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Leiria
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Leiria é uma cidade portuguesa, capital do distrito de Leiria, na província da Leiria
Beira Litoral, sede da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, no Centro
de Portugal, com cerca de 63000 habitantes no seu perímetro urbano. Os
habitantes desta cidade chamamse leirienses ou coliponenses [2]
É sede de um município com 565,09 km² de área[3] e 126 897 habitantes
(2011)[4][5] subdividido em 18 freguesias[6], o que faz dele o segundo concelho
mais populoso das Beiras, só superado por Coimbra. É limitado a norte/nordeste
pelo concelho de Pombal, a leste pelo de Ourém, a sul pelos municípios de
Batalha e Porto de Mós, a sudoeste pelo de Alcobaça, a oeste pelo concelho da
Marinha Grande e a noroeste pelo Oceano Atlântico.
O município tem uma faixa costeira a ocidente, que a liga ao Oceano Atlântico. O
feriado municipal é a 22 de maio e celebra a criação da diocese de Leiria, em
1545. [7] A sua elevação a cidade ocorreu no dia 13 de Junho do mesmo ano. [8]
A cidade é banhada pelos rios Lis e o seu afluente, o Lena, sendo o castelo de
Leiria o seu monumento mais notável. Vista da cidade de Leiria
O concelho recebeu o primeiro foral de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de
Portugal, em 1142[9], sob o nome de Leirena.
Foi uma das cidades escolhidas para fazer parte do Euro 2004, e graças a isso o
seu estádio municipal sofreu uma grande remodelação, que ainda hoje está a ser
paga pelo município e o endividou profundamente (pelo menos durante duas
décadas). [10][11][12]
Gentílico Leiriense /coliponense [1]
Índice Área 565,09 km²
População População 126 897 hab. (2011)
Densidade 224,6 hab./km²
Freguesias
populacional
História N.º de freguesias 18
Heráldica Presidente da Raúl Miguel de Castro
câmara municipal
Cultura
Fundação do 1142, 1195
Geografia e Localização município
(ou foral)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leiria 1/15
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Jornais de Leiria
Educação
Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Profissional
Ensino Superior
Desporto
Património
Museus
Artesanato
Gastronomia
Entretenimento
Cinemas
Festas da cidade
Geminação
Personalidades de Leiria
Referências
Ligações externas
População
Número de habitantes [13]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
32 35 41 44 48 51 55 67 77 82 80 96 102 119 126
252 402 606 811 447 101 234 313 567 988 241 517 762 847 897
(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste concelho à data em que os censos se realizaram.)
Número de habitantes por Grupo Etário [14]
1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
19 20 16 20 23 26 27 25 26 21 20 19
014 Anos
512 826 864 389 757 195 719 380 100 897 558 317
10 10 12 14 15 13 17 17 17 14
1524 Anos 9 496 9 755
932 289 447 246 110 695 909 206 480 558
20 22 20 22 26 31 34 33 44 52 65 70
2564 Anos
939 740 572 451 280 040 455 850 085 082 195 986
= ou > 65 11 16 22
3 462 3 361 2 951 3 877 3 831 4 342 5 704 6 025 8 423
Anos 577 614 036
> Id. desconh 247 195 204 132 267
(Obs: De 1900 a 1950 os dados referemse à população "de facto", ou seja, que estava presente no concelho à data em que os censos se realizaram. Daí que se
registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)
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Nos censos de 1900 e 1911 incluía a freguesia da Marinha Grande. Pela lei nº 644, de 20 de janeiro de 1917, foi restaurado o concelho de
Marinha Grande.
Freguesias
O concelho de Leiria está dividido em 18 freguesias:
Amor Marrazes e Barosa
Arrabal Milagres
Bajouca Monte Real e Carvide
Bidoeira de Cima Monte Redondo e Carreira
Caranguejeira Parceiros e Azoia
Coimbrão Regueira de Pontes
Colmeias e Memória Santa Catarina da Serra e Chainça
Leiria, Pousos, Barreira e Cortes Santa Eufémia e Boa Vista
Maceira Souto da Carpalhosa e Ortigosa
Freguesias do concelho de Leiria.
História
A história precoce de Leiria é obscura. Mas mesmo assim, a bacia hidrográfica do Lis é das zonas com maior densidade de achados
arqueológicos do país, atribuíveis ao Paleolítico Inferior. De momento estão inventariados mais de 70 sítios arqueológicos na região,
entre os quais vários jazigos de sílex, inúmeros seixos talhados (em areeiros por arrastamento do rio, na Quinta do Cónego nas Cortes,
na Mata dos Marrazes, atrás do Bairro Sá Carneiro), gravuras rupestres (na praia do Pedrógão), uma pintura rupestre (no valecanhão
do Lapedo) e muitas outras. De todos os achados destacase o menino do Lapedo, encontrado no vale do mesmo nome e que tem
suscitado o interesse da comunidade científica internacional. Os primeiros habitantes que se sabe ao certo, foram os túrdulos
(Turdulorum Oppidani), um povo indígena Celtibero (relacionado com os Lusitanos); que estabeleceu uma povoação perto (a cerca de
7 km) de Leiria. Esta foi posteriormente ocupada pelos romanos, período em que floresceu sob o nome de Collippo . As pedras da antiga
cidade romana foram usadas na Idade Média para construir parte de Leiria, destacandose o castelo onde ainda se podem ver pedras
com inscrições romanas.
O nome Leiria em si, deriva de leira (do galaicoportuguês medieval laria : a partir do proto
celta * ɸlāryo, semelhante ao lar em Irlandês antigo 'chão', em Bretão leur 'chão', em Galês
llawr ' andar ') que em Português significa área de lotes agrícolas.
