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Curso de Iniciação à

Astrologia Tradicional

Parte 3
O Zodíaco
Ο Zodíaco é gerado pelo movimento aparente do Sol
em redor da Terra, ao longo do ano (na verdade é a
Terra, no seu movimento de translação, que se
movimenta no espaço ao redor do Sol, mas não é
isso que é visível a um observador terrestre).
Este movimento aparente traça uma linha ao redor
da Terra. É ao longo desta linha, denominada
eclíptica, que a Lua e os planetas se deslocam no
céu.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


O Zodíaco
A Faixa do Zodíaco
Como a trajetória aparente dos planetas não
coincide exatamente com a eclíptica, definiu-se uma
faixa com 16° de largura (8° abaixo e outros tantos
acima da eclíptica) que abrange a área total onde se
movimentam os planetas visíveis. É esta faixa que se
denomina Zodíaco.
Esta faixa e as suas divisões, os signos, são o principal
ponto de referência na Astrologia.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


O Zodíaco e as Estações
As variações de luz e calor, causadas pelo movimento
do Sol ao longo do ano, originam as quatro estações:
Primavera, Verão, Outono e Inverno.
Assim sendo, tanto as estações como o Zodíaco
nascem do movimento anual do Sol, estando
intimamente ligados. De fato, o Zodíaco foi
originalmente concebido como um dispositivo
calêndrico, concebido para "medir" as estações.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Divisões do Zodíaco
Desta forma, o Zodíaco divide-se em quatro áreas distintas, cada uma
correspondendo a uma estação do ano. Os pontos de divisão são o
Equinócio da Primavera, o Solstício de Verão, o Equinócio de Outono e o
Solstício de Inverno, ou seja, os pontos onde o Sol está posicionado no
início de cada estação.
Primavera

O ponto "zero" da eclíptica (e de todos os


referenciais celestes) é o Equinócio da Primavera,
também conhecido por ponto vernal.
Este equinócio marca o ponto em que os dias e as
noites têm a mesma duração.
A Primavera é uma estação Quente e Úmida,
associada ao elemento Ar e ao temperamento
Sanguíneo.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Verão
A duração máxima dos dias é alcançada no Solstício
de Verão. O Sol atinge o ponto de maior altitude nos
céus e o tempo continua a aquecer, secando a
umidade da Primavera. É um tempo de maturação
dos frutos; os dias mais quentes permitem mais
tempo de atividade.
O Verão é uma época Quente e Seca, associada ao
elemento Fogo e ao temperamento Colérico.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Outono
No Equinócio de Outono, os dias e as noites voltam a
ter igual duração. A partir deste ponto, a altura do
Sol nos céus diminui gradualmente.
O tempo continua seco, mas a temperatura e a luz
decrescem. É uma estação de recolhimento e de
preparação para os tempos duros do Inverno.
O Outono é uma fase Fria e Seca, associada ao
elemento Terra e ao temperamento Melancólico.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Inverno
O dia mais curto (e a noite mais longa) atinge-se no
Solstício de Inverno, dando início a uma estação fria
e de pouca luz, pois o Sol está no ponto de menor
altitude no céu. Nesta fase, as chuvas abundam e a
natureza mantém-se relativamente estática,
aguardando a Primavera.
O Inverno é uma estação Fria e Úmida, associada ao
elemento Água e ao temperamento Fleumático.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Os Signos
Cada uma das quatro estações é dividida em três
partes, correspondendo ao início, ao meio e à fase
final.
Ao dividir o Zodíaco em quatro estações, e cada
estação em três partes, obtemos doze segmentos,
que correspondem aos doze signos.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Representação e Símbolos dos Signos
Alguns signos são simbolizados por uma figura
animal, como o Carneiro, o Touro, o Caranguejo, o
Leão, o Escorpião e os Peixes.
Outros por figuras humanas, como os Gêmeos, a
Virgem, a Balança (uma jovem segurando uma
balança) e o Aquário, também chamado aguadeiro
(um jovem que verte água de uma ânfora).
Há ainda signos representados por figuras
mitológicas: o Capricórnio, um animal metade cabra
metade peixe, e o Sagitário é um centauro, metade
homem metade cavalo (algumas versões substituem
o centauro por um arqueiro a cavalo).
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
Representação e Símbolos dos Signos (2)
Estas figuras têm origem em atribuições muito
antigas que chegaram até nós através da mitologia
greco-romana.
No entanto, os signos são mais antigos que estas
civilizações e a sua proveniência original perde-se
nos tempos.
Na prática, os signos, tal como os planetas, são
representados por símbolos, que são geralmente
representações estilizadas das figuras que lhes dão
nome.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
Representação e Símbolos dos Signos (3)
A forma de representar os
signos mudou bastante ao
longo dos tempos.
Atualmente existem muitas
variações artísticas, mas o
desenho base dos símbolos é
sempre o mesmo.
À direita uma tabela com os
símbolos dos signos, que o
estudante deve memorizar.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
Representação e Símbolos dos Signos (4)
Os signos dividem o
círculo zodiacal em doze
partes iguais, cada uma
com 30 graus.
Por outras palavras: a
circunferência do Zodíaco
(360 graus) é dividida em
12 segmentos de 30
graus, os signos.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
Representação e Símbolos dos Signos (5)
Cada signo começa aos 0 graus e 0 minutos e termina aos
29 graus e 59 minutos (os 30 graus de um signo
correspondem aos 0 graus do signo seguinte).
Na notação zodiacal usam-se graus e minutos de
circunferência: os graus são representados pelo
símbolo ° e os minutos por ‘ .
Ao posicionarmos um planeta no Zodíaco, diremos que o
planeta está posicionado a um determinado número de
graus e minutos de um determinado signo.
Esta forma de posicionamento é denominada longitude
zodiacal.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Representação e Símbolos dos Signos (6)

