UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

COLEGIADO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E SISTEMAS

GEORGE WILSON LIMA NOBRE FILHO

PRÉ-PROJETO DE ENSAIOS DE MATERIAIS: análise da norma da

ABNT NBR 13173, referente ao Teclado de Membrana.

Pré-projeto referente à análise da NBR 13173

para obtenção de crédito avaliativo da
disciplina ensaios de materiais.

Professor: Celso Carlino Fornari

ILHÉUS – BAHIA
2010

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 1. RESUMO
Este trabalho apresenta a Norma NBR 13173 da ABNT, referente ao
teclado de membrana, de forma a simular um ensaio da mesma, verificando e
analisando os tópicos e as exigências regulamentadas pela ABNT, para que o
teclado de membrana possa ser aceito após a sua fabricação.

2. INTRODUÇÃO

O ensaio é a operação técnica que consiste na determinação de uma ou

mais características de um dado produto, processo ou serviço, de acordo com
um procedimento especificado. Ele pode ser feito para atender às
necessidades de um fornecedor que tenha a intenção de emitir uma declaração
do mesmo para apresentar a conformidade de um produto com uma norma; um
comprador ou usuário de um produto, que deseje se assegurar de que os
requisitos de um produto estejam de acordo; e um organismo certificador, cujo
negócio trate de indicar a conformidade de um produto com uma norma ou
especificação.

Este projeto se baseia na

análise da norma NBR 13173 de
1994, referente ao teclado de
membrana que é um teclado de
computador cujas "teclas" não
são partes móveis, separadas,
como na maioria dos outros
teclados, mas, em vez disto, tem
somente os contornos e símbolos
Figura 1: Teclado de membrana
impressos numa superfície plana e
flexível. Muito pouco ou nenhum retorno táctil é sentido quando se utiliza este
tipo de teclado.

Operam através de contactos elétricos entre a superfície do teclado e os

circuitos subjacentes quando pontos-chave na superfície são pressionados,
foram utilizados em alguns dos primeiros computadores domésticos do início

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da década de 1980 e desde então têm sido muito usados em dispositivos
eletrônicos em geral.

Este tipo de teclado é barato de produzir em massa, de fácil

manutenção, tem longa vida útil e é mais resistente à sujeira e a líquidos
derramados do que qualquer outro tipo de teclado. Por essas razões, o teclado
de membrana é amplamente utilizado em equipamentos hospitalares e
industriais, bem como em outros dispositivos que exijam limpeza fácil e
constante.

3. OBJETIVO
Apresentar a norma NBR 13173, Teclado de Membrana, de forma clara
e objetiva a fim de fixar as condições exigíveis para aceitação do produto final.

4. METODOLOGIA

Leitura da Norma NBR 13173, tendo atenção especial aos documentos

complementares, as exigências de condições gerais e específicas. A parte de
ensaios é a principal desta norma e é dividida em ensaios elétricos e de vida
útil. Após os ensaios realizados, o produto passa pela inspeção para que assim
seja aceito ou rejeitado.

5. DESENVOLVIMENTO
Para melhores resultados, a ABNT cita normas complementares a serem
consultadas, estas estão citadas abaixo:

NBR 5390 - Componentes e equipamentos eletrônicos, o

tópico referente aos ensaios de ambiente e de resistência mecânica,
generalidades e método de ensaio;
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na
inspeção por atributos, parte referente ao procedimento;
NBR 13071 - Facas gráficas de corte e vinco, tópico
referente às especificações;
NBR 13089 – Impressões serigráficas, o método de
avaliação e método de ensaio.

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 A norma NBR 13173 apresenta algumas recomendações para que o
produto final se encaixe dentro do padrão técnico exigido pela ABNT.

Em relação às condições de exigências, essa é dividida em condições

gerais e em condições exigidas. Em relação às condições gerais é especificado
que:

As legendas das teclas e o grafismo do painel devem ser

nítidos e legíveis;
Todas as teclas devem funcionar na voltagem específica e
dentro da resistência ôhmica preestabelecida;
A vida útil do teclado deve ultrapassar um número de
atuação predeterminado.

