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Mecânica dos Sólidos

Aula 01- Definição de Mecânica dos Sólidos


Revisão de Mecânica Básica

Profª. MSc. Márcia Suzanna Dutra de Abreu


Apresentação da aula
1. Apresentação do curso
2. Sugestões bibliográficas
3. Definição de Mecânica dos Sólidos
4. Revisão de Mecânica Básica
5. Exercícios
1. Apresentação do curso

• Aulas teórico-expositivas
• Exercícios de fixação
• TED (Trabalho Efetivo Discente)
• Avaliação 01
• Aulas teórico-expositivas
• Exercícios de fixação
• TED (Trabalho Efetivo Discente)
• Avaliação 02
• Avaliação de Reposição
• Exame final
2.Sugestões bibliográficas

1. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais. Ed. Pearson


2. BEER, Ferdinand, JOHNSTON, DeWolf, Mazurek. Estática e
Mecânica dos Materiais. Mc Graw Hill.
3. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Editora Thomson.
4. TIMOSHENKO, Stephen, GERE, James. Mecânica dos Sólidos;
vol. 1. LTC editora.
5. POPOV, Egor Paul. Introdução a Mecânica dos Sólidos. Editora
Edgard Blucher Ltda.
6. SHAMES. Mecânica dos Sólidos.
3. Mecânica dos Sólidos

Definição: É a ciência que estuda as tensões e deformações que


ocorrem nos sólidos, provenientes de forças externas a eles
aplicadas. Também é conhecida como Mecânica dos Materiais ou
Resistência dos Materiais.

• Sólido: é um estado da matéria que tem volume e forma


definidos.
• Fluido: Substância liquida ou gasosa que não tem resistência
ao cisalhamento. Os fluidos tomam a forma do recipiente em
que está colocado.
4. Revisão da mecânica
 Exemplo 1 :Força provocando movimento

 Exemplo 2: Força provocando deformação


Exemplo 3 : Peso dos corpos:
O peso dos corpos é uma força de origem gravitacional que
apresenta características especiais:
Principais unidades do SI usadas na mecânica
Grandeza Unidade Símbolo Fórmula
Aceleração Metro por segundo ao quadrado m/s²
Ângulo Radiano rad
Aceleração angular Radiano por segundo ao quadrado rad/s²
Velocidade angular Radiano por segundo rad/s
Área metro quadrado m²
Massa específica Quilograma por metro cúbico kg/m³
Energia Joule J N.m
Força Newton N kg.m/s²
Frequencia Hertz Hz s-1
Impulso Newton - segundo kg.m/s
Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Momento de uma força Newton-metro N.m
Potência Watt W J/s
Pressão Pascal Pa N/m²
Tensão Pascal Pa N/m²
Tempo Segundo s
Velocidade Metro por segundo m/s
Volume
Sólidos Metro cúbico m³
Líquidos Litro L 10-³ m³
Trabalho Joule J N.m
Múltiplos e submúltiplos das unidades fundamentais
Fator multiplicativo Prefixo Símbolo

1 000 000 000 000 000 000 000 zetta Z


1 000 000 000 000 000 000 exa E
1 000 000 000 000 000 peta P
1 000 000 000 000 tera T
1 000 000 000 giga G
1 000 000 mega M
1 000 kilo K
1 00 hecto h
10 deca da
0,1 deci d
0,01 centi c
0,001 mili m
0,000001 micro μ
0,000000001 nano n
0,000000000001 pico p
0,000000000000001 fento f
0,000000000000000001 ato a
0,000000000000000000001 zeto z
Alfabeto Grego
 Característica das Forças

• Princípio da ação e reação:

Quando dois corpos se encontram, toda a ação exercida por


um dos corpos sobre o outro corresponde uma reação do segundo
sobre o primeiro de mesmo módulo e direção, mas porem com
sentidos contrários, que é a 3ª lei de Newton.
• Princípio da transmissibilidade:

O efeito de uma força não é alterado quando esta é aplicada em


diferentes pontos do corpo, desde que esta seja aplicada ao longo de
sua linha de aplicação. Tal como está representado na figura abaixo.
 Decomposição das forças

Qualquer força contida em um plano pode ser


decomposta segundo duas direções que nos interessem.
Normalmente nos interessam duas direções perpendiculares
entre si, também escolhidas de acordo com a conveniência do
problema. Vamos nos ater ao caso plano que é o mais usual
 Classificação das forças

As forças podem ser classificadas de acordo com a sua


origem, modo de se comportar, etc. como por exemplo as
forças de contato (locomotivas, musculares, etc.) e as de ação à
distância (elétricas, gravitacionais, magnéticas, etc.)
Em análise estrutural as forças são divididas conforme esquema
abaixo:
Forças Externas: atuam na parte externa na estrutura, e são o
motivo de sua existência. Podem ser ativas ou reativas.

