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Testes de hipóteses sobre a igualdade de médias

de duas populações normais:


C ASO VARI ÂNCIAS C ONHECIDAS E A MOSTRAS
I NDEPENDENTES E O
C ASO A MOSTRAS D EPENDENTES .

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Motivação: Caso Variâncias Conhecidas e Amostras
Independentes.

Motivação
A engenheira de uma fábrica de pré moldados está interessada em
comparar a resistência de blocos de concretos com função estrutu-
ral. A fábrica produz dois tipos diferentes de blocos. Como a linha
A é relativamente nova, ela suspeita que a resistência dos blocos da
linha A seja maior do que a resistência dos blocos produzidos pela li-
nha mais velha, B. Selecionam-se aleatoriamente 25 blocos de cada
linha, encontrando-se uma resistência média de xA = 6, 50MPa e
xB = 5, 48MPa. Devido à experiência com a fabricação, sabe-se que
σA = 0, 24MPa e σB = 0, 30MPa. A engenheira deseja testar se a
resistência média dos blocos do tipo A é maior do que a resistência
média dos blocos do tipo B, ao nı́vel de 5%.
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Testes de hipóteses sobre a igualdade de médias de duas
populações normais com Variâncias Conhecidas e Amostras
Independentes.

Condições Necessárias
Sejam X e Y duas populações normalmente distribuı́das,
2
X ∼ N (µX , σX ) e Y ∼ N (µY , σY2 ),
2
em que µX e µY são desconhecidos e σX e σY2 são conhecidos.
Sejam X1 , X2 , ..., XnX e Y1 , Y2 , ..., YnY amostras, independentes uma
da outra, de X e de Y , respectivamente.

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Procedimento Geral

Definição das hipóteses


1. Teste
 bilateral
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY 6= 0
2. Teste
 unilateral à direita
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY > 0
3. Teste
 unilateral à esquerda
H0 : µX − µY = 0
H1 : µX − µY < 0

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Escolha da Estatı́stica para o teste

Estatı́stica
Neste caso, utilizaremos a estatı́stica X − Y . Daı́, temos que
 2
σX σY2

X − Y ∼ N µX − µ Y , + .
nX nY
Assim, se a hipótese nula H0 : µX = µY for verdadeira, a estatı́stica
de teste

(X − Y ) − (µX − µY ) X −Y
Z= q 2 2
=q 2 2
∼ N (0, 1)
σX σY σX σY
nX + nY nX + nY

segue distribuição normal padrão.

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Região Crı́tica

Fixado o nı́vel de significância do teste (α) e supondo H0 verdadeira,


a região crı́tica padronizada do teste fica como:
a)
n   o i i h h
RCp = z; P |Z| ≥ z 1−α = α = −∞; −z 1−α ∪ z 1−α ; ∞ .
2 2 2

b) n   o h h
RCp = z; P Z > z 1−2α = α) = z 1−2α ; ∞ .
2 2

c)
n   o i i
RCp = z; P Z ≤ −z 1−2α = α) = −∞; −z 1−2α .
2 2

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Estatı́stica de Teste

Estatı́stica de teste
Dada uma amostra de tamanho n, a estatı́stica de teste será:
x0 − y 0
z0 = q 2 2
.
σX σY
nX + nY

Conclusão
Se z0 ∈ RCp , rejeitamos H0 , caso contrário, não rejeitamos H0 .

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Motivação: Caso Amostras Dependentes.

Motivação
Um artigo no Journal of Strain Analysis (Vol. 18, No 2, 1983) compara
vários métodos de se predizer a força de cisalhamento de longarinas de
chapa de aço. Os procedimentos Karlsruhe e Lehigh, aplicados a nove
longarinas especı́ficas, resultou na média, d = 0, 2739 e no desvio
padrão, sd = 0, 1351, das diferenças dj , obtidos a partir dos dados
apresentados na Tabela a seguir. Desejamos determinar se há alguma
diferença (na média) entre os dois métodos, ao nı́vel de 5%.

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Motivação: Caso Amostras Dependentes.

Predições de Força para nove longarinas de chapa de aço


(Carga Predita/Carga Observada)
Longarina Karlsruhe Lehigh Diferença dj
S1/1 1,186 1,061 0,125
S2/1 1,151 0,992 0,159
S3/1 1,322 1,063 0,259
S4/1 1,339 1,062 0,277
S5/1 1,200 1,065 0,135
S2/1 1,402 1,178 0,224
S2/2 1,365 1,037 0,328
S2/3 1,537 1,086 0,451
S2/4 1,559 1,052 0,507

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Testes de hipóteses sobre a igualdade de médias de duas
populações normais com amostras emparelhadas.

Populações Emparelhadas: Dizemos que duas populações são de-


pendentes (ou emparelhadas) se existir alguma relação de modo que
cada valor em uma população estiver emparelhado com um valor cor-
respondente na outra população.

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Condições Necessárias

Sejam, então, X e Y duas populações normais emparelhadas,


2
X ∼ N (µX , σX ) e Y ∼ N (µY , σY2 ),

e sejam X1 , X2 , ..., Xn e Y1 , Y2 , ..., Yn amostras aleatórias de X e de


Y , respectivamente.

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Condições Necessárias

Sejam Di = Xi − Yi , i = 1, 2, ..., n, as diferenças entre cada par de


observações, onde as diferenças Di seguem distribuição
aproximadamente normal, com média

µD = E(X − Y ) = E(X) − E(Y ) = µX − µY ,

de modo que um teste sobre a igualdade de µX e µY pode ser obtido


realizando-se um teste t de amostra única sobre µD .

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Procedimento Geral

Definição das hipóteses


1. Teste
 bilateral
H0 : µD = 0
H1 : µD 6= 0
2. Teste
 unilateral à direita
H0 : µD = 0
H1 : µD > 0
3. Teste
 unilateral à esquerda
H0 : µD = 0
H1 : µD < 0

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Escolha da Estatı́stica para o teste

Neste caso, a estatı́stica apropriada é X − Y = D. Daı́, temos que

(X − Y ) − (µX − µY ) D − µD
T = q 2 = S
∼ t(n−1) ,
Sd √d
n
n

Assim, se a hipótese nula H0 : µD = 0 for verdadeira, a estatı́stica de


teste
D
T = S ,
√D
n

segue distribuição t-Student com (n − 1) graus de liberdade.

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Escolha da Estatı́stica para o teste
Em que
v
u n
u 1 X
SD = t (Di − D)2
n−1
i=1

ou
v 
u
n n
!2 
1 X 2 1
u X
SD = t Di − Di
u 
n−1 n
i=1 i=1

e
n
1X
D= Di .
n
i=1

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Região Crı́tica

Fixado o nı́vel de significância do teste (α) e supondo H0 verdadeira,


a região crı́tica padronizada do teste fico como:
a)

RCp = {t; P (|T | < tα ) = 1 − α} = ]−∞; −tα ] ∪ [tα ; ∞[ ;

b)
RCp = {t; P (T ≥ t2α ) = α} = [t2α ; ∞[ ;
c)
RCp = {t; P (T ≤ −t2α ) = α} = ]−∞; −t2α ] ;
em que tα é um valor tabelado tal que P (|T | < tα ) = 1 − α e T ∼
t(n−1) .

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Estatı́stica de Teste

Estatı́stica de teste
Dada uma amostra de tamanho n, a estatı́stica de teste será:

d0
t0 = Sd
.

n

Conclusão
Se t0 ∈ RCp , rejeitamos H0 , caso contrário, não rejeitamos H0 .

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