Modelo Laudo Ambiental 2 - CursoLaudo

LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL – XXXXXXXX
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................................ 3
2. INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 3
2. LOCALIZAÇÃO............................................................................................................................................. 3
3. OBJETIVO................................................................................................................................................... 3
3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................................... 4
4. METODOLOGIA.......................................................................................................................................... 4
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................................................... 5
5.1. CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DE ESTUDO................................................5

5.1.1. Campo antrópico..........................................................................................5
5.1.2. Floresta de eucalipto.................................................................................52
5.1.3. Várzea..........................................................................................................52
5.1.4. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial com predomínio
ou não de Syzygium cumini................................................................................53
5.1.5. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio degradado.........55
5.1.6. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio degradado com
predomínio de Myracrodruon urundeuva..........................................................56
6. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.................................................................................................... 58
7. BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................... 60
1. APRESENTAÇÃO
O presente documento, elaborado por XXXXXX, refere-se ao Laudo de

Caracterização da Cobertura Vegetal de uma propriedade localizada no Município
de Marília, São Paulo.
Este relatório via atender as exigências impostas pela Decisão de Diretoria nº

287/2017, a Resolução SMA/IBAMA nº 01/1994 e os procedimentos para
licenciamento de loteamentos através do sistema GraproHab.
2. INTRODUÇÃO
Segundo o Inventário Florestal do Estado de São Paulo (IF/SMA 2005), o

Município de Marília possui uma área total de 115.400 ha, dos quais 11.031 ha
encontram-se atualmente recobertos com vegetação natural, o que representa
9,55% da superfície do município. A vegetação remanescente encontra-se
bastante fragmentada. Dos 455 fragmentos mapeados pelo Inventário Florestal do
Estado de São Paulo, 224 possuem área inferior a 10 ha (49%).
O município está inserido no domínio Mata Atlântica, em região onde predomina a

Floresta Estacional Semidecidual com encraves de Cerrado, o qual é mais
evidente em certas localidades em que as condições do solo favorecem o
desenvolvimento de vegetação savânica. A região de Marília chega a apresentar
certos elementos comumente encontrados nas Florestas Estacionais da Serra
Geral Paranaense, tais como: Lonchocarpus campestris (embira-de-sapo) e
Parapiptadenia rigida (angico-vermelho).
As espécies florestais mais comuns na região apresentam ampla distribuição e

alta plasticidade ambiental ao longo das formações florestais do interior paulista.
Algumas delas estão citadas a seguir: Albizia niopoides (farinha-seca), Tabebuia
impetiginosa (ipê-roxo), Ceiba speciosa (paineira), Anadenanthera peregrina
(angico-preto), Rhamnidium elaeocarpum (saguaraji), Pterogyne nitens
(amendoim-bravo), Patagonula americana (guaiuvira), Maclura tinctoria (falsa-
espinheira), Tabernaemontana laeta (leiteiro) e Zanthoxylum riedelianum (mamica-
de-porca).
2. LOCALIZAÇÃO
O acesso à área de estudo se dá pela Rodovia TransBrasiliana (BR-153) na altura

do Bairro XXXXXX. A Figura 2-1 ilustra a localização da área de estudo.
A região se constitui de uma paisagem mista, composta por propriedades rurais

de uso pastoril e por condomínios residenciais em expansão.
XXXXXX
Figura 2-1. Localização da área de estudo
(Fonte: Adaptada do Google Pro™, 2012)
3. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é de caracterizar a cobertura vegetal existente na área

de estudo.
3.1. Objetivos específicos
 Caracterizar as fitofisionomias existentes, definindo-as quanto ao seu

estágio de regeneração natural (Resolução CONAMA n° 01/94 e Resolução
SMA 64/09);
 Identificar as principais espécies arbóreas existentes no interior de

fragmentos florestais, quando existentes;
 Identificar exemplares arbóreos vivos de espécies nativas isoladas;
 Identificar espécies ameaçadas de extinção, quando houver; e
 Elaborar mapa de vegetação, destacando a ocorrência de fragmento

florestal e de Área de Preservação Permanente.
4. METODOLOGIA
O levantamento da cobertura vegetal foi realizado em uma área de xx ha no

período de XXXXXX.
Durante esta etapa, toda a área de estudo foi percorrida, o que possibilitou a
identificação das unidades de paisagens existentes no local, as quais foram
localizadas em campo com auxílio do GPS de navegação e demarcadas em
imagem de satélite. O mapa de cobertura vegetal elaborado a partir do
levantamento de campo é apresentado no ANEXO 1 - Mapa de Caracterização
Ambiental.
Durante o reconhecimento das unidades de paisagens foram realizadas

anotações florísticas e fisionômicas das mesmas, a fim de melhor enquadrá-las
quanto ao estágio de regeneração natural. Para tanto, foram adotados os critérios
definidos pela Resolução CONAMA n° 01/94.
Durante a identificação das espécies foram realizadas anotações na ficha de

campo, sendo considerados todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm. As
espécies não identificadas in loco tiveram seus ramos coletados e fotografados
em detalhes (tipo de folhas, filotaxia, nervuras, pecíolos, casca externa,
inflorescência, flores e frutos) e, posteriormente, identificadas com o auxílio de
material bibliográfico especializado (Lorenzi, vol.1, 2 e 3, entre outros).
Além da composição florística de cada tipologia florestal, foram também

observadas características do sub-bosque tais como: grupo ecológico das
espécies emergentes, existência de estratificação florestal, ocorrência de epífitas
e características da serrapilheira.
Nas áreas de ocorrência de campo antrópico foram cadastradas todas as árvores

vivas, de espécies nativas e que se caracterizam como indivíduos isolados, de
forma a atender a Decisão de Diretoria 287/2013.
Os principais materiais utilizados em campo foram: carta-imagem da área,

equipamento fotográfico digital, GPS e binóculo para identificação de espécies
arbóreas de grande porte ou inacessíveis.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Caracterização da Cobertura Vegetal na Área de Estudo
A área de estudo é composta por 06 (seis) unidades de paisagens: Campo

antrópico, Floresta de eucalipto, Floresta Estacional Semidecidual em estágio
inicial com predomínio ou não de Syzygium cumini, Floresta Estacional
Semidecidual em estágio médio degradado, Floresta Estacional Semidecidual em
estágio médio degradado com predomínio de Myracrodruon urundeuva e Várzea.
A análise quantitativa do uso do solo, através do mapeamento das unidades de

paisagens que compõem a área de estudo (ANEXO 1), demonstrou que XXX% da
propriedade é ocupada por campo antrópico. A Tabela 5.1-1, a seguir, ilustra a
distribuição da cobertura vegetal da área.
Tabela 5.1-1. Distribuição da cobertura vegetal na área de estudo.

