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Resumo do livro Introdução a Engenharia Ambiental, 2ª edição, Braga et e al.

1. Fundamentos

Capítulo 1: A crise ambiental

Os principais componentes da crise ambiental são: população, recursos


naturais e poluição. A população processa os recursos naturais finitos, gerando
algum tipo de poluição. Essa poluição afeta a qualidade do meio ambiente,
aumentando sua entropia (grau de desordem).

a) População:
 Maior taxa bruta de natalidade, principalmente nos países
subdesenvolvidos/em desenvolvimento (ainda que a taxa esteja em
declínio ou seja negativa em alguns países desenvolvidos);
 Diminuição da taxa de mortalidade após a revolução industrial;
 Riscos de insuficiência de recursos naturais no futuro, mas algumas
pessoas contestam essa tese, afirmando que a fome no mundo é
resultado da má distribuição de renda e da má orientação da produção
agrícola.
b) Recursos naturais:
 Qualquer insumo necessário para a manutenção dos organismos,
populações ou ecossistemas, cuja exploração, processamento e
utilização sejam possíveis do ponto de vista tecnológico,
economicamente viáveis e não causem danos ao meio ambiente.
Logo, existem três tópicos relacionados: tecnologia, economia e meio
ambiente;
 Podem ser renováveis ou não-renováveis, dependendo da capacidade
de reaproveitar o recurso após seu uso ou se ele é renovado graças
aos ciclos naturais;
 Os recursos não-renováveis ainda podem ser não-energéticos (se
renovam após longos períodos de tempo, como fósforo e cálcio) e
energéticos (nunca são renovados, como combustíveis fósseis);
 Um recurso renovável pode se tornar não-renovável caso a taxa de
utilização supere a capacidade de sustentação do sistema.
c) Poluição:
 Alteração indesejável das características físicas, químicas ou
biológicas do ambiente que possa causar prejuízo à sobrevivência dos
seres vivos e que foi provocada pela intervenção humana;
 Está ligada à concentração de resíduos no ar, na água e no solo;
 As fontes poluidoras podem ser pontuais/localizadas ou
difusas/dispersas. Os últimos são mais difíceis de controlar;
 Os efeitos podem ser locais, regionais ou globais (efeito estufa).

Capítulo 2: Leis da conservação da massa e da energia

A vida necessita de matéria e energia. Matéria é algo que ocupa um lugar no


espaço, enquanto energia é a capacidade de realizar trabalho. Quanto maior essa
capacidade, maior a qualidade da energia. Três leis sobre a energia e massa são
utilizadas para entender os sistemas ambientais.

a) Lei da conservação da massa:


 Nada se cria/destrói, tudo se transforma;
 O consumo de matéria implica na geração de resíduos, os quais
podem ser reaproveitados em outra forma (reciclagem);
 O desequilíbrio entre consumo e reciclagem causa danos ao meio
ambiente. Ele foi intensificado com a Revolução Industrial: maior
quantidade de resíduos do que a capacidade de absorção da natureza,
e resíduos sintéticos não-biodegradáveis;
b) Primeira lei da termodinâmica:
 Conservação/transformação de energia (Cinética - Potencial);
 Ao avaliar o potencial energético do planeta, deve-se considerar
energia líquida (não bruta), visto que é necessário energia para
explorar, transportar e transformar minerais como petróleo e gás
natural;
 O processo de transformação de energia não possui rendimento de
100%. Parte da energia é “perdida” na forma de calor para o ambiente;
 Implicação importante da lei: transformação da energia luminosa na
energia utilizada pelos seres vivos para sobreviver (fotossíntese).
c) Segunda lei da termodinâmica:
 Todo sistema tende à desordem (aumento da entropia);
 Embora a quantidade de energia seja preservada (primeira lei da
termodinâmica), a qualidade (nobreza) é sempre degradada – a
capacidade de gerar trabalho diminui (rendimento < 100%);
 Todo corpo necessita de uma energia de alta qualidade para manter a
entropia baixa. Logo, é necessário um fornecimento contínuo de
energia;
 A energia conseguida através da respiração é menor do que a
conseguida pelas plantas, devido às transformações na fotossíntese;
 Consequência ambiental: a evolução natural da desordem implica na
tendência da globalização da poluição.

A partir das leis acima, é possível concluir que:

i. Nunca estaremos livres de algum tipo de poluição (resíduos);


ii. Não existe reciclagem completa de energia;
iii. Aumento da desordem nos sistemas locais, regionais e globais.

