Commented [U1]: Você deveria ter usado o modelo de artigo

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ da Revista Mundi, teria facilitado teu trabalho.

ARQUITETURA E URBANISMO

FELIPE TOLEDO BARROS SILVA

Reciclagem de resíduos de RCD (resíduos de construção e

demolição)

Maneiras do reuso na construção civil.

JULHO/2018

UMUARAMA - PR
Resumo

O trabalho a ser desenvolvido abordara assuntos socioculturais e

ambientais, apresentando práticas de reciclagem de resíduos da construção civil que
vem se consolidando ao longo dos anos e se tornando um tema de enorme
importância para a sustentabilidade. Além disso, ira abordar quais os impactos que Commented [U2]: Para a sustentabilidade ou à
sustentabilidade
esse reaproveitamento causara para o mercado da construção civil, para o país, e Commented [U3]: E ainda...

ainda ponderará quais são os tipos de materiais que serão reciclados e qual será Commented [U4]: qual será

sua finalidade no canteiro de obras. Apontará também as leis que regem o ato de Commented [U5]: obras

reutilização de resíduos da construção civil, visando a melhor maneira de aproveitar

tais detritos.

Palavras chaves: sustentabilidade, reciclagem, construção civil.

Abstract Commented [U6]: corrigir resumo e refazer abstract

The work to be developed approached socio-cultural and environmental

issues, with waste recycling practices of construction that has been consolidated
over the years and becoming a topic of great importance to sustainability. In addition,
it will address the impacts that caused reuse for the building industry, for the country,
still pondered what are the types of materials to be recycled and what will be its
purpose in the construction site. Also pointed out the laws governing waste reuse act
of construction, aimed at finding the best way to recycle such waste.

Key words: sustainability, recycling, construction.

Sumário
1. Introdução ....................................................................................................................................... 5
2. Fundamentação teórica .................................................................................................................. 6
3. Reciclagem ...................................................................................................................................... 6
11.1. O que é reciclagem .............................................................................................................. 6
11.2. Reciclagem no Brasil............................................................................................................ 6
12. Construção civil ........................................................................................................................... 8
12.1. Construção civil no Brasil .................................................................................................... 8
13. Reciclagem de resíduos da construção civil ................................................................................ 9
13.1. Resíduo ................................................................................................................................ 9
13.2. Resíduo da construção civil ............................................................................................... 10
13.2.1. Classificação dos resíduos da construção civil .............................................................. 10
13.2.2. Resíduos da construção civil no Brasil........................................................................... 14
13.3. Reciclagem de resíduos da construção civil no Brasil ....................................................... 16
13.4. Como reciclar? ................................................................................................................... 19
13.4.1. Coleta ............................................................................................................................ 19
13.4.2. Deposito ........................................................................................................................ 20
13.4.3. Separação ...................................................................................................................... 21
13.4.4. Britagem ........................................................................................................................ 22
13.4.5. Peneiramento e classificação ........................................................................................ 24
13.4.6. Destinação para fabricas ............................................................................................... 25
13.5. Leis e resoluções ............................................................................................................... 27
13.5.1. Resolução nº 307 CONAMA .......................................................................................... 27
14. Referências Bibliográficas ......................................................................................................... 30
 1. Introdução
No decorrer dos tempos à tecnologia se desenvolveu de modo a oferecer Commented [U7]: no decorrer

uma melhor qualidade de vida aos seres humanos. Contudo, tamanho

desenvolvimento vem gerando prejuízos e impactos ambientais, assim prejudicando
a saúde e o bem estar dos cidadãos.

A indústria da construção civil ocupa posição de destaque na economia

nacional, quando considerada a significativa parcela do Produto Interno
Bruto (PIB) do país pela qual é responsável e também pelo contingente de
pessoas que, direta ou indiretamente, emprega. Por outro lado, esta
indústria é responsável por cerca de 50% do CO2 lançado na atmosfera e
por quase metade da quantidade dos resíduos sólidos gerados no mundo
(JOHN, 2000).

Ao analisarmos estes motivos vemos que a construção civil é um dos vilões

quando falamos sobre sustentabilidade. Pesquisas apontam essa área como a
principal geradora de resíduos sólidos, podendo estimular uma produção de 2 a 3 Commented [U8]: vírgula
Commented [U9]: podendo estimular
bilhões de toneladas por ano no mundo inteiro.