Por exemplo, se a Lua estiver posicionada aos doze


graus e quarenta e um minutos de Sagitário, será
representada da seguinte forma:

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Representação e Símbolos dos Signos (7)
A posição de um planeta num signo modifica-se com o
tempo. Para uma correta interpretação astrológica é
necessário saber com precisão não apenas o signo, mas
também o grau e o minuto exato em que o planeta se
encontra num dado momento.
Por exemplo, no horóscopo da poetisa Florbela Espanca,
Saturno está posicionado a 03° e 28' do signo de
Escorpião, ou seja, a sua longitude zodiacal é de:

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


Em resumo:
• O Zodíaco é gerado pelo movimento aparente do Sol ao
redor da Terra.
• É o segmento do céu onde se movimentam o Sol, a Lua e os
planetas.
• Está dividido em 4 estações que por sua vez são divididas
em 3 partes cada uma (começo, meio e fim); originam-se
assim os 12 signos (4 estações de 3 signos cada).
• Esta divisão tem por base os pontos dos equinócios e dos
solstícios (os pontos de início das estações do ano).
• Cada signo é um segmento de 30° do Zodíaco (que no total
perfaz 360°, uma circunferência).
• A posição dos vários elementos astrológicos nos signos é
denominada longitude zodiacal e é expressa em graus e
minutos de signo.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos
Cada signo representa um conjunto particular de
qualidades, definidas pela estação do ano a que
pertence, bem como pelo seu lugar na sequência do
Zodíaco. Este posicionamento confere-lhe um
temperamento específico, que é a base da sua natureza.