Leiria foi habitada pelos suevos em 414 dC e incorporada por Leovigildo no reino dos
visigodos em 585 dC. Mais tarde os mouros ocuparam esta a área, até à tomada por D.
Afonso Henriques em 1135, durante a chamada Reconquista. A região foi alvo de ataques
mouros até 1140. Durante esse período entre Leiria e regiões mais a Sul como Santarém e
O Castelo de Leiria, com as suas Lisboa, existiu uma faixa territorial conhecida como "terra de ninguém", até esta ser
características galerias. repovoada por cristãos. Em 1142 Afonso Henriques atribuiu o primeiro foral (carta de
direitos feudais) para estimular a colonização da região [15]. A maioria da população vivia
dentro das muralhas protectoras da cidade inicialmente, mas já no século XII parte da população vivia na sua parte exterior. A mais
antiga igreja de Leiria, a Igreja de São Pedro, construída em estilo românico no século XII, servia a freguesia exterior às muralhas.
De facto a região de Leiria é ideal para a fixação do Homem: com as várias vias de comunicação existentes, que atribuíam àquele local a
fronteira entre o Norte e o Sul da fachada ocidental da península e entre o litoral e o interior, e com as características favoráveis do rio Lis
que passa no local, seria inevitável a exploração e desenvolvimento agrícola e comercial no local, tornandose na Idade Média no local de
controlo do tráfego económico da região.
Durante a Idade Média, a importância da vila aumentou, e foi sede de diversas cortes, reuniões políticas entre o rei e a nobreza (para
uma lista com as diversas cortes realizadas na cidade, ver Cortes de Leiria). As primeiras cortes realizadas em Leiria foram em 1254 [15],
durante o reinado de D. Afonso III. No início do século XIV (1324), D. Dinis mandou erguer a torre de menagem do castelo, como pode
ser visto numa inscrição na torre.
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Fotografia panorâmica com a torre de menagem do castelo de Leiria.
Esse rei construiu também uma residência real em Leiria (actualmente perdida), e viveu por longos períodos na cidade, que ele doou
como feudo à sua esposa, a rainha Santa Isabel. O rei também expandiu a plantação do famoso Pinhal de Leiria, próximo da costa
atlântica. Mais tarde, a madeira deste pinhal seria usada para construir as naus que serviram aos Descobrimentos portugueses, nos
séculos XV e XVI. Durante o século XV houve vários moinhos de cereais na cidade, que foram fonte de riqueza para a região. Em 1411, D.
João I autorizou a instalação de um moinho de papel (atualmente um museu) para a fabricação deste material. Na mesma época é
documentado que os judeus desenvolveram nesse concelho uma das mais notáveis comunidades, ao ponto de empreenderem uma
florescente actividade industrial. Abraão Zacuto, erudito judeu, publicou sua obra Almanach perpetuum em Leiria em 1496.
No fim do século XV, o rei D. João I construiu um palácio real dentro das muralhas do
castelo. Este palácio, com elegantes galerias góticas que possibilitam vistas maravilhosas da
cidade e da meio envolvente, ficou totalmente em ruínas, mas foi parcialmente reconstruído
no século XX. D. João I foi também o responsável pela reconstrução da Igreja de Nossa
Senhora da Pena, localizada dentro do perímetro do castelo, num estilo gótico tardio.
Por volta do fim do século XV, a cidade continuou a crescer, ocupando a área que se estende
desde a colina do castelo até ao rio Lis. O rei D. Manuel I deu à localidade um novo foral em
1510, e em 1545 foi elevada à categoria de cidade, tornandose sede da diocese de Leiria. A Sé
Catedral de Leiria foi construída na segunda metade do século XVI, numa mistura dos Palácio do rei D. João I no Castelo
estilos renascentista (gótico tardio) e maneirista (renascimento tardio). de Leiria.
Comparando com a Idade Média, a história subsequente de Leiria é de relativa decadência. A
cidade foi duramente atingida pelas Invasões Francesas, especialmente em 1808 (o massacre da Portela, pelas tropas Napoleónicas do
Gen. Margaron)[16], e o Grande Incêndio de 1811, causado pelos franceses que retiravam das Linhas de Torres. [17] No entanto, no século
XX, a sua posição estratégica no território português favoreceu o desenvolvimento de indústrias diversas, levando a um grande
desenvolvimento da cidade e da sua região.
De facto, durante vários anos, Leiria foi das poucas capitais distritais que não era a cidade mais populosa do próprio distrito, sendo
suplantada pela cidade de Caldas da Rainha. Contudo, nos últimos anos a cidade temse desenvolvido de forma extraordinária, e é já
um dos 25 principais centros urbanos de maiores dimensões do país.
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Fotografia panorâmica da cidade de Leiria.
