30𝑥10−3 ]

4. Apresente a matriz admitância que respresente o circuito da figura 6.

Através dos valores coletados do experimento do circuito da figura 6 é possível


representar a matriz admitância da seguinte forma:

𝑌11 𝑌12 𝑣1 𝑖
𝑌=[ ] 𝑣 = [𝑣 ] 𝑖 = [ 1]
𝑌21 𝑌22 2 𝑖2

𝑖 =𝑍∗𝑣

𝑖1 𝑖1
𝑣 𝑣2 0,09523 0,01269
𝑌2,45𝑉 = 1 =[ ]
𝑖2 𝑖2 0,01267 0,09523
[ 𝑣1 𝑣2 ]

16
𝑖1 𝑖1
𝑣 𝑣2 0,09523 0,01257
𝑌5𝑉 == 1 = [ ]
𝑖2 𝑖2 0,01265 0,09523
[ 𝑣1 𝑣2 ]

5. Com os dados coletados é possível obter a respresentação do circuito por


matrizes híbridas ou de transmissão? Em caso afirmativo, apresente uma dessas
matrizes.

É possível obter as matrizes hibridas e de transmissão, abaixo está representada a


matriz H.
𝑉 𝐻 𝐻12 𝐼
[ 1 ] = [ 11 ] ∗ [ 1]
𝐼2 𝐻21 𝐻22 𝑉2

𝑉1 = 𝐻11 ∗ 𝐼1 + 𝐻12 ∗ 𝑉2

𝐼2 = 𝐻21 ∗ 𝐼1 + 𝐻22 ∗ 𝑉2

Colocando a saída em curto circuito ( V2 = 0) podemos encontrar os elementos H11


e H21 :

𝑉1 1,73
𝐻11 = | = = 10,81Ω
𝐼1 𝑉 0,16
2=0

𝐼2 21,95 ∗ 10−3
𝐻21 = | = = 0,137
𝐼1 𝑉 0,16
2=0

Deixando a entrada em aberto ( I1 = 0) podemos encontrar os elementos H12 e


H22 :

𝑉1 1,73
𝐻12 = | = = 1,22
𝑉2 𝐼 1,4
1 =0

𝐼2 21,95 ∗ 10−3
𝐻22 = | = = 3,618 ∗ 10−3 𝑆
𝑉2 𝐼 1,4
1 =0

Portanto a matriz hibrida H é igual a:


10,81 1,22
𝐻=[ ]
0,137 3,618 ∗ 10−3

6. Calcule, utilizando o circuito da figura 6 as matrizes Z e Y do quadripolo.

Vamos encontrar agora 𝑍21 para isto utiliza-se o circuito como a figura abaixo:

17
Figura 9 - Circuito para Z21
Fonte: Autor

Sabendo que:

𝑍11 = ((𝑍4 + 𝑍2 )−1 + (𝑍1 )−1 ) −1 + 𝑍3

𝑍11 = ((2𝜋 ∗ 600 ∗ 0,83𝑥10−3 ) + 100)−1 + (150)−1 )−1 + 220

𝑍11 = 280,0164∠0,2304°

𝑉1 1,732411∠0°
𝐼1 = = = 6,1782∠ − 0,2304°
𝑍11 280,0164∠0,2304°

𝑍11 = 𝑍22 = 280,0164∠0,2304°

𝐼1 = 𝐼2 = 6,1782𝑥10−3 ∠ − 0,2304°

𝑣2 𝑉𝑍2 + 𝑉𝑍3 ((𝐼1 − 𝐼𝑍1 ) ∗ 𝑍2 ) + (𝐼1 ∗ 𝑍3 )


𝑍21 = = =
𝑖1 𝑖1 𝑖1

𝑉 𝑉1 − 𝑍3 𝐼1
((𝐼1 − ( 𝑍𝑍1 )) ∗ 𝑍2 ) + (𝐼1 ∗ 𝑍3 ) ((𝐼1 − ( )) ∗ 𝑍2 ) + (𝐼1 ∗ 𝑍3 )
1 𝑍1
𝑍21 = =
𝑖1 𝑖1

1,7912∠ − 0,3789°
𝑍21 = = 283,7251∠ − 0,1484°
6,1782∠ − 0,2304°

Vamos encontrar agora 𝑍12 para isto utiliza-se o circuito como a figura abaixo:

18
Figura 10 - Circuito para Z12
Fonte: Autor

Sabendo que:

𝑣1 𝑉𝑍1 + 𝑉𝑍3
𝑍12 = =
𝑖2 𝑖2

(𝑉2 − 𝑍3 𝐼2 )
𝑉𝑍1 = (𝐼1 − ) ∗ 𝑍1 =
𝑍2

(1,7912∠ − 0,3789° − 1,3592∠ − 0,2304)


= (6,1782𝑥10−3 ∠ − 0,2304° − ) ∗ 150∠0°
100∠0°

𝑉𝑍1 = 0,3669∠22,8282°

𝑉1 = 𝑉𝑍1 + 𝑉𝑍3 = 1,7324∠4,5273°


𝑣1
𝑍12 = = 274,4160∠0,2306°
𝑖2

𝑍 𝑍12 280,0164 274,4160


𝑍 = [ 11 ] =[ ]
𝑍21 𝑍22 283,7251 280,0164

Sabendo que a matriz Y pode ser dada da seguinte forma:


1 𝑍 −𝑍12 1 280,0164 −274,4160 0,5086 −0,4985
𝑌= [ 22 ]= [ ]=[ ]
𝑑𝑒𝑡𝑍 −𝑍21 𝑍11 550,4772 −283,7251 280,0164 −0,5154 0,5086

7. Compare as matrizes Z e Y obtidas pelos dados de laboratório com as matrizes


obtidas no item 6.