A previsão é de aumento da poluição global. É necessária uma ação externa


para manter os sistemas em estado de menor entropia. A conservação do meio
ambiente tem seu custo econômico e o compromisso adequado deve ter como meta
o desenvolvimento sustentável.

Capítulo 3: Ecossistemas

Conceitos e definições

 Ecossistema é um sistema formado pelo conjunto de seres vivos (elementos


bióticos) e pela matéria inorgânica/meio natural (elementos abióticos), os
quais se inter-relacionam. É estável, equilibrado e auto-suficiente;
 Biótipo é a natureza, o local onde o conjunto de seres vivos habita. Este é
chamado de biocenose;
 Cada ecossistema apresenta características únicas (topográficas, climáticas,
botânicas, zoológicas, pedológicas, hidrológicas e geoquímicas);
 Habitat é o local ocupado por uma espécie no ecossistema;
 Nicho ecológico é a função da espécie dentro do ecossistema, bem como
suas relações com as demais espécies e com o meio ambiente. Diferentes
espécies do mesmo ecossistema não podem ser do mesmo nicho. Espécies
que ocupam nichos semelhantes em diferentes regiões são denominadas
equivalentes ecológicos;
 Homeostase é a propriedade do sistema de manter um estado de equilíbrio
dinâmico. O ecossistema utiliza mecanismos de auto-controle e regulação
para manter seu equilíbrio frente a modificações naturais (se não forem muito
profundas ou demoradas).

Reciclagem de matéria e fluxo de energia

Os seres vivos necessitam de energia, a qual é adquirida pela alimentação.


Assim, podem ser divididos em:

a) Autótrofos: sintetizam o próprio alimento através da oxidação de compostos


inorgânicos (quimiossintetizantes) ou da luz do sol (fotossintetizantes);
b) Heterótrofos: utilizam-se do alimento sintetizado pelos autótrofos. Dentre eles,
destacam-se os decompositores, os quais absorvem parte da matéria
orgânica degradada e liberam componentes inorgânicos que são utilizados
pelos autótrofos para a síntese de mais alimentos.

O fluxo de energia ocorre da seguinte forma: a energia solar é absorvida


pelos vegetais e transformada em energia potencial na forma de compostos
químicos. Os herbívoros comem os vegetais e absorvem essa energia pelo processo
respiratório. Os carnívoros devoram os herbívoros e absorvem a energia pelo
processo respiratório. Os seres vivos degradam a matéria orgânica em compostos
químicos inorgânicos através da respiração. A cada transformação ou transferência
a quantidade de energia útil diminui por perdas na forma de calor.

Toda a energia utilizada na Terra tem como fonte as radiações solares (luz
solar). Essa radiação incide de forma distinta nas regiões do planeta, gerando
variações climáticas. No entanto, apenas parte da radiação ultravioleta, do
infravermelho, da radiação visível e das ondas de rádio atinge a superfície do
planeta. Parte da radiação ultravioleta é absorvida pela camada de ozônio. As
radiações visíveis e as radiações infravermelhas são absorvidas por poeira e pelo
vapor d’água. Parte da energia é refletida pelas nuvens (albedo).

Variações na incidência da energia solar levam a mudanças climáticas e,


consequentemente, de fauna e flora. Por exemplo, a divisão do ano em estações e o
fato das estações serem mais ou menos demarcadas.

Cadeias alimentares

Cadeia alimentar é o caminho seguido pela energia no ecossistema. Existem


dois tipos de cadeias:

i. Vegetais fotossintetizantes – Herbívoros – Carnívoros;


ii. Detritos – Detritívoros (fungos, bactérias) – Carnívoros.

As cadeias alimentares não são muito longas (máximo de quinta ordem)


devido à degradação da energia conforme sua transferência.

O conjunto de cadeias alimentares interligadas é denominado de teia


alimentar e nível trófico é a posição ocupada por organismos que ocupam um
mesmo patamar da cadeia. Além disso, um animal pode ocupar mais de um nível.

Produtividade primária

Produtividade bruta é a quantidade de material orgânico produzido pela


fotossíntese em um período fixo de tempo e em um universo considerado. A
produtividade primária líquida é a quantidade desse material que é utilizável como
alimento para os consumidores, ou seja, que não foi utilizado pelo próprio produtor.