Os impactos ambientais, sociais e econômicos gerados pela quantidade

expressiva do entulho e o seu descarte inadequado impõem a necessidade
de soluções rápidas e eficazes para a sua gestão adequada. Daí decorre a
prioridade de uma ação conjunta da sociedade – poderes públicos, setor
industrial da construção civil e sociedade civil organizada – na elaboração e
consolidação de programas específicos que visem à minimização desses
impactos. As políticas ambientais relacionadas ao tema devem voltar-se
para o adequado manuseio, redução, reutilização, reciclagem e disposição
desses resíduos (CASSA et al, 2001).

Sabendo disso, as secretarias que tratam das políticas públicas e de meio

ambiente do nosso país estão buscando cada vez mais conscientizar as empresas
que mais geram resíduos sólidos a seguirem uma postura mais rígida e implantar
medidas que visam à redução da quantidade dos detritos produzidos. Commented [U10]: dos detritos...

O desenvolvimento de procedimentos para a destinação correta de tais

resíduos é essencial para o processo de reciclagem e quando executadas
corretamente minimizam os impactos ao meio ambiente. Nessa visão percebe-se
que no Brasil ainda é baixo o número de empresas da construção civil que fazem a
gestão dos resíduos produzidos na obra.
 2. Fundamentação teórica

3. Reciclagem

11.1. O que é reciclagem

Conceito de reciclagem é simples: trata-se de pegar algo que não tem mais
utilidade e transformá-lo novamente em matéria-prima para que se forme um item
igual ou sem relação com o anterior (ECYCLE, 2018). Commented [U11]: isso não é uma referência

Reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em novos

produtos com vista a sua reutilização. Por este processo, materiais que seriam
destinados ao lixo permanente podem ser reaproveitados (SIGNIFICADOS, 2018). É Commented [U12]: não é referência

uma expressão que a cada dia mais estudiosos e leigos estão utilizando como um
tipo de alerta para a gravidade que os resíduos estão gerando ao meio ambiente.

Como muitos autores citam a reciclagem é a ação de transformar uma coisa

que não tem mais valor em um objeto que terá um novo significado, entretanto
reciclar não é o simples ato de transformar o velho em novo e sim uma maneira de
contribuir para a preservação do meio ambiente.

11.2. Reciclagem no Brasil

Em 1896 foram arquivados os primórdios da reciclagem no nosso país.

Quando catadores de lixo recebiam ordens para recolher garrafas, ferros, folhas e
outros materiais para cooperativas e industrias onde seriam reaproveitados. Mas o
assunto tomou uma maior proporção na época de 1920 quando o volume de lixo
aumentou nas cidades e os problemas trazidos pelos mesmos começaram a afetar a
população.

Em 1970 o Brasil viu-se possibilitado para realizar com uma maior eficácia o
reaproveitamento de detritos, isso se deu graças ao descobrimento e invenção de
tecnologias e produtos que auxiliavam a realizar cada etapa da reciclagem do
entulho.

O gráfico abaixo ilustra a quantidade de resíduos que o brasil reciclou no

ano de 2008:

Gráfico 1- Reciclagem no Brasil

Fonte: Revista Época, 2012

12. Construção civil

12.1. Construção civil no Brasil

A primeira grande evolução que a construção civil sofreu no Brasil foi na

década de 1940 durante o governo de Getúlio Vargas. O alto investimento
proporcionado pelo estado para o desenvolvimento estrutural da construção civil e
militar fez com que esta década fosse o ápice da construção civil em nosso país.

Um dos setores mais relevantes da economia brasileira, com cerca de

172.703 empresas atuantes no mercado, a construção civil passa por uma fase de
grande crescimento (SIMÃO, 2018).

Um estudo realizado pelo Ibope Inteligências sob as projeções da

consultoria LCA, determinou que 2013 foi um ano significativo para o
mercado da construção civil. Houve um crescimento considerável de 2,9%
no setor influenciado pela melhoria da economia e outras razões. Estes
ganhos também devem permanecer para 2014, onde a perspectiva para
este ano é de 3,9% de crescimento (MULTIEQUIP, 2014).