Heráldica
Armas – De ouro, um castelo de vermelho, aberto e iluminado de prata, acompanhado de dois pinheiros de verde, frutados de ouro e
sustidos de negro, tudo sainte de um terrado de verde realçado de negro. Os pinheiros rematados cada um por um corvo de negro,
voltados para o centro. A torre central acompanhada em chefe de duas estrelas de oito raios de vermelho. Em contrachefe, três faixetas
ondadas de prata e azul. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com os dizeres “Cidade de Leiria” a negro. [18]
Bandeira – Gironada de branco e vermelho, cordões e borlas de prata e vermelho. Haste e lança de ouro. [18]
Selo branco – Circular, tendo ao centro as peças das armas sem indicação dos esmaltes, tudo envolvido por dois círculos concêntricos
onde corre a legenda “Câmara Municipal de Leiria”. [18]
Cultura
Além de ser um local de interesse histórico, o Castelo de Leiria oferece um local para eventos culturais. Situado perto do castelo, a Igreja
de São Pedro é usada como um dos locais do Festival Anual de Música. Leiria é também a casa do m|i|mo, o Museu da Imagem em
Movimento e do Museu do Moinho do Papel, primeira fábrica de papel em Portugal. O Teatro Miguel Franco no mercado de Sant'Ana e o
Teatro José Lúcio da Silva são espaços para o teatro, apresentações de música e dança, bem como de cinema. O Museu de Leiria, desde a
construção do edifício que o alberga, tornouse um dos espaços culturais mais relevantes do concelho e tem recebido alguns prémios
nacionais e internacionais. [19]
A cidade é o berço de dois importantes poetas portugueses, Francisco Rodrigues Lobo (do período do Renascimento), cujo nome foi dado
à praça central da cidade, e Afonso Lopes Vieira (ligado à corrente da chamada Renascença Portuguesa e um dos primeiros
representantes do Neogarretismo). Hoje a Praça Rodrigues Lobo é lugar de uma cultura próspera de cafés, bem como regularmente
utilizada para eventos culturais. Outros escritores que andaram por Leiria foram o rei D. Dinis (Dinis I de Portugal) e Eça de Queirós,
que escreveu em Leiria — era então administrador da cidade — a sua primeira novela realista, O Crime do Padre Amaro, publicada em
1875. Existe ainda hoje em Leiria a casa onde Eça viveu, à Travessa da Tipografia.
A cidade tem várias entidades culturais que fazem apresentações de projetos culturais e artísticos, com destaque para a Biblioteca
Municipal Afonso Lopes Vieira, a Livraria Arquivo (https://www.arquivolivraria.pt/), o Ateneu, os grupos de teatro Leirena e O Nariz, a
Associação Asteriscos (http://asteriscos.org/), a FADE IN (https://fadeinaacultural.com/), a Metamorfose, a ECO, os Corvos do Lis e
alguns outros, oferecendo o mais movimentado calendário de eventos. O Festival A Porta (http://www.festivalaporta.pt) tem,
igualmente, dado a conhecer centenas de artistas e agentes culturais de Leiria.
Vários edifícios de interesse, restaurados ou projetados pelo arquiteto Ernesto Korrodi no início do século XX, deram um aspecto
interessante a Leiria e fazem parte da cultura visual da cidade dos quais se destaca o Castelo de Leiria.
Nos últimos anos, Leiria viu o seu desenvolvimento orientarse para as margens do rio Liz que abraça a cidade. Este desenvolvimento
criou vários parques novos, espaços públicos, parques infantis e uma série de pontes temáticas. Além disso, um longo passeio foi criado,
que é popular entre os caminhantes e corredores.
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Existem vários festivais de Verão realizados na região. O mais conhecido de todos é o Festival Gótico ENTREMURALHAS, organizado
pela FADE IN Associação de Acção Cultural. A cidade abriga um mercado de antiguidades mensais.
Geografia e Localização
Leiria, cujas coordenadas geográficas são 39° 46' Norte 08° 53' Oeste, está situada entre as
duas principais cidades portuguesas, Lisboa e Porto, junto ao litoral do país. Dista cerca de
140 km de Lisboa, 179 km do Porto e 55 km de Coimbra. A cidade é o centro de uma área de
influência de cerca de 350 000 habitantes, que abrange outros aglomerados populacionais,
como as cidades de Marinha Grande, Pombal, Ourém, Fátima e Alcobaça.
Leiria está também próxima de praias como a Praia da Vieira, a praia do Pedrógão, São Pedro
de Moel, Paredes da Vitória e Nazaré (Portugal). Localizamse relativamente próximos da
cidade vários monumentos de interesse: o Mosteiro de Alcobaça, o Mosteiro da Batalha, o
Castelo de Porto de Mós e o Castelo de Ourém. A vila histórica de Aljubarrota situase a cerca Leiria vista do seu castelo.
de 25 km de Leiria, e é também próxima a cidade de Fátima, conhecida pelo seu Santuário e
pelo seu valor religioso.
Leiria situase na veiga por onde corre o Rio Lis, na Beira Litoral. A cidade histórica estendese entre a colina do castelo e o rio Lis.
Clima
A cidade de Leiria localizase próxima da costa ocidental, na região centro de Portugal Continental, apresentando um clima
Mediterrânico (Csa) com influência oceânica.
Assim, apresenta invernos frescos e húmidos, contando em média com 40 dias de chuva (330mm) contra 50 dias secos e 5 horas de sol
por dia. As temperaturas médias variam entre 15°C e 7 °C, podendo as mínimas baixar aos 0 °C em dias mais frios, favorecendo o
aparecimento de gelo ou geada. A temperatura mais baixa registada em Leiria (desde o início dos registos em 2008) foi de 5°C na
manhã do dia 19 de Janeiro de 2017. [20]
As primaveras são bastante agradáveis, sendo o mês de abril bastante chuvoso. Esta estação conta em média com 43 dias de chuva
(273mm) contra 47 dias secos e 7 horas de sol por dia. As temperaturas médias variam entre 20 °C e 11 °C.
Os verões trazem consigo temperaturas altas e sol, contando em média com 18 dias de chuva (77mm) contra 82 dias secos e 9 horas de
sol por dia. As temperaturas médias variam entre 27 °C e 15 °C, podendo as máximas alcançar os 35 °C nos dias mais quentes. A
temperatura mais alta registada em Leiria (desde o início dos registos em 2008) foi de 42°C, na tarde do dia 7 de Agosto de 2016. [21]
Já os outonos, embora sejam amenos, assolam por vezes a cidade com chuva e vento e contam em média com 39 dias de chuva
(339 mm) contra 51 dias secos e 6 horas de sol por dia. As temperaturas médias variam entre 21 °C e 12 °C.