Após as exigências em relação às condições iniciais, a ABNT lista as

condições específicas para o perfeito funcionamento do teclado de membrana;

Controle visual do painel frontal deve seguir a NBR 13089,

tendo os resultados estar de acordo com os limites da Classe II;
Controle visual do circuito, não deve existir trincas ou
quebras nas trilhas condutoras. As imperfeições são permitidas, porém
não podem interromper a passagem da corrente ou que interfiram com
outra trilha. Importante citar que os ensaios a serem realizados devem
determinar a aceitação ou rejeição da peça;
Controle Dimensional, fazer exigências de formato e de
montagem. Em relação ao formato, as dimensões devem estar de
acordo com a NBR 13071, e a montagem deve ter uma tolerância total
no alinhamento das partes do teclado de +/- 2 mm, devido às variações
inerentes ao processo.

A parte de maior importância da norma até aqui trabalhada, se refere

aos ensaios feitos com a peça para que a mesma seja avaliada podendo ser
aprovada ou reprovada, os ensaios realizados irão determinar as
características do produto, e este pode ser avaliado de uma maneira segura,
garantido a qualidade do produto.

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 No caso desta norma (NBR 13173/1994), a ABNT apresenta dois tipos
de ensaios, os ensaios elétricos e os ensaios de vida útil. Podendo ser
abrangidos da seguinte forma;

O de caráter elétrico apresenta dois tipos de ensaios, o primeiro está

ligado à continuidade e a resistência ôhmica, na qual o teclado é colocado
numa superfície plana e lisa e o rabicho é encaixado no conector e uma força
de (3+/-1) N é aplicada sucessivamente no centro de cada tecla, numa área de
2cm² a 3cm². Durante este ensaio todas as teclas devem funcionar na voltagem
especificada e nenhuma tecla pode estar em curto. Em relação à resistência
ôhmica a mesma não deve ultrapassar o valor especificado.

No ensaio elétrico, referente à oxidação, cita que a oxidação nas trilhas

expostas é um fenômeno natural e o óxido de prata é um bom condutor
elétrico, não afetando as características do teclado.

O último ensaio a ser feito é o ensaio de vida útil, buscando verificar a

vida útil do teclado de membrana, a norma NBR 13173 descreve um roteiro a
ser seguido durante esse ensaio:

1. Colocar o teclado no dispositivo da figura;

Figura 2: Ensaio de vida útil

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 2. Anotar a resistência ôhmica inicial;
3. Acionar o dispositivo com uma velocidade de até 8 ciclos
por minuto com uma força de atuação (8 +/- 1)N durante 50 min.;
4. Após uma pausa de 10 min, a resistência ôhmica do
circuito é novamente medida, e o teste reiniciado;
5. O teclado deve ser considerado falho quando a resistência
ôhmica exceder em 50% a resistência inicial;
6. A especificação da vida útil desejada, assim como o
número de tecidos a serem ensaiado, deve ser previamente acertada
entre o fabricante e o computador.

Após os devidos ensaios, é necessária a inspeção, na qual toda a

remessa de teclados passa por uma inspeção visual e elétrica. Importante
ainda a verificação da norma NBR 5390, referente às condições ambientais,
que estabelece que as condições ideais sejam de:

Temperatura 15°C a 35°C;

Umidade relativa 45% a 55%;
Pressão atmosférica 86KPa a 106Kpa.

Para o produto final ser aceito é necessário que o nível da qualidade de

aceitação seja de 10%.

6. CONCLUSÃO
Uma norma técnica torna-se essencial para o desenvolvimento de um
produto padronizado e com uma maior segurança. No caso do teclado de
membrana a norma referente é a NBR 13173 de 1994, apresenta dois ensaios
fundamentais para que o produto seja aprovado ou reprovado, esses ensaios
são; ensaios elétricos e ensaio de vida útil, após os ensaios é ainda feita uma
inspeção para que possa ser verificada a aceitação ou rejeição do mesmo, a
qual só se pode ser aceito com um nível de qualidade aceitável de 10%.

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7. BIBLIOGRAFIA
NBR 13173:1994 – Norma Regulamentadora do teclado de
membrana;
http://www.banasmetrologia.com.br/imprime.asp?codigo=1724