MEDIÇÃO DE OBRA

DICAS PARA UM
ORÇAMENTO PRECISO
Giseli Barbosa Anversa
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 O QUE VOCÊ
ENCONTRA
NESTE EBOOK
ÍNDICE

Introdução 04
O que é medição de obra 05
Definindo os critérios de medição 08
Acertando o orçamento 11
Critérios de medição 12
Dicas para fazer uma boa medição de obra 15
Exemplo do quantificação de serviços 19
Conclusão 23
A autora 24
O Sienge Platform 25

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 INTRODUÇÃO

Neste ebook, vamos apresentar os principais pontos aos quais você deve atentar para
realizar uma medição de obra.

Mas afinal, o que é medição de obra?

Você já deve ter ouvido esta frase: “aquilo que não é medido, não é gerenciado”. Para projetos de
Engenharia, estamos falando de uma rotina fundamental para atingir o resultado esperado. Afinal, a medição
é o processo de avaliação do avanço físico e financeiro de uma obra, tomando por base quantitativos
previstos em projetos e orçamentos, bem como critérios de aceite de qualidade, acordados entre contratante
e contratada.

Portanto, o princípio é medir para gerenciar: com as informações de quanto, a que custo e como fizemos
as etapas concluídas da obra, podemos corrigir possíveis desvios ou intensificar ações que estão produzindo
bons resultados.

A seguir, confira mais sobre o tema!

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 Créditos: Freepik/Divulgação

O que é medição de obra

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 O que é medição
de obra
Não importa de que lado do contrato você esteja:
contratante ou contratado. Em uma obra, o serviço
realizado deverá se medido.
De maneira geral, o objetivo da medição de
obra é verificar a compatibilidade entre o que foi
executado e o que está previsto no projeto e nos
quantitativos do orçamento. Além de ser uma
ferramenta fundamental de controle, a quantificação
permite mensurar os recursos aplicados ao longo do
cronograma (como materiais, equipamentos e mão de
obra), facilitando pagamentos e desembolsos mensais
para a construção do empreendimento.
A necessidade de realizar uma medição surge a
partir do momento em que duas partes celebram
um contrato que tem por objeto a construção de um
projeto. Esse projeto pode ser algo complexo, como
uma usina hidrelétrica, ou algo mais simples, como a
empreitada para execução de um contrapiso.
Assim, de acordo com a frequência definida em
contrato, que pode ser mensal, quinzenal, semanal
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ou por evento, a contratante verificará os serviços
apontados como concluídos e aferirá a quantidade
e a qualidade do que foi executado. Se ambos os
critérios estiverem de acordo com o que foi definido
em contrato, a quantidade medida será paga, de
acordo com os valores estabelecidos em contrato.
E como essas informações são registradas? Em um
documento conhecido como Boletim de Medição
(exemplo na página 7).
Esse boletim, também conhecido como Ficha de
Medição, é o registro dos valores, quantitativos e
financeiros, acumulados e realizados na medição do
contrato, de acordo com os critérios de medição.
Agora que você já sabe o que é uma medição, vamos
conversar sobre os critérios que definem como um
EBOOK MEDIÇÃO DE OBRA: DICAS PARA UM ORÇAMENTO PRECISO 6
 Disponível em http://www.caixa.gov.br/Downloads/assistencia-tecnica-documentacao-basica-19/BM-Boletim_Medicao.zip

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Definindo os critérios de medição

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 Definindo os critérios
de medição

O primeiro passo para realizar uma boa medição
começa antes mesmo de entrar no canteiro de
obras. Esse passo é a definição dos critérios de
medição.
Tais critérios definem as regras de levantamento
de quantitativos realizados e a remuneração dos
serviços. Assim, é necessária muita atenção para
que as regras desses critérios remunerem o serviço
adequadamente.
Para a contratante, os critérios de medição também
são importantes, uma vez que impactam no custo total
orçado da obra.
Utilizando o mesmo exemplo, caso o orçamentista
não considere a diferença na remuneração para vãos
com e sem abertura, pode cometer um erro que irá
comprometer o lucro do projeto!