Assim, à semelhança dos planetas, os signos podem ser


classificados de várias formas: pela fase da estação
(princípio, meio ou fim), ou seja, segundo o seu modo;
pelas qualidades primitivas, ou seja, elemento e
temperamento; pelo gênero, masculino ou feminino, e
pela facção, noturno ou diurno; e pelo planeta sob o qual
operam, o planeta regente.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (2)
Os modos
Os signos que iniciam as estações denominam-se móveis
ou cardinais, pois "movimentam" e "impulsionam" as
características da estação. Aos signos do meio da estação
dá-se o nome de fixos ou sólidos, pois estabilizam e
"fixam" as características dessa época do ano. Os signos
finais são chamados comuns, duplos, bicorpóreos, ou
mutáveis, porque representam a zona de mudança da
estação; nesta fase, o clima partilha características de
duas estações, a que finaliza e a que se aproxima.
Estes três tipos — móvel (cardinal), fixo e duplo —
representam, portanto, o modo de atuação do signo.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (3)
Os signos móveis, que iniciam
as estações, são
caracterizados por um forte
impulso para a ação, um
gosto por movimento e uma
certa agitação. Representam
ações repentinas e objetivas,
mas que terminam tão
rapidamente como começam.
Os signos móveis (cardinais)
são Carneiro (Áries),
Caranguejo (Câncer), Balança
e Capricórnio.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (4)
Se o modo móvel (cardinal) descrever:
O comportamento de um indivíduo: indica
impulsividade, impaciência, dificuldade em respeitar
limites, recursos e pessoas; propensão para a
atividade, passando facilmente das ideias à ação.
Um objeto: este será leve, dinâmico, talvez aguçado;
função ligada à ação.
Um acontecimento: sugere dinamismo mas também
tendência a mudar rapidamente.
Um período de tempo: indica rapidez, imediatismo.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (5)
Os signos fixos, que
assinalam o meio da
estação, caracterizam-se
por estabilidade e
durabilidade; é-lhes
atribuído algum
conservadorismo e uma
certa inércia. Representam
ações cautelosas,
defensivas mas também
persistentes e coerentes.
Os signos fixos são Touro,
Leão, Escorpião e Aquário.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (6)
Se o modo fixo descrever:
O comportamento de um indivíduo: indica forte
motivação para a segurança, ações com continuidade,
defesa e autocontrole, mas também teimosia, reações
lentas, cautelosas, defensivas e muito controladas;
rigidez e dificuldade em fazer cedências.
Um objeto: será pesado, sólido, pouco móvel; função
ligada à manutenção e conservação.
Um acontecimento: indica algo que tem um impacto
duradouro.
Um período de tempo: sugere uma espera longa.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (7)
Os signos comuns ou duplos (ou
mutáveis), que marcam o fim da
estação e a consequente mudança
de clima, têm como característica a
ambivalência e a variedade. Como
marcam uma fase de transição,
apresentam características dos dois
modos anteriores: oscilam entre o
impulso repentino (característica
do móvel) e a tendência para
inércia (típica do fixo).
Caracterizam-se pela multiplicidade
de ações, pela diversidade de
respostas e por uma certa
adaptabilidade.
Os signos comuns ou duplos (ou
mutáveis) são Gêmeos, Virgem,
Sagitário e Peixes.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (8)
Se o modo comum ou duplo (ou mutável) descrever:

• O comportamento de um indivíduo: indica vivacidade,


curiosidade e capacidade de adaptação; também estão
presentes uma certa incoerência e dispersão.
• Um objeto: indica algo do dia-a-dia, comum (de pouco
valor) e com mais que uma função.
• Um acontecimento: sugere ações em simultâneo ou
uma ação com múltiplos impactos.
• Um período de tempo: será intermédio: nem tão longo
como o fixo nem tão imediato como o cardinal.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (9)
Para além do modo, cada signo está
também associado a um elemento e
respectivo temperamento. A atribuição
dos elementos aos signos segue
sempre a mesma ordem: Fogo, Terra,
Ar e Água. Assim, ao primeiro signo é
atribuído o Fogo, ao seguinte a Terra,
depois o Ar, e em seguida a Água,
repetindo-se a sequência por três
vezes, até completar o Zodíaco.
Desta forma, o primeiro signo,
Carneiro, pertence ao elemento Fogo;
segue-se o Touro, ligado ao elemento
Terra, Gémeos ao elemento Ar,
Caranguejo à Água, e assim em diante.
No total, obtém-se a distribuição
observada na figura ao lado:

