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2018/2019
Fontes naturais
Síntese
Análise Farmacêutica
Análise Farmacopeica
• Química Geral e Inorgânica
Revisão e aplicação de: • Química Orgânica I e II
• Métodos Instrumentais de Análise I e II
• Química Analítica I e II
• Química Farmacêutica I
Introdução
Algumas definições...
Medicamento
Especialidade farmacêutica
Métodos Clássicos
Gravimetrias
Volumetrias *ácido-base ANIDROVOLUMETRIAS
*oxidação-redução
*precipitação
*complexação
Métodos Instrumentais
*Espectrofotometria UV/Vis,...
Espectroscópicos
*GC, * HPLC, ...
Cromatográficos
QUÍMICA FARMACÊUTICA II - Trabalhos práticos laboratoriais Introdução
Trabalho nº 1
Identificação e doseamento de metronidazol em comprimidos
Trabalho nº 2
Ensaios de pureza da dextrose
Trabalho nº 3
Identificação e doseamento de flurbiprofeno em drageias
Trabalho nº 4
Identificação e doseamento de cloridrato de tetraciclina em cápsulas
Trabalho nº 5
Parte I: Doseamento de um esteroide numa pomada
Parte II: Pesquisa de esteroides estranhos aparentados em prednisona (matéria-prima)
Trabalho nº 6
Ensaios de pureza do álcool
Trabalho nº 7
Doseamento do Ibuprofeno em comprimidos
Trabalho nº 8
Identificação e doseamento do Aciclovir em comprimidos
Anidrovolumetrias
ANIDROVOLUMETRIAS
volumetrias em solvente não aquoso
• Os reagentes precisam de estar anidros (exigem preparação especial e por isso são mais caros)
• Material convenientemente seco (140 ºC por 2 h)
• Se necessário aquecimento, deve ser feito em mantas ou placas eléctricas
(nunca em banho de água)
• Trabalho em hotte – reagentes corrosivos e muito concentrados
Anidrovolumetrias
Compostos pKa
Ácidos Minerais ~1
Ar-COOH ~4
R-COOH ~5
Fenóis ~10
Compostos pKa
Anilinas ~5
Piridinas ~6
Aminas Alifáticas ~11
Ácido forte
ArNH2 + CH3COOH ArNH3+ + CH3COO-
Dissociação completa
Base forte
Protogénicos SH + B: S- + BH+
Solvente Base Ácido conjugado • alta constante dieléctrica
ácido da base • carácter ácido
• efeito nivelador sobre bases
Ex: ácido fórmico anidro, anidrido acético, cloreto de sulfonilo
Anfipróticos
CH3COOH + B: CH3COO- + BH+
• alta constante dieléctrica
CH3COOH + HB CH3COOH2+ + B- • protofílicos e protogénicos
ião acetónio
Ex: ácido acético glacial, álcoois (metanol, etanol, isopropanol...)
• O solvente não deve ser consumido em reacções secundárias com o titulante e/ou com o
titulado
• O solvente deve permitir uma fácil visualização do ponto final, com ajuda de indicadores
visuais ou por potenciometria
Teor de água deve ser inferior a 0,05% pode adicionar-se Anidrido Acético
Reacções:
R-NH2 . HX R-NH3+ + X-
BASES MUITO FRACAS
(Cl-, Br-, I-) que não reagem
quantitativamente com HClO4
acetoso
Titulante:
Reacções:
1. Dissolução do ácido
Dissolver 0,1 g de biftalato de potássio bem seco (2 horas a 110 ºC) em 20 ml de ácido
acético anidro (com ligeiro aquecimento).
Deixar arrefecer e titular com solução acética de ácido perclórico 0,1 M na presença de II
gotas de verde malquite TS. Seja n o volume (ml) gasto.
Realizar ensaio em branco. Seja n’ o volume (ml) gasto neste ensaio.
