Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
SÃO PAULO – SP
Editora Instituto Água Sustentável
Julho/2018
COLETÂNEA DA LEGISLAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO BRASIL
VOLUME 1: REGIÃO SUDESTE
1ª Edição
COLETÂNEA DA LEGISLAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO BRASIL
VOLUME 1: REGIÃO SUDESTE
SÃO PAULO – SP
Editora Instituto Água Sustentável
Julho/2018
Autores: Luciana Cordeiro de Souza Fernandes e Everton de Oliveira
_________________________________________
SOUZA-FERNANDES, Luciana Cordeiro de. OLIVEIRA, Everton
de. (Organizadores)
ISBN: 978-85-94189-10-3
1. Legislação Ambiental.
2. Águas subterrâneas
CDD -
2
AGRADECIMENTOS
Todo trabalho para ter êxito precisa de uma equipe e da colaboração de mãos
amigas:
À HIDROPLAN, nas pessoas dos seus sócios, por prover recursos para o
patrocínio dos trabalhos técnicos executados na diagramação e divulgação
desta Coletânea.
À Reitoria da Unicamp que apoiou este projeto chancelando o resultado final com
as inserções da logomarca UNICAMP, do IG e da FCA neste trabalho.
3
PRÓLOGO
Luciana e Everton
5
PREFÁCIO
1 Kritik der reinen Vernunf, 1ª ed. (1781), p. 832 – apud Claus-Wilhelm CANARIS, Pensamento
sistemático e conceito de sistema na ciência do Direito, trad. port. de Antonio Menezes Cordeiro,
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989, p. 10.
2 Noberto BOBBIO, Teoria dell´Ordinamento Giuridico, Turim: G. Giappichelli Editore, 1960, p.
74 e ss.
3 Fabio Siebeneichler de ANDRADE, Da codificação – crônica de um conceito, Porto Alegre:
Livraria do Advogado Editora, 1997, p. 30. “O vocábulo código especializou-se como nome
de uma nova forma jurídico-organizatória concreta destinada a criar uma equilibrada ordem
6
Além disso, apesar de vivermos época em que as informações estão
mais disponíveis, e até são excessivas, causando estresse, não é incomum que
a informação da qual se precisa é aquela que não sabemos que existe ou é a
que não se encontra disponível. Há normas que parecem se esconder. Esta
situação nos faz lembrar conhecido texto de Graciliano Ramos.
Este famoso escritor exerceu –- de forma dedicada e íntegra -- o cargo
de Prefeito do Município de Palmeira dos Índios, e, com a maestria de sua pena,
cumpriu a tarefa que, a princípio, seria apenas burocrática: elaborou famosos
Relatórios:
5 Apesar de ser entendimento pacífico entre todos os que atuam na área ambiental e de recursos
hídricos, importante dizer que a atribuição do domínio dos recursos hídricos, pela Constituição
Federal de 1988, à União ou aos Estados ainda não foi bem compreendida por uma parte da
doutrina. Veja-se o caso de Marçal JUSTEN FILHO, que defende a existência de rios municipais no
Parecer que emitiu sobre o Projeto de Lei nº 5.296, de 2005, o qual deu origem à Lei federal nº
11.445, de 5 de janeiro de 2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico (LNSB), parecer publicado
na Revista Jurídica da Presidência da República, vol. 7, nº 72 (2005), acessível em
https://revistajuridica.presidencia.gov.br/index.php/saj/issue/view/50/showToc (acesso em
30.3.2018), o trecho em que se defende a existência dos rios municipais se encontra na página 24
do Parecer.
6 Celso Antonio Bandeira de MELLO, Curso de Direito Administrativo, 28ª ed., S. Paulo: Malheiros,
2011, p. 926.
8
as águas subterrâneas podem integrar aquíferos que se situam até para além
das divisas de um Estado, ou mesmo das fronteiras do país, mas o legislador
constitucional foi expresso em atribuir o seu domínio aos Estados-membros ou
ao Distrito Federal. Por mais estranho que possa parecer.
Disso deriva que a legislação sobre as águas subterrâneas é complexa,
porque deve atender as normas gerais fixadas pela Lei federal nº 9.433, de 8 de
janeiro de 1997 – Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos e, ainda, a
disciplina específica, estabelecida por lei estadual.7
Pela importância da matéria, pode ocorrer que também na Constituição
Estadual existam dispositivos sobre as águas subterrâneas, pelo que devem ser
lidas as leis estaduais com muito cuidado, porque as normas constitucionais
estaduais sobre elas prevalecem. Afora isso, há as normas subalternas, como
as portarias, as resoluções e outras, não raro de difícil acesso, e que não são
compreendidas quando fora de seu contexto.
Conhecer a norma subalterna pode fazer toda a diferença, porque é
comum que esta norma seja a de domínio do técnico que irá apreciar o pleito
efetuado pelo cidadão ou pela empresa, sendo que, para tal técnico, muitas
vezes são desconhecidos os graves e pomposos princípios e conceitos
constitucionais ou legais que, teoricamente, seriam superiores e aos quais, em
um Estado de Direito, a Administração deve a mais estreita fidelidade. Por isso,
de nenhuma valia é a Constituição cujas normas e valores não se irradiem nas
prosaicas e fundamentais rotinas administrativas.
7
No federalismo norte-americano uma determinada matéria ou é competência da União ou do
Estado-membro. Contudo, o sistema brasileiro é muito diferente, existindo hipóteses de
“condomínio legislativo”, em que uma matéria é disciplinada por lei federal nos aspectos de
normas gerais, que podem ser complementadas por normas suplementares editadas pelo Estado-
membro ou pelo Distrito Federal. No caso dos recursos hídricos, a Lei federal nº 9.433/97 possui
dispositivos que são normas gerais, que incidem sobre todos os recursos hídricos do país, e normas
específicas, que incidem apenas sobre os recursos hídricos de domínio da União – no caso de
recursos hídricos dos Estados-membros ou Distrito Federal, serão leis editadas por eles que irão
instituir as normas específicas. É um sistema complexo, de competência legislativa concorrente,
sendo a competência da União limitada às “normas gerais”, com nítida inspiração no texto
original da Grundgesetz alemã de 1949 – sobre o tema, v. Andreas KRELL, Leis de normas gerais,
regulamentação do Poder Executivo e cooperação intergovernamental em tempos de Reforma Federativa,
Belo Horizonte: Editora Fórum, 2008.
9
Foi necessário escavar profundamente, e nem sempre as profundezas
eram suficientemente iluminadas. Mas eis que brota esta coletânea de legislação
das águas subterrâneas, onde as normas sobre o tema estão reunidas e
organizadas. É um material rico, como as águas das quais fala!
___________________________________
10
SUMÁRIO
ORGANIZADORES ............................................................................................ 1
AGRADECIMENTOS .......................................................................................... 3
PRÓLOGO.......................................................................................................... 4
PREFÁCIO ......................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 12
11
1. INTRODUÇÃO
8
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm, acesso em
24/12/2017.
12
Vale lembrar que de acordo com o Texto Constitucional o legislador
constituinte atribuiu à União competência privativa de legislar as regras gerais
sobre águas:
(...)
9
Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm, acesso em 24/02/2017.
10
Dispostos no artigo 1.º da Lei 9433/1997.
11
Dispostos no artigo 2º da Lei 9433/1997.
12
Dispostas nos artigos 3º e 4º da Lei 9433/1997.
13
Entretanto, apesar do ditame constitucional previsto no Art. 26, Inciso I,
apenas 12 UF legislaram13 especificamente sobre águas subterrâneas: São
Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Goiás,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Pernambuco, Maranhão e Pará. Nas
demais UF foram criadas leis, decretos, regulamentos e portarias voltados para
as águas superficiais, que juntamente com a PERH, são utilizados nesta gestão.
Cabe anotar ainda, que há dispositivos legais de amplitude nacional que
disciplinam sobre o tema, devendo ser observados na gestão da água
subterrânea dos estados e DF, como a Resolução CONAMA 396/200814 que
dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das
águas subterrâneas e dá outras providências; e a Portaria 2914, de 12/12/201115
do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de
vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
13
Em nossa ultima pesquisa eram somente 10 UF que possuíam regulamentações especificas.
14
Disponível em http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=562, acesso em 24/02/2017.
15
Disponível em http://www.comitepcj.sp.gov.br/download/Portaria_MS_2914-11.pdf , acesso em
24/02/2017.
16
Projeto Sistema Aquífero Guarani – PSAG – para mais informações consulte:
http://www.ana.gov.br/bibliotecavirtual/arquivos/20100223172711_PEA_GUARANI_Port_Esp.pdf
17
Disponível em http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa/acordo-sobre-o-aquifero-
guarani e/ou http://www.internationalwaterlaw.org/documents/regionaldocs/Guarani_Aquifer_Agreement-
Portuguese.pdf , acesso em 20/02/2017.
14
por meio do Decreto 52/2017, publicado no Diário do Senado Federal de
23/2/2017, que iniciou vigência em 03/05/201718.
Convém ainda ressaltar que a Região Norte possui a maior reserva
subterrânea do país, o Aquífero Alter do Chão, considerado atualmente o maior
aquífero do planeta em volume de água e que se encontra sob os estados de
Amazonas, Pará e Amapá.
18
Disponível em
http://legis.senado.leg.br/legislacao/ListaTextoSigen.action?norma=17688744&id=17688749&idBinario=17
688753&mime=application/rtf, acesso em 20/02/2017.
15
Figura 2: Mapa das regiões do Brasil
Fonte: IBGE.