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (10)
Existem três signos de cada
elemento; cada um destes
conjuntos é denominado
triplicidade.
A triplicidade de Fogo é
constituída pelos signos
Carneiro, Leão e Sagitário;
a de Ar por Gémeos,
Balança e Aquário; a de
Terra por Touro, Virgem e
Capricórnio e a de Água
por Caranguejo, Escorpião
e Peixes.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (11)
Os signos que pertençam a um elemento masculino
(Fogo e Ar) são também classificados como masculinos e
diurnos, enquanto os signos de elemento feminino
(Terra e Água) são classificados como femininos e
noturnos.
Na sequência zodiacal os signos masculinos e diurnos
alternam com os femininos e noturnos.
Os signos masculinos e diurnos são naturalmente
expressivos, expansivos e projetam de forma afirmativa a
sua natureza. Têm como base a ação e o movimento.
Os signos femininos e noturnos são naturalmente
reservados e contemplativos. De natureza introvertida,
expressam-se de forma mais resguardada e defensiva.
Têm como base a segurança e a preservação.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (12)
Os signos de Fogo veiculam o temperamento
Colérico, adquirindo uma expressão afirmativa,
conquistadora e naturalmente radiante. Têm como
características a impetuosidade, a ousadia, a
agressividade, e a tendência para dominar.
Os signos de Ar veiculam o temperamento
Sanguíneo, mais fluido e agitado que o anterior; têm
uma expressão dinâmica, de carisma social e
relacional. A sua base é o intelecto, a comunicação e
a curiosidade.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (13)
Os signos de Terra veiculam o temperamento
Melancólico, o que lhes confere um grande foco na
ação prática e funcionalidade. São de natureza
construtiva, apreciam solidez e expressam-se de
forma planificada e pragmática.
Os signos de Água veiculam o temperamento
Fleumático, mais instável e flutuante que o
melancólico e baseado na sensibilidade e nas
emoções. A sua expressão é fluida, mas susceptível a
alterações súbitas. A sua base é o conforto
emocional e a segurança afetiva.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (14)
É da combinação entre o
temperamento e o modo
que as características base
do signo são definidas, ou
seja, a natureza
fundamental do signo é
caracterizada por: gênero e
facção (que nos signos
estão intimamente
associadas), qualidades
primitivas (das quais deriva
o elemento e o
temperamento) e o modo.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (15)
Os planetas regentes
Cada signo está também
sob domínio de um
planeta, o qual se designa
planeta regente.
Este atua como uma
espécie de chave-mestra
do signo e contribui
fortemente para a sua
caracterização. Os regentes
dos signos são os que se
observam na figura.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (16)
Assim, os signos regidos por Marte (Carneiro e Escorpião)
apresentam as características marciais de conquista,
acutilância e agressividade; os regidos por Vénus (Touro e
Balança) apresentam características de calma, placidez e
conforto, etc.
Como é óbvio, estas tonalidades planetárias devem ser
contextualizadas dentro da natureza fundamental do
signo. Desta forma, a tonalidade assertiva de Marte
manifesta-se de forma mais extrovertida no signo de
Carneiro (Masculino, de Fogo e Cardinal) do que no de
Escorpião (Feminino, de Água e Fixo), em que se
manifesta como atitudes defensivas.
Ao combinar a tonalidade do planeta regente com as
características base obtemos a natureza do signo.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (17)
Carneiro — Masculino, Diurno, de Fogo, Colérico (Quente e Seco),
Cardinal ou Móvel, regido por Marte. A combinação do Fogo e do
modo Cardinal gera uma expressão muito rápida e dinâmica, com
grande fulgor e energia. O regente, Marte, confere-lhe uma
natureza corajosa, que exacerba as suas características até ao ponto
da agressividade.
Touro — Feminino, Noturno, de Terra, Melancólico (Frio e Seco),
Fixo ou Sólido, regido por Vênus. Este signo, que combina o
elemento Terra com o modo Fixo, apresenta uma postura
conservadora, estável, tenaz, mas também inerte e com tendência
para teimosia. O seu regente, Vênus, confere-lhe um toque de
graciosidade e tolerância.
Gêmeos — Masculino, Diurno, de Ar, Sanguíneo (Quente e Úmido),
Mutável, Duplo ou Comum, regido por Mercúrio. O Ar Mutável
deste signo representa o movimento e a rapidez, com laivos de
instabilidade e dispersão. Acrescenta-se a esta dinâmica a natureza
multifacetada e vivaz do regente, Mercúrio, exacerbando-lhe a
variabilidade e o movimento.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (18)
Caranguejo — Feminino, Noturno, de Água, Fleumático (Frio e
Úmido), Cardinal ou Móvel, regido pela Lua. A combinação do
modo Cardinal com elemento Água gera uma expressão dinâmica
mas pouco exteriorizada, que resulta num comportamento
sentimental e defensivo. A regência da Lua adiciona-lhe uma
natureza oscilante, ondulatória, com variações cíclicas.
Leão — Masculino, Diurno, de Fogo, Colérico (Quente e Seco), Fixo
ou Sólido, regido pelo Sol. Por ser Fixo e de Fogo, este signo tem
uma expressão afirmativa, caracterizada pela constância e solidez,
que chega a ser impositiva. O Sol como regente confere-lhe um
cariz de poder, irradiância e grandiosidade.
Virgem — Feminino, Noturno, de Terra, Melancólico (Frio e Seco),
Mutável, Duplo ou Comum, regido por Mercúrio. A Terra Mutável
deste signo combina as características de concretização e
versatilidade, gerando uma eficiência multifacetada. Mercúrio, o
regente, acrescenta-lhe rapidez e uma certa ligeireza.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (19)
Balança — Masculino, Diurno, de Ar, Sanguíneo (Quente e Úmido),
Cardinal ou Móvel, regido por Vénus. O elemento Ar combinado
com o modo Cardinal gera neste signo uma expressão fluida e
dinâmica. Vênus confere suavidade, um toque de beleza e
expressão artística.
Escorpião — Feminino, Noturno, de Água, Fleumático (Frio e
Úmido), Fixo ou Sólido, regido por Marte. Este signo alia a
emotividade e sensibilidade do elemento Água à estabilidade e
teimosa do modo Fixo, originando uma expressão defensiva e
perseverante na qual as emoções ocupam o foco central. Marte, o
regente, contribui com a sua natureza bélica.
Sagitário — Masculino, Diurno, de Fogo, Colérico (Quente e Seco),
Mutável, Duplo ou Comum, regido por Júpiter. O Fogo Mutável dá
origem a uma expressão multifacetada, afirmativa mas direcionada
para vários objetivo em simultâneo. A natureza de Júpiter, o
regente, acrescenta-lhe sentido de justiça e temperança, o que
estabiliza um pouco esta combinação.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (20)
Capricórnio — Feminino, Noturno, de Terra, Melancólico (Frio e Seco),
Cardinal ou Móvel, regido por Saturno. Este signo Cardinal e de Terra
combina a ação com o impulso construtivo, o que origina uma natureza
essencialmente pragmática. Saturno confere ponderação e persistência,
gerando uma expressão resistente, rigorosa, disciplinada mas
conservadora.
Aquário — Masculino, Diurno, de Ar, Sanguíneo (Quente e Úmido), Fixo ou
Sólido, regido por Saturno. O Ar Fixo associa as características de fluidez e
dinamismo com a constância e a perseverança, dando origem a uma
expressão distanciada, individualista e com grande tendência à abstração.
A natureza ponderada de Saturno, somando-se a esta dinâmica, gera uma
expressão estruturada, mentalmente sólida mas por vezes divergente.
Peixes — Feminino, Noturno, de Água, Fleumático (Frio e Úmido),
Mutável, Duplo ou Comum, regido por Júpiter. Este signo de Água Mutável
alia a sensibilidade à variabilidade, o que origina uma multiplicidade de
expressões e sentimentos. Júpiter associa a sua temperança a esta
dinâmica, gerando idealismo e moderação.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Natureza dos Signos (21)
• Os signos são também:
• Bestiais (no sentido de besta, animal) ou quadrúpedes:
Carneiro, Touro, Leão, Sagitário e Capricórnio.
• Humanos: Gêmeos, Virgem, Balança, Aquário e a
primeira metade de Sagitário.
• Feroz ou selvagem: Leão.
Esta classificação está associada às figuras, animais
ou humanas, que constituem os signos e em termos
interpretativos diz respeito a pequenas tonalidades
no seu comportamento.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (22)
Os signos quadrúpedes apresentam um comportamento
similar ao animal que os simboliza, pelo que têm uma
expressão mais brusca e mais física.
Os signos humanos (os que são representados por figuras
humanas) descrevem um comportamento mais social e
uma maior propensão para a comunicação e para o uso
da mente.
O signo de Leão é ainda caracterizado como feroz, por
ser representado por um animal selvagem, sendo-lhe por
isso atribuídas características mais assertivas e
acutilantes.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (23)
Os signos podem também ser classificados como:
• Férteis: Caranguejo, Escorpião e Peixes.
• Estéreis: Gémeos, Leão e Virgem.
• Moderadamente férteis: Touro, Balança e Sagitário.
• Moderadamente estéreis: Carneiro, Capricórnio e
Aquário.
Esta classificação é utilizada quando se procura obter
um número ou uma quantidade, por exemplo, no
estudo de um mapa para determinar o número
provável de filhos ou de irmãos. Como facilmente se
apreende, os signos férteis correspondem a muitos,
os estéreis a nenhum (ou, nalguns casos, apenas a
um) e os restantes a poucos (apenas um ou dois).
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (24)
Os signos podem também ser classificados como:
• De voz forte: Carneiro, Touro, Gémeos, Leão,
Balança e Sagitário.
• De voz média: Virgem, Capricórnio e Aquário.
• Mudos: Caranguejo, Escorpião e Peixes.
Esta classificação caracteriza o poder de oratória do
indivíduo e é geralmente aplicada ao signo Ascendente e
ao posicionamento do planeta Mercúrio, devido à sua
ligação com a fala/comunicação. Os signos de voz forte
facilmente projetam a sua voz, os de média têm uma voz
normal e os mudos tendem a ser mais apagados na sua
expressão vocal.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Natureza dos Signos (25)
Podem ainda ser classificados como:
• Amargos: Carneiro, Leão e Sagitário.
• Doces: Gêmeos, Balança e Aquário.
• Salgados: Caranguejo, Escorpião e Peixes.
• Acres: Touro, Virgem e Capricórnio.
Esta classificação serve para as descrições de
alimentos, remédios e outros elementos de natureza
médica.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos
Os signos são como divisões num tabuleiro de jogo.
Só se tornam relevantes na interpretação quando
algo lá está posicionado.
Assim, o signo tinge com as suas qualidades qualquer
planeta (ou outro fator do horóscopo) que nele se
encontre posicionado.
A expressão desse planeta ou fator é então
modulada pelo signo e adquire um conjunto de
características que condicionam a sua manifestação.
Os planetas possuem naturezas próprias, mas a sua
deslocação pelos signos altera a manifestação dessa
natureza.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Interpretação dos Signos (2)
É da combinação das naturezas dos cinco planetas e
dos luminares com as doze qualidades básicas dos
signos que nasce toda a diversidade de expressões
da natureza; esta pode traduzir-se nas mais variadas
formas:
• comportamento humano,
• variações climáticas,
• eventos mundanos, etc.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (3)
Para determinar os efeitos dos planetas nos signos,
há que combinar a natureza do planeta com a do
signo em que este se encontra.
O planeta terá a sua expressão e significação natural
modulada pelas características do signo.
O resultado será mais ou menos fluido, conforme a
concordância entre as naturezas do planeta e do
signo.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (4)
Nunca esquecer que o foco da interpretação está
sempre centrado no planeta.
O planeta indica o que está em jogo (por exemplo,
Marte indica a ação, a combatividade, etc.); o signo
refere-se às características com que se expressa (por
exemplo, Touro indica uma expressão sólida e lenta,
enquanto Áries representa uma expressão emocional
e variável).