COOK COOH
HClO4 KClO4
Anotar a temperatura da titulação (t0). COOH COOH
4 3
N Metronidazol
5 2
O2N CH3
N1 1-(2-hidroxietil)-2-metil-5-nitroimidazol
CH2CH2OH
C6H9N3O3 Mr = 171,2
Actividade terapêutica
• derivado nitroimidazólico usado em terapêutica antimicrobiana
• actua exclusivamente sobre microorganismos que se desenvolvem em meio anaeróbio (bactérias ou
protozoários)
Identificação
Ensaio A
“A. Com agitação magnética, extraia uma quantidade de comprimidos pulverizados
correspondente 100 mg de Metronidazol com 40 ml de clorofórmio durante 15 min. Filtre e
evapore o filtrado até à secura.
Registe o espectro no IV do resíduo obtido e compare-o com o espectro de referência do
Metronidazol.”
Bandas principais: 1187, 1535, 1070, 1265, 745, 1160 (em discos de KBr)
Espectrofotometria no infravermelho
Preparação da amostra:
As amostras sólidas são analisadas na forma de discos de brometo de potássio ou cloreto de
sódio (substâncias transparentes às radiações no infravermelho) e necessita-se apenas de uma
pequena quantidade de amostra que é depois comprimida após ser diluída em KBr
Ensaio B
“B. A uma quantidade de pó correspondente a 200 mg de Metronidazol adicione 4 ml de
uma solução a 0,5 M de ácido sulfúrico, agite e filtre. Ao filtrado junte 10 ml de solução de
ácido pícrico R1 e deixe repousar. O ponto de fusão do precipitado formado é de cerca de
150 ºC, após filtração, lavagem com água e secagem a 105 ºC.”
Ensaio C
“C. Aqueça em banho de água durante 5 minutos uma quantidade de pó que contenha 10
mg de Metronidazol com 1 ml de água, 10 mg de zinco em pó e 0,25 ml de ácido clorídrico
3 M. Arrefeça em banho de gelo, adicione 0,5 ml de solução de nitrito de sódio, 0,5 ml de
solução de β-naftol e 2 ml de hidróxido de sódio 5 M. Aparece no meio uma intensa
coloração vermelha ou alaranjada.”
1. Redução do grupo nitro aromático a amina primária por acção do zinco em meio de ácido clorídrico
N N
O2N CH3 H2N CH3 +
N + 3 Zn + 6 H+ 3 Zn+ + 2 H2O
N
CH2CH2OH CH2CH2OH
N + N
H2N CH3 + HNO2 + HCl Cl- N N CH3 + 2 H2O
N N
CH2CH2OH CH2CH2OH
Sal de diazónio
ANIDROVOLUMETRIA
▪ Titulação com ácido perclórico 0,1 M VS. Nota: efectuar um ensaio em branco
▪ Cálculo da quantidade de Metronidazol por comprimido, comparação com a dosagem
especificada na especialidade farmacêutica e com o intervalo estipulado pela BP
T1 Identificação e doseamento de metronidazol em comprimidos
O O O
H3C O CH3 H3C
O
N H3C
+ +
N N
O2N CH3 + O + CH3COO
-
N O2N CH3 O2N CH3
H3C N N
CH2CH2OH O CH2CH2OH CH2CH2OH
Ião acilamónio
do Metronidazol
T1 Identificação e doseamento de metronidazol em comprimidos
2. Titulação com ácido perclórico (0,1 N) em ácido acético e verde malaquite como indicador
Cálculos
1 mol HClO4 0,1M CH3COOH2+ CH3COO- 1 mol Metronidazol
171,2 g Metronidazol 10000 ml HClO4 0,1M
xg (ve-vb) ml HClO4 0,1M
x toma de ensaio
y peso médio dos comprimidos
Características importantes
Pó cristalino branco, bastante solúvel em água e ligeiramente solúvel em álcool e que
possui uma molécula de água de hidratação
Identificação
“A 2 ml de solução alcalina cupri-tartárica TS (1 ml de solução A e 1 ml de solução B adicionados no
momento do ensaio) aquecida, adicione algumas gotas de solução de Glucose (1:20). Observe.”
É um ensaio não limite que utiliza uma reacção não específica para a glucose
Acidez
“Dissolva, com auxílio de calor, 5,0 g de Glucose em 50 ml de água previamente
fervida e arrefecida ao abrigo do ar. Adicione fenolftaleína TS (solução deve
permanecer incolor) e titule com NaOH 0,020 N.