O gráfico abaixo mostra o crescimento da construção civil e do PIB brasileiro

ao longo dos anos:
 Gráfico 2- Evolução do PIB e construção civil

Fonte: EVEF, 2012

Quando falamos sobre construção civil temos que levar em conta a

importância que ela tem no desenvolvimento do nosso país. Mas essa proeminência
também causa prejuízos, ao mesmo tempo em que gera muitas riquezas e trabalhos
é uma das principais geradoras de resíduos do nosso país. O problema da geração
desses resíduos piora ainda mais quando ligamos a mais um elemento inquietante:
um grande número desses materiais não é destinado corretamente, e
consequentemente acabam sendo deixados em pontos clandestinos que
consequentemente irão prejudicar o meio ambiente e bem estar da população
vizinha.

13. Reciclagem de resíduos da construção civil

13.1. Resíduo

Resíduos sólidos são todos os materiais que resultam das atividades humanas
e que muitas vezes podem ser aproveitados tanto para reciclagem como para sua
reutilização (SIGNIFICADOS).

Resíduos sólidos são os detritos provenientes de atividades do ser humano,

que apesar de não apresentar mais utilidade onde foram gerados possam ser uteis
em uma área totalmente diferente, como é o exemplo dos materiais gerados em
nossa própria casa que são recolhidos periodicamente pelo órgão público
responsável e despejados nos locais corretos.
 13.2. Resíduo da construção civil

O setor da construção civil “além de ser um dos maiores da economia ele

produz os bens de maiores dimensões físicas do planeta, sendo consequentemente
o maior consumidor de recursos naturais de qualquer economia” (JOHN, 2000). Commented [U13]: este autor não figura nas referencias
bibliográficas

O campo da construção civil está em constante crescimento, e este traz

consigo muitos benefícios como, por exemplo: é um dos maiores geradores de
emprego e mão de obra qualificada; mas também tem seus pontos negativos como,
é o maior consumidor de resíduos naturais e um dos maiores geradores de resíduos
sólidos e tais resíduos gerados são culpados por alavancar ainda mais o impacto
ambiental incitado por este campo.

Na construção civil temos como resíduos sólidos os detritos obtidos a partir da

demolição de edificações e/ou construção da mesma, como por exemplo: restos de
lajotas, cimento seco, madeira usada para formas, sacos de cimento, argamassa,
gesso, etc.

13.2.1. Classificação dos resíduos da construção civil

13.2.1.1. Classe A

Definição: são aqueles que podem ser reaproveitados ou reciclados na obra

e serem usados como agregados.
Exemplos de materiais: blocos cerâmicos, telhas, lajotas, pisos e
revestimentos, argamassa, concreto, etc. Como podemos ver na imagem abaixo:
 Figura 2- resíduos classe A
Fonte: PORTAL RESÍDUOS SÓLIDOS, 2015

Destinação: os resíduos podem ser reutilizados na própria obra mas se não

forem devem ser destinados para companhias que tem autorização para reciclarem
os mesmos para que esses possam fazer sua reciclagem e sua reinserção no
mercado. Como podemos visualizar na figura abaixo a separação correta de cada
tipo de resíduo.

Figura 3- separação correta dos resíduos

Fonte: EQUIPE DE OBRA, 2011
 13.2.1.2. Classe B

Definição: são aqueles que podem ser reutilizados porem, para outras
destinações.
Exemplo de materiais: vidro, plástico, papelão, metais, madeiras, entre
outros.
Destinação: o recomendado para esta classe é a separação correta já no
canteiro de obras. Eles precisam ser reciclados na própria obra quando for plausível
ou pode também ser destinado para cooperativas que faram o serviço.

Figura 4- separação de resíduos classe B

Fonte: EQUIPE DE OBRA, 2011

13.2.1.3. Classe C

Definição: são aqueles materiais que não conseguimos reciclar ou reutilizar,

por isso ao utilizarmos nós temos que tomar cuidado para desperdiçar o mínimo
possível.
 Exemplos de materiais: a resolução nº 307 não dispõe de exemplos desses
materiais. Podem-se encaixar resíduos da classe D onde não a técnicas para a
reciclagem dos mesmos.