16
2. REGIÃO SUDESTE
19
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1988/lei-6134-02.06.1988.html, acesso
em 24/02/2017.
20
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-32955-
07.02.1991.html, acesso em 24/02/2017.
21
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/constituicao/1989/compilacao-constituicao-
0-05.10.1989.html, acesso em 24/02/2017.
Artigo 205 - O Estado instituirá, por lei, sistema integrado de gerenciamento dos recursos hídricos,
congregando órgãos estaduais e municipais e a sociedade civil, e assegurará meios financeiros e
institucionais para:
I - a utilização racional das águas superficiais e subterrâneas e sua prioridade para abastecimento às
populações;
(...)
Artigo 206 - As águas subterrâneas, reservas estratégicas para o desenvolvimento econômico-social e
valiosas para o suprimento de água às populações, deverão ter programa permanente de conservação e
proteção contra poluição e superexplotação, com diretrizes em lei.
Artigo 210 - Para proteger e conservar as águas e prevenir seus efeitos adversos, o Estado incentivará a
adoção, pelos Municípios, de medidas no sentido:
(...)
IV - do condicionamento, à aprovação prévia por organismos estaduais de controle ambiental e de gestão
de recursos hídricos, na forma da lei, dos atos de outorga de direitos que possam influir na qualidade ou
quantidade das águas superficiais e subterrâneas;
22
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1991/lei-7663-30.12.1991.html, acesso
em 24/02/2017. Visando proteger os recursos hídricos no estado de São Paulo, os seguintes dispositivos
legais complementam este quadro de proteção legal: Decreto-lei N° 52.490, de 14/07/70, dispõe sobre a
proteção dos recursos hídricos no Estado de São Paulo contra agentes poluidores; Lei Estadual N° 997, de
31/05/76 dispõe sobre a instituição do sistema de prevenção e controle da poluição do meio ambiente;
Decreto Estadual N° 8.468, de 08/09/76, aprova Regulamento que disciplina a execução da Lei 997, de
31/05/1976, que dispõe sobre controle da poluição do meio ambiente; Portaria DAEE nº 1, de 02/01/98,
aprova norma e anexos que disciplinam a fiscalização, as infrações e penalidades previstas na Lei Estadual
nº 7.663, de 30/12/91;
23
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1996/decreto-41258-
31.10.1996.html , acesso em 24/02/2017.
24
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2015/decreto-61117-
06.02.2015.html , acesso em 24/02/2017.
17
Destacam-se ainda, diversas Resoluções e Portarias estaduais25 nesta
gestão. Para efetivação da gestão das águas subterrâneas, o instrumento de
outorga de direitos de uso dos recursos hídricos foi regulamentado pelo Decreto
Estadual nº 41.25826, de 31/10/96, o qual aprova o Regulamento da outorga, de
que tratam os artigos 9º a 13 da Lei 7.663, de 30/12/1991. Sendo que a Portaria
n. SRHSO/DAEE-717, de 12/12/199627, disciplinava sobre os procedimentos
para perfuração de poços e outorga, a qual foi revogada pela Portaria 1630, de
30 de maio de 2017, que atualmente disciplina sobre este tema com a
complementariedade das Portarias 1631,1632, 1633, 164, 1635 e 1636 de 2017.
25
Destacam-se ainda outros dispositivos legais sobre o tema: Resolução SES/SERHS/SMA n. 3 , de
21/06/2006, dispõe sobre procedimentos integrados para controle e vigilância de soluções alternativas
coletivas de abastecimento de água para consumo humano proveniente de mananciais subterrâneos.
(DOE-I 24/06/2006, p.34); Resolução SMA n° 14 , de 05/03/2010- Define diretrizes técnicas para o
licenciamento de empreendimentos em áreas potencialmente críticas para a utilização de água subterrânea
(DOE-I 06/03/2010, p. 96); Portaria DAEE nº 2.292 , de 14/12/06, aprova norma que disciplina os usos que
independem de outorga de recursos hídricos superficiais e subterrâneos no Estado de São Paulo;
Resolução Conjunta SMA/SERHS nº 1 , de 23/02/05, regula o procedimento para o licenciamento ambiental
integrado às outorgas de recursos hídricos; e a Resolução CRH nº 52 , de 15/04/05, institui as diretrizes e
procedimentos para a definição de áreas de restrição e controle da captação e uso das águas subterrâneas
26
Disponível em http://www.ambiente.sp.gov.br/legislacao/1996/10/31/decreto-estadual-n%C2%BA-41-
258/, acesso em 24/02/2017.
27
Disponível em http://www.saneamento.sp.gov.br/Arquivos/Manancias/Legislacao/PORTARIAS/717-
96.pdf, acesso em 24/02/2017.
18
3. SÃO PAULO
Artigo 2.º - Nos regulamentos e normas decorrentes desta lei serão sempre
levados em conta a interconexão entre as águas subterrâneas e superficiais e
as interações observadas no ciclo hidrológico.
§ 3.º - Para os efeitos desta lei, considera-se poluição qualquer alteração das
propriedades físicas, químicas e biológicas das águas subterrâneas, que possa
ocasionar prejuízo à saúde, à segurança e ao bem-estar das populações,
comprometer o seu uso para fins agropecuários, industriais, comerciais e
recreativos e causar danos à fauna e flora naturais.
19
Artigo 5.º - Os resíduos líquidos, sólidos ou gasosos, provenientes de atividades
agropecuárias, industriais, comerciais ou de qualquer outra natureza, só poderão
ser conduzidos ou lançados de forma a não poluírem as águas subterrâneas.
Parágrafo único - As disposições do Artigo 5.° e seu parágrafo único deverão ser
atendidas pelos estudos citados no "caput" deste artigo.
Artigo 9.º - Sempre que necessário o Poder Público instituirá áreas de proteção
aos locais de extração de águas subterrâneas, a fim de possibilitar a preservação
e conservação dos recursos hídricos subterrâneos.
28
Disponível em http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1988/lei-6134-02.06.1988.html, acesso
em 24/02/2017.
21
Decreto de n. 32.95529, de 07 de fevereiro de 1991.
Regulamenta a Lei n. 6.134, de 02/06/1988.
CAPÍTULO I
Artigo 1.º - Este decreto regulamenta a Lei n. 6.134, de 2 de junho de 1988, que
dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do
Estado de São Paulo e dá outras providências.
29
ERRATA: DECRETO N. 32.955, DE 7 DE FEVEREIRO DE 1991. Regulamenta a Lei n. 6.134, de 2 de
junho de 1988. Retificações do D.O. de 8-2-91. Disponível em:
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1991/decreto-32955-07.02.1991.html
Artigo 5.º -
onde se lê: As exigências e restrições constantes... destinados exclusivamente ao usuário doméstico,...
leia-se: As exigências e restrições constantes... destinados exclusivamente ao usuário doméstico,...
Artigo 7.º-
onde se lê: Cabe ao Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE a administração das águas
subterrâneas do Estado,...
leia-se: Cabe ao Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE a administração das águas
subterrâneas do Estado,...
Artigo 10 -
onde se lê: Cabe ao Instituto Geológico...
leia-se: Cabe ao Instituto Geológico...
Artigo 13 -
onde se lê: Ao Grupo Técnico de Águas Subterrâneas (GTAS)... a ação dos órgãos é das entidades
mencionadas nesta Seção...
leia-se: Ao Grupo Técnico de Águas Subterrâneas (GTAS),... a ação dos órgãos e das entidades
mencionadas das nesta Seção...
Artigo 17 -
onde se lê: Os projetos de disposição... de sua área de localização, que permitia a perfeita avaliação...
leia-se: Os projetos de disposição... de sua área de localização, que permita a perfeita avaliação... Portaria
n. SRHSO/DAEE-717, de 12/12/1996. Aprova a Norma e os Anexos de I a XVIII que disciplinam o uso dos
recursos hídricos.
§ 1.º - ...
onde se lê: 3 - a direção, espessura e o fluxo do aquífero freático...
leia-se: 3 - a direção, espessura e o fluxo do aquífero freático... ,
§ 3.º -
onde se lê: Se houver alteração estaticamente comprovada,...
leia-se: Se houver alteração estatisticamente comprovada,...
Artigo 20 - .............
onde se lê: I - Área de Proteção Máxima: compreendendo... e que se constituíam em depósitos...
leia-se: I - Área de Proteção Máxima: compreendendo... e que se constituam em depósitos...
Parágrafo único -
onde se lê: Quando houver restrição... serão prioritamente atendidas...
leia-se: Quando houver restrição... serão prioritariamente atendidas...
Artigo 46 - ... ...........
onde se lê: Aos agentes credenciados,... que lhes forem cometidos pelos...
leia-se: Aos agentes credenciados,... que lhes forem cometidas pelos...
22
Artigo 3.º - As águas subterrâneas terão programa permanente de conservação
e proteção, visando ao seu melhor aproveitamento.
SEÇÃO II
Das Definições
Artigo 6.º - Para os efeitos deste decreto são adotadas as seguintes definições:
23
V - poço ou obra de captação: qualquer obra; sistema, processo, artefato ou sua
combinação, empregados pelo homem com o fim principal ou incidental de
extrair água subterrânea;
SEÇÃO III
Das Atribuições
24
Artigo 8.º - Cabe à CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas, para o que
manterá os serviços indispensáveis.