Não deve gastar na neutralização mais do que 0,30 ml de NaOH 0,020 N.”
não deve gastar mais do que 0,30 ml de NaOH 0,020 N e deve-se fazer um
ensaio em branco e utilizar água isenta de dióxido de carbono
T2 Ensaios de pureza da dextrose
Cloretos
“Dissolva 2,0 g de Glucose em 30-40 ml de água. Adicione 1 ml de ácido nítrico, 1 ml de
nitrato de prata TS e água até 50 ml. Homogenize e deixe em repouso ao abrigo da luz
solar durante 5 min.
Compare a turvação, caso exista, com a produzida por uma solução, preparada
simultaneamente, contendo 0,50 ml de ácido clorídrico 0,020 N e 30-40 ml de água
adicionada dos mesmos reagentes e perfazendo o volume de 50 ml com água.”
Sulfatos
“Dissolva 2,0 g de glucose em 30-40 ml de água. Adicione 1ml de ácido clorídrico 3 N, 3
ml de solução de cloreto de bário TS e água até 50 ml. Homogenize, deixe em repouso 10
minutos e compare a turvação, se existir, com a produzida por uma solução, preparada
simultaneamente, que contenha 0,50 ml de H2SO4 0,020 N em 30-40 ml de água
adicionada dos mesmos reagentes e perfazendo o volume de 50 ml com água.”
Arsénio
É um ensaio limite semi-quantitativo colorimétrico:
Dextrinas
“Dissolva 1 g de amostra em 30 ml de álcool a 90% (v/v) e leve a solução à ebulição em
placa de aquecimento. A Dextrose dissolve completamente.
Arrefeça e observe. O aspecto da solução não deve sofrer nenhuma modificação.”
C15H13FO2 Mr = 244,3
Características importantes
Pó cristalino branco, praticamente insolúvel em água, bastante solúvel em clorofórmio, éter e outros
solventes orgânicos; também se dissolve em soluções aquosas diluídas de hidróxidos de metais alcalinos
Actividade terapêutica
Fármaco anti-inflamatório não esteróide, derivado do ácido propiónico, com acção analgésica e
antipirética
Especialidade farmacêutica: Froben
Forma farmacêutica: drageias doseadas a 50 mg ou 100 mg de p.a.
Análise farmacopeica (técnica adaptada da BP 2001)
T3 Identificação e doseamento de flurbiprofeno em
drageias
Identificação
Pulverização de 3 drageias em almofariz de porcelana
Bandas principais: 1695, 1220, 707, 930, 773, 960 (em disco de KBr)
Ensaio C
Determinação do ponto de fusão dos cristais (114 ºC)
T3 Identificação e doseamento de flurbiprofeno em
drageias
Exemplos de
frequências de vibração Zona da impressão digital
no infravermelho de -O H -C = O
alguns grupos
funcionais presentes no
Flurbiprofeno
T3 Identificação e doseamento de flurbiprofeno em
drageias
Ensaio B
“B. Aqueça num tubo de ensaio 0,5 ml de mistura sulfocrómica em banho de água
durante 5 min; a solução humedece facilmente as paredes do tubo e não tem aspecto
gorduroso. Adicione, de seguida, 2 ou 3 mg de cristais e aqueça em banho de água por 5
min; a solução escurece e não molha as paredes do tubo de ensaio.”
10,00 ml 100,00 ml
NaOH 0,1 M
10,00 ml 100,00 ml
NaOH 0,1 M
z mg P1
y mg P (peso médio das drageias)
y = mg de flurbiprofeno / drageia
A absorvência (A) de uma dada solução é proporcional à espessura (b) da camada atravessada
ou percurso óptico e à concentração (c) da solução da substância a determinar
A=cb
Alternativamente,
A 1% = A c = 1 g / 100 ml
1 cm c . b b = 1 cm
Sendo A 11 cm
% a absorvência específica de uma substância dissolvida e que
A 1%
= 10 .