Pense no seguinte exemplo: execução de reboco

Os critérios de medição registram, claramente, como
em uma parede de alvenaria. Em muitos contratos,
será levantado o quantitativo do serviço e quais são
a execução do reboco em requadros, como
os custos considerados naquele pagamento.
vãos de portas e janelas, tem um custo unitário
diferenciado, quando comparado à execução de
reboco em uma parede sem aberturas. Para obras públicas, a leitura dos manuais de medição
traz inúmeras informações que apoiam a elaboração
A lógica é simples: um pedreiro tem uma do custo de execução. O Sistema Nacional de Preços
produtividade maior em paredes sem aberturas. e Índices para a Construção Civil (SINAPI) é a base
Com o critério diferenciado, essa “desvantagem” é para inúmeros certames.
amenizada, e o serviço se torna interessante para o
contratado que executará o requadro em janelas e
portas.

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 Definindo os critérios

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de medição

Para obras privadas, é importante que os contratos

de empreitada registrem claramente o que está
contemplado no escopo do contrato - mão de obra,
material, transporte, equipamentos de proteção
individual, etc.

Em ambos os casos, contratante e contratada

devem orçar os serviços com os mesmos critérios
que serão utilizados para pagamentos de
empreitas.

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 Acertando o orçamento
Elaborar um orçamento não é tarefa fácil. A seguir, o
consultor de engenharia Aldo Dórea Mattos, uma das
maiores referências brasileiras em Engenharia de Custos,
apresenta pontos de atenção necessários nessa etapa.
SIENGE - Como fazer um orçamento de obras com a
maior precisão possível?
A.D.M - Obedecendo ao roteiro do orçamento, que inclui
a análise do edital, análise do projeto, visita de campo
e composição dos custos da obra – custos diretos e
indiretos, somados aos impostos e margem de lucro.
Noto que muitos orçamentos costumam ser elaborados
com urgência, atropelando o prazo natural de execução
das etapas. Isso, naturalmente, pode comprometer sua
qualidade e precisão.
SIENGE - Quais são as principais variáveis a serem
consideradas para a elaboração de um orçamento?
A.D.M - O tempo fornecido para que o orçamento seja
feito e a qualidade do projeto que chegou às mãos
do orçamentista têm relação direta com a precisão do
orçamento. O projeto deve conter todas as informações
necessárias para que a obra seja orçada. Não pode ser
meramente um anteprojeto ou projeto básico. Outra
condição para um bom orçamento é que a empresa tenha
IR PARA O ÍNDICE
acesso a um banco de dados confiável e não dependa
somente de empresas terceirizadas para fazer a cotação.
SIENGE – Nosso modo de gerenciar obras apresenta
diferença em relação aos principais mercados
estrangeiros?
A.D.M - Em países mais desenvolvidos, há mais apuro
na elaboração dos projetos. Os orçamentos costumam
ser feitos quando o projeto está em um estágio de
detalhamento maior, ou seja, quando já é um projeto
executivo.
No Brasil, não é assim. Começamos a obra e,
simultaneamente, os projetos vão sendo gerados,
aprimorados e revistos. Isso causa uma certa imperfeição
na técnica.
Também percebo que, em países mais desenvolvidos, o
contratante geralmente tem um cuidado maior em aprovar
e acompanhar o cronograma da construtora. Existe o
costume de avaliar mensalmente o que foi executado. Isso
gera uma interação maior entre contratante e contratada,
imprimindo na obra um ritmo de cooperação e facilitando
a tomada de decisão. Assim, é possível reverter em tempo
hábil os atrasos e os desvios, de forma que não afetem o
prazo pactuado e o orçamento pretendido.
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Critérios de medição

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Critérios de medição

E quais são os critérios de medição mais usados no

Brasil? Esta pergunta vale tanto quanto uma boa
medição!

A resposta é complexa, pois não existe um critério

mais usado. Obras públicas e privadas adotam
critérios distintos, e mesmo órgãos públicos
possuem premissas próprias para medição de
serviços.

Para obras públicas, os gestores devem pesquisar

os critérios em Instruções Normativas, sites oficiais
e até mesmo nos editais de licitação.

Para obras privadas, os critérios de medição

são, muitas vezes, definidos entre contratante e Conheça a seguir as principais tabelas de referência para
contratada, e podem variar de acordo com a região critérios de medição.
do País.

