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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

Norma 570: Cabeamento de Telecomunicações para Ambientes Residencial

Tucuruí-Pará
05-2015
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

Patrícia Nascimento dos Santos


Wegilla Patricio Belém de Figueiredo

Norma 570: Cabeamento de Telecomunicações para Ambientes Residencial

Trabalho apresentado para avaliação na


disciplina de Cabeamento Estruturado do
curso de Tecnologia em Redes de
Computadores, ministrada pelo professor
Anderson Barbosa.

Tucuruí-Pará
05-2015
Sumário

1. Considerações Iniciais .................................................................................................... 4


2. Definições da Norma 570 ............................................................................................... 5
3. Componentes e Equipamentos previstos na norma 570 ................................................. 6
4. Aplicação da Norma ..................................................................................................... 12
4.1 Residências Individuais .............................................................................................. 13
4.1.2 Cabeamento de áudio da residência.................................................................... 17
4.1.3 Os sistemas de controle ...................................................................................... 17
4.1.4 Smart House ....................................................................................................... 19
4.2 Prédios Residenciais Multiusuários ............................................................................ 19
4.2.1 Vias do Backbone .............................................................................................. 21
5 Considerações Finais ......................................................................................................... 23
6 Referências Bibliográficas ................................................................................................. 24

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1. Considerações Iniciais

A abertura de mercado e a desestatização do setor de telecomunicações no Brasil,


ocorrida nestes últimos anos, causaram a popularização de tecnologias e serviços, em uma
velocidade nunca vista antes, e os sistemas que eram utilizados exclusivamente em ambientes
corporativos, hoje em dia também estão sendo implantados em residências devido a
necessidade de maior conforto, informação e segurança, que foram os uns dos motivadores
para que esta mudança fosse implantada.
A residência como complemento do escritório ou profissionais que optaram em
trabalhar em casa, criou uma demanda de serviços de telecomunicações de maior capacidade.
A modernização das redes de telecomunicações brasileiras e a globalização da tecnologia
propiciaram o desenvolvimento de ambientes residenciais com infraestrutura compatível a
pequenas empresas, possuindo todos os serviços de comunicação e segurança disponíveis
atualmente.
As linhas telefônicas digitais e seus serviços agregados, computadores, intranet,
internet de acesso rápido (banda larga), televisão paga (cabo ou via satélite), interfonia
inteligente e controle de acesso, além de equipamentos de vigilância eletrônica, são exemplos
de sistemas implantados em uma residência. Porém, é comum encontrar vários destes
sistemas instalados sem uma infraestrutura de cabeamento adequada, comprometendo o
desempenho destes equipamentos e a segurança dos moradores.
A norma TIA/EIA 570 busca por meio de algumas regras mostrar de que forma
devemos realizar a estruturação do cabeamento, dos equipamentos dentro das residências
para tentar amenizar as atenuações e prolongar a vida útil da infraestrutura que foi instalada.

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2. Definições da norma TIA/EIA 570

A norma 570 foi aprovado em 1999 pela Associação Industrial de Telecomunicações


(Telecommunications Industry Association - TIA), instituição que desenvolve padrões para
a indústria tomando como base o consenso que determina o uso de uma ampla variedade de
tecnologias de comunicação e produtos, esta é credenciada pelo Instituto Nacional de Padrões
Americanos (American National Standards Institute - ANSI), organização
particular estadunidense sem fins lucrativos que tem por objetivo facilitar a padronização dos
trabalhos de seus membros.
O objetivo deste documento é padronizar os requisitos a infraestrutura de cabeamento
para ambientes residenciais, baseando-se nas instalações que são necessárias para existência
de serviços de telecomunicações emergentes. Dentro deste padrão, inclui suporte para os
serviços de voz, dados e vídeo para residências individuais, além de sistemas para casas
automatizadas, controle ambiental, segurança, áudio, televisão, sensores, alarmes e
intercomunicação. Também permite a implantação de novas adições de construção e
remodela edifícios residenciais multi-habitacionais.
Mais de 30 organizações dentro da indústria de telecomunicações contribuíram com
seu conhecimento para o desenvolvimento desta norma (incluindo fabricantes, consultores,
usuários finais, e outras organizações), por isso a TIA realiza comentários e revisões na
norma a cada 5 anos. Atualmente ela incorpora e refina os conteúdos técnicos, realizando:
 Recomendações e especificações para a segurança dos sistemas de cabeamento em
residências;
 Controle do cabeamento, reconhecendo a natureza e as limitações inerentes na
adaptação para as necessidades de mudanças do cabeamento logo que a residência
esteja sendo construída;
 Cabeamento completo de áudio para suportar som estéreo de alta qualidade para as
diversas dependências e áreas da residência.
Duas categorias de critérios são especificadas na presente norma:
 Obrigatório: são requisitos designadas pela palavra "deve” geralmente se aplica a
especificações de desempenho e compatibilidade;
 Consultivo: um método recomendado para atender um desempenho ou
compatibilidade exigido.
Esta norma estar em conformidade com a Parte 68 das regras da FCC (Comissão
Federal de Comunicação) e regulamentos, ao NEC (Código Elétrico Nacional) e com o
NESC (Código Nacional de Segurança Elétrica). Os cabeamentos devem cumprir com as
aplicações de códigos e regulamentos locais, que prevalecem sobre os requisitos deste
padrão.