1 cm
Mr
T4 Identificação e doseamento de cloridrato de tetraciclina em cápsulas
Trabalho nº 4
Identificação
Ensaio A
“A. Agite uma quantidade do conteúdo das cápsulas que possua 10 mg de Cloridrato de
Tetraciclina com 20 ml de metanol em matraz com rolha. Após a extracção transfira para 2
tubos de centrífuga o mesmo volume e proceda à centrifugação das soluções.
Aplique, separadamente, numa placa de gele de sílica H - após pulverização da placa com
uma solução de edetato de sódio 10% (m/v) a pH 8 (acertado com hidróxido de sódio 10 M) e
secagem da placa na estufa a 110 ºC, durante 1 h - 1 µl do sobrenadante (1) e 1 µl de cada uma
das seguintes soluções:
(2) 0,05% (m/v) de Cloridrato de Tetraciclina EPCRS em metanol.
(3) 0,05% (m/v) de Cloridrato de Tetraciclina EPCRS, Cloridrato de
Clorotetraciclina EPCRS e Cloridrato de Oxitetraciclina EPCRS em metanol.
Faça simultaneamente uma prova cruzada.
Desenvolva a placa cromatográfica no seguinte eluente: 6 volumes de água, 35 volumes de
metanol e 59 volumes de diclorometano. Após eluição seque a placa na hotte à temperatura
ambiente e examine-a à luz UV de 365 nm.
A mancha principal do cromatograma obtido com a solução (1) é semelhante quanto à
posição, coloração e dimensões, à mancha principal do cromatograma obtido com a solução (2).
Observação da conformidade do sistema: o teste só é válido se o cromatograma obtido com a
solução (3) mostrar três manchas nitidamente separadas.”
T4 Identificação e doseamento de cloridrato de tetraciclina em cápsulas
Fase móvel
água / metanol / diclorometano (6:35:59)
Aplicação
1 l de cada uma das soluções:
(1) solução sobrenadante resultante da centrifugação
(2) 0,05% (m/v) de Cloridrato de Tetraciclina EPCRS em metanol
(3) 0,05% (m/v) de Cloridrato de Tetraciclina EPCRS, Cloridrato de
Clorotetraciclina EPCRS e Cloridrato de Oxitetraciclina em metanol.
Fazer também uma prova cruzada
[1 l de solução (1) e 1 l de solução (2) aplicados no mesmo ponto de aplicação]
Revelação
luz UV a 365 nm
Confirmação da conformidade do sistema
O teste apenas é válido se aparecerem 3 manchas perfeitamente separadas no cromatograma obtido
com a solução (3) e uma mancha apenas no cromatograma obtido na prova cruzada
Conclusões a retirar
Comparação do Rf, coloração e tamanho das manchas obtidas.
A mancha principal existente no cromatograma obtido com a solução (1) é
semelhante nestes 3 parâmetros à mancha obtida com a solução (2)
T4 Identificação e doseamento de cloridrato de tetraciclina em cápsulas
Ensaio B
“B. Transfira uma quantidade do conteúdo das cápsulas correspondente a 40 mg de Cloridrato
de Tetraciclina para um matraz e adicione 20 ml de metanol. Agite e deixe em repouso durante 20
min. Filtre por filtro de pregas e divida o filtrado em duas porções, levando-as à secura
separadamente e recorrendo a pressão reduzida. Efectue os seguintes ensaios nos resíduos:
B.1. Adicione ao resíduo 2 ml de ácido sulfúrico; dever-se-á formar uma coloração
vermelha/violeta. De seguida, adicione 1 ml de água; a cor deve mudar para amarela.”
B.1.
As reacções de identificação efectuadas neste ensaio são reacções cromáticas e têm
uma base empírica
Teste do ácido sulfúrico
Pela adição de ácido sulfúrico a uma amostra que contenha Cloridrato de Tetraciclina
após extracção com metanol ocorre desenvolvimento de coloração violeta
Este teste permite diferenciar as várias tetraciclinas, visto que cada uma delas origina
uma coloração diferente em presença de ácido sulfúrico
Cloridrato de tetraciclina + H2SO4 concentrado coloração violeta
(resíduo)
Se a substância a identificar for a tetraciclina ou o seu cloridrato deve
haver mudança de cor para amarelo por diluição posterior com água
Nota: Os Cloridratos de Clorotetraciclina e Oxitetraciclina originam coloração azul
e vermelha respectivamente quando tratadas com ácido sulfúrico concentrado
T4 Identificação e doseamento de cloridrato de tetraciclina em cápsulas
B.2.