CAPÍTULO II
DA DEFESA DA QUALIDADE
SEÇÃO I
Da Proteção
25
SEÇÃO II
SEÇÃO III
§ 1.º - As áreas onde existirem depósitos de resíduos no solo devem ser dotadas
de monitoramento das águas subterrâneas, efetuado pelo responsável pelo
empreendimento, a ser executado conforme plano aprovado pela CETESB -
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, e que deverá conter:
26
SEÇÃO IV
Da Potabilidade
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
§ 1.° - Nas áreas a que se refere este artigo, a extração de águas subterrâneas
poderá ser condicionada a recarga natural ou artificial dos aquíferos.
SEÇÃO II
SEÇÃO III
28
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
§ 1.º - Nas áreas a que se refere este artigo, os poços e as captações deverão
ser dotados de laje de proteção sanitária, para evitar a penetração de poluentes.
29
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
SEÇÃO II
30
SEÇÃO III
§ 2.º - Se, durante três anos, o outorgado deixar de fazer uso exclusivo das
águas, sua concessão ou autorização será declarada caduca.
31
SEÇÃO IV
Das Licenças
SEÇÃO V
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
SEÇÃO II
33
§ 2.º - Os poços abandonados, perfurados em aquíferos de rochas fraturadas,
deverão ser tamponados com pasta ou argamassa de cimento, colocada a partir
da primeira entrada de água, até a superfície com espessura nunca inferior a 20
(vinte) metros.
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Da Recarga Artificial
34
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
Da Fiscalização
Artigo 46 - Aos agentes credenciados, além das funções que lhes forem
cometidos pelos respectivos órgãos ou entidades, cabe:
SEÇÃO II
Das Sanções
36
3.2. Lei da Política Estadual de Recursos Hídricos e seu Decreto
Regulamentador
TÍTULO I
CAPÍTULO I
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
SEÇÃO I
Artigo 2.º - A Política Estadual de Recursos Hídricos tem por objetivo assegurar
que a água, recurso natural essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e
ao bem-estar social, possa ser controlada e utilizada, em padrões de qualidade
satisfatórios, por seus usuários atuais e pelas gerações futuras, em todo território
do Estado de São Paulo.
37
IV - rateio do custo das obras de aproveitamento múltiplo de interesse comum
ou coletivo, entre os beneficiados;
SEÇÃO II
III - proteção das águas contra ações que possam comprometer o seu uso atual
e futuro;
VII - prevenção da erosão do solo nas áreas urbanas e rurais, com vistas à
proteção contra a poluição física e o assoreamento dos corpos d’água.
38
ambiental ou outros espaços territoriais especialmente protegidos, terão
programas de desenvolvimento promovidos pelo Estado.
Artigo 6.º - O Estado promoverá ações integradas nas bacias hidrográficas tendo
em vista o tratamento de afluentes e esgotos urbanos, industriais e outros, antes
do lançamento nos corpos d’água, com os meios financeiros e institucionais
previstos nesta Lei e em seu regulamento.
III - zoneamento das áreas inundáveis, com restrições a usos incompatíveis nas
áreas sujeitas à inundações frequentes e manutenção da capacidade de
infiltração do solo;
39
para o aproveitamento e controle dos recursos hídricos em seu território,
inclusive para fins de geração de energia elétrica, levando em conta,
principalmente:
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
40
SEÇÃO II
III - deixar expirar o prazo de validade das outorgas sem solicitar a devida
prorrogação ou revalidação;
I - advertência por escrito, na qual serão estabelecidos prazos para correção das
irregularidades;
41
ou para o cumprimento de normas referentes ao uso, controle, conservação e
proteção dos recursos hídricos;
§ 1.º - No caso dos incisos III e IV, independentemente da pena de multa, serão
cobradas do infrator as despesas em que incorrer a Administração para tornar
efetivas as medidas previstas nos citados incisos, na forma dos Artigos 36, 53,
56 e 58 do Código de Águas, sem prejuízo de responder pela indenização dos
danos a que der causa.
1. a inexistência de má-fé;
II - os antecedentes do infrator;
42
3 - de 500 (quinhentas) a 1000 (mil) vezes o mesmo valor, nas infrações
gravíssimas.
SEÇÃO III
§ 2.º - Vetado.
SEÇÃO IV
43
Artigo 15 - As obras de uso múltiplo, ou de interesse comum ou coletivo, dos
recursos hídricos, terão seus custos rateados, direta ou indiretamente, segundo
critérios e normas a serem estabelecidas em regulamento, atendidos os
seguintes procedimentos:
Parágrafo único - O rateio de custos das obras de que trata este artigo será
efetuada segundo critério social e pessoal, e graduado de acordo com a
capacidade econômica do contribuinte, facultado aos órgãos e entidades
competentes identificar, respeitados os direitos individuais, a origem de seu
patrimônio e de seus rendimentos, de modo a que sua participação no rateio não
implique a disposição de seus bens.
CAPÍTULO III
44
III - diretrizes e critérios para a participação financeira do Estado no fomento aos
programas regionais relativos aos recursos hídricos, quando couber, definidos
mediante articulação técnica, financeira e institucional com a União, Estados
vizinhos e entidades internacionais de cooperação;
III - programas de âmbito regional, relativos ao inciso V do Artigo 16, desta Lei,
ajustados às condições e peculiaridades da respectiva bacia hidrográfica.
Artigo 18 - O Plano Estadual de Recursos Hídricos será aprovado por Lei cujo
projeto será encaminhado à Assembleia Legislativa até o final do primeiro ano
do mandato do Governador do Estado, com prazo de vigência de quatro anos.
45
Artigo 19 - Para avaliação da eficácia do Plano Estadual de Recursos Hídricos e
dos Planos de Bacias Hidrográficas, o Poder Executivo fará publicar relatório
anual sobre a “Situação dos Recursos Hídricos no Estado de São Paulo” e
relatórios sobre a “Situação dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas”, de
cada bacia hidrográfica objetivando dar transparência à administração pública e
subsídios às ações dos Poderes Executivo e Legislativo de âmbito municipal,
estadual e federal.
46
formulados ou adotados no processo de gerenciamento descentralizado dos
recursos hídricos, segundo as unidades hidrográficas por ele estabelecidas.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
SEÇÃO I
Dos Objetivos
SEÇÃO II
47
II - representantes dos municípios contidos nas bacias hidrográficas, eleitos
entre seus pares.
§ 4.º - Terão direito à voz nas reuniões dos Comitês de Bacias Hidrográficas
representantes credenciados pelos Poderes Executivo e Legislativo dos
Municípios que compõem a respectiva bacia hidrográfica.
48
§ 5.º - Os Comitês de Bacias Hidrográficas poderão criar Câmaras Técnicas, de
caráter consultivo, para o tratamento de questões específicas de interesse para
o gerenciamento dos recursos hídricos.
IV - vetado;
49
III - aprovar a proposta do plano de utilização, conservação, proteção e
recuperação dos recursos hídricos da bacia hidrográfica, em especial o
enquadramento dos corpos d’água em classes de uso preponderantes, com o
apoio de audiências públicas;
IV - vetado;
VII - apreciar, até 31 de março de cada ano, relatório sobre “A Situação dos
Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica”.
SEÇÃO III
§ 1.º - A execução das atividades a que se refere este artigo deverá ser feita de
acordo com as diretrizes estabelecidas no Plano Estadual de Recursos Hídricos
e mediante compatibilização e integração dos procedimentos técnicos e
administrativos dos órgãos e entidades intervenientes.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
SEÇÃO II
52
Artigo 33 - O Estado incentivará a organização e o funcionamento de
associações de usuários como entidades auxiliares no gerenciamento dos
recursos hídricos e na implantação, operação e manutenção de obras e serviços,
com direitos e obrigações a serem definidos em regulamento.
SEÇÃO III
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Da Gestão do Fundo
SEÇÃO II
53
II - transferência da União ou de Estados vizinhos, destinados à execução de
planos e programas de recursos hídricos de interesse comum;
Parágrafo único - Serão despendidos até 10% (dez por cento) dos recursos do
FEHIDRO com despesas de custeio e pessoal, destinando-se o restante,
obrigatoriamente, para a efetiva elaboração de projetos e execução de obras e
serviços do Plano Estadual de Recursos Hídricos.
SEÇÃO III
54
Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com o orçamento anual do
Estado, observando-se:
55
Das Disposições Transitórias
Artigo 2.º - Fica desde já criado o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê,
cuja organização será proposta pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos -
CRH, em até 120 (cento e vinte) dias da promulgação desta Lei.
Artigo 3.º - A adaptação a que se refere o Artigo 1.º das Disposições Transitórias
e a implantação dos Comitês de Bacias acima referidos serão feitas por
intermédio de Grupo Executivo a ser designado pelo Poder Executivo.
§ 1.º - Vetado.
§ 2.º - Vetado.
III - efetuar a cobrança pelo uso dos recursos hídricos, nas condições
estabelecidas no inciso I, do Artigo 13 desta Lei;
Artigo 8.º - A implantação da cobrança pelo uso da água será feita de forma
gradativa atendendo-se, obrigatoriamente, as seguintes fases:
57
VI – Vetado.30
DECRETA:
SEÇÃO I
Artigo 1.º - Outorga é o ato pelo qual o Departamento de Águas e Energia Elétrica
- DAEE defere:
58
II - a execução de obras ou serviços que possa alterar o regime, a quantidade e
a qualidade desses mesmos recursos;
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
Artigo 4.º - A autorização e a licença, previstas nos incisos I, II e III do artigo 1.º,
não atribuem ao seu titular o direito de uso dos recursos hídricos.