A queda de neve na cidade de Leiria ocorre com intervalos de décadas, sendo mais frequente nos arredores da cidade. A última vez que
nevou na zona urbana de Leiria foi a 29 de Janeiro de 2006, numa manhã fria e húmida de domingo entre as 10h e as 12h, em que a
temperatura caiu para os 2 °C [22]. Houve acumulação apenas nas zonas rurais[23]. Nos anos 80 há relatos de um manto de neve sobre a
cidade, em 1983 e/ou 87[23]. No dia 27 de Fevereiro de 2016 nevou em vários pontos do concelho[24].
Política
Eleições autárquicas
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% V % V % V % V
Data
PPD/PSD CDSPP PS IND
1976 37,42 4 25,43 3 24,43 2
1979 39,86 4 30,65 3 17,70 2
1982 30,98 3 37,23 4 20,61 2
1985 30,90 3 45,00 5 10,59 1
1989 45,24 5 17,42 1 29,18 3
1993 39,11 4 17,90 2 33,33 3
1997 43,35 5 8,58 38,35 4
2001 52,00 5 9,72 1 20,91 2 9,88 1
2005 42,59 4 9,35 1 35,47 4
2009 37,61 5 7,68 1 44,86 5
2013 27,85 4 4,67 46,31 7
2017 26,96 3 5,03 54,46 8
Eleições legislativas
%
Data
CDS PSD PS PCP UDP AD APU/CDU FRS PRD PSN B.E. PAN PàF
1976 30,92 29,40 25,75 4,00 0,80
1979 18,51 1,40 64,95 7,16
AD AD
1980 FRS 0,82 68,75 6,14 18,44
APU
1983 24,21 35,36 29,07 0,44 5,75
1985 18,24 40,10 17,46 0,80 4,59 13,14
1987 8,40 65,90 15,29 0,37 3,28 2,51
1991 6,25 65,33 20,05 2,30 0,60 1,45
1995 14,20 47,02 32,57 0,39 2,50
1999 12,51 46,11 32,92 2,80 0,28 1,95
2002 12,22 54,26 25,26 CDU 2,07 2,47
2005 11,78 43,07 30,72 2,52 5,68
2009 15,17 35,82 28,73 2,83 9,46
2011 14,46 49,06 18,55 3,00 5,50 1,22
2015 PàF PàF 21,96 3,11 9,57 1,24 53,11
Economia
A região vive do comércio, da agropecuária e da indústria, destacandose o fabrico de objectos de cerâmica, plásticos, moldes e cimentos.
A construção civil tem também um peso importante, assim como o turismo. O principal sector económico é o sector terciário, dos
serviços. Também tem grande influências as fábricas de vidro, na Marinha Grande.
Entre 1930 e 1980 as empresas de plásticos de Leiria e Marinha Grande ocuparam posição cimeira na produção de brinquedos em
Portugal, como a Bota Botilde, o Cubo Mágico e o Subbuteo[25].
Infraestruturas
Transportes
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Leiria tem uma rodoviária de autocarros na qual recebe carreiras regulares interurbanas da Rodoviária do Tejo, Transdev e expressos da
Rede Nacional de Expressos para vários centros urbanos, incluindo autocarros de hora a hora para Lisboa e mais de 10 para o Porto.
Tem também os seus transportes urbanos, a Mobilis, assegurada pela Câmara Municipal, com conexões regulares a toda a cidade. Ainda
conta com uma empresa de táxis.
Ferroviários
Na Estação Ferroviária de Leiria, situada a cerca de 3 km a noroeste do centro da cidade, é possível aceder aos caminhodeferro da
Linha do Oeste (Lisboa Figueira da Foz Coimbra).
Também é possível aceder à principal linha ferroviária do país, a linha do norte, na Estação Ferroviária de Albergaria dos Doze no
concelho vizinho de Pombal a cerca de 24 km a nordeste da cidade ou até mesmo na estação de Pombal para comboios de longo curso, 29
km a norte.
Autoestrada & Vias principais
Quatro autoestradas servem a cidade de Leiria :
A1 (Autoestrada do Norte : Lisboa Porto),
A8 (Autoestrada do Oeste : Lisboa Leiria),
A17 (Marinha Grande Aveiro),
A19 (Leiria Batalha. A A19 resulta do alargamento do IC2 na zona de Leiria)
O IC36 que liga a A1 à A8
Aeródromo
Leiria dispõem do Aeródromo José Ferrinho (também conhecido por Aeródromo do Falcão e por Aeródromo de Leiria) situado na
freguesia dos Marrazes na localidade de Gândara dos Olivais com uma pista de 600m x 9m asfaltada. [26][27] Situase a cerca de 5 km a
nortenoroeste do centro da cidade.
Existe ainda um Aeródromo militar [28] na freguesia de Monte Real.
Militares
Em Leiria encontrase o Regimento de Artilharia n.º 4 do Exército Português e, na freguesia de Monte Real, a Base nº 5 da Força Aérea
Portuguesa.
Saúde
Leiria possui várias unidades hospitalares e centros de saúde.
O Hospital de Santo André , que em 2011 agregou o Hospital de Pombal (passando a designarse Centro Hospitalar de LeiriaPombal) e
em 2013 juntouse o Hospital de Alcobaça, assumindo a actual designação Centro Hospitalar de Leiria[29], é o maior hospital da região e
localizase a 1 km do centro da cidade; possui urgências ginecológicasobstetrícias, pediátricas e gerais, bem como uma entrada para
doenças súbitas, todas a funcionar tanto de dia como de noite. Possui um imenso leque de especialidades médicas e está no ranking das
cinco melhores unidades cardíacas e vasculares, neurológicas e respiratórias[30].
