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TRATAMENTOS TÉRMICOS E

Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

CONTROLE DA MICROESTRUTURA

 Finalidade:
Alterar as microestruturas e como consequência
as propriedades mecânicas das ligas metálicas

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OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS TÉRMICOS

- Remoção de tensões internas


- Aumento ou diminuição da dureza
- Aumento da resistência mecânica
- Melhora da ductilidade
- Melhora da usinabilidade
- Melhora da resistência ao desgaste
- Melhora da resistência à corrosão
- Melhora da resistência ao calor
- Melhora das propriedades elétricas e magnéticas
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PRINCIPAIS TRATAMENTOS
TÉRMICOS DOS AÇOS
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 Recozimento

 Normalização

 Têmpera e revenido

 Coalescimento ou esferoidização
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RECOZIMENTO
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 Objetivos:
- Remoção de tensões internas devido aos
tratamentos mecânicos
- Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade
- Alterar as propriedades mecânicas como a
resistência e ductilidade
- Ajustar o tamanho de grão
- Melhorar as propriedades elétricas e magnéticas
- Produzir uma microestrutura definida
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ESFEROIDIZAÇÃO OU
COALESCIMENTO
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 Objetivo
Produção de uma estrutura globular ou
esferoidal de carbonetos no aço
 melhora a usinabilidade,
especialmente dos aços alto carbono
 facilita a deformação a frio

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NORMALIZAÇÃO
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Objetivos:

 Refinar o grão
 Melhorar a uniformidade da
microestrutra

*** É usada antes da têmpera e revenido


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RECOZIMENTO

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TÊMPERA E REVENIDO

Objetivos:
 Obter estrutura matensítica que promove:
- Aumento na dureza
- Aumento na resistência à tração
- redução na tenacidade

*** A têmpera gera tensões  deve-se fazer


revenido posteriormente
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REVENIDO
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*** Sempre acompanha a têmpera

Objetivos:
- Alivia ou remove tensões
- Corrige a dureza e a fragilidade,
aumentando a dureza e a tenacidade

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Meios de Têmpera:
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Têmpera em água

A água é o meio de têmpera mais antigo, mais barato e o


mais empregado. O processo de têmpera em água é
conduzido de diversas maneiras: por meio de imersão, jatos,
imersão ou jatos com água aquecida, misturas de água com
sal (salmoura), ou ainda, misturas de água e aditivos
poliméricos.

Os valores mais elevados de dureza são obtidos por meio de


imersão, mantendose a temperatura da água entre 15 e 25ºC e
agitação com velocidades superiores à 0,25 m/s.

A temperatura, agitação e quantidade de contaminantes da


água ou o teor de aditivos são parâmetros controlados
periodicamente.
Meios de Têmpera:
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Têmpera em água

ÁGUA DESTILADA:
A água destilada em contato com o corpo de prova vaporiza
absorvendo rapidamente as calorias cedidas. Após este
período, a quantidade de vapor produzido que rodeia a peça
desacelera os intercâmbios de calor.
O vapor escapa e condensa provocando na superfície da
água uma agitação intensa e o líquido molha a peça
acelerando o resfriamento.
Quando a temperatura da superfície do corpo de prova está a
mesma temperatura de ebulição do líquido, inicia-se a
terceira fase e o resfriamento é muito lento.
Meios de Têmpera:
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Têmpera em água

ÁGUA COMUM E ÁGUAS INDUSTRIAIS:

Os gases em solução na água desaceleram muito o


resfriamento porque eles se misturam ao filme de vapor ao
redor da peça aumentando o efeito isolante. Este efeito já é
sensível com o ar, sendo acentuado com o oxigênio e com o
gás carbônico.
Meios de Têmpera:
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Têmpera em salmoura

O termo salmoura ("brine quenching") refere-se á solução aquosa contendo


diferentes quantidades de cloreto de sódio (NaCl) ou cloreto de cálcio (CaCl).
As concentrações de NaCl variam entre 2 á 25%, entretanto, utiliza-se como
referência a solução contendo 10% de NaCl.
As taxas de resfriamento da salmoura são superiores às obtidas em água
pura para a mesma agitação. A justificativa é que, durante os primeiros
instantes da têmpera, a água evapora com contato com a superfície metálica
e pequenos cristais de NaCl depositam-se nesta. Com o aumento da
temperatura, ocorre a fragmentação destes cristais, gerando turbulência e
destruindo a camada de vapor.
A capacidade de extração de calor não é seriamente afetada pela
elevação da temperatura da solução. De fato, a salmoura pode ser
empregada em temperaturas até 90ºC, entretanto, a capacidade máxima
ocorre em aproximadamente 20ºC.
Meios de Têmpera:
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Têmpera em salmoura

A presença de soda cáustica ou sais como cloreto de


sódio aumentam a velocidade de resfriamento devido a
que a tensão de vapor destas soluções é maior que a
água pura sendo o filme de vapor ao redor da peça
menos importante e eliminando-se mais rapidamente. O
poder de têmpera perdura até temperaturas mais
elevadas.
Meios de Têmpera:
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Banhos metálicos e Sais Fundidos

Não há fase vapor nestes banhos. Há apenas um


máximo de temperaturas, o qual é favorável para a
têmpera do ponto de vista da redução de deformações e
trincas de têmpera. Isso explica o êxito da têmpera por
etapas efetuado em banho de sal fundido.
Meios de Têmpera:
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Têmpera em óleo

Todos os óleos de têmpera têm como base os óleos minerais,


geralmente óleos parafínicos.