ÁREA TOTAL
Unidade de Paisagem
Há %
Campo Antrópico Xx Xx
Floresta de Eucalipto Xx Xx
Várzea Xx Xx
Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial
com predomínio ou não de Syzygium cumini Xx Xx
Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio
degradado Xx Xx
Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio
degradado com predomínio de Myracrodruon
urundeuva Xx Xx
Lagos Xx Xx
TOTAL Xx 100
A seguir é apresentada a descrição de cada uma destas unidades de paisagens

presentes na área de estudo.
5.1.1. Campo antrópico

O campo antrópico é a tipologia vegetal com predomínio de gramíneas exóticas,
principalmente Urochloa decumbens (brachiária), além das árvores isoladas na
paisagem. Ao total, foram registrados 858 indivíduos arbóreos nativos, reunidos
em 80 espécies e 29 famílias. A lista das árvores isoladas cadastradas nesta
tipologia de paisagem é apresentada abaixo (Tabela 5.1.1-1) e o Mapa de
Caracterização Ambiental com a localização das mesmas na propriedade no
Anexo 1.
A espécie de maior abundância na área de estudo foi Psidium guajava (goiabeira),

representada por 89 indivíduos (10% do total), seguida de Handroanthus
heptaphyllum (ipê-roxo) (67 indivíduos – 7,8%) e Syagrus oleracea (58 – 6,75%).
A goiabeira apresentou elevado potencial de disseminação ao longo do pasto. Já
a grande maioria dos indivíduos arbóreos próximo a construções abandonadas
foram plantados no local (p.e.: H. heptaphyllus).
Registrou-se a presença de uma ameçada de extinção de acordo com as

listagens do estado de São Paulo (SMA 2004) e do Brasil (IBAMA 2008). Trata-se
de Myracrodruon urundeuva (aroeira), registrada no local com 14 indivíduos.
Esta tipologia vegetal possui uma área de xx ha correspondendo a XX% da área

de estudo. As Fotos 1 a 4 abaixo ilustram esta unidade da paisagem.
Foto 1 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda superior em sentido horário) –