59
II - conservar em perfeitas condições de estabilidade e segurança as obras e os
serviços;
VIII - repor as coisas em seu estado anterior, de acordo com os critérios e prazos
a serem estabelecidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE,
arcando inteiramente com as despesas decorrentes.
SUBSEÇÃO II
Dos Prazos
60
Artigo 8.º - Quando estudos de planejamento regional de recursos hídricos ou a
defesa do bem público tornarem necessária a revisão da outorga, poderá o
Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE:
SEÇÃO III
61
pertinentes, mediante comunicação oficial do Departamento de Águas e Energia
Elétrica – DAEE
SEÇÃO IV
SUBSEÇÃO I
Da Fiscalização
62
I - as circunstâncias atenuantes e agravantes;
II - os antecedentes do infrator.
SUBSEÇÃO II
Das Multas
I - de 100 (cem) a 200 (duzentas) vezes o valor nominal da UFESP, nas infrações
leves;
III - de 500 (quinhentas) a 1000 (mil) vezes o mesmo valor, nas infrações
gravíssimas.
63
Parágrafo único - O recolhimento referido neste artigo deverá ser feito, a crédito
do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, em qualquer agência do
Banco do Estado de São Paulo S.A. - BANESPA. À falta deste, o recolhimento
será feito em qualquer agência da Nossa Caixa - Nosso Banco S.A. ou em banco
autorizado.
SUBSEÇÃO III
Dos Recursos
§ 1.º - O recurso deverá ser formulado por escrito e será processado sem efeito
suspensivo.
§ 3.º - Sob pena de não ser conhecido, o recurso deverá ser instruído com cópia
da guia de recolhimento da multa; no caso de multa diária, deverá ser
comprovado o recolhimento do que for devido até o dia anterior ao da
apresentação do recurso.
§ 4.º - O recurso poderá ser encaminhado por via postal, valendo como data de
interposição a do protocolo de entrada no Departamento de Águas e Energia
Elétrica - DAEE.
64
SEÇÃO V
Disposições Finais
31
Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/1996/decreto-41258-
31.10.1996.html.
65
3.3. Portarias DAEE Outorga - SP
RESOLVE:
66
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO I
Das Definições
SEÇÃO II
Art. 4º - A outorga não implica alienação total ou parcial das águas, que são
inalienáveis.
68
§ 2º - A isenção de outorga poderá ser reavaliada a qualquer momento, de
acordo com os critérios estabelecidos nos planos de recursos hídricos ou, na sua
ausência, pelo DAEE.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
69
III - de licença - nos casos de execução de poço profundo.
SEÇÃO II
1º deste artigo.
SEÇÃO III
§ 1º - A autorização de que trata o caput deste artigo não confere a seu titular o
direito de uso dos recursos hídricos para aqueles usos vinculados às obras e
serviços objeto da outorga.
SEÇÃO IV
71
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
72
Art. 20 - Não sendo cumpridas as exigências no prazo concedido, o usuário
estará sujeito às penalidades decorrentes do uso ou execução de interferências
em desacordo com a outorga.
CAPÍTULO III
DAS DISPENSAS
SEÇÃO I
73
b) os serviços de proteção de álveo;
74
§ 8º - Outros usos e interferências poderão ser dispensados de outorga e de
cadastro, por meio de portarias específicas do DAEE.
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
Das Obrigações
VII - cumprir os prazos fixados pelo DAEE para o início e a conclusão das obras
pretendidas;
VIII - repor as coisas ao seu estado anterior, de acordo com os critérios e prazos
a serem estabelecidos pelo DAEE, arcando inteiramente com as despesas
decorrentes.
75
uso, quando julgar desnecessário o seu monitoramento, face às características
da bacia onde ele se insere ou das instalações para o uso.
SEÇÃO II
76
§ 1º - No caso de readequação, o DAEE deverá fixar as novas condições da
outorga, reti-ratificando a portaria existente.
§ 3º - Não caberão quaisquer indenizações aos usuários, por parte dos órgãos
gestores, em função das alterações a que se refere o caput deste artigo.
SEÇÃO III
Da Desistência e da Transferência
SEÇÃO IV
Da Revogação
Art. 30 - O ato de outorga poderá ser revogado a qualquer tempo não cabendo,
ao outorgado, indenização a qualquer título e sob qualquer pretexto, nos
seguintes casos:
77
§ 1º - A revogação será obrigatória quando deixarem de existir os pressupostos
legais da outorga.
SEÇÃO V
Da Extinção
III - término do prazo de validade de outorga sem que tenha havido tempestivo
pedido de renovação.
SEÇÃO VI
Da Perda
SEÇÃO VII
Da Renovação
78
§ 1º - Caso o requerimento de renovação seja protocolado após o prazo
mencionado no caput, será considerado deserto ou sem efeito, podendo o
usuário apresentar pedido de regularização do uso ou interferência ou novo
pedido para os casos de licença de execução de poço.
SEÇÃO VIII
CAPÍTULO V
III - Que forem declarados, pelo usuário, como sendo de sua posse e
responsabilidade de obtenção.
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO
80
deu o Decreto Estadual 32.955, de 07.02.91, bem como na Lei Estadual 7.663,
de 30.12.91, com a disciplina que lhe deu o Decreto Estadual 41.258, de 31-10-
1996, e nas demais normas legais aplicáveis.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS
32
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1631.pdf
81
ü Portaria DAEE nº 1632, de 30/05/2017 (Publicada no DOE de 01/06/17)33:
Disciplina a isenção de outorga para interferências em recursos hídricos
decorrentes de obras e serviços relacionados às travessias aéreas ou
subterrâneas em corpos d’água de domínio do Estado de São Paulo.
• Anexo I: Requerimento de Dispensa de Outorga de Travessia Aérea
Existente.
• Anexo II: Requerimento de Dispensa de Outorga de Travessia Aérea de
Cabos e Dutos Instaladas em Estruturas de Pontes ou de Aterros de
Bueiros.
• Anexo III: Requerimento de Dispensa de Outorga de Travessia
Subterrânea.
33
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1632.pdf
34
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1633.pdf
35
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1634.pdf
36
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1635.pdf
37
Disponível em:
http://www.daee.sp.gov.br/images/documentos/outorgaefiscalizacao/portariadaee1636.pdf
82
4. MINAS GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Dos Fundamentos
38
Disponível em: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5309
83
Art. 3º - Na execução da Política Estadual de Recursos Hídricos, serão
observados:
84
SEÇÃO II
III - ações que garantam o uso múltiplo racional dos recursos hídricos superficiais
e subterrâneos, das nascentes e ressurgências e das áreas úmidas adjacentes
e sua proteção contra a superexplotação e contra atos que possam comprometer
a perenidade das águas;
86
I - a utilização múltipla e sustentável dos recursos hídricos, em especial para fins
de abastecimento público, geração de energia elétrica, irrigação, navegação,
pesca, piscicultura, turismo, recreação, esporte e lazer;
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Dos Instrumentos
IX - as penalidades.
87
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
SUBSEÇÃO II
88
II - análise de opções de crescimento demográfico, de evolução de atividades
produtivas e de modificação dos padrões de ocupação do solo;
VII - diretrizes e critérios para cobrança pelo uso dos recursos hídricos;
VIII - propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à
proteção de recursos hídricos e de ecossistemas aquáticos.
SUBSEÇÃO III
89
Art. 14 - São princípios básicos para o funcionamento do Sistema Estadual de
Informações sobre Recursos Hídricos:
SUBSEÇÃO IV
SUBSEÇÃO V
90
III - o lançamento, em corpo de água, de esgotos e demais efluentes líquidos ou
gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição
final;
91
VI - necessidade de se manterem as características de navegabilidade do corpo
de água.
SUBSEÇÃO VI
V - proteger as águas contra ações que possam comprometer os seus usos atual
e futuro;
93
cobrança pelos direitos de uso de recursos hídricos, serão depositados e geridos
em conta bancária própria, mantida em instituição financeira oficial.
SUBSEÇÃO VII
SUBSEÇÃO VIII
94
Art. 30 - As obras de uso múltiplo de recursos hídricos, de interesse comum ou
coletivo, terão seus custos rateados, direta ou indiretamente, segundo critérios
e normas a serem estabelecidos em regulamento baixado pelo Poder Executivo,
após aprovação pelo CERH-MG, atendidos os seguintes procedimentos:
SUBSEÇÃO IX
Das Penalidades
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
Dos Objetivos
95
Art. 32 - O SEGRH-MG tem os seguintes objetivos:
SEÇÃO II
Da Composição do Sistema
SEÇÃO III
98
IV - atuar como instância de recurso nas decisões dos comitês de bacia
hidrográfica;
III - manter sistema de fiscalização de uso das águas da bacia, com a finalidade
de capitular infrações, identificar infratores e representá-los perante os órgãos
do sistema competentes para a aplicação de penalidades, conforme dispuser o
regulamento.