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3. Componentes e Equipamentos previstos na norma TIA/EIA 570

Atualmente, as aplicações encontradas nas residências demandam diferentes tipos de


cabeamentos. Esta estrutura deverá ser capaz de suportar tanto as necessidades atuais como
atender minimamente as tecnologias futuras. Conceitualmente, o cabeamento residencial
deve ser tratado com uma distribuição interna de cabos, com o intuito de permitir a
transmissão de sinais, garantindo flexibilidade de mudanças, longevidade em relação as
novas tecnologias, conveniência e conforto.
I. Cabeamento residencial não estruturado
Para um cabeamento residencial convencional ou também conhecido como “não
estruturado”, a instalação é feita por demanda, ou seja, de acordo com as necessidades
imediatas da residência. O lançamento de cabos é feito apenas para os pontos que estarão
ativos e, a cada novo remanejamento, é necessário o lançamento de um novo cabo, pois a
infraestrutura não está preparada para tal. Nesse caso, não se utiliza o conceito de manobras
para disponibilizar um serviço de telecomunicações (dados, voz e imagem).
As principais vantagens do cabeamento “não estruturado” são o baixo custo inicial e
a rapidez na instalação. As principais desvantagens seriam o alto custo de manutenção, a
péssima flexibilidade, pois não prevê um crescimento adequado da instalação e normalmente
não conta com documentação apropriada. Assim, a infraestrutura torna-se insuficiente para
acomodar novos lançamentos de cabos e podem ocorrer danos ao cabeamento já instalado
devido ao lançamento de novos cabos.
II. Cabeamento residencial estruturado
Já para um cabeamento residencial estruturado, o lançamento de cabos é feito de
forma planejada e visando atender não só às necessidades atuais como as futuras. É concebida
a instalação de vários pontos em um mesmo ambiente, levando-se em consideração a área
útil e o tipo de utilização. Emprega-se o conceito de “ponto de serviços de
telecomunicações”, por meio do qual, através de uma manobra no cabeamento, será possível
disponibilizar o tipo de serviço desejado (dados, voz e imagem), conforme mostrado na
Figura 1.

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Figura 1: Conceito de manobra ou cross-connect
Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

O cabeamento seguirá uma topologia física em estrela em que os pontos de serviços


(tomadas) serão as extremidades da estrela e o seu centro será um painel de manobras (patch
panel) que ficará acomodado em um quadro denominado quadro de comunicações montado
com os controladores de rede, telefonia, áudio e vídeo, e nas laterais vemos os eletrodutos
com os cabos para cada área da casa, sendo ligados direto na tomada.

Figura 2: Exemplo de um centro de automação.


Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

Este quadro de comunicações é dividido em duas partes onde temos uma porta para
dados e outra para energia elétrica. As principais vantagens são: alta flexibilidade no

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atendimento às necessidades do morador, uma excelente previsão do crescimento da
instalação, capacidade de suportar tecnologias futuras e, principalmente, a existência de uma
documentação clara e precisa de toda a instalação. Como desvantagem temos o fato da
instalação ser mais demorado e ter um custo inicial mais elevado.

Figura 3: Quadro de dados e elétrico.


Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

III. Cabeamento Metálico: pares trançado


O principal cabo utilizado para redes de dados e voz é o cabo de quatro pares trançado
não blindado, também conhecido como cabo UTP (Unshielded Twisted Pair). Devido à sua
construção (trançamento dos pares) e à forma de transmissão empregada (transmissão
balanceada), este cabo fornece um bom grau de imunidade a interferências eletromagnéticas,
principalmente considerando a aplicação em um ambiente residencial.