Ativas: São forças independentes que podem atuar em qualquer ponto


de uma estrutura. Correspondem às cargas as quais estaremos
submetendo a estrutura, normalmente conhecidas ou avaliadas. Ex: peso
do pedestre em uma passarela, peso próprio das estruturas, dentre
outros.

Reativas: São forças que surgem em determinados pontos de uma


estrutura (vínculos ou apoios), sendo consequência das ações portanto
não são independentes, devendo ser calculadas para se equivalerem as
ações e assim preservarem o equilíbrio do sistema.

Forças Internas: são aquelas que mantém unidos os pontos


materiais que formam o corpo sólido de nossa estrutura (solicitações
internas). Se o corpo é estruturalmente composto de diversas partes,
as forças que mantém estas partes unidas também são chamadas de
forças internas.
O efeito do vetor momento é o de provocar um giro com
determinado sentido em relação ao ponto ‘O’ considerado. O
vetor momento apresenta as seguintes características:
Regra da mão direita:

A regra da mão direita consiste em posicionar os dedos da


mão direita no sentido da rotação provocada pela força em
torno do ponto O. Neste caso o polegar indica o sentido do
momento.

• Podemos também
convencionar sinais
+ ou - para cada um
dos sentidos, de
acordo com a nossa
escolha.
Definições:
Material dúctil: É um material que apresenta grandes
deformações antes de se romper e a resistência à tração é
considerada igual à compressão. Ex.: aço doce (aço de
construção), alumínio.
Material frágil: É um material que rompe bruscamente, sem
aviso prévio, com pequena deformação. A resistência à tração é
diferente da resistência à compressão. Ex.: aço para ferramentas,
vidro, concreto, giz.
Corpo rígido: corpo que não se deforma quando solicitado por
forças ou momentos.
Deslocamento de corpo rígido: deslocamento sem
deformação.
Barra - placa – bloco

Barra: quando as duas dimensões da seção transversal são pequenas


quando comparadas com o comprimento longitudinal (L>> h ; L>> b).
Exemplo: vigas.
Placa: quando uma
dimensão (a espessura) é
muito menor do que as
outras duas dimensões
(L ≈ b ; L>> h).
Exemplos: lajes e cascas.

Bloco: quando: L ≈ h ≈ b
Exemplos: blocos de
fundação
 Diagrama de corpo livre

O objetivo principal de um diagrama de corpo livre é


mostrar as forças que atuam em um corpo de forma
clara, lógica e organizada.
 Graus de liberdade

Grau de liberdade é o número de movimentos rígidos


possíveis e independentes que um corpo pode executar.
• Caso espacial
Caso dos corpos submetidos à forças em todas as direções do
espaço. No espaço estas forças podem ser reduzidas a três direções
ortogonais entre si (x,y,z), escolhidas como referência. Nestes casos o
corpo possui 6 graus de liberdade pois pode apresentar 3 translações
(na direção dos 3 eixos) e 3 rotações (em torno dos 3 eixos).
• Caso plano
Ocorre nos corpos submetidos a forças atuantes em um só plano,
por exemplo x,y. Neste caso possuem 3 graus de liberdade pois
podem apresentar 2 translações (na direção dos dois eixos) e 1
rotação(em torno do eixo perpendicular ao plano que contém as
forças externas).
• Um vínculo não precisa restringir todos os graus de
liberdade de uma estrutura, quem o fará será o conjunto de
vínculos.
• As reações desenvolvidas pelos vínculos formam o sistema
de cargas externas reativas.
• Somente haverá reação se houver ação, sendo as cargas
externas reativas dependentes das ativas, devendo ser
calculadas.
 Apoios - A função dos apoios é retirar graus de liberdade,
surgindo reações nas direções dos movimentos impedidos.

• Apoios do primeiro gênero

Reação horizontal: Rx = 0 Deslocamento horizontal: δx ≠ 0


Reação vertical: Ry ≠ 0 Deslocamento vertical: δy = 0
Momento fletor : Mz = 0 Rotação em torno de z : θz ≠ 0
• Apoios do segundo gênero (ou articulação ou rótula):
Retiram dois graus de liberdade, impedem o deslocamento em
todas as direções e permitem a rotação.

Reação horizontal: Rx ≠ 0 Deslocamento horizontal: δx = 0


Reação vertical: Ry ≠ 0 Deslocamento vertical: δy = 0
Momento fletor : Mz = 0 Rotação em torno de z : θz ≠ 0
• Apoios do terceiro gênero (ou engaste): Retiram três
graus de liberdade, impedem o deslocamento em todas as
direções e impedem a rotação.