“B.2. Dissolva o resíduo em 2 ml de água e acidifique com ácido nítrico diluído. Junte 0,5 ml de
solução de nitrato de prata. Agite e deixe em repouso. Deve formar-se um precipitado branco. Retire
um pouco do sobrenadante e adicione 1,5 ml de amónia ao resíduo. O precipitado deve dissolver-se
com facilidade.”
P1 250,00 ml
HCl 0,01 M
10,00 ml 100,00 ml
5 ml NaOH 5 N
a 1 ml
b 100 ml
b 10 ml
z 250 ml P1
w P
N H H
O N
isoniazida hidrazona corada
(hidrazida do ácido isonicotínico) = 415 nm
T5 Doseamento de um esteróide numa pomada oftálmica
▪Para retirar a água que possa estar presente no meio deve proceder-se à
desidratação simultânea da solução com sulfato de sódio anidro
▪ Filtração por papel de filtro separador de fases (papel impregnado numa das
suas faces com uma substância hidrofóbica – retenção da água)
x g de 50,00 ml
pomada CHCl3
25 mg de
25,00 ml
Acetato de
CHCl3
Prednisolona
5,00 ml 100,00 ml
CHCl3
5,00 ml 25,00 ml
10 ml de solução de isoniazida
e CHCl3
A ( = 415 nm)
Adsorvente: gele de sílica G (espessura: 0,25 mm; grau de activação: 1 h a 100 ºC)
Preparação das seguintes soluções, usando como solvente na sua preparação uma
mistura de clorofórmio / metanol (9:1):
European Pharmacopoeia
Ensaio limite semi-quantitativo Chemical Reference Substance
A solução III possui a quantidade máxima de Prednisolona e Acetato
de Cortisona permitida pela BP para uma amostra de Prednisona
T5 Pesquisa de esteróides estranhos aparentados em prednisona (matéria-prima)
Identificação
H I2 I2
O O OH- O
H3C C OH H3C C I3C C CHI3 + HO C
NaOH NaOH
R R R R
iodofórmio
O descoloração da solução de iodo e o aparecimento de um precipitado amarelo pálido
indica a presença de uma metilcetona ou um composto que seja facilmente oxidável a
uma metilcetona (alguns álcoois)
“Num matraz de 250 ml, introduza 50,00 ml de Álcool e igual volume de água
recentemente fervida. Adicione 0,1 ml de fenolftaleína TS e titule com hidróxido de sódio
0,020 N até coloração persistente por 30 segundos.
Não deve gastar na neutralização mais do que 0,90 ml de hidróxido de sódio 0,020 N.
Calcule a acidez (expressa em ácido acético).”
O teor de H+ pode estar aumentado devido, entre outras coisas, à possível oxidação do etanol a ácido
acético:
CH3CH2OH CH3CHO CH3COOH
Se após uma pesagem o resíduo ultrapassar o limite imposto, a cápsula deve ser aquecida por
mais uma hora em estufa, arrefecida em exsicador e pesada novamente (este procedimento
deve ser repetido até obtenção de peso constante – 2 pesagens sucessivas iguais)
T6 Ensaios de pureza do álcool
Absorvência no Ultravioleta
“Registe o espectro de absorção da amostra no ultravioleta entre 235 e 340 nm,
usando água como líquido de compensação.
O valor da absorvência a 240 nm não deve ser maior do que 0,08; e entre 270 e
340 não deve ser superior a 0,02, e entre estes dois pontos a curva deve ser pouco
pronunciada.”