Figura 4: Cabo UTP.


Fonte: http://www.cftvshop.com/ecommerce_site.

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Em casos mais específicos, como a utilização de um cabeamento de dados ou voz em
um local com alto índice de ruído eletromagnético, faz-se necessária a utilização de cabos de
pares trançados com blindagem por par (lâmina) e blindagem geral (malha) – S/FTP
(Screened/Foiled Twisted Pair).

Figura 5: Cabo S/FTP.


Fonte: http://portuguese.alibaba.com/product-gs.

Uma característica muito importante dos cabos é a sua largura de banda que deve ser
expressa sempre em MHz. Ela representará a capacidade de um cabo em transmitir
informações que, dependendo da codificação de linha empregada, se traduzirá na velocidade
de transmissão alcançada, que é expressa em bits por segundo (bps).

Tabela 1: Categorias/classes dos cabos e suas respectivas larguras de banda.


Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

Devido aos requisitos atuais das principais aplicações utilizadas nas residências e,
levando-se em consideração uma boa relação de custo/benefício, as categorias de cabos mais
utilizadas nos projetos residenciais são as categorias 5E e 6.

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O conector utilizado para cabos UTP é denominado conector modular de oito vias,
conhecido popularmente como conector RJ-45 e para os cabos S/FTP que possuem
blindagem os conectores devem possuir uma parte metálica internamente e nas laterais que
irão fornecer a conexão elétrica entre a blindagem do cabo e a tomada blindada, seja ela do
painel de manobras ou da própria tomada de parede.
IV. Cabeamento Metálico: coaxiais
Para aplicações de sinais de imagem para televisão aberta analógica e/ou digital
(VHF/UHF), utilizam-se os cabos coaxiais RG-59, que atendem perfeitamente aos requisitos
de transmissão dessas aplicações. Já para os sinais de imagem para televisão por assinatura,
tanto a cabo (CATV) como via satélite, utilizam-se os cabos coaxiais RG-6 que possuem
uma bitola relativamente maior e que proporcionam uma menor perda por metro,
possibilitando, assim, melhor qualidade do sinal recebido.

Figura 6: Ilustração de cabos.


Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

O conector utilizado para cabos coaxiais é chamado de conector “Tipo F”, sendo a
sua conectorização feita por meio da utilização de um alicate de crimpar específico para
cabos coaxiais. O uso mais recomendado é o método de compressão do conector pois garante
uma melhor fixação mecânica entre o cabo e o conector. Cabe lembrar que, devido às
diferenças no diâmetro interno dos cabos RG-59 e RG-6, os conectores “Tipo F” são
diferentes para cada tipo de cabo.

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(a) (b)
Figura 7: (a) Conector tipo F para cabos – 49 (b) Conector tipo F para cabos - 6.
Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

Outro tipo de conector utilizado principalmente em aplicações de CFTV (Circuito


Fechado de Televisão) e em cabos coaxiais RG-59 é o conector BNC (Bayonet-Neill-
Concelman ou British Naval Connector). Este conector possui uma baioneta (pino central)
que pode ser soldada ou crimpada ao elemento central do cabo coaxial. A Figura 8 traz um
conector BNC.

Figura 8: Exemplo de conector BNC.


Fonte: BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-64.

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4. Aplicação da norma

Esta norma, aplica-se as instalações dos sistemas de cabeamento estruturado de


telecomunicações em espaços dentro ou entre estruturas e caminhos em prédios residenciais
multiusuários, bem como em casas individuais. Permitindo a instalação de uma ampla gama
de aplicações no ambiente residencial, incluindo voz, dados, vídeo, segurança, áudio e
controle de sistemas.
Com base em serviços de voz, dados e vídeo que são previstos para serem suportados
dentro de cada residência individual e para ajudar na seleção de cabeamento, a norma
estabeleceu um sistema de classificação, definindo dois graus de distribuição interna de
cabeamento:
 O grau 1: apresenta um cabeamento básico, que atinge os requisitos mínimos para
serviços de telecomunicações e prevê telefone, televisão via satélite, antena
comunitária de televisão (CATV) e serviços de dados. Recomenda a utilização de um
canal UTP (cabo de par trançado não blindado), categoria 5e ou superior e um canal
Coaxial (Série 6) por tomada;
 O grau 2: prevê uma maior quantidade de equipamentos e necessitará de uma maior
capacidade de transmissão, a norma recomenda como requisitos mínimos a
implantação de 2 canais UTP categoria 6e ou superior, dois canais coaxiais (série 6)
e como opcional, um par de fibras ópticas por tomada. Trazendo um cabeamento que
atende os requisitos atuais (básicos) e também os futuros serviços de
telecomunicações multimídia.
Referente a localização das tomadas de telecomunicações, a norma recomenda o
mínimo de uma tomada por ambiente: cozinha, quartos, salas e escritório. Quando os
ambientes tiverem paredes ininterruptas de 3,7 metros ou mais, se recomenda a instalação de
uma tomada adicional de forma que as tomadas estejam localizadas a 7,6 metros uma da
outra, figura 9.