A mais antiga unidade de saúde particular existente em Leiria é o Hospital D. Manuel de Aguiar, propriedade da Santa Casa da
Misericórdia de Leiria, que presta cuidados de saúde na cidade desde 1544 [31]. O Hospital D. Manuel de Aguiar, situado na Rua de
Tomar foi inaugurado em 1800.
Em Leiria situase também a unidade principal do Centro Hospitalar de São Francisco, hospital particular, do Grupo Sanfil.
Jornais de Leiria
Diário de Leiria Diário Grupo Diários
Região de Leiria Semanal Grupo Lena
Jornal de Leiria Semanal Grupo Movicortes
Presente LeiriaFátima. Substitui os extintos A Voz do Domingo e O Mensageiro[32][33]
Quinze Mensal (publicado até Outubro de 2009) Associação Fazer Avançar
Educação
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Ensino Básico
Para além das escolas básicas de 1º ciclo, o concelho de Leiria engloba as seguintes escolas básicas de 2º e 3º ciclos:
Escola Básica nº2 de Marrazes
Escola Básica 2,3 Dr. Correia Alexandre (Caranguejeira)
Escola Básica Integrada de Colmeias
Escola Básica 2,3 D. Dinis
Escola Básica 2,3 Dr. Correia Mateus
Escola Básica e Secundária Henrique Sommer (Maceira)
Escola Básica 2,3 Dr. José Saraiva
Escola Básica 2,3 Rainha Santa Isabel (Carreira)
Existem também instituições de ensino privadas:
Colégio Conciliar Maria Imaculada
Colégio Dr. Luís Pereira da Costa (Monte Redondo)
Colégio Nossa Senhora de Fátima
Ensino Secundário
Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo (antigo Liceu Nacional de Leiria)
Escola Secundária de Domingos Sequeira (antiga Escola Comercial e Industrial de Leiria)
Escola Secundária de Afonso Lopes Vieira (em Gândara dos Olivais, Marrazes)
Escola Básica e Secundária Henrique Sommer (em Maceira)
Ensino Profissional
O ensino profissional na cidade é assegurado pela Escola Profissional de Leiria.
Ensino Superior
A cidade é sede do Instituto Politécnico de Leiria, uma instituição politécnica de ensino superior que foi fundada em 1987. Em Leiria
localizamse três das cinco escolas deste instituto politécnico: a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria, a Escola
Superior de Tecnologia e Gestão de Leiria e a Escola Superior de Saúde de Leiria. O instituto também tem escolas nas cidades de Caldas
da Rainha e Peniche, respetivamente a Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha e a Escola Superior de Turismo e
Tecnologia do Mar de Peniche. A única instituição de ensino superior privada atualmente presente na cidade de Leiria é o Instituto
Superior de Línguas e Administração (ISLA), depois de ter sido encerrado, em 2005, o Pólo de Leiria da Universidade Católica
Portuguesa[34], que havia sido criado em 1991[35].
Desporto
A cidade tem a sua própria equipa de futebol, a União Desportiva de Leiria, habitualmente
chamada somente de União de Leiria. Esta equipa jogou atá á época 2011/2012 no primeiro
escalão do futebol português, a Liga ZON Sagres, estando atualmente, por dificuldades
financeiras, nos escalões distritais. O clube jogou no estádio municipal, o Estádio Dr.
Magalhães Pessoa, até à época 2010/2011 passando a jogar no Estádio Municipal da Marinha
Grande na época seguinte, a partir de um protocolo celebrado entre o clube e a Câmara
Municipal da referida cidade. [36]
Este foi um dos estádios onde decorreu o Euro2004. Para receber alguns dos jogos desta Estádio Dr. Magalhães Pessoa.
competição, o estádio foi reformulado passando a ter uma capacidade para 25 mil espectadores.
Em Leiria jogaramse duas partidas do Grupo B, o SuíçaCroácia, e o CroáciaFrança.
Curiosamente, os dois jogos terminaram empatados.
O estádio também foi palco da Taça da Europa de Atletismo em 2008 e do seu sucessor, o Campeonato Europeu de Atletismo por
Equipas SPAR, em 2009.
Na cidade existe também uma equipa de hóquei em patins o Hóquei Clube de Leiria que promove também as modalidades de
patinagem artística e de velocidade; um clube de karaté o CSKL; e uma das equipas de atletismo com melhor e maior palmarés em
Portugal, a Juventude Vidigalense, de onde já saíram vários campeões nacionais. Este clube organiza o Meeting Cidade de Leiria.
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O Clube Bairro dos Anjos (BA) é também uma das principais equipas de atletismo e de natação da cidade, tendo nos seus quadros vários
campeões nacionais e distritais.
No Basquetebol o destaque vai para o Núcleo Sportinguista de Leiria (NSL), Campeão Nacional da 1ª Divisão em Seniores Masculinos na
época de 1999/2000. Em 2011/2012, o NSL criou uma escola de minibasquete e desde essa época que vem sendo distinguido pela
Federação Portuguesa de Basquetebol, consecutivamente, com o Certificado de Qualidade de Escola Portuguesa de Minibasquete, o que
aconteceu pela primeira vez na cidade de Leiria, sendo a maior escola de minibasquete do distrito. Em 2012/2013, foi constituída no
NSL a primeira Academia de Basquetebol do Sporting Clube de Portugal fora de Lisboa, sendo este clube de expressão mundial pioneiro
neste capítulo no panorama basquetebolistico português. Nas primeiras três épocas de Escola de Minibasquete, o NSL recebeu mais de
100 crianças entre os 6 e os 11 anos de idade.
Leiria também oferece parques onde é possível praticar desportos radicais como BMX, skate ou patins, nomeadamente o Parque Radical
de São Romão.