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (5)
Tomemos como exemplo a Lua: a sua significação
inclui entre muitas coisas os humores, tonalidades
emocionais e sensibilidades do indivíduo.
Se a Lua estiver posicionada em Leão, essas
tonalidades vão adquirir as características deste
signo.
Temos então um signo de Fogo, Quente e Seco, com
uma expressão dinâmica, afirmativa e exuberante;
um signo Masculino e Diurno, logo, extrovertido; um
signo Fixo, de ações seguras e duradouras.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Interpretação dos Signos (6)
Desta forma, os humores e emoções representadas
por uma Lua em Leão serão exuberantes e
afirmativas (Fogo/Colérico), não passando
despercebidas (Masculino e Diurno). A sua expressão
será firme, podendo por vezes ser teimosa (Fixo).
A expressão do planeta é mais alegre e extrovertida,
mas menos receptiva, pois a natural sensibilidade da
Lua estará diminuída num signo Quente e Seco, que
contraria a sua faceta Fria e Úmida (Fleumática).
Também a natural plasticidade da Lua será mais
contida devido à fixidez do Leão.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (7)
Se considerarmos a Lua em outro signo de Fogo
como Áries, verificaremos que as características de
exuberância, afirmação e extroversão serão comuns.
No entanto, uma Lua em Áries apresenta uma maior
agitação e propensão à atividade pois o signo é
cardinal.
Do mesmo modo, uma Lua em Sagitário, um signo
mutável e de Fogo, adquire uma expressão mais
adaptável, multifacetada e dispersa.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (8)
É também importante ter em conta o impacto dos
planetas regentes dos signos.
O Sol é o regente de Leão; Marte, o regente de Áries;
e Júpiter, o regente de Sagitário.
Uma Lua em Leão apresentará características
nitidamente afirmativas (Sol); Lua em Áries uma
atitude mais bélica e aguda (Marte); e em Sagitário
uma motivação "justiceira" (Júpiter).

