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desta edie reservados 8 © Bdiora PUC-Rio ue Marqués de S. Vicente, 225, Projet Comuncar casa AgéncialEiora 22451-900 | Give Rin de Jane, RS “Telefe (2135271760183 edpuciogpucobe trp beldiorspucto Coordenagio Editors Apicusi Resangela Dias Conselho Gestor da Editora PUC-Rio ‘Augusto Sampaio, Cear Romero Jacob, Hilton Augusto Koch, Fernando Si, Joe Ricardo Bergmann, Luiz Alencar Reis da Silva Mello, Laiz Roberto Cush, Paulo Fernando Caraeiro de Andrade e Sergio Brant ‘Tradugio: Dani Revisio de origina: Beatriz Crespo Dinis Reyisio de provas: Cistina da Costa Pereira Projeto grifico de capa e miolo: Flava da Matta Design ustrasie de capa Thiago Ribeico “Taos os direitos ceservados. Nena parte desta eiso pode ser usizada, reproduida em qualquer mala, seja mecdnica ou elewico, por forocepi, por grav2cio et. apropriada ou estocada em stema de bancos de das sem a expres auterizago dat editors Et loft revsade undo o Acordo Onto da Lingua Partaguea de 1990, que ensren em vigor no Brasil em 2008. Sant reprsenag Sua Hall: Organizer eReviso Teen: su: “Fads Daniel Miranda Willam Olivera. Rio d= nei; Ed, PUC-Rio Apa, 2016 1250p: 20 em, : Ind Bibllogeia ISBN (PUC Ro): 978-85-8006-195-6 ISBN (Apc: 978-85 8317-048-8 1. Calta 2. Reprsentagio (los). [Tien 0p: 205 SUMARIO APRESENTAGAO Hall, comunicagio ea politica do real INTRODUCAO. CAPITULO | © PAPEL DA REPRESENTACAO 1, Representagio, sentido e linguagem 1.1 Produzindo significados, representando objeros 1.2 Linguagem e representacio 1.3 Compartithando os c6digos 1.4 Teorias da represenracéo 1.5 Alingdagem dos serforos 1.6 Resumo 2.0 legado de Saussure 2.1 A parte social da linguagem 2.2. Critica ao modelo de Saussure 2.3 Resurno 3, Da linguagem & cultura: da linguistica& s 3.1 O mito hoje O ESPETACULO DO “OUTRO” CAPITULO II 1. Introdugéo Como representamos as pessoas ¢ 05 lugares que sio signifcativa- mente diferentes de nés? Por que a “diferengi’, sendo um tema tio atracnte, & uma Area da tepresentagio tio contestada? Qual € 0 fascinio secreto da alteridide e por que a representacio popular cas de & normalmente to atraida por ela? Quais so as formas préticas representacionais wilizadas atvalmente na cultura popular para representar a “difereng’, de onde vém essas figuras estereéti- pos populares? Estas sto algumas questées sobre representagéo que ros propusemos a discutir neste capitulo. Dazemos especial atencéo 8s praticas representacionais que de- nominamos “estereotipagem”. Esperamos que, no final, voce enten- da melhor 0 funcionamento do que chamamos de “o esperéculo do “Outro” e seja capax de aplicar as ideias discutidas o tipo de andlise realiaada aqui para a grande quantidade de material existence sobs o tema na cultura popular contemporines — por exemplo, a publ cas sobre modelos negros, as reportagens jorn ou crimes urbanos ¢ os filmes e revistas cidade que imigracio, os ataques raci ue tratam de “raga” e etnicidade como temas importantes. 140 _ CULTURAEREPRESENTAGAO | STUART HALL Nosso foco se ditige para a variedade de imagens expostas na cultura popular¢ na midia de massa. Algumas sfo imagens da publi- am estereétipos raciais datadas do perfodo da escravidéio ou do imperialismo popular do final do século xxx, A pergunta que surge com essa comparagéo através dos tempos & 05 repertérios da representagio em torno da cidade comercial rence da “alteridade” mudaram ou as caracteristicas anterio- res permanecem intactas na sociedade contemporinea? © capitulo analisa em profundidade weorias sobre a pritica re- presentacional conhecidas como “estereotipagem”. A discussio te6- rica é guiada por meio de exemplos, em ver de ser introduzida por si s6. O capitulo termina considerando diferentes estratégias que visam intervir no campo da representagao, contestar as imagens “ne- gativas’ ¢ direcionar as préticas representacionais sobre “raga” para um caminho mais “positivo”. Coloca-se a questio se pode haver ou néo uma efetiva “pol ‘Mais uma ve2, entio, a representagio vial assume © centro das atengées. O capi ploragio dla representagdo como um conceito ¢ uma pritica 0 pri- cuito cultural. Nosso objetivo é de representagio". lo mantém o tema geral a0 continuar a ex: meio “momento” importante do aprofandar a compreensio do significado da representagio e de seu fuuncionamento. Trata-se de algo complexo e, especialmente quan- ides, emogées lida com a “diferenca", envolve sentimentos, ‘© mobiliza os medos e ansicdades do espectador em nfveis mais com, profundos do que podemos explicar de uma forma simp! base no senso comum. E por isso que precisamos das teorias — para aprofundar nossa anzlise. © capitulo, dessa forma, baseia-se ne que }é aprendemos sobre a representagéo como uma pritica de produ cdo de significados e, em seguida, desenvolve conceitos explicar as suas operagées. CO ESPETKCULODO-OUTRO™ 1.1 HEROIS OU VILOES? Observe a Figura 1. £ uma foto da prova final masculina de 100 metros das Olimpfadas de 1988 que apareceu na capa da revista The Sunday Times, em sua edigio especial sobre esse evento esporive (9 de outubro de 1988). Ela mostra o velocista canadense negro Ben Johnson ganhando de Carl Lewis ¢ Linford Christie em tempo recorde. Hé na foto cinco dtimos atletas em agéo, no auge de suas bal conscientemente pela primeira ver — todos negros! Pe lidades fisicas. ‘Todos cles homens ¢ ~ talver, agora, vocé note ATIVIDADE 1 Como vocé “Ié” a foto - 0 que ela esté dizendo? Nos teimos de Barthes, qual é seu "mito"~ sua mensagem subjacente? ‘espelto a identidade racial. Todos os Uma mensagem possivel atletas pertencem a um grupo racial definido ~ um grupo muitas vvezes discriminado com base precisamente em sua “raga” e cor -, ‘0 qual estamos mais acostumados a ver retratado pelo noti ‘como vitimas ou"perdedores” em termos de realizagdes. No entanto, aqui eles estéo vencendo! Em termos de diferenca, entéo, hé uma mensagem positive: um momento triunfente, motivo de comemoragéo. Por que, entio, a \5es"? Quem vocé acha queé o heréi, quem legenda diz, Herdis e éovilac?

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