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INTUBAÇÃO TRAQUEAL

http://bit.ly/intubar

TÉCNICA DE INTUBAÇÃO
OROTRAQUEAL
Fabiano Timbó Barbosa
fabianotimbo@yahoo.com.br
http://lattes.cnpq.br/2273678989024980
www.tinyurl.com/timboufal
1. Introdução

1.1. Qual a definição?

A técnica de intubação traqueal é uma intervenção médica que consiste na introdução de um

tubo na luz da traquéia utilizando como via de acesso a abertura oral (via orotraqueal). Não

serão abordadas aqui a intubação nasotraqueal, nem as intubações cirúrgicas (via transtraqueal

[traqueostomia], via membrana cricoide [cricostomia] e a via submentoniana].

1.2. Qual a Importância?

Manter a perviedade das vias aéreas com o intuito de garantir a oxigenação tecidual em situações

críticas a vida (por exemplo: choque, politraumatismo, insuficiência respiratória e pacientes

internados em unidades de terapia intensiva) ou durante a realização de procedimentos médicos

que exijam sedação ou ausência de consciência (por exemplo: tomografia computadorizada,

ressonância nuclear megnética, angiografia, procedimentos dentários, etc).

1.3. Quem deve fazer?

Qualquer médico (habilitado legalmente). A Câmara dos Deputados aprovou em 21 de outubro

de 2009 o Projeto de Lei 7703/06, chamado de Ato Médico, que regula o exercício da medicina e

determina que procedimentos devem ser realizados exclusivamente pelos médicos.

A Sociedade Americana de Anestesiologia definiu médico habilitado como sendo aquele que

praticou 4 (quatro) intubações por semana durante o tempo de um ano (habilitado tecnicamente,

no Brasil?).

1.4. Quando fazer?

Deve ser realizado quando: parada cardiorespiratória, traumatizado multisistêmico, insuficiência


respiratória, anestesia geral e exames complexos onde se exige imobilidade total, controle das

vias respiratórias ou sedação inconsciente.

1.5. Onde fazer?

Em qualquer lugar que possua condições mínimas: laringoscópio, AMBU e tubo traqueal. O

material considerado ideal e adequado consta de: laringoscópio, sonda de aspiração, fio guia em

J, sonda gástrica, lâminas reta e curva, seringa, tubos traqueais, Pinça de Maguil [foto], cânula

naso e orofaringeana, aspirador montado, AMBU, fonte de oxigênio, máscara facial, estetoscópio

e cânula de cricostomia.

1.6. Como fazer?

 Avaliar;
 Aprontar materiais e medicamentos;
 Posicionar;
 Oxigenar;
 Administrar medicamentos;
 Laringoscopia;
 Passagem do tubo;
 Confirmação da posição;
 Fixação;
 Evitar complicações;
 Registro do procedimento no prontuário.

Avaliar. Antecipar as dificuldades: obeso, pescoço curto, grávida, protusão dentária, pequena

abertura de boca, imobilidade cervical, doenças degenerativas, trauma e alterações anatômicas.


Aprontar materiais e medicamentos. Aumentar a segurança.

Laringoscópio, sonda de aspiração, fio guia em J, sonda gástrica, lâminas reta e curva, seringa,

tubos traqueais, Pinça de Maguil, cânula naso e oroferingeana, aspirador montado, AMBU, fonte

de oxigênio, máscara facial, estetoscópio e cânula de cricostomia.

Posicionar.

Alinhar os eixos oral (laringoscópio), faríngeo e laríngeo (coxim suboccipital). Posição olfativa

ótima. Obesos com Trapézio de Simoni.

Oxigenar.

Aumentar o aporte de oxigênio para prolongar o tempo de apnéia não hipóxica. Também

chamado de denitrogenização. Posicionar máscara facial com reservatório de oxigênio na face e

pedir ao paciente que respire normalmente por pelo menos oito ciclos respairatório.

Administrar os medicamentos.

Atenuar a resposta cardiovascular a intubação e proteção das vias aéreas: metoclopramida (10 a

20 mg EV) [Bula], bloqueadores H2 da histamina (ranitidina 100 mg EV) [Bula], bloqueadores da


bomba de prótons (omeprazol 40 mg EV), antihipertensivos (nitroprissiato de sódio EV),

betabloqueadores (metoprolol 15 mg EV), lidocaina (1 a 3 mg/kg EV) [Bula], benzodiazepínicos

(midazolam 5 a 15 mg EV) [Bula] e succinilcolina (1 a 2 mg/kg EV).

Laringoscopia. Visualizar cordas vocais (confirma a intubação traqueal).

Momento de maior estresse. Laringoscópio de lâmina reta exige fio guia. Mão esquerda no canto

direito da boca.