“Nos ecossistemas, de acordo com a primeira lei da termodinâmica, a soma


total de energia, cessadas as entradas e saídas de energia, é constante. Por sua
vez, de acordo com a segunda lei da termodinâmica, a energia utilizável vai se
reduzindo, após cada transformação, tornando-se inaproveitável quando atinge a
forma de calor e tendendo a um estado de equilíbrio com máxima entropia e,
portanto, desorganizado. Assim, para manter-se um ecossistema organizado, é
necessário que haja fluxo constante e ininterrupto de energia proveniente de fontes
externas.”

Eficiência ecológica é a relação de energia entre diferentes níveis da cadeia


alimentar. Como a energia se degrada ao longo da cadeia, a pirâmide alimentar
apresenta base larga e baixa altura: grande quantidade de produtores para pequena
quantidade de consumidores.

O homem tem interesse em aumentar a eficiência das culturas. Adiciona-se


trabalho humano, animal ou combustíveis fósseis para aumentar a produtividade
primária (redução de perdas de energia), visto que a bruta é sempre máxima.

Sucessão ecológica

É o desenvolvimento de um ecossistema desde sua fase inicial até a


obtenção de sua estabilidade e do equilíbrio entre seus componentes:

 Ação da comunidade sobre o meio físico;


 Novas espécies;
 Estreitamento dos nichos: maior especialização;
 Cadeias mais longas e teias complexas;
 Série é a sequência de comunidades que substituem umas às outras;
 Comunidade pioneira: primeira;
 Comunidade clímax: última;
 Sucessão primária: área não povoada;
 Sucessão secundária: área antes povoada por comunidade quase extinta.

Amplificação biológica

Aumento de concentração de poluentes ao longo da cadeia alimentar. Isso


ocorre por três fatores: necessidade de grande número de elementos de um nível
trófico anterior para alimentar um superior; poluente de difícil degradação; poluente
lipossolúvel. Ex.: mercúrio, DDT e compostos radioativos.

Biomas

Diferentes espécies habitam diferentes habitats por apresentarem melhor


adaptação a certas condições climáticas, topográficas, etc. Biomas são
ecossistemas de grande extensão onde se desenvolveu predominantemente um tipo
de vida. O clima é um fator muito importante na distribuição dos biomas.

Diferenças de ecossistemas terrestres e aquáticos:

 Fator limitante: água X luz e oxigênio;


 Maior variação de temperatura no terrestre;
 Esqueletos menos rígidos no aquático;
 Biomassa vegetal maior no terrestre, mas cadeias maiores no aquático.

Abaixo encontra-se uma lista dos maiores biomas aquáticos e terrestres:

a) Ecossistemas aquáticos
 Água doce ou salgada;
 Três categorias de seres aquáticos:
o Plânctos: sem meio de locomoção próprio
o Bentos: vivem na superfície sólida submersa
o Néctons: tem meio de locomoção próprio (peixes)
 Ecossistemas de água doce:
o Lênticos: lagos e pântanos
o Lóticos: rios, nascentes e corredeiras
 Rios: ecossistemas abertos, pois dependem do ambiente ao redor para
satisfazer a maior parte das necessidades de suprimento de energia;
Fatores principais são velocidade do curso, temperatura, natureza do
fundo e composição química das águas;
 Lagos: Origem em atividades vulcânicas e tectônicas. Fatores principais
são profundidade, idade geológica e recebimento de nutrientes do exterior.
o Oligotróficos: baixa produtividade, poucos plânctons, espécies
requerem bastante oxigênio, profundos;
o Eutróficos: vida aquática abundante, alta produtividade.
 Oceanos: grande influência nas características climáticas e atmosféricas;
reservatório de minerais; a profundidade afeta a temperatura e a luz
incidente (zonas eufóticas e afóticas); plataforma continental;
 Estuários: zona de transição entre água doce e salgada; corpo d´água
semifechado; salinidade variável ao longo do ano; alimento abundante;
utilizado como habitat inicial para alguns néctons.
b) Ecossistemas terrestres
 Adaptações à escassez de água;
 Vegetação com raiz;
 Grande diversidade de seres vivos;
 Montanhas alteram o clima;
 Tundra: ausência de árvores, solo congelado, cadeias alimentares
muito pequenas;
 Floresta de coníferas: vegetação pouco diversificada, predominância
dos pinheiros, folhas afiladas, clima frio, precipitação maior do que na
tundra, solos ácidos e pobres, pouca luminosidade alcança o solo;
 Florestas temperadas de folhas caducas: divido em partes isoladas,
com espécies diferentes em cada região; clima moderado, inverno bem
definido e precipitação abundante; árvores perdem folhas no inverno;
 Florestas tropicais: bioma descontínuo, próximo ao equador; ecologia
semelhantes, mas espécies diferentes; temperatura invariável; altas
temperaturas, chuvas e umidade relativa do ar; árvores grandes e de
densa folhagem; grande variedade de espécies e poucos vivem
apenas no solo; abundância de alimento; pobre solo e raso, mas
grande reciclagem de matéria orgânica e irradiação solar
(produtividade elevada); grande importância para a vida e clima da
Terra;
 Campos: vegetação herbácea, geralmente baixa; estepe e savana; na
savana, pequenas árvores e arbustos, grandes herbívoros e
carnívoros; estepes formados por gramíneas;
 Desertos: regiões áridas de vegetação rara e espaçada; baixa
precipitação devido à alta pressão, latitude ou cadeias montanhosas.