Trecho do campo antrópico com plantio em linha de Grevillea robusta (grevílea), uma
espécie exótica amplamente cultivada no local; Foto 2 (Coordenadas: 22K XXXXX) –
Visualização de campo antrópico em APP de inclinação próximo ao barranco da
divisa do terreno, com a cidade de Marília ao fundo; Foto 3 (Coordenadas: 22K
XXXXXX) – Panorama da tipologia de campo antrópico existente na área de estudo e
Foto 4 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Cerca viva de bambuzal presente ao longo de
campo antrópico.
Tabela 5.2.2-1 – Lista das espécies isoladas encontradas na área em conformidade com a Decisão de Diretoria 287/2013.
Coordenadas
Altura Volume UTM
N. Nome Popular Nome Científico Família DAP (cm)
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
1 sibipiruna Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Fabaceae-caesalpinoideae 20+18 7 0.590
2 ipê-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Bignoniaceae 10 6 0.035
3 sibipiruna Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Fabaceae-caesalpinoideae 25 10 0.365
sansão-do-
8 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 6 5 0.010
sansão-do-
9 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 15+15+20+7+7 7 1.672
sansão-do-
sansão-do-
11 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 12+12+13+10 6 0.773
12 aroeira Myracrodruon urundeuva Allemão * Anacardiaceae 45 8 0.945
sansão-do-
13 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 7+6+5.5 4 0.080
mamica-de-
14 porca Zanthoxylum riedelianum Engl. Rutaceae 25 8 0.292
angico-
15 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 21 9 0.231
amendoim-
16 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 16 5 0.075
17 pau-d'alho Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms. Phytolaccaceae 60+50+40 18 23.622
19 ipê-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Bignoniaceae 17+17+15 6 0.840
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
25 ipê-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Bignoniaceae 10+8 5 0.094
38 jerivá Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Arecaceae 25 7 0.255
41 sibipiruna Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Fabaceae-caesalpinoideae 13+6+5.5 4 0.140
Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.)
43 ipê-amarelo Mattos Bignoniaceae 50 15 2.187
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
44 pati Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Arecaceae 15 6 0.079
45 pati Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Arecaceae 14 6.5 0.074
50 sibipiruna Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Fabaceae-caesalpinoideae 27+17+45 12 5.544
52 sibipiruna Poincianella pluviosa (DC.) L.P. Queiroz Fabaceae-caesalpinoideae 20+15+10+25 10 2.858
56 coco-da-Bahia Coccos nuccifera L. Arecaceae 30 12 0.630
mamica-de-
58 leiteiro Sapium glandulosum (L.) Morong Euphorbiaceae 19 7 0.147
jaboticabeira-
60 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 30+40+35+25+15 9 11.037
jaboticabeira- 16+22+17+25+19+
61 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 25 6 5.381
jaboticabeira-
62 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 8+7+5.5+6+7+6+7 4 0.504
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
64 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 5.5 5 2.082
65 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 21+20 6 4.158
jaboticabeira- 17+18+12+9+30+1
66 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 0+12+9 7 5.589
67 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 9+10+9+12 6 5.209
70 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 10+8+10+8+7 4 0.431
71 chichá Sterculia striata A. St.-Hil. & Naudin Malvaceae 100 10 5.833
74 mangaba Pachira aquatica Aubl. Malvaceae 40+35 8 2.625
75 mangaba Pachira aquatica Aubl. Malvaceae 45 8 0.945
77 jatobá Hymenaea courbaril L. Fabaceae-caesalpinoideae 12+15 5 0.213
78 ipê-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Bignoniaceae 16+11+5.5 5 0.308
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
jacarandá-bico- 21+25+20+13+15+
85 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 25 9 7.434
86 pau-viola Citharexylum myrianthum Cham. Lamiaceae 10 5 0.029
mamica-de-
jacarandá-bico-
aroeira-
89 pimenteira Schinus terebinthifolia Raddi Anacardiaceae 40+30+30 5 2.916
jacarandá-bico-
90 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 13 3.5 0.034
jacarandá-bico-
91 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 15+18 5 0.318
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
aroeira-
94 pimenteira Schinus terebinthifolia Raddi Anacardiaceae 15+12 4 0.170
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
96 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 15+10 4.5 0.164
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
sansão-do-
sansão-do-
jacarandá-bico-
104 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 29+15+14 7 1.373
jacarandá-bico-
105 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 10+7+6 3.5 0.108
106 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 20+14+12 7 0.864
angico-
angico-
angico-
angico-
111 farinha-seca Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Fabaceae-mimosoideae 45 9 1.063
112 aroeira Myracrodruon urundeuva Allemão * Anacardiaceae 11 3.5 0.025
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
118 jacarandá-bico- Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 18 6 0.113
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
de-pato
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
123 de-pato Machaerium aculeatum Raddi Fabaceae-faboideae 16+15 6 0.336
125 farinha-seca Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Fabaceae-mimosoideae 21+17 7 0.590
126 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 8+6 5 0.057
jacarandá-bico-
128 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 30 5 0.262
129 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 8+7 3.5 0.046
130 murici Byrsonima aff. sericea DC. Malpighiaceae 6 3 0.006
132 aroeira Myracrodruon urundeuva Allemão * Anacardiaceae 15+15+15 7 0.827
136 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 12+10+6+5.5 3.5 0.229
137 farinha-seca Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Fabaceae-mimosoideae 28+25 8 1.311
jacarandá-bico-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
jacarandá-bico-
amendoim-
140 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 17+15 5 0.299
142 coco-da-Bahia Coccos nuccifera L. Arecaceae 15 3.5 0.046
143 coco-da-Bahia Coccos nuccifera L. Arecaceae 18 4 0.076
144 coco-da-Bahia Coccos nuccifera L. Arecaceae 17 3.5 0.059
sansão-do-
155 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 10+8+8 6 0.237
156 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 6 3.5 0.007
25+20+6+6+20+6+
159 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 8+10 7 4.165
mamica-de-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
mamica-de-
162 porca Zanthoxylum riedelianum Engl. Rutaceae 50+25 12 3.937
capitão-do-
164 campo Buchenavia tomentosa Eichler Combretaceae 35 10 0.714
sansão-do-
21+22+18+16+15+
166 figueira Ficus guaranitica Chodat. Moraceae 12 8 5.047
mamica-de-
amendoim-
amendoim-
mamica-de-
mamica-de-
173 cedro-rosa Cedrela fissilis Vell. Meliaceae 47 11 1.417
176 ipê-amarelo Mattos Bignoniaceae 21 4.5 0.116
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
179 jacarandá Machaerium paraguariense Hassl. Fabaceae-faboideae 27+28 6 1.059
180 pau-jacaré Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. Fabaceae-mimosoideae 14 6 0.069
sansão-do-
186 pau-jacaré Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr. Fabaceae-mimosoideae 24+14 6 0.505
12+11+17+36+14+
13+15+14+16+14+
190 ipê-amarelo Mattos Bignoniaceae 12.5 3.5 0.032
capitão-do-
192 campo Buchenavia tomentosa Eichler Combretaceae 41 10 0.980
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
194 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 13 4 0.039
195 pati Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Arecaceae 16+14 8 0.420
196 paineira Ceiba speciosa (A. St.-Hil.) Ravenna Malvaceae 112 10 7.316
197 tapiá Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. Euphorbiaceae 33 7 0.445
sansão-do-
198 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 8 3.5 0.013
Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.
202 aleluia Irwin & Barneby Fabaceae-caesalpinoideae 14.5 5.5 0.067
203 cacto Cereus jamacaru DC. Cactaceae 14 6 0.069
205 suinã Erythrina falcata Benth. Fabaceae-faboideae 88 15 6.775
206 jerivá Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Arecaceae 24.5 13 0.455
sansão-do-
208 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 14+13 4 0.170
sansão-do-
sansão-do-
sansão-do-
214 jenipapo Genipa americana L. Rubiaceae 43 6 0.647
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
angico-
218 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 34+31 7 1.725
220 farinha-seca Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record Fabaceae-mimosoideae 33 6 0.381
223 pati Syagrus oleracea (Mart.) Becc. Arecaceae 13.5 7 0.074
224 caroba Jacaranda micrantha Cham. Bignoniaceae 76 9 3.032
230 jacarandá Machaerium stipitatum (DC.) Vog. Fabaceae-faboideae 36 7 0.529
angico-
233 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 13+12+7 4 0.239
angico-
234 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 6+7+6 3.5 0.074
235 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 6+5.5 3 0.023
236 leiteiro Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud Moraceae 16 7 0.105
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
sansão-do-
237 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 12+11+12+11+12 3.5 0.687
sansão-do-
amendoim-
240 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 5.5+6+5.5+5.5+6 3.5 0.166