99
Art. 43 - Aos comitês de bacia hidrográfica, órgãos deliberativos e normativos na
sua área territorial de atuação, compete:
100
XIII - aprovar o regime contábil da agência de bacia hidrográfica e seu respectivo
plano de contas, observando a legislação e as normas aplicáveis;
101
IV - analisar e emitir pareceres sobre os projetos e as obras a serem financiados
com recursos gerados pela cobrança pelo uso da água e encaminhá-los à
instituição financeira responsável pela administração desses recursos;
102
XVI - manter e operar instrumentos técnicos e de apoio ao gerenciamento da
bacia, de modo especial os relacionados com o provimento de dados para o
Sistema Estadual de Informações sobre Recursos Hídricos;
XXII - gerenciar os recursos financeiros gerados pela cobrança pelo uso dos
recursos hídricos da bacia e outros estipulados em lei, por meio de instituição
financeira, de acordo com as normas do CERH-MG e com as deliberações do
comitê de bacia;
103
XXVII - proporcionar apoio financeiro a planos, programas, projetos, ações e
atividades para obras e serviços de interesse da agência, devidamente
aprovados pelo comitê;
XXXIII - praticar, na sua área de atuação, ações e atividades que lhe sejam
delegadas ou atribuídas pelo comitê de bacia;
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
104
SEÇÃO II
SEÇÃO III
105
SEÇÃO IV
CAPÍTULO VI
III - utilizar recursos hídricos ou executar obra ou serviço relacionado com eles,
em desacordo com as condições estabelecidas na outorga;
Art. 51 – (Revogado)[7]
Art. 52 – (Revogado)[8]
106
CAPÍTULO VII
107
V - Plano Diretor de Recursos Hídricos das Bacias de Afluentes do Rio São
Francisco;
VI - Planos Diretores de Recursos Hídricos das Bacias dos Rios Mucuri, São
Mateus, Jucuruçu, Itanhém, Buranhém, Peruípe e Paranaíba.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES FINAIS
Itamar Franco.
108
de 08 de março de 2001 (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" -
09/03/2001) passou a regulamentar totalmente esta Lei.
[5] O texto original que foi objeto de veto era: “ Parágrafo único – A proposta de
equiparação a agência de bacia hidrográfica, de consórcio ou de associação
intermunicipal, bem como de associação regional ou multissetorial de usuários
referida neste artigo será submetida à aprovação formal, por ato do CERH-MG,
precedida de parecer favorável do respectivo comitê de bacia hidrográfica.”
109
IV - embargo definitivo, com revogação da outorga, se for o caso, para
reconstituir, imediatamente, os recursos hídricos, os leitos e as margens, nos
termos dos arts. 58 e 59 do Decreto nº 24.643, de 10 de julho de 1934, que
institui o Código de Águas, ou tamponar os poços de extração de água
subterrânea.
II - os antecedentes do infrator.
[10] O texto original que foi objeto de veto era :”Art. 57 - Fica o Poder Executivo
autorizado a celebrar contrato de gestão com consórcio intermunicipal ou
associação regional ou setorial de usuários de recursos hídricos que atenda às
exigências e às condições estabelecidas nesta lei, vinculando-os à
administração pública estadual, por cooperação, para o gerenciamento de
recursos hídricos de bacia hidrográfica estadual, ou de sub-bacia de rio de
domínio da União, cuja gestão tenha sido delegada ao Estado. “
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
111
unidades de planejamento e gestão, cuja definição atenderá aos indicadores
representativos das características físicas, socioculturais, econômicas e políticas
nas bacias hidrográficas, de modo a:
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
Disposição Geral
SEÇÃO II
112
Da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável SEMAD
SEÇÃO III
SEÇÃO IV
Art. 9º - O Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM prestará apoio técnico,
operacional e administrativo aos demais órgãos integrantes do SEGRH-MG,
para o exercício de suas competências estabelecidas nos artigos 40, 41, 43 e 45
da Lei nº 13.199/99, especialmente no que se refere a:
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
115
I - a água é um bem de domínio público, cujo acesso é universal;
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
Disposição Geral
SEÇÃO II
I - os objetivos;
V - o prazo de vigência;
CAPÍTULO IV
DOS INSTRUMENTOS
SEÇÃO I
Disposição Geral
SEÇÃO II
SEÇÃO III
118
Parágrafo único - Os Planos Diretores já concluídos ou em desenvolvimento
deverão ser implementados, no que couber, pelos comitês de bacia hidrográfica
respectivos, subsidiando a elaboração do Plano Estadual de Recursos Hídricos.
VII - o estudos para indicar a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com
vistas à proteção de recursos hídricos e de ecossistemas aquáticos, em especial
as zonas de recarga dos aquíferos;
SEÇÃO IV
119
II - a elaboração de critérios e normas que visem a prevenção ou mitigação dos
danos provenientes da ocorrência de eventos hidrológicos adversos;
SEÇÃO V
SEÇÃO VI
Parágrafo único - Os usos e lançamentos a que se refere este artigo deverão ser
informados ao IGAM para fins de cadastro e atualização do Sistema Estadual de
Recursos Hídricos.
121
Art. 39 - A suspensão da outorga será efetivada por ato do IGAM e:
SEÇÃO VII
Art. 42 - Os valores arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos
serão aplicados na bacia hidrográfica em que forem gerados, e utilizados de
acordo com artigo 28 da Lei nº 13.199/99.
122
§ 2º - A cobrança pelo uso de recursos hídricos implementar-se-á após
aprovação da etapa dos Planos Estadual de Recursos Hídricos e Diretores de
Bacias Hidrográficas que contiver as diretrizes e critérios de compensação pelos
usuários públicos e privados.
CAPÍTULO V
Art. 45 - (REVOGADO)
Art. 46 – (REVOGADO)
Art. 47 - (REVOGADO)
Art. 48 - (REVOGADO)
Art. 49 – (REVOGADO)
Art. 50 - (REVOGADO)
Art. 51 – (REVOGADO)
Art. 52 - (REVOGADO)
Art. 53 - (REVOGADO)
Art. 54 - (REVOGADO)
Art. 55 - (REVOGADO)
Art. 56 - (REVOGADO)
Art. 57 - (REVOGADO)
Art. 58 - (REVOGADO)
Art. 59 - (REVOGADO)
Art. 60 - (REVOGADO)
123
Art. 61 – (REVOGADO)
Art. 62 - (REVOGADO)
Art. 63 - (REVOGADO)
Art. 64 - (REVOGADO)
Art. 65 – (REVOGADO)
Art. 66 – (REVOGADO)
Art. 67 – (REVOGADO)
Art. 68 - (REVOGADO)
CAPÍTULO VIII
124
Art. 74 - Os casos omissos e as normas complementares necessárias ao
cumprimento deste Decreto serão deliberadas pelo Plenário do CERH-MG ou,
“ad referendum” deste, pelo seu Presidente.
Itamar Franco
Governador do Estado
[1] Este Decreto foi alterado pelo Decreto Estadual nº 44.945, de 13 de novembro
de 2008
125
II - perfurar poços para a extração de águas subterrâneas sem a devida
autorização, ressalvados os casos de vazão insignificante, assim definidos em
regulamentação específica.
III - operar poços para a extração de águas subterrâneas sem a devida outorga,
ressalvados os casos de vazão insignificante, assim definidos em
regulamentação específica;
Art. 46 - O valor das multas deverá obedecer critérios objetivos a serem fixados
em deliberação normativa do CERH-MG, que levará em consideração o porte do
empreendimento, a natureza da infração, os efeitos nos usos múltiplos das
coleções hídricas e os limites legais de 379,11 a 70.000 UFIRs.
II - os antecedentes do infrator.
§ 1º - A multa diária será fixada pelo Diretor Geral do IGAM, no valor de 379,11
(trezentos e setenta e nove vírgula onze) a 14.000 (quatorze mil) vezes o valor
nominal da UFIR, e será devida a partir da notificação do infrator até que seja
corrigida a irregularidade.
127
julho de 1934, de institui o Código de Águas, permanecendo o infrator obrigado
a responder pela indenização dos danos a que der causa.
§ 1º - O disposto no “caput” deste artigo não se aplica nos casos de multa diária.
CAPÍTULO VI
V - a assinatura do autuante.
129
Art. 60 - O autuado poderá apresentar defesa endereçada ao Diretor Geral do
IGAM, no prazo de 20 (vinte) dias contados do recebimento do auto de infração.
Art. 62 - A imposição das sanções previstas neste Decreto será notificada por
escrito ao infrator, pelo IGAM ou seus agentes credenciados, através de carta
registrada, com Aviso de Recebimento - AR.
Art. 63 - As multas previstas neste Decreto deverão ser recolhidas pelo infrator
no prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da notificação.
§ 1º - Esgotado o prazo de que trata este artigo, sem que o infrator tenha
recolhido a multa, o IGAM encaminhará o débito para inscrição em Dívida Ativa,
na forma da legislação aplicável.
CAPÍTULO VII
130
I - à Câmara Especializada do CERH-MG, contra decisão proferida pelo Diretor
Geral do IGAM;
39
Disponível em: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=689
131
4.2. Lei de Águas Subterrâneas
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º - Na aplicação desta lei e das normas dela decorrentes, será considerada
a interconexão hidráulica existente entre as águas subterrâneas e as
superficiais, condicionada à evolução temporal do ciclo hidrológico.
CAPÍTULO II
132
II - a outorga e a fiscalização dos direitos de uso dessas águas;
CAPÍTULO III
DA PROTEÇÃO E DO CONTROLE
SEÇÃO I
Da Defesa da Qualidade
SEÇÃO II
Art. 13 - Para os fins desta lei, as áreas de proteção dos aquíferos subterrâneos
classificam-se em:
Parágrafo único - Nas áreas a que se refere o “caput” deste artigo, será admitido
o parcelamento do solo em unidades superiores a 2.500m² (dois mil e quinhentos
metros quadrados) quando destinadas a residências unifamiliares horizontais
dotadas de sistema adequado de tratamento de efluentes e de disposição de
resíduos sólidos.
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
SEÇÃO I
Da Licença de Execução
Art. 18 - (Vetado).
I - (Vetado).
II - (Vetado).
III - Vetado).
