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INOVAÇÕES NO
SANEAMENTO BÁSICO
Membranas de dessalinização, nano-materiais para descontaminação, métodos para desinfetar sem
agentes oxidantes, são algumas das inovadoras
técnicas que trazem esperança para um futuro onde haja acesso à água potável em todo o mundo.
Nesta quinta-feira se comemora o Dia Mundial da Água, que hoje falta para mais de um bilhão de seres
humanos, número esse que pode
aumentar no futuro devido às mudanças climáticas e à demanda crescente da população mundial.
A celebração, que foi antecipada dois dias por conta das festividades da Páscoa, aponta como atualmente
um terço da humanidade vive sem
acesso a água potável, e, consequentemente, 25 mil pessoas, principalmente crianças, morrem por dia.
A produção de água potável utiliza técnicas que consomem muita energia, recorre a agentes químicos que
muitas vezes são tóxicos ou exige das
empresas investimentos gigantescos em infra-estrutura.
A principal reserva que permitirá que a humanidade beba, lave e cultive, continua sendo a água salgada, que representa mais de 97% dos
recursos hídricos, incluindo as geleiras.
Novos processos de dessalinização foram desenvolvidos para substituir a destilação, técnica antiga e que exige muita energia.
Atualmente, o método que promete maiores resultados é a osmose inversa, que consiste em separar o sal da água com
ajuda de uma membrana semipermeável. A água salgada é comprimida contra uma membrana com poros minúsculos.
As membranas são muito eficientes e permitem filtrar enormes quantidades de água, cada vez mais rápido.
'Em termos energéticos, transportar água a longas distâncias sai caro, nos Estados Unidos, são gastos de
5% a 15% de eletricidade no oeste do país para fazer isso', afirmou à AFP Mark Shannon, diretor do Centro de Materiais
Avançados para a Purificação da Água, da Universidade de Illinois.
Outra alternativa, é a utilização da água da chuva e de água usada, técnica em desenvolvimento na Europa.
O problema é a descontaminação da água, que, quando doce, deve ser tratada por causa de agentes patogênicos.
'São muitos os componentes tóxicos na água, os tratamentos químicos são muito caros e acarretam outros problemas', apontou.
Materiais nano-estruturados devem muito ao progresso nessa área, assim como raios ultravioletas, que transformam e incorporam
substâncias tóxicasAs membranas são muito eficientes e permitem filtrar enormes quantidades de água, cada
vez mais rápido.
'Em termos energéticos, transportar água a longas distâncias sai caro, nos Estados Unidos
são gastos de 5% a 15% de eletricidade no oeste do país para fazer isso', afirmou à AFP Mark Shannon,
diretor do Centro de Materiais Avançados para a Purificação da Água, da Universidade de Illinois.
Outra alternativa, é a utilização da água da chuva e de água usada, técnica em desenvolvimento na Europa.
Experimentos realizados na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP comprovaram que a utilização
de ozônio, ácido peracético, ou um processo combinado envolvendo ozônio e cloro, podem ser alternativas ao uso
do cloro na desinfecção de água para consumo humano.
Segundo as pesquisas, essas substâncias têm, em maior ou menor escala, poder de oxidação e inativação de
bactérias, protozoários e vírus, e são apropriadas para tratamentos com essa finalidade.
Segundo a engenheira Jeanette Beber de Souza, o uso de cloro na desinfecção da água é muito comum no Brasil.
"Desde a década de 70, estudos internacionais mostram que o cloro em contato com águas que contém certos tipos
de matéria orgânica pode produzir subprodutos com potencial cancerígeno", alerta a pesquisadora, que testou os três
desinfetantes em sua pesquisa de doutorado. "Na Europa o ozônio é muito utilizado. No Brasil ainda não é viável
devido aos altos custos, entre outros fatores", informa.
Para analisar a eficácia dos diferentes desinfetantes, Jeanette "preparou" uma água em condições especiais.
"Tratamos a água para retirar previamente todos os possíveis microorganismos. Assim, podíamos acrescentar na
quantidade desejada aqueles que seriam usados para os testes e termos controle sobre o experimento", explica.
Foram usados nos testes a bactéria Escherichia coli, o vírus colifagos e a bactéria esporulada, indicadora de
protozoários Clostridium perfringens.
Os microrganismos foram cultivados em um meio de cultura (material nutritivo no qual eles se multiplicam) e
adicionados à água ao mesmo tempo. Esse procedimento permite verificar a atuação de cada produto num ambiente com microrganismos de diferente
natureza.
Resultados eficientes
Jeanette conta que o cloro agiu melhor sobre vírus e bactérias, o ozônio foi mais eficaz contra os vírus e o processo combinado mostrou maior eficiência
contra protozoários. O ácido peracético foi bastante efetivo contra os três tipos de organismos.
"Os resultados apresentados pelo ácido peracético são bastante interessantes, pois ele não é comumente usado no tratamento de água para consumo
humano", informa a pesquisadora. "Até hoje, o produto é praticamente destinado apenas ao tratamento de efluentes e nas indústrias farmacêutica, médica
e alimentícia." Uma das vantagens que ela atribuiu ao ácido é que ele não reagiu com a matéria orgânica presente no meio de cultura, como o cloro.
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