Figura 9: Determinando a disposição das tomadas.


Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 14

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A norma define também o comprimento total do canal de transmissão, de acordo com
o comprimento total, entre o quadro de distribuição e os equipamentos instalados nos
cômodos, não deve ultrapassar 100 metros, incluindo todos os tipos de cordões (manobra e
equipamentos).

4.1 Residências Individuais

Normalmente uma residência suporta uma variedade de sistemas que incluem voz,
dados, vídeo, segurança, áudio e controle. Em muitos casos, estes sistemas são integrados e
o cabeamento é distribuído a partir dos dispositivos de distribuição a vários locais dentro da
casa. Figura 10.

Figura 10: Exemplo de integração.


Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications
Infrastructure Standard TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 09

Logo a norma descreve os tipos e traça sequencialmente o sistema de cabeamento a


partir do ponto de demarcação para o equipamento terminal em uma moradia normal (ver
figura 11 (a) e (b)).

(a) (b)
Figura 11: (a) e (b) exemplos de um sistema de cabeamento para uma moradia individual.
Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 10

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Os seguintes componentes são determinados pela norma 570:
 Ponto de demarcação: Corresponde ao ponto de interface entre fornecedor de acesso
e cabeamento cliente, que pode ser identificado por um dispositivo de interface de
rede (Network Interface Device ou NID) que é fornecida e instalada pelo fornecedor
de acesso, caso contrário o mesmo deve ser contatado para localizar o ponto de
demarcação de acordo com regulamentos aplicáveis. Localizada geralmente no lado
de fora de uma parede da residência. Quando o comprimento total entre o ponto de
demarcação para a saída mais afastada excede 150 m (492 pés), o fornecedor de
acesso deve ser notificado na fase de projeto para acomodar a transmissão;
 Tomada auxiliar de desconexão (Auxiliary Disconnect Outlet - ADO): Fornece os
meios para desconectar-se de um provedor de acesso de forma rápida, sem a
necessidade de encerrar o cabo de serviço. Em uma residência individual, um ADO
deve ser instalado onde um meio de desconexão não é contrário ou se o local não é
facilmente acessível. É importante localizar a ADO através do dispositivo de
distribuição (Distribution Device - DD) e ser dessa forma de fácil acesso;
 Cabo de saída auxiliar de desconexão: Cabos ADO estendem os serviços a partir
do ponto de demarcação para o ADO. Sempre que uma habitação individual é parte
de um edifício de habitação de multiusuário, os cabos ADO podem estender-se a
partir da sala comum de telecomunicação (Common Telecommunication Room -
CTR) para o ADO no espaço da habitação individual;
 Dispositivo de distribuição (Distribution Device - DD): Deve ser fornecido dentro
de cada residência, sendo utilizado para conexões de provedores de acesso e facilitar
os movimentos, as adições e mudanças nas instalações do cabeamento residencial. O
espaço deve ser alocado ao lado ou dentro do DD para a instalação de um dispositivo
de proteção contra surtos para cada entrada de cabo condutor do edifício. O acesso ao
aterramento elétrico será fornecido a distância de 1,5 m (5 pés) do DD, de acordo
com os códigos aplicáveis, está pode consistir de uma instalação passiva ou ativa de
ligação cruzada, ou ambos;
 Requisitos de localização para o dispositivo de distribuição: O DD deve ser
instalado dentro do espaço do cliente em um local que seja acessível para a
manutenção do cabeamento centralizado minimizando o comprimento dos cabos de
saída. Os equipamentos associados podem ser montados sobre um encosto, ou recesso
entre os espaços do parafuso prisioneiro parede.
Para novas construções, os caminhos que escondem os cabos devem ser utilizados
como um meio para a colocação de cabo de saída entre um DD e a caixa de tomada de
telecomunicações ou suporte de montagem, normalmente o cabeamento é realizado
colocando os cabos através dos furos na parede, pregos e vigas do teto antes destes serem
revestidos.