Destinação: os materiais desta classe devem ser separados das outras (A, B
e D) devem também ser encaminhado para as ATTs (Área de Transbordo e
Triagem).

13.2.1.4. Classe D

Definição: os resíduos denominados de classe D de acordo com a resolução

nº 307 são aqueles considerados perigosos e que podem causar riscos à saúde
humana ou ao meio ambiente.

Exemplos de materiais: solventes, tintas, materiais usados para

impermeabilização, ou até mesmo ferramentas e matérias das demais classes
contaminadas com tais produtos.

Figura 5- matérias classe D

 Fonte: CONSULTAS E MAPAS, 2015

Destinação: estes resíduos devem ser destinados para as ATTs ou aterros

industriais legalizados para recebimento dos mesmos.

Figura 6- área de transbordo e triagem

FONTE: PORTAL RESIDUOS SOLIDOS, 2014

13.2.2. Resíduos da construção civil no Brasil

A indústria da construção é responsável por 50% do total de resíduos sólidos

gerados em nosso país. Vendo isso muitas empresas estão tomando a iniciativa de
abrir cooperativas para a reciclagem de tais resíduos.

Podemos ver na tabela abaixo a comparação do Brasil com países do

mundo inteiro no quesito de geração de resíduos da construção civil:
 Tabela 2- comparação geração de resíduos

Fonte: JOHN, 2000

Outro fator que influencia o índice de resíduos sólidos gerados pela indústria
da construção civil é o desperdício dentro do canteiro de obras como podemos
analisar na tabela e na imagem abaixo:

Tabela 3- Perdas de alguns materiais de construção civil em canteiros brasileiros (%)

Fonte: JOHN e AGOPYAN, 2000.

 Figura 7- desperdício na construção civil

Fonte: O AUTOR, 2015

Além disso, estima-se que os resíduos obtidos pela construção civil geram
um gasto que varia de US$5,4/ton. e US$14,8/ton. que são recolhidos em diferentes
cidades e com diferentes técnicas de recolhimento. Temos como exemplo a cidade
de São Paulo que recolhe por dia 4 mil toneladas de entulho, com um custo por mês
de R$4,5 milhões em que se estima um valor de US$30/ton.

13.3. Reciclagem de resíduos da construção civil no Brasil

Como foi estimado por (PINTO, 1999) de 10% a 47% dos resíduos gerados
em obras são depositados irregularmente, e quando depositamos esse entulho
proveniente de obras em lugares incorretos, não prejudicamos apenas ao meio onde
ele foi jogado, mas sim outros locais ao redor dele, e consequentemente muitos
problemas são gerados como por exemplo, pode-se causar o entupimento de
bueiros causando alagamentos nas ruas e avenidas, proliferação de insetos
peçonhentos como escorpiões e aracnídeos e doenças como a dengue e a
leptospirose, ou também quando depositamos em lugares permeáveis pode ocorrer
a contaminação do solo e até mesmo de lençóis freáticos.

Figura 8- deposito errado de entulho

Fonte: O AUTOR, 2015 Commented [U14]: essa foto foi tirada em 2015 por você?
Figura 9- deposito incorreto de entulho

Fonte: LUCIOMAR CASTILHO, 2013

Figura 10- consequência do deposito incorreto do entulho

Fonte: O AUTOR, 2015

 E é por causa destas consequências supracitadas que a indústria da
construção civil está começando a reciclar os resíduos produzidos nas obras. A
reciclagem destes detritos no Brasil ainda está fraca, mas é uma área que tende a
crescer, pois com a recente falta de recursos naturais, a preocupação do homem
com o meio ambiente está aumentando e consequentemente ele começa a pensar
em novas maneiras de poupar esses recursos e a melhor opção é a reciclagem.

13.4. Como reciclar?

Com os problemas ambientais que atualmente estão vindo à tona muitos

empresários do ramo da construção civil estão acolhendo métodos para não
desperdiçar os materiais que são jogados fora, com o auxílio de novas tecnologias o
mercado da reciclagem de resíduos da construção civil está crescendo e as formas
de reciclar tais detritos estão se adaptando a essas tecnologias para, sempre poder
ofertar o melhor produto, mas eis que surge tal pergunta: como fazer isso da melhor
maneira?