§ 1º - (Vetado).
§ 2º - (Vetado).
SEÇÃO II
§ 2º - (Vetado).
§ 3º - (Vetado).
CAPÍTULO VI
DO CADASTRO
CAPÍTULO VII
SEÇÃO I
Da Fiscalização
137
Art. 22 - Ao CERH-MG compete fiscalizar o cumprimento das disposições
previstas nesta lei, seu regulamento e normas decorrentes.
III - intimar, por escrito, o infrator a prestar esclarecimentos em local, dia e hora
previamente fixados.
SEÇÃO II
Das Infrações
138
II - as circunstâncias atenuantes ou agravantes;
Parágrafo único - Responderá pela infração quem, por qualquer modo, cometê-
la, concorrer para sua prática ou dela beneficiar-se.
SEÇÃO III
Das Sanções
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
139
Art. 33 - A recarga artificial de aquíferos dependerá de autorização do CERH-
MG e fica condicionada à realização de estudos que comprovem sua
conveniência técnica, econômica e sanitária e a preservação da qualidade das
águas subterrâneas.
Itamar Franco
40
Disponível em: http://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=
LEI&num=13771&comp=&ano=2000&aba=js_textoAtualizado#texto
41
Disponível em: http://www.igam.mg.gov.br/images/stories/outorga/manu al/manual-de-outorga.pdf
140
5. RIO DE JANEIRO
TÍTULO I
CAPÍTULO I
I - VETADO
141
II - da descentralização, com a participação do Poder Público, dos usuários, da
comunidade e da sociedade civil;
III - do acesso à água como direito de todos, desde que não comprometa os
ecossistemas aquáticos, os aquíferos e a disponibilidade e qualidade hídricas
para abastecimento humano, de acordo com padrões estabelecidos; e
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
142
III - a adequação da gestão dos recursos hídricos às diversidades físicas,
bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais, das diversas regiões do
Estado;
VIII - a proteção das áreas de recarga dos aquíferos, contra poluição e super
exploração;
XIII - a utilização adequada das terras marginais aos rios, lagoas e lagunas
estaduais, e a articulação, com a União, para promover a demarcação das
correspondentes áreas marginais federais e dos terrenos de marinha;
143
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
Art. 10 - Para fins de gestão dos recursos hídricos, o território do Estado do Rio
de Janeiro fica dividido em Regiões Hidrográficas (RH’s), conforme
regulamentação.
145
SEÇÃO II
SEÇÃO III
146
V - o diagnóstico institucional dos Municípios e de suas capacidades econômico-
financeiras;
147
II - definição dos usos múltiplos permitidos;
V - programas setoriais;
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
148
o uso múltiplo e a preservação das espécies da fauna e flora endêmicas ou em
perigo de extinção.
Art. 20 - VETADO
Art. 21 - VETADO
149
determinações do órgão gestor de recursos hídricos do Estado do Rio de
Janeiro42.
Art. 25 - A outorga far-se-á por prazo não excedente a 35 (trinta e cinco) anos,
renovável, obedecidos o disposto nesta Lei e os critérios estabelecidos no Plano
Estadual de Recursos Hídricos (PEHRI) e no respectivo Plano de Bacia
Hidrográfica (PBH).
Art. 26 - A outorga não implica em alienação parcial das águas, que são
inalienáveis, mas no simples direito de seu uso, nem confere delegação de poder
público, ao titular.
42
Nova redação dada pela Lei nº 4247/2003
150
SEÇÃO VI
Art. 28 - Na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos,
devem ser observados, dentre outros, os seguintes aspectos:
...VETADO...
Art. 29 - VETADO
151
hídricos, decorrentes de obras de aproveitamento hidráulico de interesse comum
ou coletivo, na área física de seus respectivos territórios ou bacias.
SEÇÃO VII
CAPÍTULO V
Art. 34 - O Estado auxiliará a União na proteção das margens dos cursos d'água
federais e na demarcação dos terrenos de marinha e dos acrescidos, nas fozes
dos rios e nas margens das lagunas.
Parágrafo Único - As áreas referidas no “caput” deste artigo serão definidas por
iniciativa do órgão competente do Poder Executivo, com base em estudos
153
hidrogeológicos e ambientais pertinentes, ouvidas as autoridades municipais e
demais organismos interessados, e as entidades ambientalistas de notória e
relevante atuação.
Art. 39 - Para os fins desta Lei, as áreas de proteção dos aquíferos classificam-
se em:
CAPÍTULO VI
154
objetivando estabelecer normas e critérios que permitam o uso harmônico e
sustentado das águas.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
RECURSOS HÍDRICOS
CAPÍTULO II
155
DA COMPOSIÇÃO DO SISTEMA ESTADUAL DE GERENCIAMENTO DE
RECURSOS HÍDRICOS
IV - as Agências de Água; e
SEÇÃO I
I - VETADO
II - VETADO
III - VETADO
IV - VETADO
V - VETADO
156
III - homologar outorgas de uso das águas, delegando competência para os
procedimentos referentes aos casos considerados inexpressivos, conforme
Regulamento;
XII – VETADO
SEÇÃO II
157
Art. 47 - Fica autorizada a criação do Fundo Estadual de Recursos Hídricos
(FUNDRHI), de natureza e individualização contábeis, vigência ilimitada,
destinado a desenvolver os programas governamentais de recursos hídricos, da
gestão ambiental.
§ 1º - VETADO
Art. 48 – VETADO
158
Art. 49 - A aplicação dos recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos
(FUNDRHI) deverá ser orientada pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos
(PERHI) e pelo respectivo Plano de Bacia Hidrográfica (PBH), e compatibilizada
com o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual
do Estado, observando-se o seguinte:
* II - as despesas previstas nas alíneas "b" e "c" , do inciso I deste artigo estarão
limitadas a 10% (dez por cento) do total arrecadado e serão aplicadas no órgão
gestor dos recursos hídricos do Estado do Rio de Janeiro.(* Nova redação dada
pela Lei nº 4247/2003)
Art. 50 - VETADO
Art. 51 - VETADO
Parágrafo Único - Cada CBH terá, como área de atuação e jurisdição, a seguinte
abrangência:
§ 1º - VETADO
160
I - propor ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI), a autorização
para constituição da respectiva Agência de Água;
V - elaborar o relatório anual sobre a situação dos recursos hídricos de sua bacia
hidrográfica;
SEÇÃO IV
161
Art. 56 - As Agências de Água são entidades executivas, com personalidade
jurídica própria, autonomias financeira e administrativa, instituídas e controladas
por um ou mais Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH’s).
Art. 57 - As Agências de Água não terão fins lucrativos, serão regidas pela Lei
Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 e por esta, e organizar-se-ão de acordo
com a Lei Federal nº 9.790, de 23 de março de 1999, segundo quaisquer das
formas admitidas em direito.
162
IX - promover os estudos necessários à gestão dos recursos hídricos;
SEÇÃO V
Art. 60 - VETADO
Art. 61 - VETADO
163
CAPÍTULO III
RECURSOS HÍDRICOS
TÍTULO III
164
IV - obstar ou dificultar as ações fiscalizadoras;
III - cassação da outorga de uso de água, efetivada pela autoridade que a houver
concedido.
TÍTULO IV
Art. 68 - VETADO
165
Art. 69 - A instituição do Programa Estadual de Conservação e Revitalização de
Recursos Hídricos (PROHIDRO) atende ao estabelecido pelo artigo 3º da
Portaria nº 117, de 12 de novembro de 1998, do Ministro de Estado do
Planejamento e Orçamento.
Art. 70 - VETADO
43
Disponível em :http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/b24a2da5a077847c032564f4005d4bf2
/43fd110fc03f0e6c032567c30072625b
166
Considerando as Leis nº. 9.433, de 08 de março de 1997, de
abrangência federal, e nº. 3.239, de 02 de agosto de 1999, de cunho estadual,
as quais instituíram as respectivas
Políticas de Recursos Hídricos e estabeleceram a outorga de direito de
uso, seu cadastro de usuários e a cobrança pelo uso dos recursos hídricos como
instrumentos destas citadas Políticas;
Considerando ser fundamento da Política Nacional de Recursos Hídricos
a gestão das águas na perspectiva da bacia hidrográfica, e ser sua diretriz geral
de ação a articulação da União com os Estados tendo em vista o gerenciamento
dos recursos hídricos de interesse comum, na forma dos artigos 1º e 4º da Lei
nº. 9.433, de 8 de janeiro de 1997;
Considerando o crescente número de solicitações de outorga em
tramitação na SERLA desde a aprovação da Lei nº. 4247, de 16 de dezembro
de 2003, e a necessidade de agilização dos procedimentos de outorga diante da
preocupação dos usuários em garantir a disponibilidade de água em razão de
sua limitação;
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Parágrafo único –Esta portaria adaptar –se - á no que couber aos critérios gerais
para outorga de direito de uso da água que vierem a ser estabelecidos pelo
Conselho Estadual de Recursos Hídricos conforme estabelecido pelo inciso XII
do artigo 2º do Decreto nº. 27.208, de 02 de outubro de 2000.