sansão-do-
sansão-do-
mamica-de-
243 porca Zanthoxylum caribaeum Lam. Rutaceae 6+5.5 3 0.023
244 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 5.5+6+7 3 0.060
245 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 6+6+6 3 0.057
246 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 7+6+5.5 3 0.060
247 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 7+6+5.5 3 0.060
Senna macranthera (DC. ex Collad.) H.S.
249 aleluia Irwin & Barneby Fabaceae-caesalpinoideae 14 5 0.057
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
jaboticabeira-
271 peroba-poca Aspidosperma cylindrocarpon Müll. Arg. Apocynaceae 48+47+46+45 12 24.214
275 jaboticabinha Myrciaria tenella (DC.) O. Berg Myrtaceae 9+8+9 4 0.158
276 embaúba Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 16+13 6 0.294
angico-
278 embaúba Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 9 5 0.024
280 figueira Ficus guaranitica Chodat. Moraceae 10 3.5 0.020
jaboticabeira- 9+8+7+7+7+8+7+
283 embaúba Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae 14 5.5 0.063
jaboticabeira-
286 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae +10 6 1.571
jaboticabeira-
287 brava Myrciaria trunciflora O. Berg Myrtaceae 12+10+10+10+9+8 6 1.218
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
297 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 14+13+12 5 0.444
298 tapiá Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Euphorbiaceae 68+66+70 16 38.836
299 guaçatonga Casearia sylvestris Sw. Salicaceae 14+13 4 0.170
sansão-do-
angico-
angico-
angico-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
angico-
angico-
angico-
13+12+11+13+13+
309 espora-de-galo Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Cannabaceae 12 7 2.236
mamica-de-
jacarandá-bico-
jacarandá-bico-
angico-
319 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 9 3 0.014
jacarandá-bico-
322 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 7+7 3.5 0.040
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
mamica-de-
Erythroxylum cuneifolium (Mart.) O.E.
335 mercúrio Schulz Erythroxylaceae 16 7 0.105
jacarandá-bico-
337 guaçatonga Casearia sylvestris Sw. Salicaceae 10 3 0.017
mamica-de-
mamica-de-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.)
344 aguaí Radlk. Sapotaceae 8 4 0.015
347 guaçatonga Casearia sylvestris Sw. Salicaceae 7+6+7 4 0.093
mamica-de-
353 pitangueira Eugenia uniflora L. Myrtaceae 6 3 0.006
354 branquilho Sebastiania brasiliensis Spreng. Euphorbiaceae 7 3 0.009
355 leiteiro Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud Moraceae 10+9+10 4.5 0.221
mamica-de-
360 espora-de-galo Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. Cannabaceae 16+16+16 5 0.672
361 farinha-seca Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Fabaceae-mimosoideae 23 8.5 0.262
362 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 13+12+13 6 0.505
mamica-de-
364 porca Zanthoxylum riedelianum Engl. Rutaceae 12 5.5 0.046
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
365 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 8 3.5 0.013
mamica-de-
mamica-de-
aroeira-
384 pimenteira Schinus terebinthifolia Raddi Anacardiaceae 12 4.5 0.038
aroeira-
aroeira-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
aroeira-
aroeira-
aroeira-
390 pimenteira Schinus terebinthifolia Raddi Anacardiaceae 10 3 0.017
391 guapuruvú Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake Fabaceae-caesalpinoideae 96 8 4.300
mamica-de-
395 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 7+7 3 0.034
aroeira- 11+10+11+9+11+1
399 pimenteira Schinus terebinthifolia Raddi Anacardiaceae 2+11 4.5 1.476
alecrim-de-
400 campinas Holocalyx balansae Micheli Fabaceae-faboideae 23+20 7 0.755
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
409 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae 7+7+7 3 0.077
412 pau-viola Citharexylum myrianthum Cham. Lamiaceae 10+7 4 0.067
amendoim-
amendoim-
amendoim-
amendoim-
mamica-de-
mamica-de-
amendoim-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
amendoim-
amendoim-
amendoim-
amendoim-
aroeira-
aroeira-
mamica-de-
444 cambará Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 48 9 1.209
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
456 branquilho Sebastiania brasiliensis Spreng. Euphorbiaceae 16 5 0.075
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
463 vassourão Piptocarpha macropoda (DC.) Baker Asteraceae 37 9 0.719
466 leiteiro Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud Moraceae 12+6 3 0.057
467 aguaí Radlk. Sapotaceae 8+7+8 3 0.093
470 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 13+6+5.5 3 0.105
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
472 mutambo Guazuma ulmifolia Lam. Malvaceae 15 6 0.079
476 figueira Ficus guaranitica Chodat. Moraceae 12+11 4 0.123
mamica-de-
angico-
481 saguaraji Rhamnidium elaeocarpus Reiss. Rhamnnaceae 7+6 4 0.039
amendoim-
485 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 12+7 3.5 0.074
jaboticabeira-
jaboticabeira-
Centrolobium tomentosum Guillemin ex
491 araribá Benth. Fabaceae-faboideae 8 7 0.026
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
498 falso-bacopari Salacia cf. grandifolia (Mart.) G. Don Celastraceae 26 6 0.237
jaboticabeira-
mamica-de-
508 quaresmeira Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. Melastomataceae 8+7+7 3 0.085
mamica-de-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
519 pau-viola Citharexylum myrianthum Cham. Lamiaceae 39+12+10 7 1.519
520 tamboril Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong Fabaceae-mimosoideae 14+12 4.5 0.177
16+15+16+15+16+
526 abiú Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Sapotaceae 17+18 6 4.469
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
539 marinheiro Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae 89 14 6.468
capitão-do- Terminalia glabrescens (Cambess. ex A. St.-
540 campo Hil.) Eichler Combretaceae 35 12 0.857
541 caroba Jacaranda puberula Cham. Bignoniaceae 17 7 0.118
542 urucum Bixa orellana L. Bixaceae 16+15 4 0.224
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
capitão-do- Terminalia glabrescens (Cambess. ex A. St.-
553 campo Hil.) Eichler Combretaceae 27 12 0.510
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
563 ipê-roxo Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos Bignoniaceae 10 3.5 0.020
566 falso-bacopari Salacia cf. grandifolia (Mart.) G. Don Celastraceae 43 8 0.863
jaboticabeira-
jaboticabeira-
569 farinha-seca Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record Fabaceae-mimosoideae 21 5.5 0.141
571 urucum Bixa orellana L. Bixaceae 7+7+7 3 0.077
572 urucum Bixa orellana L. Bixaceae 8+7+8 3 0.093
575 pau-pólvora Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae 25.5 6 0.228
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
580 guapuruvú Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake Fabaceae-caesalpinoideae 24.5 9 0.315
amendoim-
10+10+12+9+11+1
589 guaritá Astronium graveolens Jacq. Anacardiaceae 4+11+16 5 2.522
591 branquilho Sebastiania brasiliensis Spreng. Euphorbiaceae 16+15+14+16 6 1.302
mamica-de-
amendoim-
mamica-de-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
602 jequitibá Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Lecythidaceae 26+38 12 2.867
mamica-de-
angico-
angico-
angico-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
angico-
624 lixeira Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Juss Lamiaceae 23+13 7 0.529
angico-
amendoim-
mamica-de-
angico-
amendoim-
638 tapiá Alchornea glandulosa Poepp. & Endl. Euphorbiaceae 49 16 2.241
639 jacarandá Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Fabaceae-faboideae 33+32+33 12 6.722
640 guaçatonga Casearia gossypiosperma Briq. Salicaceae 7 3 0.009
jacarandá-bico-
642 farinha-seca Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record Fabaceae-mimosoideae 7+7+8+9+7+7 3 0.354
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
angico-
645 farinha-seca Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record Fabaceae-mimosoideae 31 7.5 0.420
jaboticabeira-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
angico-
amendoim-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
sansão-do-
660 campo Mimosa caesalpiniifolia Benth. Fabaceae-mimosoideae 6+6+5.5+6+7+8 4 0.346
jaboticabeira-
663 jatobá Hymenaea courbaril L. Fabaceae-caesalpinoideae 78 15 5.323
665 jequitibá Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Lecythidaceae 7 3 0.009
amendoim-
amendoim-
amendoim-
angico-
670 vermelho Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan Fabaceae-mimosoideae 10 3.5 0.020
amendoim-
672 jatobá Hymenaea courbaril L. Fabaceae-caesalpinoideae 96 16 8.600
amendoim-
amendoim-
amendoim-
677 amendoim- Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 11 4 0.028
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
bravo
amendoim-
678 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 13.5 4 0.043
amendoim-
amendoim-
amendoim-
684 abiú Chrysophyllum cainito L. Sapotaceae 35+52 6 2.649
685 guaçatonga Casearia gossypiosperma Briq. Salicaceae 9 4 0.019
686 grumixava Eugenia brasiliensis Lam. Myrtaceae 44+43 13 5.739
690 abiú Chrysophyllum cainito L. Sapotaceae 36+35 12 3.528
693 leiteiro Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud Moraceae 44 14.5 1.637
amendoim-
amendoim-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
amendoim-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
amendoim-
amendoim-
angico-
angico-
amendoim-
712 abricó-do-pará Mammea americana L. Clusiaceae 37 8 0.639
jaboticabeira-
jaboticabeira-
jaboticabeira-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
jaboticabeira-
amendoim-
718 abiú Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Sapotaceae 24+38 13 2.915
719 abiú Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk. Sapotaceae 23 11 0.339
728 quaresmeira Tibouchina granulosa (Desr.) Cogn. Melastomataceae 42 6 0.617
736 cajueiro Anacardium occidentale L. Anacardiaceae 18 4 0.076
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
754 guapuruvú Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake Fabaceae-caesalpinoideae 33 15.5 0.985
mamica-de-
mamica-de-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
amendoim- 22+21+22+21+23+
764 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 24 7.5 7.738
772 açoita-cavalo Luehea divaricata Mart. Malvaceae 10+10 3 0.070
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
mamica-de-
788 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 29 6.5 0.319
capitão-do-
791 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 8 4 0.015
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
794 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 7.5 5 0.016
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
capitão-do-
811 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 14+13+14+13 6 1.020
capitão-do-
813 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 12+9+9 6 0.315
capitão-do-
814 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 7+6 5 0.049
815 aguaí Radlk. Sapotaceae 12+10+8 3 0.157
capitão-do-
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
amendoim-do-
820 cerrado Platypodium elegans Vogel Fabaceae-faboideae 26 6 0.237
capitão-do-
823 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 21+6 6 0.255
824 copaíba Copaifera langsdorffii Desf. Fabaceae-faboideae 27 7 0.298
826 pau-pólvora Trema micrantha (L.) Blume Cannabaceae 12 6.5 0.055
capitão-do-
830 campo Terminalia argentea Mart. Combretaceae 12.5 4.5 0.041
831 canafístula Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Fabaceae-caesalpinoideae 10 3.5 0.020
jacarandá-bico-
834 cambará Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Asteraceae 12+8 3.5 0.082
836 farinha-seca Albizia niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart Fabaceae-mimosoideae 72 15.5 4.687
amendoim-
839 amendoim- Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 18+12+21 4 0.607
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
bravo
842 murici Byrsonima aff. sericea DC. Malpighiaceae 10 3.5 0.020
844 murici Byrsonima aff. sericea DC. Malpighiaceae 14 5 0.057
amendoim-
847 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 16+10 3.5 0.138
amendoim-
849 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae-faboideae 14+10+6 4 0.210
amendoim-do-
850 cerrado Platypodium elegans Vogel Fabaceae-faboideae 32+38 7 2.001
amendoim-
jacarandá-bico-
mamica-de-
855 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 31 6 0.336
sansão-do- 12+11+10+13+12+
Coordenadas
Altura Volume UTM
(m) (m3)
Eixo X Eixo Y
Total: 858 indivíduos e 80 espécies 674.68
* Espécie ameaçada de extinção no território nacional (Portaria nº 443/2014) e em São Paulo (Resolução SMA 48/2004).
5.1.2. Floresta de eucalipto
Esta unidade de paisagem é formada apenas por uma espécie exótica, o