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Figura 11: Os componentes do sistema de vídeo cablagem típicos para uma única habitação.
Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 11

4.1.1 Cabeamento para Sistemas de Segurança

Sistemas de segurança exigem o cabeamento necessário para suportar aplicações tais


como alarme e vídeo vigilância. Sistemas de alarme não são utilizadas para a detecção de
intrusão e de fogo. Vigilância de vídeo pode ser usado com sistemas de detecção de intrusão
ou para monitorar as condições em toda a residência. Constituem em uma combinação de
sistemas, compreendendo componentes tais como: um painel de controle, teclados de usuário
para armar e desarmar o sistema, sensores e dispositivos de alerta (por exemplo, sirene, luz).
O conjunto de sensores são compostos por contatos magnéticos nas portas exteriores
e contatos ou detectores de choque nas janelas acessíveis externamente, detectores de
movimento interior e tapetes de sensores de pressão. É frequentemente fornecido dispositivos
de alerta, como uma campainha de alto débito ou sirene para alertar os ocupantes de uma
situação de insegurança ou de vida.
Opcionalmente, este sistema pode fornecer uma conexão fora do estabelecimento
para uma estação central de monitoramento. Cabeamento de segurança deve ser executado
em uma topologia em estrela de cada detector ou sensor ao painel de segurança / alarme.
Abaixo os sistemas determinados pela Norma TIA/ EIA 570:
I. Sistemas de alarme de incêndio
O artigo 760 do Código Elétrico Nacional (NEC) especifica os requisitos mínimos
para alarme de incêndio multi-cabos. Em geral, nas residências individuais qualquer detector
de fumaça de estação única ou sistemas de segurança de combinação em que a detecção de
incêndio e de notificação de alarme central é um recurso disponível no sistema de segurança,
é confiável.
II. Os sistemas de segurança e de combinação

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Os sistemas de segurança são tipicamente cabeadas com dois (2) ou quatro cabos (4)
condutores de ambos os 16, 18 ou 22 AWG-AWG fios sólidos, dependendo do comprimento
do cabo e o consumo de corrente (ver a tabela 7). Sistemas de segurança de habitações
individuais geralmente são instalados com cabos sólidos fio de 22 AWG, exceto para
circuitos de corrente elevados, as categorias 5e ou 6 de cabos podem ser utilizados quando
aceite pelo fabricante do painel de segurança / alarme.
III. Sensores (dispositivos de inicialização) ao painel de controle
Sensores passivos requerem dois (2) condutores em um cabo, enquanto sensores
ativos requerem quatro (4) condutores. Todos os sensores de segurança devem ser
supervisionados por instalar uma ou mais resistências para o sensor na extremidade do cabo
de modo que o painel de alarme pode diferenciar entre um contato fechado ou aberto e uma
falha no cabo. O fabricante do painel pode fornecer valores de resistência e configurações.
IV. Teclados e interface de usuário
Exigem quatro condutores e são frequentemente projetados para serem conectados
em uma topologia de barramento. A bitola do fio é determinada na base de uma queda de
tensão de 5 por cento ao longo do comprimento do circuito. Quaisquer circuitos de entrada
de voz devem usar um cabo de no mínimo categoria 5e; circuitos de saída devem usar
medidores de fios, dependendo do comprimento da passagem de cabo e tomada de corrente.
V. Dispositivos de alerta
Sirenes, sinos e outros enunciadores sonoros e visuais são geralmente denominados
como dispositivos alertadores. Estes periféricos do sistema geralmente são alimentados a
partir do painel de controle com 2 ou 4 condutores. Alguns dispositivos de notificação, tais
como aqueles usados ao ar livre pode requerer até 3 A de corrente ou mais.
VI. Conexões do Dispositivo
As ligações dos dispositivos para sistemas de segurança são normalmente feitas com
terminais de parafuso. No entanto, alguns dispositivos, tais como sensores para portas
necessitam ser unidas, nestes casos, um conector com deslocamento do isolamento (IDC)
deve ser usado. Se não houver espaço suficiente para acomodar uma IDC, em seguida, essas
ligações devem ser emendadas mecanicamente, soldadas e isoladas.
VII. Sistema de alimentação
Sistemas de alarme de segurança residencial e combinação de alarme anti-roubo /
incêndio são centralmente alimentados a partir do painel de controle e geralmente operam
em 12-16,5 Vac (limitada de potência) para aplicações de segurança. Bateria integrada para
backup é fornecida para alimentar o sistema por um determinado número de horas em caso
de falta de energia.
O sinal eléctrico de entrada é fornecida por um transformador de corrente limitada
de baixa tensão (isto é, Classe 2 listados por NEC) que se conecta a um 110 Vac, a tomada
de conveniência, que deve ser não-ligada e montada em um local seguro dentro de 1,5 m (5
pés) do painel com o transformador aposta na saída para evitar uma desconexão, ou por