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 TCPO
A TCPO (Tabelas de Composições de Preços para
Orçamentos) é a principal referência para a preparação
de orçamentos de obras no Brasil. Trata-se de uma base
de dados com mais de 8,5 mil composições de serviços,
preços de referência e outras informações pertinentes
ao orçamento de obra.
Sua primeira edição foi lançada em 1955. Desde então,
a tabela tem fornecido informações confiáveis para
que engenheiros e construtores possam estimar os
consumos de materiais e de mão de obra necessários
para execução dos serviços de construção.
Quem produz a versão oficial da tabela é a PINI, portal
de notícias da construção que também realiza pesquisas
quantitativas e qualitativas.
SINAPI
O SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos
e Índices da Construção Civil) apresenta preços de
insumos e custos de composições para 27 estados
brasileiros, abrangendo materiais, mão de obra e
equipamentos.
O sistema, cuja gestão é compartilhada entre Caixa
Econômica Federal e Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), está em permanente atualização. Ele é
usado como referência de preço para obras e serviços
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de Engenharia contratados com recursos do Orçamento Geral
da União, com base no Decreto 7983/2013 e na Lei 13.303/2016.
SEAP
O Manual de Obras Públicas - Edificações - Práticas da SEAP, da
extinta Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio, do
Governo Federal, estabelece diretrizes gerais para a elaboração
de projetos, construção e manutenção de edificações, incluindo
critérios para medição de obra.
ORSE
O software ORSE (Orçamento de Obras de Sergipe) foi
desenvolvido e é mantido pela Companhia Estadual de
Habitação e Obras Públicas (CEHOP) de Sergipe. Atualmente,
seu banco de dados conta com com 9.755 insumos e 9.538
composições de preços unitários. O sistema é disponibilizado de
forma gratuita.
CPOS
A CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços) possui um
Boletim Referencial de Custos que apresenta os custos de
referência dos diversos serviços para realizar o orçamento de
empreendimentos de Construção Civil.
Realizada trimestralmente, a pesquisa de preços dos insumos
para a elaboração do boletim é feita pela FIPE (Fundação
Instituto de Pesquisas). O custo médio do insumo é tratado
estatisticamente para que reflita a realidade do mercado.
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Dicas para fazer uma boa medição de obra

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 Dicas para fazer uma boa

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medição de obra

A medição de obra é um ciclo que se inicia a

partir no momento da assinatura do contrato e é
concluído na última medição.

Alguns contratos trabalham com caução ou

retenção técnica.

Essa prática corresponde à retenção de um valor

percentual, estabelecido em contrato, sobre o valor
medido mensalmente. Ao término do contrato, a
retenção é devolvida à contratada, com correção
monetária.

O intuito da caução é proteger o contratante de

possíveis demandas trabalhistas ou custos com
retrabalho que a contratada o exponha.
Estar atento aos passos descritos na próxima página traz
Em contratos que trabalham com essa prática, segurança para contratante e contratado:
a última medição pode ser a liberação do valor
de retenção técnica, após o período de carência
previsto em contrato.

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 1. Estude e defina os critérios de medição que definirão os
quantitativos e valores a serem pagos para os serviços de
uma obra. Verifique se estarão inclusos, ou não, materiais,
mão de obra e equipamentos.
2. Estude e defina os critérios de aceitação dos serviços.
Quando um serviço é aceito, de acordo com os critérios
acordados, ambas as partes entendem que a qualidade
é satisfatória e que os quantitativos medidos estão
acordados entre as partes.
3. Estude e defina os critérios de aceitação dos serviços.
Quando um serviço é aceito, de acordo com os critérios
acordados, ambas as partes entendem que a qualidade
é satisfatória e que os quantitativos medidos estão
acordados entre as partes.
4. Acompanhe a evolução da obra, controlando a execução
de cada etapa dos serviços e garantindo que não ocorram
desvios em relação ao que foi programado. Ou seja,
assegure que a medição da obra está de acordo com o
cronograma físico-financeiro do projeto.
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5. Caso, durante a medição, sejam identificados desvios
nos critérios de medição ou aceitação, sinalize
imediatamente e proponha correção. Para que a causa
do problema seja eliminada, é importante identificar,
prevenir e corrigir os problemas encontrados.
6. Determine o valor medido e que deverá ser pago, de
acordo com os critérios de medição e outros termos
contratuais.
7. Reúna todos os documentos referentes à medição, que
facilitem a prestação de contas e a tomada de decisão
no processo de construção.
DICA
Liste e quantique todos os serviços necessários para
a execução da obra. Depois, associe cada um deles ao
critério de medição escolhido. Para facilitar a tarefa, utilize
como base de sua planilha orçamentária os modelos de
orçamento disponibilizados pela TCPO ou SiNAPI, por
exemplo. É só substituir os serviços especificados nos
modelos por aqueles que serão executados em sua obra.
EBOOK MEDIÇÃO DE OBRA: DICAS PARA UM ORÇAMENTO PRECISO 17
 Programas de qualidade como aliados
da medição