Eucalyptus sp. De modo geral, o sub-bosque desta tipologia é representado por
poucas espécies nativas arbustivo-arbóreas, muitas delas sem atingir o DAP
mínimo (5 cm). Foram registrados dois trechos desta tipologia na área de estudo,
que somados alcançou xx ha (Xx% da área de estudo).
Esta tipologia vegetal é ilustrada através da Fotos 5.
Foto 5 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Visada de floresta de

eucalipto em meio a matriz de campo antrópico.
5.1.3. Várzea
As áreas de várzea observadas na área de estudo totalizam uma superfície de xx

ha, o que corresponde a xx% da propriedade. Esta vegetação está localizada ao
longo dos cursos d’água, na desembocadura de cursos-d’água junto às lagoas e
próximo às nascentes.
De modo geral, esta tipologia se encontra bastante antropizada com solo

assoreado e compactado. Dentre os registros botânicos mais representativos,
destacam-se a elevada cobertura de ervas cespitosas de Poaceae e Cyperaceae,
além da presença de Typha domingensis (tabõa) e Ludwigia elegans. Como
elemento arbóreo, registrou-se a presença de Cecropia pachystachya (embaúba).
As Fotos 6 e 7 ilustram trechos de várzea na propriedade.
Foto 6 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda) – Visada de trecho de várzea existente

na propriedade; Foto 7 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Trecho de várzea existente na
área de estudo.
5.1.4. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial com predomínio

ou não de Syzygium cumini
Esta unidade de paisagem abrange uma superfície de xx ha da área de estudo, o

que representa xx% da propriedade. As Fotos 8 a 11 ilustram os aspectos desta
unidade de paisagem.
A ocorrência desta tipologia está associada a áreas junto aos cursos-d’água, cuja
altura do dossel atinge até 7 m de altura e a estratificação é irregular, sem a
presença de um dossel (cobertura arbórea) bem definido. A variação diamétrica é
baixa e o porte médio dos indivíduos está ao redor de 8 cm de DAP e 5 m de
altura. Os indivíduos de maior porte nesta tipologia são da espécie exótica
Syzygium cumini (L.) Skeels (jambolão).
De acordo com o caseiro da propriedade, a espécie foi introduzida no local,

principalmente junto aos cursos-d’água a cerca de 30 anos e o que tem sido visto
é que a espécie tem se regenerado naturalmente para pontos onde ela não foi
introduzida originalmente (sub-espontânea). Nesse sentido, as fisionomias
florestais observadas junto aos cursos-d’água da área de estudo apresentam, em
grande medida, presença maciça do jambolão.
Por conta dessa invasão biológica, a riqueza de espécies nativas é baixa. A