Património
Castelo de Leiria – Depois de conquistar Leiria aos mouros, D. Afonso Henriques mandou, em 1135,
construir um castelo nesta localidade. Foi amuralhado em 1195, a mando de D. Sancho I, e, em
1324, D. Dinis mandou construir a torre de menagem, e transformou a fortaleza em palácio. As
Invasões Francesas provocaram danos elevados, mas o Castelo de Leiria conseguiu preservar a sua
beleza. O castelo, tal como hoje se apresenta, é fruto de uma recriação recente. No século XIX,
estando a fortificação medieval em ruínas, o arquitecto de origem suíça Ernesto Korrodi elaborou, a
partir de 1898, um plano de reconstrução. Este plano baseavase, não num levantamento
arqueológico, mas na visão romântica da arquitectura medieval do arquitecto, uma corrente
representada em França por Eugène ViolletleDuc. As obras duraram de 1915 a 1950, tendo a
intervenção dos Monumentos Nacionais. Do alto do castelo, avistase o tecido urbano da cidade,
assim como a sua periferia rural.
Sé Catedral de Leiria – O início da sua construção data de 1559, em pleno
século XVI, sendo a sua edificação concluída apenas na segunda metade
do século XVII. Embora apresente a verticalidade das catedrais góticas, Torre dos sinos do
nela transparece o sentido de proporção das suas partes dado pelo Castelo de Leiria.
cálculo matemático, dentro de um espírito tipicamente renascentista e
classizante em que a ideia de projecto arquitectónico ganha uma
dimensão moderna. É desprovida de torre sineira. Um adro alto dos inícios do século XVII, corrido por
uma balaustrada de pedraria, envolve o edifício.
Santuário do Senhor Jesus dos Milagres Construído entre 1732 e 1750 — coincidindo com a
constituição da Paróquia dos Milagres —, em honra a um milagre de Jesus que terá acontecido no lugar,
este santuário apresenta um estilo barroco, sendo o mármore o material mais utilizado, a que se alia uma
decoração com telas, painéis de azulejos e uma rica estatuária, com destaque para o relógio da igreja,
talvez a maior peça patrimonial do santuário[37]. Recebeu obras de restauração, sob a direção do
Interior da Sé de Leiria arquiteto suíço Ernst Korrodi, em finais do século XX. Em tempos foi um dos principais locais de romaria
do país, suplantado posteriormente pelo Santuário de Fátima. Persiste atualmente a celebração pública
(século XVI). da devoção ao Senhor Jesus dos Milagres, que ocorre anualmente em setembro. A sua procissão de
procissão de andores, atrai ainda a este Santuário centenas de pessoas, originárias de todos os pontos
do país. Existe atualmente no local um posto de acolhimento, para esclarecimentos e informações aos
visitantes, aberto diariamente, com condições especiais para visitas organizadas[38].
Capela de São Pedro – De origens românicas (finais do século XII), foi alvo de profundas
transformações, tendo chegado a ser utilizada como celeiro e teatro até 1880. Foi restaurada e foi
retomado o culto religioso em 1940. Subsistem ainda diversos elementos românicos como arcos,
colunas e capitéis.
Igreja e Convento de São Francisco – Remodelado ao longo dos séculos, apresenta pormenores
renascentistas e barrocos. No século XX, esteve prevista a sua demolição mas sobreviveu como
cadeia e, a partir de 1920, foi cedido à Companhia Leiriense de Moagens. Iniciada a recuperação em
1992, foram descobertas pinturas murais quatrocentistas.
Igreja da Misericórdia – a igreja foi construída na sequência da fundação da Misericórdia em Leiria
(1544). Entre 1627 e 1636, o então bispo D. Dinis de Melo e Castro mandou anexar um hospital, que
esteve em funcionamento até 1800. No século XVIII a igreja foi reconstruída; é esse templo
maneirista, de exterior sóbrio e com estrutura simples, de uma só nave coberta por teto de esteira,
que encontramos atualmente. A igreja foi reduzida ao uso profano em 2014, é propriedade da Santa
Casa da Misericórdia e está cedida à Câmara Municipal de Leiria, que a recuperou e transformou num
Centro de Diálogo Intercultural.[39]
Nossa Senhora da
Santuário de Nossa Senhora da Encarnação – Construído no século XVI, tem a sua base nas ruínas
do templo de São Gabriel. No século XVIII, foi acrescentada uma grande escadaria barroca, que Encarnação.
possibilita o acesso à capela, de alpendre arqueado, onde figura uma imagem quinhentista de São
Gabriel.
Convento de Santo Agostinho – Iniciada a sua construção no último quartel do século XVI, só viria a concluirse no século XVIII.
Salientamse o claustro do Convento e a fachada barroca ladeada por duas torres. No edifício do convento anexo são dignos de
referência alguns painéis de azulejos dos séculos XVII e XVIII.
Convento da Portela (Franciscanos) – é o conjunto religioso mais recente da cidade de Leiria e inclui uma igreja imponente; o
seminário encontrase desativado. A construção iniciouse em 1902 com projeto de Nicola Bigaglia.[40][41]
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Museus
Agromuseu Municipal D. Julinha De caráter etnográfico, as coleções deste museu provêm maioritariamente do acervo existente
na antiga Casa Agrícola Pereira e Alves Matos Carreira, iniciada no Século XIX, e ligada à produção vitivinícola, cerealífera e de
azeite[42]. Destacamse as seguintes categorias: alfaias agrícolas, os transportes, a vitivinicultura, utensílios e equipamentos. A
exposição permanente integra, ainda, bens vivos, como os animais de capoeira, espécies hortícolas nas antigas hortas da casa, e
arborícolas, como um carvalho cerquinho centenário, e outras espécies[43]. Tem entre os seus objetivos representar a vida da lavoura
na Estremadura e, em especial, da região de Leiria. Além de visitas guiadas e exposições temporárias, oferece um serviço educativo
com oficinas anuais, orientadas, nomeadamente, para a sensibilização ambiental e valorização de tradições culturais (danças e
cantares tradicionais, contos e outras tradições orais)[43].