19
Tabela 17 - Comparação Matrizes

Teórico Experimental Erro


𝑍11 280,016 343,798 22,77%
𝑍12 274,416 282,922 3,20%
𝑍21 283,725 282,794 0,33%
𝑍22 280,016 342,033 22,15%
𝑌11 0,5086 0,09523 81,28%
𝑌12 0,4985 0,01269 97,45%
𝑌21 0,5154 0,01267 97,54%
𝑌22 0,5086 0,09523 50,86%
Fonte: Autor

Observa-se que os erros na matriz de Y são exorbitantes, isso se deve pelo fato dos
valores de tensão e corrente no indutor serem de grandezas baixas, ou seja, o
equipamento utilizado não foi correto.

8. Utilizando as matrizes Z e Y obtidas pelos dados de laboratório, calcule as


matrizes H, G e T.

Assim como calculado no item 5 a matriz H é dada por:


10,81 1,22
𝐻=[ ]
0,137 3,618 ∗ 10−3

Sabendo disso a matriz G pode ser obtida por:


1 𝐻 −𝐻12 1 10,81 1,22
𝐺 = 𝐻 −1 = ∗ [ 22 ]= ∗[ ]
𝑑𝑒𝑡𝐻 −𝐻21 𝐻11 −0,1273 0,137 0,003618

−0,0284 9,583
𝐺=[ ]
1,076 −84,917

Já a Matriz de transmissão é dada por:


𝑉 𝐴 𝐵 𝑉 𝑉 𝐴 𝐵 𝑉
[ 1] = [ ] ∗ [ 2 ] ou [ 1 ] = [ ]∗[ 2 ]
𝐼1 𝐶 𝐷 𝐼𝑆 𝐼1 𝐶 𝐷 −𝐼2

𝑉1 1,7324
𝐴= | = = 1,21
𝑉2 𝐼 1,42
2 =0

−𝑉1 1,7324
𝐵= | = = 78,9248
𝐼2 𝐼 21,95 ∗ 10−3
2 =0

𝐼1 −0,16499
𝐶= | = = −0,11579
𝑉2 𝐼 1,424802
2=0

−𝐼1 −5,039 ∗ 10−3


𝐷= | = = −0,9838
𝐼2 𝑉2=0 5,1215 ∗ 10−3

1,21 78,9248
𝑇=[ ]
−0,11579 −0,9838

20
6 Conclusão
Como as medidas dos componentes não são exatamente os valores nominais de
fabricação existem erros maiores que 5%, e isto afetou diretamente nossos resultados,
pois os valores reais de cada componente (resistor, capacitor e indutor), não foram
conferidos. No primeiro e o segundo circuitos recapitulamos sobre conceitos de divisor
de tensão e divisor de corrente, que servem de base para quadripolo. Através do
tratamento de dados coletados, foi possível observar o comportamento de indutores e
capacitores em diferentes frequências (600 Hz e 6kHz). Pudemos verificar o quão
importante é a utilização de um fundo de escala correto no instrumento de medição, pois
em nossa utilização incorreta, obtivemos erros grandes, entre os dados experimentais e
os teóricos, maiores mesmo que o erro do próprio instrumento, que é de 5%.

Através do tratamento analíticos de dados, podemos afirmar que foi possível


determinar a Matriz de Impedância, a Matriz de Admitância e as Matrizes Híbridas G e
H e a Matriz de Transmissão. Na Matriz de Impedância, os valores de Z11 e Z22 são
aproximadamente iguais, bem como os valores de Z12 e Z21, o que se satisfaz o
Teorema de quadripolo recíproco simétrico. Porém os parâmetros das Matrizes Híbridas
G e H, não satisfazem o a outra parte do Teorema, que diz que H12 deve der igual –
H21 e G12 deve ser igual a –G21, e o determinante da Matriz de Transmissão não é
igual a 1. Então podemos afirmar que esse quadripolo não se trata de um quadripolo
recíproco, pois não satisfaz todas as condições do Teorema.

Nas Matrizes Hibridas e de Transmissão observamos a existência destas, pois


através de cálculos com dados coletados em laboratório foi possível a formulação de
Matrizes H e G e Matriz de transmissão.

7 Referênias bibliográficas
BURIAN, Y; LYRA, A. C. C. Circuitos Elétricos. Pearson Prentice Hall, São Paulo,
2006.

NILSSON, J.W; RIEDEL S. A. Circuitos Elétricos, 10. Ed. Pearson, 2015.

BOYLESTAD, R.L. Análise de Circuitos, 12ª Edição. Pearson, São Paulo, 2013.

21

Vous aimerez peut-être aussi