Tabela 5.1.4-1 resume a lista das espécies nativas registradas nesta unidade de
paisagem, todas elas muito comuns em áreas em processo inicial de
regeneração.
Tabela 5.1.4-1.Lista das espécies nativas registradas ao longo de trechos de

Floresta Estacional Semidecidual em estágio inicial.
Grau de
No. Nome Popular Nome Científico Família Hábito
Ameaça
aroeira-
1 pimenteira Schinus terebinthifolia Mart. Anacardiaceae Ar ...
2 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae Ar ...
Alchornea glandulosa Poepp ex
3 tapiá Endl. Euphorbiaceae Ar
Citharexylum mirianthum
4 pau-viola Cham. Lamiaceae Ar ...
5 goiabeira Psidium guajava L. Myrtaceae Ar. ...
Allophylus edulis (A. St.-Hil.)
6 chal-chal Radlk. Sapindaceae Ar ...
7 camboatã Cupania vernalis Cambess Sapindaceae Ar ...
8 fumo-bravo Cestrum bracteatum L. Solanaceae Ab ...
9 samambaia Thelypteris sp. Thelypteridaceae Er ...
10 embaúba Cecropia pachystachya Trécul Urticaceae Ar ...
Total geral: 10 espécies
Legenda: Hábito – Ab: arbusto, Ar: árvore, Er: erva.
Foto 8 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda) – Aspecto da tipologia em estágio
inicial ao longo de cursos-d’água da área de estudo; Foto 9 (Coordenadas: 22K
XXXXXX) – Aspecto de trecho com elevada densidade e dominância de Syzygium
cumini (jambolão). Foto 10 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda) – Serapilheira de
trecho desta tipologia vegetal; Foto 11 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Sub-bosque de
trecho com predomínio de Syzygium cumini (jambolão) e Psidium guajava (goiabeira).
5.1.5. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio degradado

que representa xx% da propriedade, e está distribuída na área de estudo em
apenas um fragmento isolado no local, conforme ilustra o Anexo 1 - Mapa de
Cobertura Vegetal. A seguir são detalhados os aspectos florísticos e fisionômicos
desta unidade de paisagem. As Fotos 12 a 15 ilustram esta tipologia.
Há a presença de Syzygium cumini (jambolão) nesta unidade de paisagem, porém

com abundância e representatividade menor do que o descrito para a tipologia
anterior em estágio inicial. Além desta, registrou-se a presença de Artocarpus
altilis (fruta-pão) e Tecoma stans (ipê-de-jardim) como elementos exóticos.
Dentre as espécies nativas, foram encontradas, em sua maioria, espécies típicas

de estágios médios de regeneração da Mata Atlântica (senso Floresta Estacional
Semidecidual), conforme Resolução CONAMA 01/1994. São elas: Cedrela fissilis
(cedro-rosa), Centrolobium tomentosum (araribá), Hirtella hebeclada (pajurá),
Rhamidium elaeocarpum (saguaraji), além de elementos de sub-bosque, como
Piper bowiei e P. amalago (falso-jaborandi). Ao total, 16 espécies nativas foram
registradas (Tabela 5.1.5-1). A baixa riqueza verificada está relacionada à diminuta
área do fragmento classificado como em estágio médio.
O porte dos indivíduos alcança até 10 m e variação diamétrica possui intervalo de

valores medianos (valor médio de 12 cm). A presença de epífitas é ocasional e o
sub-bosque é composto por trepadeiras, arbustos e ervas (ocasionais) umbrófilas.
Devido ao porte acima relatado, optou-se por classificar tal fragmento como em
estágio médio. No entanto, os efeitos de borda existentes deflagram ao caráter
essencialmente degradado do trecho de vegetação em questão. O Anexo 1 -
Mapa de Caracterização Ambiental e as Fotos 12 a 15 abaixo representam esta
unidade de paisagem na área de estudo.
Tabela 5.1.5-1. Lista das espécies nativas registradas nos trechos em Floresta
Estacional Semidecidual em estágio médio degradado.
Nome Grau de
No. Nome Científico Família Hábito
Popular Ameaça
1 pajurá Hirtela hebeclada L. Chrysobalanaceae Ar ...
Combretacea
2 e Terminalia glabrescens Mart. Combretaceae Ar ...
3 farinha-seca Albizia polycephala (Benth.) Killip Fabaceae Ar ...
Centrolobium tomentosum
4 araribá Guillemin ex Benth Fabaceae Ar ...
amendoim-
5 bravo Pterogyne nitens Tul. Fabaceae Ar ...
Schizolobium parahyba (Vell.) S.F.
6 guapuruvú Blake Fabaceae Ar ...
7 pau-viola Cytharexylum mirianthum Cham. Lamiaceae Ar ...
8 cedro-rosa Cedrela fissilis Vell. Meliaceae Ar ...
9 marinheiro Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae Ar ...
10 figueira Ficus guaranitica Chodat Moraceae Ar ...
11 cabeludinha Eugenia tomentosa D. Legrand Myrtaceae Ar ...
12 falso- Piper amalago Kunth Piperaceae Ab ...
Nome Grau de
No. Nome Científico Família Hábito
Popular Ameaça
jaborandi
falso-
13 jaborandi Piper bowiei L. Piperaceae Ab ...
14 saguaraji Rhamnidium elaeocarpus Reiss. Rhamnaceae Ar ...
Psychotria carthagenensis Müll.
15 erva-de-rato Arg. Rubiaceae Ab ...
16 guaçatonga Casearia sylvestris Sw. Salicaceae Ar ...
Total geral: 16 espécies
Legenda: Hábito: Ab: arbusto, Ar: árvore.
Foto 12 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda superior em sentido horário) – Aspecto

externo da tipologia de Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio; Foto 13
(Coordenadas: 22K XXXXXX) – Tronco de indivíduo arbóreo de Cedrela fissilis (cedro-
rosa) presente no local; Foto 14 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Trecho de sub-bosque
irregular, resultado do intenso efeito de borda; Foto 15 (Coordenadas: 22K XXXXXX) –
Presença de lianas arbóreas.
5.1.6. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio degradado com