CasaMuseu Centro Cultural João Soares Edifício situado na freguesia de Cortes, doado pela família de Mário Soares à
Fundação Mário Soares e por esta completamente remodelado, sob a direção da arquiteta Daniela Ermano. Foi criada uma biblioteca
e existem espaços destinados a exposições temporárias das ofertas recebidas por Mário Soares durante a sua vida pública, como
PrimeiroMinistro e depois como Presidente da República. Simultaneamente, foi concebida uma exposição permanente, dotada de
meios audiovisuais, que apresenta uma visão sintética do século XX português. O espaço circundante da casa contempla um jardim
da autoria de Gonçalo Ribeiro Teles, onde está exposto um painel de azulejos intitulado O Cristo dos Pescadores, de Hein Semke,
um busto de João Lopes Soares, da autoria de Fernando Marques, e o Citroën CX em que Mário Soares percorreu o país em muitas
das campanhas eleitorais que se seguiram ao 25 de abril[44].
Casa dos Pintores A Casa dos Pintores, assim designada devido à grande quantidade de artistas que retrataram a sua fachada, é
uma peça de arquitetura histórica relevante no conjunto edificado do centro histórico de Leiria, apresentando uma tipologia singular na
malha urbana medieval, na qual ressalta a varanda com uma balaustrada em madeira, com dois sobrados, num topo de um
quarteirão de reduzidas dimensões. A recuperação deste edifício municipal pretendeu atribuirlhe uma função que se coadunasse, por
um lado, com a valência histórica do local, e por outro, que impulsionasse a dinâmica turística, ajudando à criação de uma rede de
núcleos museológicos e culturais, que dignificassem a qualidade cultural e turística da zona histórica da cidade. A equipa de
arqueologia municipal acompanhou o desenvolvimento do processo desde a sua génese, que manteve a sua traça original, tendose
promovido uma investigação histórica e arqueológica no quadro deste projeto piloto, que permite que os objetivos de gestão e
divulgação do património arqueológico concelhio se atinjam. O edifício acolhe atualmente os serviços técnicos de Arqueologia e
Património e o laboratório de Conservação e Restauro, potenciando o cumprimento da sua missão social, cultural e educativa e a
aproximação deste serviço aos munícipes. A Oficina de Arqueologia tem como missão garantir uma eficiente e sistemática gestão,
investigação, salvaguarda, divulgação, científica e pedagógica, bem como de valorização do património arqueológico do concelho de
Leiria[45].
Moinho de Papel Antigo moinho do século XV dedicado à produção de papel, convertido em museu com projecto arquitectónico de
Siza Vieira. Foi inaugurado em 2009.
Museu da Imagem em Movimento – Este museu resultou de uma exposição comemorativa dos 100 Anos do Cinema em Portugal
(1995), tendo surgido face à necessidade reconhecida de encontrar um espaço onde os elementos ligados à arte cinematográfica
então reunidos pudessem ser devidamente expostos e divulgados. Contempla ainda a instalação de uma biblioteca especializada e
videoteca vocacionada para o cinema português.
Museu da Fábrica de Cimentos MaceiraLis – Tendo sido inaugurado no ano de 1991, nele se preserva o património da respectiva
fábrica, cuja história se encontra ligada à evolução desta indústria em Portugal. Integra ainda, fora do perímetro fabril, a primeira
locomotiva a vapor da fábrica, a Central TurboGeradora, a primitiva casa da direcção e o moinho de vento.
Museu Escolar Inaugurado em 1997, teve origem num projecto iniciado em 1993, por um grupo professores da Escola do 1º Ciclo
do Ensino Básico de Marrazes, freguesia onde está situado. Conserva livros, documentos da instrução primária, material didáctico e
mobiliário escolar, usado no país ao longo do século XX.
Museu de Leiria Situado no Convento de Santo Agostinho, é herdeiro do projeto do Museu Regional de Obras de Arte, Arqueologia
e Numismática de Leiria, criado em 1917[46]. Destacamse, além de uma importante coleção de arte etnográfica africana, peças de
mobiliário, cerâmica, vidro, numismática e pintura antiga e contemporânea[47].
Museu do Sporting Clube de Portugal Um museu situado perto do Castelo de Leiria, mesmo em frente da Escola Secundária
Domingos Sequeira e até há pouco tempo ao lado do Café do Núcleo Sportinguista de Leiria. Situado numa espécie de cave contém
peças únicas, doadas por sócios, simpatizantes, dirigentes e atletas do Sporting e réplicas e taças e outros objectos do clube de
Alvalade.
Núcleo Museológico da Torre de Menagem do Castelo de Leiria Neste espaço museológico podemos observar várias peças e
outros objectos que mostram a cidade como ela era na antiguidade, durante o seu tempo medieval.
Núcleo Museológico dos Bombeiros Municipais de Leiria Neste espaço museológico podemos observar vários artigos
pertencentes aos Bombeiros Municipais de Leiria, a maior parte com vários anos de existência e que já apenas servem para estarem
expostas.
Artesanato
Louça de Bajouca – A localidade de Bajouca tem uma tradição de olaria muito antiga. Nesta localidade, a louça é muito clara. Assim,
os oleiros aproveitam esta característica para fazerem uma decoração com lambugem vermelha, essencialmente nos mealheiros,
com riscas avermelhadas e brancas. As peças produzidas são utilitárias e decorativas.