13.4.1. Coleta

O primeiro passo para a reciclagem dos resíduos é a coleta dos mesmos no

canteiro de obras. Mas para que isso ocorra da melhor maneira os resíduos devem
estar separados de acordo com suas classes, para que a coleta ocorra com
qualidade e sem causar prejuízos aos proprietários. Como demostra a imagem
abaixo:
 Figura 11- armazenamento dos resíduos

Fonte: ENGENHAFRANK, 2014

Os detritos devem ser depositados nas caçambas de acordo com suas

respectivas classes para que o caminhão possa fazer o serviço e transporta-los para
a cooperativa. Como podemos ver na imagem abaixo:

Figura 12- transporte de entulho

Fonte: DISK ENTULHO COLIBRI, 2015

13.4.2. Deposito
O deposito dos resíduos deve ser feito em lugares autorizados com
proteções para que não ocorra o risco de contaminação do ambiente. Os campos de
depósitos devem estar organizados para receber os detritos e reaproveita-los e para
que isso seja bem executado o lugar de cada classe de resíduo deve estar
especificada para que não ocorra engano e troca de classes.

A imagem abaixo ilustra a maneira de armazenamento dentro da cooperativa

e os locais de deposito dos detritos:

Figura 13- deposito de resíduos

Fonte: ECO DEBATE, 2013

13.4.3. Separação

A separação é basicamente para podermos separar os resíduos que não

interessam para a construção civil como plástico, metal, papelão, papel, etc., dos
que realmente interessam para a reciclagem como os restos de alvenaria, concreto,
argamassa, etc.
 Figura 14- separação de resíduos

Fonte: ARTES E CROQUIS, 2013

13.4.4. Britagem
A britagem constitui-se na trituração do material grosso para um material de
granulo metragem menor. Temos o exemplo disto quando trituramos uma lajota
inteira e a transformamos em pó.
 Figura 15- resíduo bruto

Fonte: YIFAN, 2009

Figura 16- resíduo britado (triturado)

Fonte: YIFAN

13.4.5. Peneiramento e classificação

A fase de peneiramento e classificação é o estágio onde simplesmente

peneiramos e classificamos o material obtido a partir da britagem, onde são
classificados os tipos: areia, bruta 1, brita 2, pedrisco e rachão.

Figura 17- peneiramento dos resíduos

Fonte: RONALDO ZAMBONI, 2013

Figura 18- resíduos classificados

Fonte: PORTAL RESÍDUO SÓLIDO, 2014

13.4.6. Destinação para fabricas

A destinação para as fabricas é o último processo, que se resume em

deslocar todo o material que foi obtido pela reciclagem para fabricas que utilizarão
os mesmos para fazer: lajotas, blocos de concreto, pavers, agregado para concreto
e até mesmo para fazer sub base do asfalto para pavimentação.
Figura 19- tijolos feitos de entulho

Fonte: HABITARE, 2011

Figura 20- bloco de concreto deito de entulho

Fonte: CLUBE DO CONCRETO, 2013

 Figura 21- pisos Inter travados feito de entulho

Fonte: YIFAN

13.5. Leis e resoluções

13.5.1. Resolução nº 307 CONAMA

Como já foi citado, a preocupação com os impactos ambientais gerados a

partir da indústria da construção civil é grande e visando isto o Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA, publicou em 5 de julho de 2002 uma Resolução que
estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil, além de instruir empresas de quais são as ações necessárias para
minimizar os impactos ambientais: a Resolução n°307.
 Esta Resolução, que entrou em vigor em 02 de janeiro de 2003, define como
resíduos da construção civil aqueles oriundos de atividades de construção, reforma,
reparos e demolições de estruturas e estradas, bem como aqueles resultantes da
remoção de vegetação e escavação de solos. (GESTAO DE RESÍDUOS NA Commented [U15]: Por no padrão das referencias indiretas

CONSTRUÇÃO CIVIL, pág. 22).