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ligação direta a uma fonte elétrica. O calibre do fio entre a unidade de controle e o
transformador deve ser selecionada a partir das tabelas de fio para garantir que não haja queda
de tensão superior a 5 por cento para a carga de corrente máxima.

4.1.2 Cabeamento de áudio da residência

O Sistema de áudio da casa como um todo (digitais e analógicos) usam fontes, tais
como rádio, satélite, disco compacto (CD), disco digital versátil (DVD) e streaming de
sinalização internet que são distribuídos para alto-falantes em várias salas, comumente
referido como "zonas". O áudio de cada zona é normalmente controlado por qualquer um
controle de volume ou um teclado. A localização adequada dos alto-falantes e dispositivos
de controle de volume/teclado asseguram um melhor desempenho de áudio e controle. As
recomendações do fabricante devem ser seguidas para locais ideais de montagem.
Há três áreas distintas, onde o cabeamento é colocado entre os dispositivos ao instalar
um sistema de áudio (ver figura 13). Em cada uma dessas áreas onde o cabeamento é
colocado, cabos de alto-falante multi-condutores e cabos de categoria 5e ou 6 devem ser
instalados. As três áreas onde o cabeamento é colocado incluem:
 Áudio/vídeo para o dispositivo de distribuição;
 Dispositivo de distribuição ou de áudio/vídeo para controle de volume/teclado;
 Controle de volume/teclado para alto-falantes.

Figura 13: Exemplo de um sistema de áudio


Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 18

4.1.3 Os sistemas de controle

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Consistem nos cabeamentos usados para controle de temperatura, iluminação e
automação residencial. Informações sobre níveis de classificação estabelecidos para controle
de iluminação, climatização, automação pode ser encontrada em documentos publicados pela
Associação Eletrônica de Consumo (Consumer Electronics Association - CEA). Abaixo
sistemas determinados e especificados pela norma:
I. Sistemas de controle de temperatura
Regulação do clima em duas ou mais áreas de residência requer um sistema de
controle de temperatura em zonas. Com base na informação recebida a partir de cada zona,
os amortecedores são ajustados para proporcionar a quantidade de ar aquecido ou arrefecido
dentro da área. É instalado um termostato na zona que envia sinais para uma unidade de
controlo baseado em microprocessador que comanda amortecedores motorizados e
possivelmente aquecimento múltiplo e unidades de refrigeração.
Dispositivos de detecção de calor também podem ser utilizados para monitorizar o
clima e transmitir a sua informação para os termostatos que se comunicam entre si. Sistemas
de controle de clima pode ser integrados com sistemas de segurança, alarme ou de automação
residencial.
Em sistemas de HVAC zoneadas, serão necessários para o controle de amortecedor e
acompanhamento do equipamento de aquecimento e arrefecimento, em cada zona deve ter
um termostato dedicado, um cabo multi-condutor (5-8 condutores sólidos de 18 AWG) e
cabos de categoria 5e ou 6 para acomodar uma grande variedade de opções de controle do
clima do ambiente.
II. Sistemas de controle de iluminação
Há dois sistemas de iluminação com fio de controle: sistemas de sala única, onde
podemos ligar, desligar uma ou várias luzes no quarto, empregando um microprocessador
interruptor de toque baseados em placas e programados para várias sequências de iluminação
ou das cenas; um sistema de casa inteira, incorpora uma unidade central de controle
programado para controlar, tanto dentro como fora de dispositivos de iluminação. Em muitos
casos, o sistema de controle de iluminação, irá interagir com o sistema de segurança e alarme.
Sistemas de controle de iluminação que incorporam parede da caixa-dimmers e
interruptores montados exigem cabeamento de cada chave para um controlador central.
Muitos destes sistemas utilizam categoria de cabo 5e ou 6, mas os códigos locais em certas
jurisdições pode exigir cabo multi-condutor classificado para tensões mais elevadas.
III. Sistemas de automação
Cabeamento para sistemas de automação residencial pode incluir voz, dados e vídeo,
cabeamento de segurança, iluminação e controle de temperatura e de áudio. Cabos adicionais
podem ser necessários para cortinas motorizadas, elevadores de televisão, interfones portas,
aspersores de regar, piscina/controles de spa e outros sistemas. Podem usar cabos de
categoria 5e ou 6 para a comunicação entre os dispositivos que utilizam controle, dados ou
protocolos de internet.