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (9)
Podemos também considerar, atuando sobre a Lua, os
atributos secundários dos signos. Leão é um signo Feroz,
o que indica uma expressão emotiva mais intensa e
dominadora que nos restantes signos de Fogo.
Por outro lado, Leão, Áries, e Sagitário são signos
Bestiais, o que implica humores mais bruscos com um
impacto social mais negativo.
Dentre os signos de Fogo, Sagitário tem uma faceta
dupla, pois é representado por uma figura metade
humana, metade animal, o que o faz oscilar entre a
brusquidão e a sociabilidade. Contudo, estas oscilações
são suavizadas por Sagitário ser também um signo de
Outono (mais calmo) e ter como regente Júpiter (planeta
da moderação).
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Interpretação dos Signos (10)
Se considerarmos, por contraste, uma Lua em
Capricórnio, o resultado será muito diferente. Neste caso
temos um signo Frio e Seco, de Terra, Melancólico,
Feminino e Noturno e Cardinal.
Aqui os humores e emoções significados pela Lua terão
uma expressão mais discreta e contida
(Feminino/Noturno), toldados por uma atitude
pragmática, um tanto desconfiada e cautelosa
(Terra/Melancólico), mas muito ativa e dinâmica
(Cardinal).
Novamente temos um signo Quadrúpede, pelo que a sua
expressão será algo brusca, como nos exemplos
anteriores (embora moderada pelo elemento Terra e pela
sobriedade do regente, Saturno).
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Interpretação dos Signos (11)
O mesmo raciocínio deve ser aplicado aos restantes
planetas e signos.
Repetimos: de nada vale memorizar os significados
dos planetas em cada signo; o que é
verdadeiramente importante é compreender os
princípios astrológicos que estão na origem desses
significados.
(Helena Avelar e Luís Ribeiro)
A Interpretação dos Signos (12)
Tabela de Expressão e Comportamentos dos Signos
A Interpretação dos Signos (13)
Os comportamentos indicados pelo signo devem ser
sempre combinados com a natureza do planeta que
os veicula.
Por exemplo, o comportamento entusiástico
representado por Áries será expresso de forma
diferente por Saturno, mais cauteloso e retraído, ou
por Marte, mais assertivo e dinâmico.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (14)
Partes do corpo
Muito utilizadas em
Astrologia Médica, estas
associações servem para
determinar o local do
corpo sujeito a
enfermidades e também
para detectar marcas e
sinais, em descrições
físicas.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (15)
Fisionomia
É sobretudo usada para
descrever características
físicas humanas. Tem
aplicações práticas
sobretudo na Astrologia
Natal, Horária e Médica.
Importante: estas
descrições estão
relacionadas com o signo
ascendente e não com o
signo solar; além disso,
podem ser alteradas por
planetas que estejam
situados na Casa I ou que
formem aspectos ao
Ascendente (neste caso, os
planetas somam novas
características a esta
estrutura básica).