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Uma boa prática que algumas construtoras estão
adotando é utilizar a Ficha de Verificação de
Serviços (FVS) como um dos critérios de aceitação
dos serviços.

A FVS é um registro que ajuda a garantir que o

serviço atenda a certos padrões de qualidade. Essa
ficha ajuda a avaliar serviços, como dimensões,
ângulos, aspectos visuais, defeitos, controles
tecnológicos, entre outros cuidados. Logo, é um
“atestado de qualidade” do serviço executado e
auxilia os gestores a ter critérios objetivos para a
aceitação de uma atividade.

Adotar Fichas de Verificação de Serviços é parte das

exigências para obter certificações de qualidade,
como a do Programa Brasileiro de Qualidade e
Produtividade no Habitat - PBQP-h. Também é
um dos caminhos para assegurar que o serviço
executado está atendendo aos requisitos previstos
na Norma Brasileira de Desempenho - NBR 15.575.

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Exemplo de quantificação de serviços

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 Exemplo de quantificação
de serviços
Confira agora os critérios para quantificação de alguns
serviços relacionados à habitação, fundações e estruturas,
baseados nos Cadernos Técnicos do SINAPI.
• Amarração de telhas: utilizar o número total de telhas a
serem amarradas.
• Armação do sistema de paredes de concreto: utilizar o
peso da tela descrita na composição.
• Armação de laje de uma estrutura convencional de
concreto armado: utilizar a quantidade/peso de barras
com diâmetro especificado na composição.
• Armação de pilar ou viga de uma estrutura convencional
de concreto armado: utilizar a quantidade/peso de barras
com diâmetro especificado na composição.
• Armação utilizando aço: utilizar a quantidade/peso de
barras com diâmetro especificado na composição.
• Aplicação de fundo selador látex pva em teto: utilizar a
área de teto efetivamente executada.
• Aplicação de fundo selador acrílico em paredes: utilizar
a área de parede efetivamente executada, excetuadas as
áreas de requadro. Todos os vãos devem ser descontados
IR PARA O ÍNDICE
(portas, janelas etc.).
• Aplicação manual de massa acrílica em paredes externas
de casas: utilizar a área de fachada efetivamente
executada. Todos os vãos devem ser descontados
(portas, janelas etc.). As áreas de requadro não devem ser
utilizadas para quantificação do serviço.
• Aplicação manual de massa acrílica em panos de
fachada com presença de vãos: utilizar a área de fachada
efetivamente executada. Todos os vãos devem ser
descontados (portas, janelas etc.). As áreas de requadro
não devem ser utilizadas para quantificação do serviço.
• Calha: utilizar o comprimento total das calhas.
• Chapisco aplicado somente em estruturas de concreto em
alvenarias internas:utilizar a área de aplicação do chapisco
somente na estrutura de concreto de alvenarias internas.
• Chapisco aplicado no teto: utilizar a área de aplicação do
chapisco no teto.
• Chapisco aplicado em alvenaria (sem presença de vãos):
utilizar a área total de alvenaria (sem presença de vãos) e
estruturas de concreto de fachada onde será executado o
EBOOK MEDIÇÃO DE OBRA: DICAS PARA UM ORÇAMENTO PRECISO 20
 chapisco.
• Chapisco aplicado em alvenaria (com presença de vãos):
utilizar a área total da alvenaria (com presença de vãos) e
estruturas de concreto de fachada onde será executado o
chapisco. Todos os vãos deverão ser descontados (portas,
janelas etc.).
• Corte e dobra de aço utilizado em estruturas diversas:
utilizar a quantidade/peso de barras com o diâmetro
especificado na composição a ser cortada e dobrada.
• Corte e dobra de aço utilizado em laje: utilizar a
quantidade/peso de barras com o diâmetro especificado
na composição a ser cortada e dobrada para utilização na
armação de lajes.
• Contrapiso em argamassa (cimento e areia), preparo