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4.1.4 Smart House

A Smart House é um termo em inglês que significa “casa inteligente”, tecnicamente


consiste em uma residência que tem sistemas automáticos altamente avançados para
iluminação, controle de temperatura, multimídia, segurança, operações de janelas e portas, e
muitas outras funções, fazendo uso das especificações da norma 570 em todos os seus
cômodos.
O ambiente de uma “casa inteligente” é constituído por vários subsistemas, que
deverão ser integrados e possuir um controle unificado. Para ter uma ideia da variedade de
sistemas que podem coexistir nesse ambiente integrado, observe a figura abaixo.

Figura 14: Cumprimento total do canal


Fonte: SHE, S. H. (Junho de 2011). Smart home energy: Energy Saving products and news for smart
house. Smart house : http://smarthomeenergy.co.urk

4.2 Prédios Residenciais Multiusuários

Em residências multi-habitacionais o ponto de demarcação pode ser localizado num


ponto mínimo de entrada ou no espaço inquilino indivíduo. Caso o comprimento total do
cabeamento do ponto de demarcação para a saída mais distante seja superior a 150 m (492
pés), o fornecedor de acesso (Access Provider - AP) deve ser notificada na fase de concepção
para acomodar os requisitos de transmissão. O acesso ao espaço de uso compartilhado deve
ser controlado pelo proprietário do edifício ou agente.

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Figura 15: Exemplos de um sistema de cabeamento para um único-moradia residência.
Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 21

A norma 570 define alguns elementos necessários para o cabeamento de


telecomunicações em prédios multi-habitacionais:
 Facilidade de entrada: Consiste na entrada de serviço de telecomunicações para a
construção, incluindo o ponto de entrada através da parede do edifício e continuando
para a sala de equipamentos comuns, contém as rotas de backbone que apontam para
outros edifícios em situações do campus. Entradas de antena também podem
constituir parte da facilidade de entrada. Todos os provedores de acesso devem ser
contatados para estabelecer seus requisitos;
 Espaços de provedores de acesso e espaços de provedores de serviços:
Corresponde a espaços localizados utilizados para a transmissão, recepção, e
equipamentos de apoio, deve ter uma dimensão suficiente para atender vários
provedores de acesso e prestadores de serviços, além de estar em estreita proximidade
com a sala comum de equipamentos e que possam ser acessados através dos
corredores de uso comuns. Esse espaço com área expansível, o acesso sem fio deve
estar localizado o mais próximo possível dos dispositivos com os quais estão ligados
para a transmissão / recepção sem fio. As abordagens comuns incluem armários
fechados e espaços enjaulados.
 Sala comum de equipamentos: Para apoiar o provisionamento de serviços
competitivos para a unidade de multi-habitação, é necessário um quarto comum de
equipamentos contendo cabos ADO e cabos de backbone.
 Sala comum de telecomunicações: A sala comum de telecomunicações (CTR) é o
espaço onde o backbone e cabos ADO terminam, podem ficar localizadas em cada
andar ou a cada terceiro andar. A CTR deve estar em uma área comum e de fácil

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acesso, o tamanho mínimo do espaço deve ser de acordo com a tabela 2, com espaço
expansível.

Tabela 2 - espaço mínimo para um CTR


Grau 1 Grau 2
Espaço mínimo para os 370 mm (14,5 pol) de largura 775 mm (30.5 pol) largura
primeiros cinco inquilino 610 mm (24 pol) de altura 610 mm (24 pol) altura

Espaço mínimo adicional por 32 270 sq mm 64 540 sq mm


unidade inquilino (50 sq in) (100 sq in)
Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure
Standard TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 24

Figura 16: Componentes do sistema de cabeamento típicos de um multi-habitação ou ambiente de campu.