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (16)
Direções do espaço

São utilizadas em
Astrologia Horária
para encontrar
animais ou pessoas
perdidos, dando uma
indicação geral da
direção que
tomaram.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (17)

São utilizados
em Astrologia
Horária para
encontrar
objetos,
animais ou
pessoas
desaparecidos,
auxiliando a
descrição do
local onde se
encontram.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (18)

Países e regiões
Estas regências são primariamente
utilizadas em Astrologia Mundana
para determinar os locais onde os
eventos serão mais notórios. Tal
como no caso dos planetas, há que
ter em conta que muitas destas
atribuições são muito antigas e que
nem sempre equivalem às atuais
fronteiras dos países. Além disso,
registram-se algumas variações
pontuais, de acordo com as várias
fontes. Em Astrologia Natal ou
Horária, estas correspondências
servem para determinar a
afinidade entre indivíduos e locais;
são particularmente úteis em
situações de viagem ou negócios.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)


A Interpretação dos Signos (19)
Cidades

Este tipo de atribuições é


em tudo semelhante à dos
países e territórios. E
provável que muitas delas
tenham origem na
fundação das próprias
cidades, correspondendo o
signo indicado ao
Ascendente da cidade. Por
vezes há vários signos
atribuídos à mesma cidade.

(Helena Avelar e Luís Ribeiro)

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