Passagem do tubo.

Garantir vias aéreas. Tubo é passado com a mão esquerda e após a visão das cordas vocais. A

visão da passagem pelas cordas vocais serve para confirmar que o procedimento foi bem

sucedido.
Confirmação da posição.

Auscultar ápices e bases pulmonares e não deve haver ruído na região epigástrica. Pode se

dispor de radiografia de tórax, porém não é rotina durante a cirurgia.

Legenda da figura:

A, tubo endotraqueal; B, CUFF para insuflação de ar; C, traqueia; e D, esôfago.

Fixação.

A fixação tem por finalidade evitar a deslocamento do tubo. O que poderia resultar

na extubação ou na intubação seletiva.

Para assistir ao vídeo demonstrando a técnica de intubação orotraqueal clique aqui , ou

em http://bit.ly/intubarvideo1, ou visualiza-o

em http://www.youtube.com/watch?v=lL918LMLeCY . Este vídeo é importante porque

permite visualização de toda técnica da intubação traqueal enfatizando dicas importantes

(do posicionamento até a fixação do tubo). A visão da passagem pelas cordas vocais

serve para confirmar que o procedimento foi bem sucedido. A ausculta pulmonar serve

para confirmar a posição do tubo.

Para assitir ao vídeo demonstrando a técnica de intubação traqueal em boneco clique

aqui , ou em http://bit.ly/intubarvideo2, ou visualize-o


em http://www.youtube.com/watch?v=NOrQKT7yzV4 . Este vídeo é importante porque

enfatiza o local em que a ponta da lâmina deve ficar para otimizar o procedimento

médico. A visão da passagem pelas cordas vocais serve para confirmar que o

procedimento foi bem sucedido. A ausculta pulmonar serve para confirmar a posição do

tubo.

Evitar complicações. Utilizar um conjunto de medidas para evitar complicações. As

complicações mais comuns são: traumatismo cervical, trauma dentário, trauma de língua, avulsão

de cordas vocais, lesão de traquéia, intubação seletiva, vômito e aspiração, e lesão de mucosas e

de cornetos nasais. Algumas medidas úteis para evitar as complicações são: a utilização de

monitores como oximetria de pulso, eletrocardioscopia e pressão arterial não invasiva; checagem

do posicionamento do tubo; análise dos parâmetros da ventilação mecânica; prescrição de

sedação venosa; e prescrição de aminas vasoativas caso seja necessário.

Registro do procedimento no prontuário. Servirá como um registro histórico do procedimento.

Pode ser utilizado para a defesa do ato médico, pois tem implicações administrativas, éticas,

cíveis e penais.

1.7. Quais as considerações finais?

A intubação traqueal é um procedimento médico que serve para garantir a perviabilidade das vias

aéreas em pacientes comprometidos ou que se submeteram a uma anestesia.

2. Revisão

2.1. O que é intubação traqueal?

2.2. Quais as indicações para a realização da intubação traqueal?

2.3. Quais os instrumentos necessários?

1. Qual o tamanho do tubo traqueal para adultos?

2. Qual o tamanho do tubo traqueal para crianças?


Até dois anos de idade: usar 3,5 mm ou menor conforme peso da criança.

Após dois anos de idade: [16 + idade (anos)] / 4.

Mulher adulta: 7,5 a 8,0 mm.

Homem adulto: 8,0 a 8,5 mm.

Exemplo 1: Qual o tamanho interno do tubo orotraqueal para uma criança de 4 anos?

Exemplo 2: Qual o tamanho interno do tubo para mulher grávida com 37 semanas de

gestação?

2.4 O que pode ocorrer quando não se coloca o coxim abaixo da cabeça?

2.5 Qual a mão que segura o laringoscópio durante a intubação orotraqueal com o laringoscópio

de lâmina curva?

2.6 Qual a importância na escolha da mão que segura o laringoscópio durante a intubação

traqueal?

2.8 Qual o local em que a ponta da lâmina curva deve ficar para a visualização das cordas

vocais?

2.9 Qual o local em que a ponta da lâmina reta deve ficar para a visualização das cordas vocais?

2.10 Quais as reações sistêmicas que os pacientes apresentam durante o procedimento?

2.11 Porque o paciente crítico (trama, gravidez, neonato e obesidade) deve ser intubado com

muita rapidez e precisão?

2.12 Quais as medicações prévias a intubação para um paciente traumatizado multisistêmico?

2.13 Como se faz a intubação traqueal?

2.14 Qual a visão que se deve ter para garantir certeza que ocorreu a intubação traqueal?

2.15 Para que serve a ausculta pulmonar após a intubação traqueal?

2.16 O tubo precisa ser trocado? Qual a frequência de troca?

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