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SISTEMÁTICA & BIOLOGIA

Filo
NEMATODA
NEMATOS = fio + HELMINTHES = vermes
Classe
SECERNENTEA
•Segundo filo mais numeroso; mais de 12.000;
•Maioria de vida livre;
•Habitam: Lodos marinhos, solo úmido, água doce;
•Corpo cilíndrico com cavidade corpórea (pseudoceloma);
•Parasitos em tecidos ou líquidos de animais e plantas:
raízes, sementes, secreção de feridas de árvores.
Filo
NEMATODA
MORFOLOGIA CAVIDADE BUCAL
Filo
NEMATODA
MORFOLOGIA: CORTE TRANSVERSAL
Filo NEMATODA Ciclo biológico de Ancylostomidae
Penetração

CICLO BIOLÓGICO DOS percutânea da L3

NEMATODAS Larva Filarióide (L3)

Adultos Intestino Delgado

Larva Rabditóide
. L2 ou L3

Ovos nas Fezes

TRANSMISSÃO ATIVA

TRANSMISSÃO PASSIVA

TRANSMISSÃO VETORIAL
Filo
NEMATODA
PATOGENIA
SISTEMÁTICA & BIOLOGIA
NEMATODA Gêneros
Subfamília
(Filo) Ascaris
Nematoda ASCARIDINAE
Classe Parascaris
Secernentea
Família

ASCARIDIDAE
TOXOCARINAE Toxocara

ASCARIDIINAE Ascaridia

Fonte:Foreyt, W. J., Parasitologia Veterinária 2005


ASCARIDIDAE
Espécies parasitas de animais

Ascaris suum Toxocara canis


intestino delgado de suíno intestino delgado de canídeo

Parascaris equorum Ascaridia galli


intestino delgado de equídeo intestino delgado de galináceos
ASCARIDÍASE
Ascaris lumbricoides (Linnaeus, 1758)
• Distribuição mundial variando com o grau de desenvolvimento da
população
•Ascaridíase incide sobre 30% da população mundial
•Pêssoa (1967): 50 milhões de parasitados em 70 milhões
de habitantes
•Vinha (1971) Dneru: 54 milhões de parasitados em 90
milhões de habitantes
•OMS, 1984: 1 bilhão de infectados a nível mundial
Ilustração Gráfica
•Stoll, 1947 : China produção de 18.000 T de ovos
•Lancet, 1989: Vermes colocados em fila = 50 voltas ao redor da terra
ASCARIDÍASE
Ascaris lumbricoides

200 mil ovos/dia

Adultos de Ascaris lumbricoides

Ovos de Ascaris lumbricoides


ASCARIDÍASE
PATOGENIA
– Migração pulmonar
Microhemorragias;
Pneumonia eosinofílica;
Lesões pulmonares graves : broncopneumonia
(Larvas 20 µm em vasos de 10 µm = micro hemorragias)
Lesões hemorrágicas em pulmões infectado por ascaridídeos
Pneumonia bacteriana secundária;

– Obstrução intestinal
• Volvos e intussuscepção intestinal
• Obstrução dos canais pancreático e biliar

–Localização errática
• Inflamação em olhos e ouvido médio
ASCARIDÍASE
PATOGENIA
LOCALIZAÇÕES ECTÓPICAS DE VERMES ADULTOS:

- apêndice: apendicite
- vias biliares: icterícia obstrutiva flutuante (colecistite e colelitíase)
- canal pancreático: pancreatite aguda SEMPRE fatal !
- vias respiratórias: morte por asfixia (verme adulto)
ASCARIDÍASE
SINAIS E SINTOMAS
• Dor abdominal;
• Distenção abdominal;
• Eosinofilia (15 a 40%);
• Irritabilidade;
• Náusea, vômito e anorexia
• Alternância entre diarreia e constipação
intestinal;
• Reações alérgicas (asma);
• Síndrome de Loeffler
(Febre, tosse (estertores) e eosinofilia)
• Anemia e emagrecimento;
• Visualização dos parasitos nas fezes ou
eliminado pela boca ou nariz;
ASCARIDÍASE
Obstrução Intestinal por Ascaris lumbricoides
SINTOMAS:
•Dor Abdominal
•Vômitos
•Parada
•eliminação
•gases/fezes

EXAME FÍSICO:
•Desidratação
•Desequilíbro eletrolítico
•Distensão abdominal
•Massa abdominal palpável
•Eliminação vermes pelo ânus/boca
DIAGNÓSTICO DA ASCARIDÍASE

– Relato de visualização direta do parasito


– Exame parasitológico de fezes (EPF)
• Métodos de sedimentação
ASCARIDÍASE
EPIDEMIOLOGIA
LARVA MIGRANS VISCERAL

Ciclo Toxocara canis


LARVA MIGRANS VISCERAL
Sinais Clínicos (LMV)
* Severidade dependente:
. quantidade de larvas migrando
. órgão invadido
. reposta imune do paciente

* Infecção Assintomática
* Infecção Sintomática: Subagudos a Agudos

- hipereosinofilia sanguínea
- hepatomegalia Baldisserotto et al. 1977 achados clínicos:
- desconforto abdominal Assintomáticos: 16,6%.
- infiltrados pulmonares Sintomáticos: 83,4%> hepatomegalia (72,7%),
- tosse esplenomegalia (50%), adenite cervical
- dispneia (33,3%), sintomas pulmonares (27,7%), febre
- anorexia (22,2%), palidez (16,6%), dor em membros
(11,1%) e lesões de pele (5,5%).
LARVA MIGRANS OCULAR
Sinais Clínicos (LMO)