predomínio de Myracrodruon urundeuva

que representa xx% da propriedade, e está distribuída numa pequena porção
limítrofe da propriedade e no interior da APP de inclinação existente, conforme
ilustra o Anexo 1 - Mapa de Cobertura Vegetal. A seguir são detalhados os
aspectos florísticos e fisionômicos desta unidade de paisagem. As Fotos 16 e 17
ilustram esta tipologia.
Esta unidade de paisagem representa a borda do fragmento contínuo que avança

para a encosta do barranco limítrofe à propriedade. Nela, há o predomínio de
Myracrodruon urundeuva (aroeira), além de outras espécies peculiares para a
região (Cereus yamacaru e Anadenanthera colubrina).
Tais espécies, principalmente as duas primeiras acima citadas, são características

de “matas secas” (segundo o IBGE, as Florestas Estacionais Deciduais). Estudos
palinológicos têm atestado à existência de um corredor de vegetações
xeromórficas desde o NE do Brasil, passando pelo sudeste e o centro-oeste até o
oeste da Amazônia, já nos países andinos. A este corredor, dá-se o nome de “arco
pleistocênico” .
1
É muito provável que a existência de M. urundeuva no local é natural, já que

indivíduos arbóreos desta espécie são encontrados na floresta adjacente e fora da
propriedade. A preservação desta população no local e em seu entorno é de suma
importância, tendo em vista que a espécie é classificada como ameaçada de
extinção pelas listas oficiais do Brasil (Portaria 443/2014) e de São Paulo
(Resolução SMA 48/2004). Por conta disso, optou-se por incluir na classificação
desta unidade de paisagem a presença dessa espécie.
O porte dos indivíduos desta tipologia alcança até 10 m e variação diamétrica

possui valor médio de 15 cm. A presença de epífitas é ocasional e o sub-bosque é
ralo, provavelmente resultado do bosqueamento feito pelo gado e por
trabalhadores locais (a fitofisionomia fica próximo à divisa, onde se tem o cuidado
de se manter visível a cerca). Essa desintegração parcial da estrutura da
vegetação deflagra sinais claros de degradação acometidos no local.
O Anexo 1 - Mapa de Caracterização Ambiental e as Fotos 16 e 17 abaixo

representam esta unidade de paisagem na área de estudo.
1
O pleistoceno, etapa geológica da terra entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás, é o período
que ocorreram as últimas glaciações no planeta terra. Existem uma série de hipóteses que
apontam para mudanças profundas na vegetação neotropical ao longo deste período,
permitindo a formação e distinção da diagonal seca que une a Caatinga, o Cerrado (ambos
no Brasil) e o Chaco (Paraguai), além de separar a Amazônia da Mata Atlântica da forma
como conhecemos atualmente. Nesse período, as “matas secas” formaram corredores
contínuos de vegetação ao longo do arco pleistocênico citado no texto.
Foto 16 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Aspecto do trecho degradado em estágio médio
com predomínio de Myracrodruon urundeuva (aroeira) e Foto 17 (Coordenadas: 22K
XXXXXXX) – Elemento peculiar na área: Cereus yamacaru (cacto), que ocorre
naturalmente nas áreas mesófilas do estado de São Paulo.
6. Áreas de Preservação Permanente
xxx
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, verifica-se que:
 Na área de estudo foram identificadas seis unidades de paisagens

(ambiente), a saber: Campo Antrópico, Floresta de eucalipto, Várzea, Floresta
Estacional Semidecidual em estágio inicial com predomínio ou não de Syzygium
cumini, Floresta Estacional Semidecidual em estágio médio degradado e Floresta
Estacional Semidecidual em estágio médio degradado com predomínio de
Myracrodruon urundeuva.
 Mais de XX% da propriedade é ocupada por campo antrópico (XX ha),

onde foram identificados 858 indivíduos arbóreos nativos, reunidos em 80
espécies;
 Ao todo, XX ha da propriedade estão localizados fora de APP, o que

representa XX% da área total da propriedade;
 Foram identificadas 16 espécies vegetais nos trechos de Floresta Estadual

Semidecidual em estágio médio degradado e 10 espécies nos trechos de Floresta
Estacional Semidecidual em estágio inicial. Pelo diminuto tamanho, o fragmento
em estágio médio com predomínio de M. urundeuva não teve sua riqueza
compilada em detalhes, apenas suas espécies peculiares (Cereus yamacaru e
Anadenanthera colubrina);
 Registrou-se uma espécie como ameçada de extinção de acordo com as

listagens do estado de São Paulo (SMA, 2004) e do Brasil (MMA, 2014). Trata-se
de Myracrodruon urundeuva (aroeira), presente tanto por indivíduos isolados,
como em remanescente florestal com alta densidade;
 Não foram encontradas áreas de Cerrado dentro da área do

empreendimento.
Assim, infere-se que a área vistoriada pode ser utilizada com sucesso para a
implantação de empreendimento urbanístico residencial, desde que garantida a
preservação integral das Áreas de Preservação Permanente e dos
remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual.
Os remanescentes florestais verificados ocupam uma área inferior a XX% do total

do terreno, não podendo ser suprimida, conforme determina a Resolução SMA n°
31/09 e a Lei 13.550/09.
Nesse sentido, a compatibilização do projeto urbanístico deverá atender às

restrições legais citadas acima. Contudo, com a recuperação de APPs
inicialmente desprovidas de cobertura vegetal nativa e que se encontram bastante
assoreadas, bem como das demais áreas permeáveis que irão compor as áreas
verdes do projeto urbanístico, haverá um significativo ganho ambiental para o
município.
7. BIBLIOGRAFIA
Almeida, F. F. M. Fundamentos geológicos do relevo paulista. Boletim do

Instituto Geográfico e Geológico, n.41, p.169-262, 1964.
Eiten, G. A vegetação do Estado de São Paulo. Boletim do Instituto de

Botânica, 7, 1970.
Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas nativas do Brasil. Volumes 1. Nova Odessa, São Paulo.
Editora Plantarum, 1992.
Lorenzi, Harri. Árvores Brasileiras: Manual de identificação e cultivo de

plantas arbóreas nativas do Brasil. Volumes 2. Nova Odessa, São Paulo.
Editora Plantarum, 1998.
Lorenzi, Harri. Árvores Exóticas no Brasil: madeiras, ornamentais e

aromáticas. Volumes 2. Nova Odessa, São Paulo. Editora Plantarum, 2003.
Metzger, J.P. Estrutura da paisagem e fragmentação: análise bibliográfica.

Anais da Academia Brasileira de Ciências 71(3): 445-463.
Portaria nº 443 de 31 de Janeiro de 2014. Ministério do Meio Ambiente.