Ensaio que pretende controlar a presença de substâncias que possam interferir no perfil
de absorção por parte do etanol da radiação na zona do ultravioleta (essas substâncias
podem estar em solução ou em suspensão)
• A presença de metanol deve ser diminuta (limite muito baixo) dado que é muito tóxico
• A sua existência pode ser devida a origem natural (fermentação) ou ser resultante de
adulteração fraudulenta
Ensaio limite qualitativo - ensaio muito sensível, pelo que a detecção de
metanol leva logo à não conformidade com o estipulado pela USP
O
CH3OH + MnO4 -
C +
H H
O
OH OH C HO3S O HO SO3H
H H
2 O
HO3S SO3H
Ácido (RS)-2-(4-(2-metilpropil)fenil)propanóico
C13H18O2 Mr = 206,3
Características
Pó cristalino branco ou cristais incolores, praticamente insolúvel em água e facilmente
solúvel em acetona, diclorometano, éter e metanol. O ibuprofeno dissolve-se nas soluções
diluídas dos hidróxidos e dos carbonatos dos metais alcalinos.
Actividades terapêuticas
Fármaco usado como analgésico e anti-inflamatório.
É um inibidor da ciclo-oxigenase.
Especialidade farmacêutica: Ibuprofeno MG
Forma farmacêutica: comprimidos
Análise farmacopeica (técnica adaptada da BP 2012)
T7 Identificação e Doseamento do Ibuprofeno em comprimidos
Identificação
Ensaio A
“Extraia uma quantidade de pó dos comprimidos equivalente a 0,5 g de princípio
activo com 20 ml de acetona, filtre e evapore o filtrado à secura em corrente de ar e sem
aquecimento. Trace o espectro de absorção no IV do resíduo obtido e compare-o com o
espectro do Ibuprofeno BPCRS”.
Ensaio B
“Determine o ponto de fusão do resíduo obtido no ensaio A, após recristalização
usando como solvente éter de petróleo (40º-60º). O valor obtido é de cerca de 75 ºC”.
Doseamento
“Pese 20 comprimidos e calcule o peso médio. Extraia uma quantidade de pó
equivalente a 0,2 g de princípio activo com cerca de 30 ml de fase móvel, agitando
aproximadamente 30 min., e complete o volume de 100,0 ml. Homogeneize e filtre. Use o
filtrado como amostra”.
“Prepare uma solução a 0,2% (m/v) de Ibuprofeno BPCRS padrão em fase móvel”.
Cálculos
AP CP
AA CA
2-amino-9-((2-hidroxietoxi)metil)-1H-purin-6(9H)-ona
C8H11N5O3 Mr = 225,2
Actividades terapêuticas
Acção antivírica: actividade inibitória in vitro e in vivo contra os vírus herpes humano,
incluindo o vírus do Herpes simplex (VHs), tipos 1 e 2, o vírus Varicella zoster (VVZ),
vírus Epstein-Barr (VEB) e Citomegalovirus (CMV).
Nucleosídeo análogo da guanosina
IDENTIFICAÇÃO
“Trace o espectro de UV, entre 230 e 350 nm, de uma solução de aciclovir preparada
Deverá obter um valor máximo de absorção para o comprimento de onda de 255 nm e uma
255 nm
274 nm
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T8 Identificação e doseamento do Aciclovir em comprimidos
Trabalho nº 8
DOSEAMENTO
“Pese e reduza a pó 20 comprimidos de aciclovir. Pese uma quantidade de pó
equivalente a 0,1 g de princípio ativo e adicione 60 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.
Coloque no ultrasons durante 15 min.
Complete o volume de 100,00 ml com hidróxido de sódio 0,1 M. Homogeneize. Filtre a
solução anteriormente preparada e meça 15,00 ml do filtrado para um balão
volumétrico de 100,00 ml. Adicione 50 ml de água desionizada e 5,8 ml de ácido
clorídrico 2,0 M. Complete o volume com água desionizada e homogeneize. Meça 5,00
ml da solução anteriormente preparada e complete o volume a 50,00 ml com ácido
clorídrico 0,1 M. Homogeneize.
Meça a absorvência da solução ao comprimento de onda de 255 nm, usando como
branco a solução de ácido clorídrico 0,1 M.