Capítulo 4: Ciclos Biogeoquímicos

 Nutriente: elemento essencial disponível aos produtores na forma molecular


ou iônica. Podem ser divididos em macro e micronutrientes. Devem ser
utilizados e reciclados;
 Ciclos biogeoquímicos: ciclos dos elementos químicos que tem como fonte o
meio terrestre e cujos processos de síntese orgânica e decomposição tem
como agente os organismos vivos;
 3 ciclos: sedimentares, gasosos e hidrológicos;

O ciclo do carbono

 Principal constituinte da matéria orgânica;


 Ciclo perfeito: devolvido ao meio ambiente à mesma taxa que é sintetizado
pelos produtores (respiração X fotossíntese);
 Fotossíntese: energia solar armazenada como energia química na glicose;
 Ciclo: fotossíntese  respiração. Fase inorgânica (CO2)  orgânica (glicose)
 inorgânica (CO2);
 Oceanos absorvem excesso de CO2 (difusão);
 Aumento da liberação de CO2 com a utilização de combustíveis fósseis
(maior do que a capacidade de absorção das plantas e dos oceanos,
deixando de ser um ciclo perfeito);

O ciclo do nitrogênio

 Nitrogênio impacta no crescimento dos vegetais (importância na agricultura);


 Atmosfera abundante em nitrogênio, mas poucos organismos conseguem
utilizá-lo na forma gasosa (Rhizobium, mas raízes de leguminosas);
 Ciclo: fixação do nitrogênio atmosférico em nitratos  amonificação 
nitrificação  desnitrificação;
 O ciclo depende de um conjunto de fatores bióticos e abióticos determinados.
Logo, o excesso causado pelos compostos artificiais tem causado sérios
impactos ambientais (eutrofização);

O ciclo do fósforo

 O fósforo é o material genético constituinte do RNA e do DNA, além de ser


componente de ossos e dentes (importância na reprodução);
 Ciclo: erosão de rochas fosfatadas liberando fosfatos  assimilação pelos
produtores e transformação em compostos orgânicosdecompositores
liberando fosfato de volta ao ambiente;
 Grande perda de fosfato para os oceanos, além de perdas por mineração,
agricultura, desmatamento, etc.

O ciclo do enxofre

 Ciclo: sulfetos no ar oxidação dos sulfetos, formando sulfatos  na


presença de ferro, precipita na forma de sulfetos férricos e ferrosos plantas
absorvem o enxofre na forma de sulfato e formam compostos orgânicos 
seres vivos se alimentam e são decompostos  na decomposição, parte é
mineralizada e parte é reduzida a sulfetos;
 Sulfetos férricos e ferrosos permitam que o fósforo converta-se de insolúvel
para solúvel, tornando-se utilizável (inter-relação em um ecossistema entre
diferentes ciclos de minerais).

Capítulo 9: O Meio Terrestre

- Diminuição da fertilidade, produtividade e aumento ta desertificação, salinização e


aeração do solo são consequências do aumento populacional e da maior exploração
do solo a partir de ferramentas, utensílio e substâncias utilizadas na agricultura,
pecuária, comércio e indústria;

- Conceito de solo: manto superficial gormado por rocha desagregada e,


eventualmente cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em
decomposição, contendo, ainda, água e ar em proporções variáveis e organismos
vivos;

- A desagregação do solo pode ocorrer por ações físicas, químicas ou biológicas


(intemperismo);

- As soluções coloidais (elementos minerais e orgânicos diluídos em água) tem


papel fundamental na resistência à erosão e na fertilidade do solo;