VIII- A correção dos dados de uso da água disponíveis nos bancos de dados do
Cadastro Estadual de Usuários de Água -CEUA e do GESTIN e nas portarias de
outorga de direito de uso já emitidas pela SERLA e transferidos para o CNARH
será denominada simplesmente retificação;
CAPÍTULO II
COMPETÊNCIAS
Art. 3º. –Compete a SERLA, órgão gestor de recursos hídricos do Estado do Rio
de Janeiro, a emissão de outorgas de direito de uso de água de domínio do
Estado do Rio de Janeiro.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
169
CADASTRO DE USUÁRIOS
CAPÍTULO V
Art. 8º - A outorga de direito de uso dos recursos hídricos tem por objetivo
disciplinar, assegurar, harmonizar e controlar os usos da água, garantindo a
todos os usuários o acesso à água de forma compatível com os usos múltiplos,
a preservação dos ecossistemas e a proteção contra os efeitos da
superexplotação, rebaixamento do nível piezométrico e contaminação dos
aquíferos.
170
Art. 10 - Para fins de cálculo de disponibilidade hídrica será utilizada a vazão de
referência “Q7,10”, definida como a vazão mínima de 7 dias de duração e 10
anos de tempo de retorno, sendo a vazão ambiental mínima a ser mantida no
corpo hídrico definida como 50% da Q7,10.
Parágrafo primeiro- Poderão ser objeto de outorga os usos dos recursos hídricos
elencados acima quando ocorrerem em bacias hidrográficas consideradas
críticas do ponto de vista de disponibilidade ou qualidade hídrica ou quando o
somatório dos usos citados nos itens I, II ou III representarem percentual elevado
de consumo em relação a vazão do respectivo corpo d ́água.
171
Parágrafo segundo– O uso de um mesmo usuário com vários pontos de
captação num mesmo corpo d ́água corresponderá ao somatório de suas
captações.
Parágrafo segundo- Extração de água subterrânea com vazão inferior a 0,4 litros
por segundo e volume máximo diário de 5.000 litros.
Art. 16 - Os usos insignificantes, assim classificados pela SERLA com base nos
dados do cadastramento do usuário, serão objetos de Declaração assinada pelo
Presidente da SERLA e publicada no Boletim de Serviço desta Fundação.
CAPÍTULO VI
172
c) A vazão máxima outorgável correspondente a 50% da Q7,10 do curso de água
junto à seção de interesse para todos os casos, inclusive abastecimento
humano.
explotação;
CAPÍTULO VII
Art. 19– A SERLA emitirá a Declaração de Uso Insignificante com base nos
dados informados pelo usuário no CNARH, ficando o usuário sujeito a posterior
fiscalização e apresentação dos documentos comprobatórios.
173
1º-Preencher a Declaração do Cadastro Nacional de Usuários de Recursos
Hídricos -CNARH, disponível na Internet no endereço http://www.serla.rj.gov.br.
CAPÍTULO VIII
174
4º Fazer cópias da seguinte Documentação Técnica Específica para cada tipo
de uso:
175
h1) Relatório de Análise Físico Química e Bacteriológica Completo, disponível
na Internet no endereço http://www.serla.rj.gov.br/recursos/outorga, atendendo
todas as exigências da Portaria nº 518/GM de 25/03/2004 do Ministério de
Saúde: obrigatório quando o uso se destina ao consumo humano;
Lançamento de Efluentes
CAPÍTULO IX
DOCUMENTO DE OUTORGA
I - Identificação do outorgado;
V - Prazo de validade;
177
c) Comprovação da instalação de dispositivo e equipamento de medição de
vazão, preceituada no item VII deste artigo;
CAPÍTULO X
PRAZOS DE OUTORGA
Art. 25- A outorga de direito de uso dos recursos hídricos terá o prazo máximo
de vigência de trinta e cinco anos, contados da data da publicação do respectivo
ato administrativo, respeitados os seguintes limites de prazo:
Parágrafo primeiro - O prazo de que trata o caput poderá ser alterado pela
SERLA, respeitando-se as prioridades estabelecidas nos Planos de Bacia
Hidrográfica.
Parágrafo quarto - Caso cesse o uso outorgado da água, fica o usuário obrigado
a dar conhecimento a SERLA no prazo máximo de três meses, sujeitando-se,
178
caso contrário, às penalidades previstas no Art. 65 da Lei n° 3.239 e demais
instrumentos legais pertinentes.
CAPÍTULO XI
TRANSFERÊNCIA DE OUTORGA
CAPÍTULO XII
ALTERAÇÃO DA OUTORGA
Parágrafo único - A alteração das condições de outorga de que trata o inciso III
deste artigo somente será atendida se estiver em conformidade com as normas,
critérios e prioridades vigentes e considerado o respectivo Plano de Bacia
Hidrográfica, quando existente.
CAPÍTULO XIII
179
Art. 28- O outorgado interessado em renovar a outorga deverá apresentar
requerimento a SERLA com antecedência mínima de noventa dias da data de
término da outorga.
CAPÍTULO XIV
CONSULTA PRÉVIA
CAPÍTULO XV
Parágrafo quinto - A análise técnica a ser efetuada pela SERLA obedecerá aos
mesmos requisitos e etapas, exigidos para o pedido de outorga.
CAPÍTULO XVI
Art. 31- A outorga de uso dos recursos hídricos poderá ser suspensa, parcial ou
totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, sem qualquer direito de
indenização ao usuário, nas seguintes circunstâncias:
181
Parágrafo segundo - A suspensão de outorga de uso dos recursos hídricos,
prevista neste artigo, implica automaticamente no corte ou na redução dos usos
outorgados.
Art. 32- A outorga de direito de uso dos recursos hídricos extingue-se, sem
qualquer direito de indenização ao usuário, nas seguintes circunstâncias:
III - término do prazo de validade de outorga, sem que tenha havido tempestivo
pedido de renovação.
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
182
Art. 35- O outorgado deverá implantar e manter o monitoramento das vazões,
captadas e lançadas, em termos quantitativos e qualitativos, encaminhando à
SERLA o relatório com os dados observados ou medidos, na forma preconizada
no ato da outorga.
CAPÍTULO XIX
FISCALIZAÇÃO
Art. 36- Compete a SERLA, nos termos que lhe faculta a Lei no. 650/1983 e, no
que couber, o Decreto nº. 2.330/1979, a fiscalização para o cumprimento das
disposições legais referentes à outorga de direito do uso dos recursos hídricos.
CAPÍTULO XX
INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art. 37- O não cumprimento das disposições legais relativas ao uso dos recursos
hídricos e aos preceitos desta Portaria sujeitará o infrator às penalidades
previstas no Artigo 65 da Lei nº. 3.239, de 02 de agosto de 1999, e em legislação
correlata.
183
Art.38- O não cumprimento das disposições contidas nesta Portaria acarretará
aos infratores as sanções previstas na Lei nº. 3.239/99 e legislação correlata.
CAPÍTULO XXI
44
Disponível em: http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/@inter_pres_aspres/documents/docum
ent/zwff/mdew/~edisp/inea_010198.pdf
45
Disponível em:
http://www.firjan.com.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=2C908A8F4EBC426A014ED051500D212
9&inline=1
184
A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições constitucionais e legais, com base nas Leis Estaduais nº 650, de 11
de janeiro de 1983, 3.239, de 02 de agosto de 1999 e 4.247, de 16 de dezembro
de 2003, na Lei Federal nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997 e nos Decretos
Estaduais nº 2.330, de 08 de janeiro de 1979, nº 15.159, de 24 de julho de 1990,
nº 553, de 16 de janeiro de 1976 e nº 22.872, de 28 de dezembro de 1996, e
CONSIDERANDO:
185
otimização dos esforços de regularização de usos e garantia dos padrões de
qualidade adequados em prol da saúde da população;
DECRETA:
186
Art. 6º - Os usuários de águas superficiais ou subterrâneas, de domínio estadual,
situadas em áreas dotadas de serviço de abastecimento público, que já tenham
sistema de abastecimento próprio, por meio de poços ou de captação em corpos
hídricos, superficiais em operação, e que se cadastrarem até a data prevista no
caput do art. 3º deste Decreto, serão considerados regularizados até a emissão
do respectivo ato administrativo de outorga de direito de uso ou da declaração
de uso insignificante, pela SERLA.
§ 2º - O prazo previsto no §1º deste artigo poderá ser prorrogado uma vez, por
igual período, por motivos justificáveis, a critério da SERLA.
187
Art. 11 - A eficácia das outorgas para abastecimento residencial e comercial em
áreas que contem com serviço de abastecimento público, ficará condicionada ao
atendimento das seguintes exigências:
Rosinha Garotinho
46
Disponível em:
http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwff/mde1/~edisp/inea_015258.pdf
189
6. ESPÍRITO SANTO
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DOS FUNDAMENTOS
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre a Política Estadual de Recursos
Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do
Estado.
I - a água é bem do domínio público, cujo acesso é direito de todos, desde que
não comprometa sua disponibilidade e qualidade;
III - a água é recurso natural limitado, dotado de valor social, cultural, ecológico
e econômico;
190
V - a bacia hidrográfica é a unidade físico-territorial para implementação da
política e do sistema estadual de recursos hídricos, consideradas as influências
das regiões limítrofes e das camadas subjacentes do solo;
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
CAPÍTULO III
191
a) a gestão ambiental e a preservação dos ecossistemas;
IV - a regulação do uso dos recursos hídricos nas atividades com impacto sobre
os corpos d’água superficiais e subterrâneos, inclusive pelo estabelecimento de
restrições de uso das águas;
CAPÍTULO IV
SEÇÃO I
VII - as diretrizes e os critérios gerais para a cobrança pelo uso dos recursos
hídricos;
193
VIII - as propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, para
proteção dos recursos hídricos;
Art. 10. O PERH será coordenado pelo órgão gestor da Política Estadual de
Recursos Hídricos, com base nos estudos e propostas previstas e será
submetido ao CERH para aprovação.