Infecção Ocular Unilateral

• perda da visão
• granuloma periférico do olho
• catarata
• Ceratite Larva Migrans ocular causado por larva
de Toxocara canis
TRICURÍASE
Trichuris trichiura (Linneu, 1771)

Filo Nemathelminthes
Classe Nematoda
Superfamília Trichuroidea
Família Trichuridae
Gênero Trichuris
(sinonímia: Trichocephalus)
Espécie Trichuris trichiura
(Trichocephalus trichiurus)
TRICURÍASE
Trichuris trichiura
•Adultos medem 4 - 5 cm
•Parasitam cólon ascendente e ceco
•Permanecem fixados à mucosa

MORFOLOGIA

Adultos 4 - 5 cm
3.000 - 20.000 ovos/dia
TRICURÍASE
Trichuris trichiura
PPP: 60 dias
PP: 1 ano

Adultos de Trichuris trichiura

Solo 30 dias

Ovos de Trichuris trichiura


TRICURÍASE
Trichuris trichiura

PATOGENIA E SINTOMAS

•Infecções leves (1-100):


assintomaticos

•Infecções pesadas (> 300):


Diarréia mucossangüinolenta
Dores abdominais
Prolapso retal
Queda no crescimento e debilidade
Anemia
Trichuris trichiura
PATOGENIA E SINTOMAS

•INFECÇÕES LEVES (1-100):


Assintomaticos (número de parasitos)
Lesões traumáticas no intestino grosso são mínimas

•INFECÇÕES PESADAS (> 300):

Mecanismo irritativo nas terminações nervosas do intestino grosso

Aumento do peristaltismo Diarréia mucossangüinolenta

Prolapso retal Dores abdominais

Nervosismo, insônia, anorexia


Prolapso retal
DIAGNÓSTICO
Trichuris trichiura
– Exame parasitológico de fezes (EPF)
• Métodos de sedimentação
EPIDEMIOLOGIA
• Distribuição mundial
• Para a OMS, a tricuríase incide 800 milhões de pessoas no
mundo.
•Cosmopolita e acompanha o parasitismo por Ascaris
lumbricoides.
• A maior incidência entre as crianças, sendo a fonte de
infecção principal o peridomicílio.
• No Brasil, a maior prevalência está no litoral e na Amazônia
(clima quente e úmido).
• Incidência nas zonas urbanas maior que as rurais
(aglomerações humanas e saneamento precário).
TRATAMENTO
ASCARIDÍASE & TRICURÍASE

Benzimidazóis
- Mebendazol;
- Albendazol (Zentel)
(Liga-se a Tubulina e inibe absorção de Glicose = Morte )

Pamoato de Pirantel (Antiminth)


(Despolariza junção mioneural = Paralisia = Morte)

 Piperazina e óleo mineral


PROFILAXIA
ASCARIDÍASE & TRICURÍASE

 Diagnóstico e tratamento dos casos positivos;


 Educação sanitária;
 Construção de fossas sépticas;
 Proteção dos alimentos contra poeira e insetos;
 Melhoria das condições sanitárias e econômicas;
 Higiene individual e ambiental.
ENTEROBIOSE

Enterobius vermicularis (Linneu, 1758)

SISTEMÁTICA
Filo Nemathelminthes
Classe Nematoda
Superfamília Oxyuroidea
Família Oxyuridae
Gênero Enterobius
Espécie Enterobius vermicularis
ENTEROBIOSE
Enterobius vermicularis

•Sinonímia: Oxyurus
•Nematoda mais comum em crianças
•Distribuição geográfica cosmopolita e clima temperado
•Clima tropical principalmente em ambientes fechados
•Ciclo monoxênico
•Homem hospedeiro definitivo
MORFOLOGIA
Enterobius vermicularis
2 - 5 mm

8 - 13 mm
ENTEROBIOSE
Enterobius vermicularis

4 - 6 horas

Fêmea põem 5 - 16 mil ovos/vida


PATOGENIA E SINTOMAS
ENTEROBIOSE
•Assintomáticos;
•Prurido anal (noturno) com insônia e irritabilidade;
•A mucosa local congesta e recoberta por muco que
contém ovos ou fêmeas;
•Enterite catarral por ação mecânica e irritativa (ceco
e apêndice inflamado).
•Nos órgãos genitais femininos, ocorrem vaginite,
metrite, salpingite e ovarite;
•RARO: Apendicites com dores e peritonites
ENTEROBIOSE
Enterobius vermicularis
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
•Prurido anal noturno é forte indício da parasitose.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
•Encontro de adultos nas fezes ou região perianal
•Exames parasitológicos de fezes
•Swab anal (região perianal)
•Fita gomada ou de Grahan
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL ENTEROBIOSE
Encontro de adultos nas fezes ou região perianal
Fita gomada ou de Grahan
Enterobius vermicularis
EPIDEMIOLOGIA
• A enterobiose tem alta prevalência em crianças na faixa de idade
escolar;
• transmissão: doméstica ou de ambientes fechados coletivos
(creches, enfermarias, asilos).
• Homem é o único hospedeiro;
• Fêmeas eliminam grande quantidade de ovos na região perianal;
• Ovos se tornam infectantes em poucas horas;
• Ovos resistem até três semanas no ambiente;
• Roupas podem disseminar os ovos no ambiente.
PROFILAXIA
Enterobius vermicularis

•Identificação e tratamento dos casos positivos;


•Exames de toda a família ou coletividade;
•Roupas de cama devem ser enroladas e fervidas;
•Medicamento repetir 2 ou 3x com intervalo de 20 dias
(Pamoato de pirantel, Albendazole; Ivermectina);
•Higiene pessoal com corte rente das unhas;
•Higiene ambiental (Uso de aspirador).

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