- A formação do solo é resultante da ação combinada de 5 fatores: clima, natureza


dos organismos, material de origem, relevo e idade. Os 4 primeiros imprimem
características ao longo do tempo que definem os estágios de sucessão (horizontes
do solo);

- Lixiviação (transporte de sair minerais e frações finas do solo por meio da água que
penetra nele). Responsável pelo aprofundamento do solo, junto do intemperismo;

- Solos áridos, onde o intemperismo é menor e as partículas são mais grossas, há


menores poros (solos rasos), e por isso acumulam menos água (reservatórios
menores);

- Os horizontes do solo devem ser considerados na agricultura sob pena de reduzir o


potencial de produção primária;

- A matéria orgânica no solo (húmus) tem elevada capacidade orgânica de reter


nutrientes e água;

- Características importantes do solo: cor, estrutura, pH, textura ou granulometria,


composição e porção orgânoca;

- Calagem: adição de calcário para elevar o pH ao valor adequado (6,0 – 6,5);

- Classificaçao do solo pela granulometria: argiloso, arenoso, siltoso ou barrendo;


- Classificação pedológica do solo (origem e evolução): ordem zonal, intrazonal e
azonal;

- Erosão

- Urbana ou rural;

- Lenta ou acelerada (por agentes naturais x ação do homem);

- Fatores que influenciam a corrosão: pluviosidade, declividade, tempo de


replantio, monocultura (redução do húmu e das atividades coloidais e
coesivas);

- Consequências: perda de nutrientes, fertilidade, produtividade e eventual


desertificação;

- Expansão da agricultura acelerando o processo de erosão e desertificação;

- Consequências da erosão na área rural: perda de produtivdade;

- Consequências da erosão urbana: gastos para a restauração de cursos de


água que recebem o materil erodido e para calçar e refazer edificações e vias
destruídas ou ameaçadas e desabamento;

- Lixiviação: remoção das porções de solo mais finas (onde estão os


componentes que lhe dão fertilidade) pela água em seu movimento
descendente de infiltração. A esterilização ocorre por um transporte vertinal
dos nutrientes em direção a regiões inacessíveis às raízes;

- Erosão laminar – sulcos – voçorocas;

- A correção da erosão pode ser menos ou mais difícil e custosa a depender


de seu nível. Pode ser necessário apenas o replantio e a correção da
drenagem, ou investimentos enormes;

- Medidas preventivas são mais eficazes e menos custosas, mas costumam


não ser adotamais por falta de mecanismos legais e institucionais;
- ex.: curvas de nível, policultura, terraceamento, estruturas de desvio;
preservação da vegetação, redução de declividade e obstáculos ao
curso lire da água e do ar;

- Poluição do solo rural:

- Fertilizantes sintéticos: superfertilização e concentração no solo, nos corpos


de água e na cadeia alimentar;

- Defensivos agrícolas: ciclo de vida longo, amplificação biológica,


mortandade inespecífica, redução da natalidade e fecundidade de espécies;
Dificuldade de encontrar outras soluções, além de não existiram medidas
corretivas de sua presença na biosfera;

- Salinização: comum em locais de clima árido e pode ocorrer devido à


irrigação da agricultura. A irrigação eleva o nível da superfície do lençol
freático. A evaporação da água no solo deixa nele os resíduos sólidos salinos.
As medidas de prevenção são: sistema de drenos que rebaixe a superfície do
lençol freático ou sobreirrigar, obtendo o efeito da lixiviação, levando os sais
de volta ao lençol freático por irrigação;

-Poluição do solo urbano

- Proveniente dos resíduos gerados pelas atividades economicas típicas da


cidade e pelas residências;

- A maior parte dos resíduos urbanos é proveiente de áreas externas ao seu


território;

- Resíduos sólidos são os princiais pois se apresentam em maior quantidade


e são de difícil transporte (mobilidade) no meio ambiente;

- Resíduos sólidos: “lixo”, resíduos sólidos ou semi-sólidos provenientes da


comunidade de origem (industrial, comercial, hospitalar, etc). Líquidos que
não possúem sóluções de tratamento e disposição final viáveis também são
considerados resíduos sólidos;

- A quantidade de lixo varia com o volume de população, natureza das


atividades econômicas e nível econômico da população.
- Os resíduos são classificados de acordo com sua natureza técnica e
possibilidades de tratamento e disposição. No entanto, existem dificuldades
de garantir a correta coleta, transporte e disposição diferenciada por tipo de
resíduo;