manual, aplicado em áreas secas sobre laje: utilizar a área
de contrapiso efetivamente executada, em ambientes
secos. Descontar a área de projeção das paredes e todos
os vazios na laje.
• Cumeeira e espigão para telha: utilizar o comprimento
total de cumeeira e espigão.
• Emboçamento com argamassa: utilizar o comprimento
total de beiral a ser emboçado.
• Estaca hélice contínua: utilizar o metro perfurado de
estaca
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• Estaca pré-moldada de concreto: utilizar o metro de estaca
cravada.
• Estaca raiz, sem presença de rocha: utilizar o comprimento
total de estacas raiz com as características descritas na
composição.
• Impermeabilização de superfície: utilizar a área da
superfície que receberá a aplicação do sistema de
impermeabilização.
• Laje pré-moldada: utilizar a área de laje descrita no
projeto.
• Laje pré-moldada unidirecional com vãos: utilizar a área de
laje descrita no projeto. Para a medição do comprimento
do vão, considera-se como ponto de início/fim:
◦ a face externa, quando a laje for apoiada sobre alvenaria
de borda;
◦ a linha do meio, quando a laje for apoiada sobre
alvenaria interna ou intermediária;
◦ a face interna, quando a laje for apoiada sobre viga
interna ou de borda.
• Massa única, para recebimento de pintura, em argamassa:
utilizar a área de revestimento em paredes, excetuadas
as áreas de requadros. Todos os vãos deverão ser
descontados (portas, janelas, etc.) e eventuais ressaltos
(como pilar embutido) devem ser considerados.
EBOOK MEDIÇÃO DE OBRA: DICAS PARA UM ORÇAMENTO PRECISO 21
 • Piso em ladrilho hidráulico aplicado em ambientes rodapé a executar.
internos: utilizar a área real de execução do
revestimento de piso. • Telhamento com telha de concreto de encaixe:
utilizar a área de projeção do telhado.
• Porta-pronta de madeira, folha leve ou média:
utilizar a quantidade de portas de madeira a serem
instaladas com as dimensões especificadas na
composição.

• Revestimento cerâmico para paredes internas:

utilizar a área de revestimento efetivamente
executada. Todos os vãos devem ser descontados
(portas, janelas etc.).

• Revestimento cerâmico para piso: utilizar a área de

revestimento cerâmico efetivamente executada. A
área de projeção das paredes e todos os vazios na
laje devem ser descontados.

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• Rodapé cerâmico: utilizar o perímetro do ambiente
que receberá rodapé cerâmico. Todos os vãos
devem ser descontados (portas, etc.).

• Rodapé em granito: utilizar o comprimento de

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 CONCLUSÃO
Se você chegou até aqui, já conhece o conceito de medição de obra e as principais tabelas de
referência para critérios de medição. Também pode compreender que se trata de uma atividade
fundamental para a execução bem-sucedida dos projetos de Construção Civil.

Além de ser uma importante aliada para prevenir e corrigir problemas ao longo do projeto, a medição
pode produzir informações gerenciais que auxiliam os gestores na tomada de decisões.

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 A AUTORA
Giseli Barbosa Anversa - Engenheira Civil, é Customer Success
Manager do Sienge, atuando no desenvolvimento de ações
para impulsionar o desempenho de empresas da Indústria da
Construção.

Com uma carreira voltada ao Gerenciamento de Projetos e

Engenharia de Custos, trabalhou em obras de Infraestrutura e
Construção Civil. Tem ampla experiência no planejamento tático,
estratégico e operacional, estabelecendo ferramentas de gestão
de Orçamento e Prazo.

Com passagem por BIG4, atuou fortemente na gestão dos

sistemas operacionais e produtivos em empreendimentos a preço
fechado e a preço de custo.

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 O SIENGE PLATFORM
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