Fonte: ANSI/TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI. Pag 23

4.2.1 Vias do Backbone

Dentro de edifícios, deve-se considerar o estabelecimento de capacidade via de


reserva (por exemplo, conduta, mangas), para acomodar futuros prestadores de serviços, e
para futuras adições de mídia ou modificações. Rotas de backbone podem ser ocupados por
vários prestadores de serviços.
Vias de construção tipicamente empregam condutas, mangas, fendas ou bandejas de
cabos, como meio para a colocação de cabo de backbone. Um mínimo de uma 100 (4) deve
ser fornecida conduta de tamanho ofício ou manga para cada via backbone onde cabo o se
estende da sala de equipamentos comuns a um CTR, onde feixes de cabos com um diâmetro
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equivalente de 25 mm (1 polegada) ou menos estender através de cada residência, um mínimo
de um 40 (1-1 / 2). Para obter mais informações sobre a construção de rotas de backbone,
consulte ANSI / TIA-569-B. Cabos reconhecidos para o backbone, incluem:
 Multi-condutor (cobre);
 Multi-par 100 ohms UTP;
 Cabo coaxial series 6 e 11l;
 Series 59 coaxial por apenas CCTV;
 Fibra óptica (50/125 mm, 62,5 / 125 um multimodo; monomodo);
I. Topologia
Uma topologia em estrela deve ser implementada para o backbone de cabo par
trançado e fibra óptica. Cabo coaxial pode ser implementado utilizando uma topologia em
estrela ou bus.
II. Segurança
Na maioria das jurisdições, edifícios de vários fogos devem atender aos requisitos do
sistema de alarme de incêndio comercial, que estão fora do âmbito deste documento. Estas
instalações devem ser projetadas e instaladas por licenciado empreiteiros do sistema de
alarme de incêndio comerciais, de acordo com NFPA 72.
Para residências de vários fogos, acesso controlado adequada deve ser fornecida para
as áreas comuns. O acesso é normalmente obtido através de um telefone de entrada com a
ajuda de uma câmera de vigilância montado na entrada e modulada para um canal de televisão
sem uso por visualização.
Sistemas de controle de acesso adicionais podem incluir comandos via rádio, leitores
de cartões, leitores de proximidade e vídeo sistemas de intercomunicação. Cabos adicionais
podem ser necessárias para locksets elétricos, greves de porta e portões motorizados.
Qualquer controle de acesso que limita a saída, ou acesso por pessoal de emergência pode
ser sujeito a restrições de código local.

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5 Considerações Finais

A automação residencial se apresenta na atualidade como uma revolução nos


ambientes domésticos por incorporar esse novo conceito de integração entre os diversos
equipamentos e dispositivos de uma casa numa única central de comando. Apesar do
ceticismo que ainda existe por parte dos consumidores, pode-se perceber que cada vez mais
a sociedade e usuários demandam por soluções de automação em suas residências com vistas
à automatização de pequenas tarefas diárias e repetitivas, aumento da segurança e
entretenimento.
Através desse trabalho, podemos concluir que a automação residencial se configura
num desafio do presente, devendo prover ao usuário interfaces amigáveis e descomplicadas
para que não haja resistências a essa tecnologia, como também disponibilizar a informação e
possibilidade de controle da residência a partir de qualquer lugar, através da Internet, de
modo a utilizar a eletrônica como “plano de fundo” para colocar em primeiro plano a
sociabilidade e bem-estar do usuário.

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6 Referências Bibliográficas

BÓ, J. R. (s.d.). Cabeamento residencial para dado, voz e imagens . Atitude Editorial, 59-
64.
FILHO, A. D. (03 de Novembro de 2010). Automação Residencial. Natal: Universidade
Federal do Rio Grande do Norte .
MARIN, P. S. (2009). Cabeamento Estrturado: Desvendando cada passo do projeto a
instalação 3º ed. São Paulo: Érica.
SHE, S. H. (Junho de 2011). Smart home energy: Energy Saving products and news for
smart house. Fonte: Smart house : http://smarthomeenergy.co.urk
TIA/EIA. (29 de Abril de 2004). Residential Telecommunications Infrastructure Standard
TIA-570. TIA STANDARD. Estados Unidos da America: ANSI.

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