- Lixo mal tratado ou disposto: vetores de doenças, mau cheiro, etc;

- Coleta seletiva -> transporte e triagem -> disposição e tratamento;

- Alternativas mais adequadas e comuns para disposição e tratamento do lixo: aterro


sanitário ou energético, compostagem e incineração;

- Vantagens do aterro: baixo custo de manutenção e execução, redução de riscos de


contaminação do lençol freático e reciclagem do gás de lixo;

- Desvantagens do aterro: exigência de amplas extensões de terrenos, afastados de


locais que possam ser prejudicados por suas questões ambientais e paisagísticas;

- Vantagens da compostagem: geração de empregos, diminuição da área dos


aterros, reciclagem,

-Vantagens da incineração: minimização de áreas para aterro e para as instalações,


possibilidade de sua utilização para alguns tipos de resíduos perigosos, como os
hospitalares;

- Desvantagens da incineração: altos custos de operação, manutenção e


investimento e pessoal qualificado;

- A escolha deve levar em conta: custos, características socioeconômicas da região


e custos ambientais;

- Resíduos perigosos: aqueles que podem ser nocivos à saúde dos seres humanos,
de outros organismos ou do meio ambiente;

- Problemas relacionados à classificação e estabelecimento de valores de


concentração admissíveis para resíduos perigosos – dificuldade de estabelecer
mecanismos legais;

- Grande parte dos resíduos industriais é disposta no meio ambiente;


- Resíduos perigosos: biomédicos, químicos;

- Gestão de resíduos perigosos: procurar a reutilização ou a reciclagem, além de


disposição final adequada;

- Falta de conscientização de produtores e usuários, que sabem os efeitos negativos


dos resíduos perigosos, mas continuam utilizando e produzindo os produtos que os
utilizam/originam;

- Tratamento e disposição de resíduos químicos perigosos:

- Disposição de resíduos perigosos no solo: devem ser impermeáveis, para


não contaminar o lençol freático. Não diminui a periculosidade dos resíduos;

- Tratamento dos resíduos: transformação em material menos perigoso por


tratamento físico, químico ou biológico.

- Remediação de aqüíferos: controle da fonte poluidora do aqüífero e


tratamento da água poluída e do solo adjacente. É bem caro e demorado,
pois muito aqüíferos foram poluídos há bastante tempo, afetando uma
grande região.

Resíduos radioativos

- Radiação é a emissão de partículas e energias por certos


minerais/elementos/átomos. Com isso, ocorre a desintegração desses átomos a uma
probabilidade p (probabilidade de desintegração por segundo);

- Meia-vida é o tempo no qual uma amostra tem a metade de seus átomos


desintegrados;

- A medida de radiação é o Curie (Ci);

- Grandezas que avaliam a dose de radiação recebida por um indivíduo: exposição,


dose absorvida, dose equivalente;

- A maior parte dos rejeitos radioativos é proveniente da produção de armas


nucleares, usinas núcleo-elétricas, atividades de pesquisa, aplicações médicas, etc;
- Os rejeitos radioativos podem ser líquidos, gasosos ou sólidos e devem ser
estocados, pois a radioatividade não pode ser destruída. Eles devem ser
segregados por suas características (estado, meia-vida, compactáveis, etc),
identificados e encaminhados para tratamento ou disposição final;

- Existem diversos tratamentos para rejeitos líquidos e gasosos, transformando-os


em rejeitos sólidos para armazenagem segura de modo à aguardar seu decaimento,
visando uma futura disposição no ambiente;

- As radiações atingem as células dos organismos, formadas por moléculas e


átomos. Cada célula é atingida de uma forma, dependendo de sua capacidade de
reprodução;

- Existe um valor mínimo “limiar” de radiação para que surjam efeitos biológicos, mas
isso não significa que em doses menores não ocorra radiação;

- O ser humano está exposto às fontes naturais de radiação;

- A exposição controlada à radiação pode trazer muitos benefícios;

- Riscos muito baixos de exposição a níveis elevados de radiação nas atividades


diárias;

- A severidade do dano causado pela exposição depende do tipo de radiação, área


exposta, tempo de exposição, distância entre fonte e receptor;

- Controle à exposição às fontes de radiação: limitar o acesso de pessoas às fontes


de radiação e utilização de barreiras físicas para confinar a fonte de radiação e
reduzir a níveis aceitáveis a taxa de dose nas áreas onde há circulação de pessoas;

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