Reconhece como Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de
Extinção.
Ribeiro, J.F. & Walter, B.M.T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: Sano, S.M.
& Almeida, S.P. Cerrado: ambiente e flora. Embrapa: Planaltina, DF. 556p.
Resolução CONAMA 01/94. "Define vegetação primária e secundária nos

estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica,
a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da
vegetação nativa em São Paulo" - Data da legislação: 31/01/1994 - Publicação
DOU: 03/02/1994
Resolução CONAMA nº 303/2002 - "Dispõe sobre parâmetros, definições e

limites de Áreas de Preservação Permanente" - Data da legislação: 20/03/2002 -
Publicação DOU: 13/05/2002.
Resolução CONAMA nº 302/2002 - "Dispõe sobre os parâmetros, definições e

limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e o regime
de uso do entorno" - Data da legislação: 20/03/2002 - Publicação DOU:
13/05/2002.
Resolução CONAMA nº 31 de 19 de maio de 2009 – Dispõe sobre os

procedimentos para análise dos pedidos de supressão da vegetação nativa para
parcelamento do solo ou qualquer edificação em área urbana.
Resolução SMA 48/2004. Publica a lista oficial das espécies da flora do Estado
de São Paulo ameaçadas de extinção. Publicado no Diário Oficial do Estado de
São Paulo - Meio Ambiente de 22 de setembro de 2004.
São Paulo. Atlas das Unidades de Conservação do estado de São Paulo.

Secretaria do Meio Ambiente, São Paulo. 2000.
São Paulo. Decisão de Diretoria n. 287, de 11 de setembro de 2016.

Procedimentos para supressão de árvores nativas isoladas.
SMA/IF - Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo/ Instituto

Florestal do Estado de São Paulo - Inventário florestal da vegetação natural do
Estado de São Paulo. Imprensa Oficial, 2005.

Modelo Laudo Ambiental 2 - CursoLaudo

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LAUDO DE CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL – XXXXXXXX

3.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................................................... 4

5.1. CARACTERIZAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL NA ÁREA DE ESTUDO................................................5

6. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.................................................................................................... 58

O presente documento, elaborado por XXXXXX, refere-se ao Laudo de

Este relatório via atender as exigências impostas pela Decisão de Diretoria nº

Segundo o Inventário Florestal do Estado de São Paulo (IF/SMA 2005), o

O município está inserido no domínio Mata Atlântica, em região onde predomina a

As espécies florestais mais comuns na região apresentam ampla distribuição e

O acesso à área de estudo se dá pela Rodovia TransBrasiliana (BR-153) na altura

A região se constitui de uma paisagem mista, composta por propriedades rurais

O objetivo deste trabalho é de caracterizar a cobertura vegetal existente na área

3.1. Objetivos específicos

 Caracterizar as fitofisionomias existentes, definindo-as quanto ao seu

 Identificar as principais espécies arbóreas existentes no interior de

 Identificar exemplares arbóreos vivos de espécies nativas isoladas;

 Identificar espécies ameaçadas de extinção, quando houver; e

 Elaborar mapa de vegetação, destacando a ocorrência de fragmento

O levantamento da cobertura vegetal foi realizado em uma área de xx ha no

Durante o reconhecimento das unidades de paisagens foram realizadas

Durante a identificação das espécies foram realizadas anotações na ficha de

Além da composição florística de cada tipologia florestal, foram também

Nas áreas de ocorrência de campo antrópico foram cadastradas todas as árvores

Os principais materiais utilizados em campo foram: carta-imagem da área,

5.1. Caracterização da Cobertura Vegetal na Área de Estudo

A área de estudo é composta por 06 (seis) unidades de paisagens: Campo

A análise quantitativa do uso do solo, através do mapeamento das unidades de

Tabela 5.1-1. Distribuição da cobertura vegetal na área de estudo.

A seguir é apresentada a descrição de cada uma destas unidades de paisagens

5.1.1. Campo antrópico

A espécie de maior abundância na área de estudo foi Psidium guajava (goiabeira),

Registrou-se a presença de uma ameçada de extinção de acordo com as

Esta tipologia vegetal possui uma área de xx ha correspondendo a XX% da área

Foto 1 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda superior em sentido horário) –

240 leiteiro Tabernaemontana laeta Mart. Apocynaceae 5.5+6+5.5+5.5+6 3.5 0.166

Esta unidade de paisagem é formada apenas por uma espécie exótica, o

Esta tipologia vegetal é ilustrada através da Fotos 5.

Foto 5 (Coordenadas: 22K XXXXXX) – Visada de floresta de

As áreas de várzea observadas na área de estudo totalizam uma superfície de xx

De modo geral, esta tipologia se encontra bastante antropizada com solo

Foto 6 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda) – Visada de trecho de várzea existente

5.1.4. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Inicial com predomínio

Esta unidade de paisagem abrange uma superfície de xx ha da área de estudo, o

De acordo com o caseiro da propriedade, a espécie foi introduzida no local,

Por conta dessa invasão biológica, a riqueza de espécies nativas é baixa. A

Tabela 5.1.4-1.Lista das espécies nativas registradas ao longo de trechos de

Esta unidade de paisagem abrange uma superfície de xx ha da área de estudo, o

Há a presença de Syzygium cumini (jambolão) nesta unidade de paisagem, porém

Dentre as espécies nativas, foram encontradas, em sua maioria, espécies típicas

O porte dos indivíduos alcança até 10 m e variação diamétrica possui intervalo de

Foto 12 (Coordenadas: 22K XXXXXX) (esquerda superior em sentido horário) – Aspecto

5.1.6. Floresta Estacional Semidecidual em Estágio Médio degradado com

Esta unidade de paisagem abrange uma superfície de xx ha da área de estudo, o

Esta unidade de paisagem representa a borda do fragmento contínuo que avança

Tais espécies, principalmente as duas primeiras acima citadas, são características

É muito provável que a existência de M. urundeuva no local é natural, já que

O porte dos indivíduos desta tipologia alcança até 10 m e variação diamétrica

O Anexo 1 - Mapa de Caracterização Ambiental e as Fotos 16 e 17 abaixo

6. Áreas de Preservação Permanente

Diante do exposto, verifica-se que:

 Na área de estudo foram identificadas seis unidades de paisagens

 Mais de XX% da propriedade é ocupada por campo antrópico (XX ha),

 Ao todo, XX ha da propriedade estão localizados fora de APP, o que