Rodilhas (Sogras) de Leiria – As "Rodilhas" ou "Sogras" são pequenas almofadas de forma circular, abertas no centro. Eram
utilizadas pelas mulheres, que sobre eles transportavam, à cabeça, os cântaros de água ou as cestas. Os materiais utilizados na
sua confecção são tiras de trapos, lãs e linhas de bordar, entrançadas e bordadas. Hoje em dia, este tipo de peça é também utilizado
como decoração.
Gastronomia
Pratos Típicos – Morcela de Arroz; Negritos; Lentriscas; Bacalhoada com migas; Bacalhau com feijão frade; Ossinhos; Fritada;
Cabrito; Feijoada; Leitão; Chanfana; Fritada dos peixinhos; Chanfana (Chainça); Bacalhau com Chícharos (Santa Catarina da Serra).
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Doces Regionais – Brisas do Lis; Lampreia de Ovos; Ovos Folhados; Bolinhos de Pinhão; Castanhas queimadas; Canudos de Leiria;
Doce de amêndoa; Filhós de abóbora.
Vinhos – Leiria faz parte da Região Demarcada do Vinho das Encostas de Aire.
Entretenimento
Cinemas
Existem diversos cinemas na cidade e no concelho:
Cinema City (Leiria)
Cineplace (Leiria)
Teatro José Lúcio da Silva (Leiria)
Teatro Miguel Franco (Leiria)
CineTeatro de Monte Real (Monte Real)
Festas da cidade
É de destacar a feira anual tradicional, com uma duração aproximada de 20 dias, realizada geralmente entre os dias 1 e 25 de maio[48],
que têm ampla tradição na região.
A feira terá tido origem a 30 de abril de 1295 com a "Carta de Feira Anual" concedida pelo rei D. Dinis. [49] Localmente é conhecida pelo
facto de ter sempre chuva (motivo que terá levado no passado o município a mudála de março para maio[49] mas sem resultados, dado
continuar a maldição da chuva na feira da cidade).
Geminação
Maringá, Paraná, (Brasil).
Ponta Grossa, Paraná, (Brasil).
SaintMaurdesFossés, ValdeMarne, (França).
Quintfonsegrives, Alto garone França
Tokushima, Tokushima, (Japão).
Setúbal, Distrito de Setúbal, (Portugal).
Olivença, Estremadura/Portalegre, (Espanha/Portugal) território português até ao princípio do século XIX e disputado por
Portugal.
Rheine, Renânia do NorteVestfália, (Alemanha).
Halton, Cheshire, (Inglaterra).
São Filipe, Ilha do Fogo, (Cabo Verde).
Tongling, Anhui, (China).
Nampula, Nampula, (Moçambique).[50]
Personalidades de Leiria
Adelino Gomes, jornalista (1944 )
Afonso Lopes Vieira, escritor (18781946)
Almerindo Marques, gestor (1939 )
Américo Cortez Pinto, médico e poeta (18961979)
António Campos, cineasta (19221999)
António Cardoso e Cunha, engenheiro e político (1933 )
António José Saraiva, historiador e professor universitário (19171993)
António Pedro Vasconcelos, cineasta (1939 )
Armando Goes, cantor (19061967)
Artur de Paiva, militar e explorador colonial (18561900)
Artur Portela, jornalista e escritor (19011959)
Camilo Korrodi, arquiteto (19051985)
Carlos Ascenso André, professor universitário (1953 )
David Fonseca, músico (1973 )
Fernando Pinho de Almeida, professor e ensaísta (19081991)
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Fernando Santos Martins, engenheiro e político (19302006)
Francisco de Oliveira Dias, médico e político (1930 )
Francisco Rodrigues Lobo, poeta (15791621)
Joaquim Carreira das Neves, sacerdote e teólogo (19342017)
Joaquim Ribeiro de Carvalho, jornalista e político republicano (18801942)
Joaquim Vieira, jornalista (1951 )
João Belo, militar (18781928)
João Braula Reis, arquiteto (19271989)
João Lopes Soares, pedagogo e político (18781970)
José Athayde, cavaleiro tauromáquico (1934)
José Belo Marques, músico (18981987)
José Daniel Rodrigues da Costa, poeta (17571832)
José de Sá Caetano, cineasta (1933 )
José Ferreira de Lacerda, sacerdote e jornalista (18811971)
José Hermano Saraiva, advogado, professor e historiador (1919 2012)
José Joaquim de Paiva Cabral Couceiro, militar (18301916)
José Luís Tinoco, arquiteto e músico (1932 )
José Lopes Vieira, magistrado e político (18801943)
José Charters Monteiro, arquiteto (1944 )
José Mattoso, historiador e professor universitário (1933 )
José Zúquete, cavaleiro tauromáquico (19412016)
Lino António, pintor (18981974)
Lino de Carvalho, político (19462004)
Luís Athayde, cavaleiro tauromáquico (1930 )
Manuel Ferreira, escritor (19171992)
Maria Inácia Rezola, historiadora (1967 )
Maria Pereira, cientista (1986 )
Mécia Mouzinho de Albuquerque, escritora e benemérita (18701961)
Miguel Franco, ator, encenador e dramaturgo (19181988)
Olegário Benquerença, árbitro de futebol (1969 )
Pedro Pires de Miranda, engenheiro e político (19332015)
Ricardo Pais, encenador (1945 )
Roberto Manuel Charters d'Azevedo, engenheiro e radioamador (19152015)
Rodrigues Cordeiro, escritor (18191896)
Rui Patrício, futebolista (1988 )
Saul António Gomes, historiador e professor universitário (1963 )
Vítor Crespo, professor universitário e político (19382014)
Referências
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Ligações externas
Câmara Municipal de Leiria (http://www.cmleiria.pt)
Tendência meteorológica para Leiria (http://www.accuweather.com/pt/pt/leiria/273891/weatherforecast/273891)
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