Reação horizontal: Rx ≠ 0 Deslocamento horizontal: δx = 0


Reação vertical: Ry ≠ 0 Deslocamento vertical: δy = 0
Momento fletor : Mz ≠ 0 Rotação em torno de z : θz = 0
• Estaticidade e estabilidade de estruturas planas
carregadas no próprio plano

Para estruturas planas carregadas no próprio plano (plano xOy) as


condições necessárias e suficientes para o equilíbrio são três:

ΣF x = 0; ΣF y = 0; ΣMo = 0

onde “o”, na expressão do somatório de momentos, é qualquer ponto


do plano da estrutura.
Para as estruturas planas carregadas no próprio plano três casos
podem ocorrer com relação à estabilidade e estacidade:

•Caso 1: O número de reações de apoio é menor que o número de


equações de equilíbrio da estática (3). A estrutura é chamada
hipostática e o equilíbrio é instável.
•Caso 2: O número de reações de apoio é igual ao número de
equações de equilíbrio da estática (3). A estrutura é chamada
isostática e o equilíbrio é estável.
•Caso 3: O número de reações de apoio é maior que o número de
equações de equilíbrio da estática (3). A estrutura é chamada
hiperestática e o equilíbrio é estável.

São três as equações de equilíbrio e a viga acima possui cinco reações


de apoio, então, a viga é duas vezes hiperestática. Além das três
equações de equilíbrio são necessárias outras equações que são
obtidas conhecendo-se como a estrutura se deforma (para impor
condições de deslocamento e/ou de rotação).
• Esforços externos

São os esforços aplicados nas estruturas e podem ser:

1. Concentrados
2. Distribuídos

Observação: a carga distribuída uniforme q (N/m) é calculada


multiplicando-se o peso específico (g) pela área da seção transversal
(A).
3. Estático: quando aplicado lentamente (sem impacto) e o seu
valor não varia com o tempo. Ex.: peso próprio de vigas.

4. Dinâmico: quando aplicado com impacto e o seu valor varia


com o tempo. Ex.: efeito do vento em edifícios altos, efeito das
ondas do mar em uma plataforma, pontes.
2. Força cortante (V) → é a força que está contida em uma seção
transversal.
4. Momento de torção ou torque (T) → é o momento de uma
força que produz torção em uma barra.

Não existe convenção de sinais para o momento de torção.


 Diagramas de Momento Fletor e Esforço Cortante

Um diagrama é a representação gráfica do esforço ao longo do


comprimento da estrutura.
 Lei de variação para esforço cortante e momento
fletor ao longo do comprimento de uma viga reta
1. Em trechos descarregados, o esforço cortante é constante,
enquanto que o momento fletor é uma reta inclinada.
2. Em trechos com cargas uniformemente distribuídas, o esforço
cortante é uma reta inclinada e o momento fletor uma
parábola do 2ᵒ grau;
3. Em trechos com cargas triangulares, o esforço cortante varia
segundo uma parábola do 2ᵒ grau e o momento fletor segundo
uma parábola de 3ᵒ grau;
4. Nas seções com carga transversal concentrada, o esforço
cortante apresenta uma descontinuidade igual ao valor desta
carga;
5. Nas seções com carga momento aplicada, o momento fletor
apresenta uma descontinuidade de valor igual a esta carga de
momento.
 Exemplos de estruturas
1. Treliças: As barras das treliças ideais estão solicitadas apenas por
forças normais (tração ou compressão).
2. Vigas: As vigas estão solicitadas, geralmente, por momento
fletor e força cortante.
•Pórticos (ou quadros) planos carregados no próprio plano:
Estas estruturas estão solicitadas por força normal, força cortante e
momento fletor (torção é igual a zero).
4. Grelhas: O carregamento nas grelhas é perpendicular ao seu
plano. As grelhas estão solicitadas por momento fletor, força
cortante e torção (força normal é igual a zero).
5. Exercícios
1 - Determine o peso que devemos colocar na extremidade direita da gangorra
a fim de que ela permaneça em equilíbrio estático. Sendo P1 = 30 kN, a = 2 m e
b = 4 m.

2 - Determine a força desenvolvida no tirante da estrutura, a fim de que ela


permaneça em equilíbrio, sabendo-se que a barra pesa 5kN. A barra é presa a
uma parede por meio de um pino O. Sendo G =5kN, L = 3 m, α = 15º.
3 - Reduzir o sistema de forças da figura aos pontos A e B indicados.

4 - Observe-se na figura abaixo, três cargas aplicadas a uma viga. A viga é


apoiada em um rolete em A e em uma articulação em B. Desprezando o peso
próprio da viga, determine as reações em A e B quando Q = 75kN.
5 - Calcule as reações externas das estruturas abaixo:

a) b)

c) d)
6 – Traçar os diagramas de Esforço Cortante e Momento Fletor das estruturas
abaixo:

a) b)

c) d)

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