Além do Conama a ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas tabem

formulou normas para que a gestão do resíduo da construção civil seja feita da
melhor maneira e com qualidade. Temos como exemplos algumas normas que
dizem a respeito do assunto:

NBR 15112:2004- Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos –

Áreas de Transbordo e Triagem – Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação

Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para projeto, implantação e operação de

áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos.
(PT.SCRIBD)

NBR 15113:2004- Resíduos Sólidos da Construção Civil e Resíduos Inertes –

Aterros – Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação

Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e

operação de aterros de resíduos sólidos da construção civil classe A e de resíduos
inertes. (LICENCIADOR AMBIENTAL)

NBR 15114:2004- Resíduos Sólidos da Construção Civil – Áreas de

Reciclagem – Diretrizes para Projeto, Implantação e Operação

Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para projeto, implantação e

operação de áreas de reciclagem de resíduos sólidos da construção civil classe A.
(LICENCIADOR AMBIENTAL)

NBR 15115:2004- Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção

Civil – Execução de Camadas de Pavimentação – Procedimentos

Esta Norma estabelece os critérios para execução de camadas de reforço do

subleito, sub-base e base de pavimentos, bem como camada de revestimento
primário, com agregado reciclado de resíduo sólido da construção civil, denominado
“agregado reciclado”, em obras de pavimentação. (AREIAO VITORIA)
 NBR 15116:2004 g Agregados Reciclados de Resíduos Sólidos da Construção
Civil – Utilização em Pavimentação e Preparo de Concreto sem Função Estrutural –
Requisitos

Esta Norma estabelece os requisitos para o emprego de agregados reciclados

de resíduos sólidos da construção civil. E esses agregados serão usados como diz a
norma em camadas de reforço de subleito, sub-base e base de pavimentação ou
revestimento primário de vias não pavimentadas e também como agregado de
concreto sem função estrutural. (AREIAO VITORIA) Commented [U16]: Faltou a conclusão do trabalho. Só
apresenta a descrição, mas não conclui, não indica um caminho a
ser seguido.
14. Conclusão

Portanto, faz-se necessário para melhor aproveitamento dos resíduos a reciclagem

dos mesmos.
15. Referências Bibliográficas Commented [U17]: todas as referencias bibliográficas não
seguem o padrão

http://www.significados.com.br/reciclagem/ acesso em 10/09/2015 as 19:57

http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1157 acesso
em 10/09/2015 as 20:33

http://www.andaimesmultiequip.com.br/construcao-civil/mercado-da-
construcao-civil-atual/ acesso em 10/09/2015 as 22:15

http://www.educacao.cc/ambiental/historia-e-evolucao-da-reciclagem-de-lixo-
no-brasil/ acesso em 14/09/2015 as 19:22

http://www.infoescola.com/ecologia/reciclagem/ acesso em 14/09/2015 as

19:30

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe-F8AC/tcc-residuos-contrucao-civil
acesso em 14/09/2015 as 19:43

http://blogdaengenharia.com/a-construcao-civil-no-brasil/ acesso em
14/09/2015 as 20:20

http://tcc.bu.ufsc.br/Economia296204 acesso em 14/09/2015 as 20:36

http://engenharia.anhembi.br/tcc-07/civil-31.pdf acesso em 14/09/2015 as 21:15

http://mundodareciclagem.no.sapo.pt/oqueereciclar.htm acesso em 14/09/2015

as 22:05

http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/o-caminho-do-lixo/noticia/2012/01/os-
numeros-da-reciclagem-no-brasil.html acesso em 15/09/2015 as 19:21
 http://www.evef.com.br/artigos-e-noticias/administracao-de-marketing/332-
inovando-e-encontrando-oportunidades acesso em 15/09/2015 as 19:37

http://www.escola.agrarias.ufpr.br/arquivospdf/cartilha_solos_pr.pdf acesso em
15/09/2015 as 22:13

http://www.significados.com.br/residuos-solidos/ acesso em 15/09/2015 as

22:27

http://www.sabiaecologico.com.br/estrutura/ acesso em 21/09/2015 as 19:32

http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/lixo_residuos.htm acesso em
21/09/2015 as 19:42

http://economia.ig.com.br/empresas/sacos-de-cimento-ja-sao-usados-na-
fabricacao-de-tijolos/n1237674663198.html acesso em 21/09/2015 as 19:54

http://www.setorreciclagem.com.br/reciclagem-de-material-de-construcao-
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http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=412810&search
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