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DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA DA CULTURA E DA ETNICIDADE

QUESTÕES PARA A SESSÃO 1:

1- Que comparações podemos fazer hoje entre costumes e modos de pensar de


diferentes povos?

Tomando como referência a obra de Roque Laraia (2001) que discute o dilema
da antropologia: a conciliação da unidade biológica e a grande diversidade cultural,
sendo a variedade de comportamento entre diferentes povos uma preocupação para os
homens. Heródoto, historiador grego, ao descrever o sistema social dos lícios, o
aponta como matrilinear e ao considerar essa cultura diferente das demais toma como
modelo a sua própria sociedade patrilinear tendo uma postura etnocêntrica. Tácito,
cidadão romano, tem uma reação semelhante a de Heródoto quando descreve as tribos
germânicas, considerando-os rígidos por serem monogâmicos. No Brasil, o padre José
de Anchieta ficou surpreso com a patrilinearidade dos índios Tupinambás semelhantes
aos europeus. Já o princípio do relativismo cultural teve início com Montaigne,
afirmando nada ver de selvagem com índios Tupinambás e que na verdade cada qual
considera bárbaro o que não se pratica na sua terra. Marcus Pollio, romano, tenta
explicar as diferenças de comportamento humano a partir das variações dos ambientes
físicos quando afirma que os povos do Sul têm uma inteligência aguda enquanto os do
Norte tem uma inteligência preguiçosa.
Laraia (2001) diz que quando quisermos constatar as diferenças culturais não
precisamos voltar ao passado ou a uma tribo indígena distante. Basta comparar os
costumes de nossos contemporâneos que vivem no chamado mundo civilizado. Tendo
como exemplos o sentido de trânsito na Inglaterra (mão esquerda); a culinária francesa
(escargot), no Japão o suicídio do devedor na véspera de ano novo, a carne de vaca é
proibida aos hindus e a de porco interditada entre os mulçumanos, o nudismo nas
praias europeias e nos países islâmicos de orientação xiita as mulheres mal podem
mostrar seus rostos em público. Trazendo os exemplos para o Brasil, na região norte a
gravidez é considerada como uma enfermidade e o ato de parir é chamado descansar e
no Sul descansar é usado para a morte. No que tange as interdições alimentares como
a combinação de manga com leite sendo consumidos isoladamente são inofensivos.
Esses exemplos demonstram que tanto o determinismo biológico como o
geográfico não foram capazes de resolver o dilema da conciliação da unidade
biológica e a grande diversidade cultural.

2- Discutir exemplos que estereótipos de raça ou sexo não valem na prática, com
referência a papéis desempenhados por pessoas de diferentes etnias ou diferentes
gêneros (masculino, feminino ou outros)
Para os antropólogos as diferenças genéticas não determinam as diferenças
culturais. A criança quando nasce pode ser criada em qualquer cultura. O autor
menciona o exemplo de uma criança sueca trazida par o Brasil logo após seu
nascimento sendo colocado aos cuidados de uma família sertaneja, ela crescerá como
uma sertaneja não se diferenciando de seu irmão de criação. O mesmo acontecerá com
uma criança xinguana retirada de seu meio e criada como filha de uma família de
classe média de Ipanema.
O ser humano se diferencia através do dimorfismo sexual. Sendo demonstrado
pela antropologia que muitas das atividades desenvolvidas pelas mulheres em uma
determinada cultura pode ser atribuída aos homens em outra, ou seja, a divisão sexual
do trabalho é determinada culturalmente e não em função de uma dada racionalidade
biológica. Tendo como exemplo o transporte de água para a aldeia que é uma
atividade feminina no Xingu, mesmo implicando em um esforço físico considerável.
Assim como até pouco tempo a carreira diplomática, o quadro de pessoal do Banco do
Brasil serem atividade exclusivamente masculina.
O comportamento humano depende de um processo constante de aprendizado
que chamamos de endoculturação, onde homens e mulheres agem diferentemente não
em função de seus hormônios, mas em decorrência de uma educação diferenciada.

3- Sugestão de vídeo: http://www.futuraplay.org/video/equivoco-6-os-indios-sao-


preguicosos/432445/
4- Exemplifique episódios e fatos referentes à diversidade cultural na Amazônia
Djalma Batista em sua obra o complexo da Amazônia expõe de maneira
ilustrativa a questão da diversidade natural e cultural na Amazônia levando em
consideração que há várias amazonias constituindo a Pan-Amazônia envolvendo o
Brasil e outros territórios, populações, etnias, línguas e cultura de diversos povos.
O autor aponta para algumas heranças ameríndias no comportamento do povo.
Uma delas e a preguiça entre os habitantes dos vales, uma indisposição para o trabalho
sistemático, e uma permanente despreocupação com o dia de amanhã. Outras heranças
são o hábito do banho de imersão frequente, as preferências alimentares pelo peixe,
pela farinha de mandioca, pelo tacacá e pelo açaí.
No que tange a alimentação temos de um lado o consumo da mandioca como o
“pão-da-terra” da qual se faz a farinha, preparo de culinárias domésticas como a
tapioca, macaxeira cozida, frita, bolos etc. Por outro lado temos hoje, nas grandes
capitais inúmeros pontos de fast food e em Manaus não seria diferente.

5- O que caracteriza a cultura humana na definição de superorgânico?

6- Quais as críticas da teoria antropológica ao evolucionismo?

7- Compare as explicações paleontológicas e culturalistas.


8- Descreva as teorias da adaptação. Você acha que os humanos realmente chegam a se
“adaptar” ao meio e às mudanças?

9- Como Lévi-Strauss define o método estrutural em antropologia?

10- Como Geertz propõe a análise antropológica dos sistemas simbólicos?

11- Compare as teorias da adaptação e as teorias idealistas

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