Os óleos de têmpera são classificados em:


- óleos de velocidade normal- para aços de alta temperabilidade;
- óleos de velocidade média - para aços de média temperabilidade;
- óleos de alta velocidade - para aços de baixa temperabilidade;
- óleos para martêmpera e
- óleos laváveis em água.

A maior parte dos óleos de têmpera apresentam taxas de


resfriamento menores que as obtidas em água ou em salmoura,
entretanto, nestes meios o calor é removido de modo mais
uniforme, diminuindo as distorções dimensionais e a ocorrência de
trincas.
Meios de Têmpera:
Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

Têmpera em óleo

ÓLEOS DE TÊMPERA:

Etapas:
- período de vaporização com formação de um filme vapor
- período de molhabilidade com eliminação de vapor
- período que inicia-se quando a temperatura da superfície do metal
é a mesma que a temperatura de ebulição do óleo

A duração de cada etapa depende do tipo de óleo utilizado.

Mesmo que a velocidade de resfriamento seja suficiente para obter


martensita, é prejudicial que o máximo da velocidade de resfriamento se
manifeste durante a transformação martensítica, já que esta
transformação ocorre com o aumento de volume.

Quando se atinge a temperatura “Ms”, ou seja quando se inicia a


transformação martensítica, não é mais necessário que o resfriamento
seja rápido.
Meios de Têmpera:
Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

Têmpera em óleo

FATORES INERENTES AO ÓLEO:


Fatores físicos e químicos.
Fatores físicos são a viscosidade, ponto de fulgor e a temperatura.
Fatores químicos se referem a composição dos óleos. Sua influência tem
que ver não apenas com as propriedades dos óleos novos mas, também com
o comportamento dos óleos durante seu uso. O poder de têmpera diminui
depois de alguns meses de uso.

Os óleos de Têmpera estão constituídos por óleos minerais, óleos vegetais


ou animais, por misturas de ambos ou por misturas de aditivos cujo papel é
aumentar a resistência à oxidação, o poder de molhabilidade e a
estabilidade.
Meios de Têmpera:
Têmpera em óleo
Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

Retenção de vapor durante a têmpera em óleo em uma engrenagem


O fenômeno pode ocorrer em diversos meios de têmpera em que ocorre a
estagnação do meio. O vapor retido no fundo dos dentes diminui drasticamente a
velocidade de resfriamento, favorecendo a ocorrência de microestruturas
bainíticas e perlíticas e conseqüentemente, redução de dureza e resistência.

Fatores que afetam o resfriamento:


A - fluxo de calor vindo do nucleo.
A temperatura e a intensidade do
fluxo variam com o tempo.
B - envelope da vapor devido à baixa
agitação.
C - bolhas de vapor com movimento
restrito e formando-se
vagarosamente.
D - bolhas de vapor livres.
Meios de Têmpera:
Polimeros Orgânicos
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São soluções aquosas de um polímero orgânico mais um aditivo


específico que possui uma maior velocidade de resfriamento de alta
performance (poly-oxyalkyleno glycol), com a ausência de tensões
internas e deformações nas peças.

- quando uma peça é imersa na solução, um filme de polímeros


se forma na superfície, diminuindo os intercâmbios de calor

- após um tempo muito curto, este filme se estabiliza provocando


um resfriamento rápido

- quando a temperatura cai abaixo de 69-80ºC, o filme se dissolve


e o intercâmbio efetua-se por convecção

A temperatura ambiente o polímero é totalmente solúvel em água,


quando a temperatura se eleva (60-80ºC), torna-se insolúvel.
Meios de Têmpera:
Polimeros Orgânicos
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APLICAÇÕES:

- peças forjadas para a indústria automobilística


- peças pequenas em aço carbono
- molas de aço ao Si ou Si+Cr
- peças mecânicas em aço ligado
- peças temperadas após cementação
- barras em aço inoxidável

VANTAGENS:

- solução não inflamável e não tóxica


- ausência de fumaça ou cheiro
- não há necessidade de desengraxar as peças antes do revenido
- poder de têmpera facilmente adaptável aos diferentes tipos de aços e
morfologias das peças.
Meios de Têmpera:
Cesar Edil da Costa e Eleani Maria da Costa

Têmpera em ar

Como a água, o ar é um meio de tempera antigo, comum e


barato.

A aplicação do ar forçado como meio de têmpera é mais comum


em aços de alta temperabilidade como aços-liga e aços-
ferramenta. Aços ao carbono não apresentam temperabilidade
suficiente e, conseqüentemente, os valores de dureza após a
têmpera ao ar são inferiores aos obtidos em óleo, água ou
salmoura.

Como qualquer outro meio de têmpera, suas taxas de


transferência de calor dependem da vazão.

A têmpera em ar é bastante empregada no resfriamento rápido


de metais nãoferrosos, em um tratamento denominado
solubilização.
Meios de Têmpera:
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Têmpera na zona crítica

O aquecimento é realizado em temperaturas insuficientes para a


austenitização total (campo γ + α) ou (campo γ + Fe3C), região do
diagrama conhecida como zona crítica.

Características:
- dureza inferior a têmpera convencional devido a presença de ferrita
- dependendo-se do tamanho de grão a microestrutura pode exibir
propriedades heterogêneas.

Recentemente as indústrias automobilísticas vêm empregando uma


classe de aços denominada DUAL FASE para fins estruturais
(fabricação de chassis, longarinas e componentes da suspensão).
Estes aços apresentam tamanhos de grão muito pequenos
(endurecimento por refino de grão) e são temperados dentro da zona
crítica, durante o último passe de laminação. A microestrutura
composta por martensita e ferrita proporciona uma combinação
específica entre de resistência mecânica e tenacidade.

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