Art. 11. Para avaliar a evolução e eficácia do PERH, o Órgão Gestor de Recursos
Hídricos fará publicar, a cada 02 (dois) anos, o Relatório de conjuntura sobre a
situação dos recursos hídricos no Estado contendo no mínimo:
194
IV - a proposição de eventuais ajustes nos cronogramas de obras e serviços,
quanto às necessidades financeiras neles previstas;
V - as decisões do CERH;
SEÇÃO II
VII - proposta de diretrizes e critérios específicos para cobrança pelo uso dos
recursos hídricos;
Art. 14. Para avaliar a evolução dos Planos de Bacia ou Região Hidrográfica, a
Agência de Bacias ou entidade delegada de suas funções, fará publicar, a cada
02 (dois) anos, relatórios de conjuntura sobre a situação dos recursos hídricos
na sua área de atuação, contendo no mínimo:
SEÇÃO III
196
Parágrafo único. Os enquadramentos dos corpos de água nas respectivas
classes de qualidade segundo os usos preponderantes serão propostos, na
forma da legislação, pelos Comitês e, após avaliação técnica pelo Órgão Gestor
de Recursos Hídricos, encaminhados para homologação do CERH.
SEÇÃO IV
197
Art. 19. Qualquer outra modalidade de outorga, além daquelas previstas no corpo
da presente Lei, deverá ser previamente e de forma fundamentada, submetida à
aprovação do CERH.
Art. 23. A outorga de direito de uso não implica na alienação das águas públicas
estaduais.
Art. 24. A outorga pelo direito de usos de recursos hídricos efetivar-se-á por ato
do Órgão Gestor de Recursos Hídricos.
Art. 25. Toda outorga de direito de uso de recursos hídricos estará condicionada
às prioridades de uso estabelecidas nos Planos de Bacia ou Região Hidrográfica,
e deverá respeitar as classes de uso em que o corpo d'água estiver enquadrado.
198
Art. 26. A concessão de outorga far-se-á atendendo aos critérios técnicos
estabelecidos pela autoridade outorgante, até que haja a aprovação de um dos
instrumentos previstos nos incisos I e II do artigo 6º desta Lei.
Art. 27. Toda outorga de direito de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo
determinado, não excedendo ao prazo máximo de 35 (trinta e cinco) anos,
baseado em parecer fundamentado, admitida a sua renovação.
199
SEÇÃO V
Art. 30. A cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio estadual tem por
objetivo atender ao disposto nesta Lei e em especial:
Parágrafo único. A cobrança pelos usos dos recursos hídricos, à qual se refere
a presente Lei, não dispensa o cumprimento das normas e padrões ambientais
previstos na legislação, relativos, especialmente, ao controle da poluição das
águas e à defesa das faixas de proteção das margens dos cursos hídricos.
Art. 31. Serão cobrados todos os usos de recursos hídricos sujeitos à outorga
nos corpos hídricos de domínio do Estado, assim entendidos:
200
III - lançamento de efluentes, para diluição, transporte ou disposição final em
corpo hídrico;
Art. 32. Na fixação dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos
devem ser observadas, dentre outras, as seguintes diretrizes:
h) a sazonalidade;
e) a natureza da atividade;
201
f) a sazonalidade;
Art. 34. Os valores devidos pelos usuários a título de cobrança pelo uso dos
recursos hídricos poderão ser objeto de dedução, desde que, não decorrente de
obrigação legal, e devendo ser a mesma, deliberado pelo respectivo Comitê.
Art. 35. As receitas, produto da cobrança pelo uso dos recursos hídricos, serão
destinadas ao FUNDÁGUA, para posterior transferência à Agência de Bacia, ou
entidade delegada de suas funções.
Art. 37. Os recursos financeiros oriundos da cobrança pelo uso dos recursos
hídricos serão aplicados, a fundo perdido ou na forma reembolsável, na bacia ou
região hidrográfica de origem.
Art. 38. A aplicação dos recursos de cobrança, definida pelo Comitê, obedecerá
às diretrizes e prioridades estabelecidas nos planos de investimento constante
dos respectivos Planos de Bacia ou de Região Hidrográfica e será parte
obrigatória do instrumento legal competente de regulação do processo de
delegação.
Art. 41. Para fins de cobrança pelo uso dos recursos hídricos, diretrizes
complementares a esta Lei serão estabelecidas pelo CERH por Resolução que
regulará a forma de apresentação e encaminhamento pelos Comitês de Bacia
ou Região Hidrográfica da fundamentação na definição de valores e mecanismos
propostos, contendo no mínimo:
SEÇÃO VI
204
I - descentralização da obtenção e produção de dados e informações;
I - pluviométricas e climatológicas;
II - fluviométricas;
SEÇÃO VII
SEÇÃO VIII
205
Art. 48. O FUNDÁGUA, regido por lei específica, terá o objetivo de dar suporte
financeiro à Política Estadual de Recursos Hídricos e às ações nela previstas,
ao PERH e de modo complementar aos Planos de Bacia ou de Região
Hidrográfica.
CAPÍTULO V
Art. 49. Na execução das ações desta Política, caberá ao Poder Público
Executivo Estadual:
TÍTULO II
CAPÍTULO II
207
Art. 52. Incluem-se entre as estratégias do SIGERH/ES:
CAPÍTULO III
V - a Agência de Bacias;
SEÇÃO I
Art. 54. O CERH será composto de forma paritária por representantes do Poder
Público, das Organizações Civis de Recursos Hídricos, cadastradas na SEAMA,
e dos Usuários de Recursos Hídricos.
208
I - autorizar a criação da Agência de Bacias ou o processo de delegação de suas
competências, mediante a solicitação de um ou mais Comitês;
c) atuação do SIGERH/ES;
209
XVI - homologar os critérios para o rateio de custo das obras e serviços de uso
múltiplo, de interesse comum ou coletivo, aprovados pelo Comitê;
XIX - deliberar sobre questões no âmbito de sua competência que lhe tenha sido
encaminhadas pelos municípios ou pelos Comitês de Bacias Hidrográficas;
SEÇÃO II
SEÇÃO III
210
Do Órgão Gestor de Recursos Hídricos
IV - propor áreas em que a ação governamental deva ser prioritária, tendo como
objetivo a proteção aos recursos hídricos;
211
XIV - estabelecer e implementar as regras de operação da infraestrutura hídrica
existente;
212
XXVIII - propor ao CERH a divisão estadual que estabelecerá as UGRHs e a
área de atuação dos Comitês;
SEÇÃO IV
Art. 59. A instituição dos Comitês deverá ser proposta ao CERH, conjuntamente,
pelo poder público executivo, usuários de recursos hídricos e pela sociedade civil
organizada, com participação paritária e tripartite desses três segmentos,
observando a harmonização entre a área de atuação proposta e as UGRHs
vigentes.
Parágrafo único. A criação de Comitê, aprovada pelo CERH, será efetivada por
decreto do Poder Executivo.
213
II - representantes dos usuários de recursos hídricos;
214
IV - promover entendimentos, cooperação dos programas dos usos dos recursos
hídricos, assim como associar sua divulgação e a realização de debates segundo
o interesse da coletividade;
X - aprovar critérios para o rateio de custo das obras e serviços de uso múltiplo,
de interesse comum ou coletivo, em sua área de abrangência e submeter ao
CERH para análise e homologação;
SEÇÃO V
Da Agência de Bacias
215
Art. 62. A Agência de Bacias, entidades executivas, administrativas, financeiras
e técnicas, de apoio aos respectivos Comitês, serão criadas após a autorização
do CERH, mediante solicitação de um ou mais Comitês.
XVI - exercer outras atribuições estabelecidas em lei que são compatíveis com
a gestão de recursos hídricos;
II - autorização do CERH;
CAPÍTULO IV
Art. 67. Para os efeitos desta Lei são consideradas Organizações Civis de
Recursos Hídricos, as entidades cujos objetivos principais sejam de proteção,
conservação, recuperação e desenvolvimento dos recursos hídricos,
compreendendo:
CAPÍTULO V
218
II - fraudar as medições dos volumes de água utilizados ou declarar valores e
parâmetros diferentes dos reais;
Art. 70. As infrações às disposições desta Lei, de seu regulamento, bem como
das normas, padrões e exigências técnicas feitas ao infrator serão, a critério da
autoridade pública competente, classificadas em leves, graves e gravíssimas,
levando-se em conta:
IV - os antecedentes do infrator;
Parágrafo único. Responderá pela infração quem por qualquer modo a cometer,
concorrer para sua prática ou dela se beneficiar.
Art. 71. Sem prejuízo das sanções civis, penais e ambientais cabíveis, as
infrações previstas nesta Lei e em seu regulamento acarretarão as seguintes
219
penalidades, isoladas ou cumulativamente, em razão da sua gravidade,
independentemente da ordem de enumeração:
Art. 72. Nos casos previstos nos incisos III e IV do artigo 67, independentemente
da pena de multa, serão cobradas do infrator as despesas em que incorrer a
administração para tornar efetivas as medidas neles previstas;
220
Art. 76. Da decisão do julgamento da defesa caberá recurso ao CERH, no prazo
de 15 (quinze) dias a partir do recebimento da notificação.
Art. 78. A penalidade de multa poderá ter sua exigibilidade suspensa quando o
infrator obrigar-se à adoção de medidas específicas para cessar, corrigir,
indenizar e/ou compensar a ação de degradação aos recursos hídricos, nos
termos e condições previstas no regulamento desta Lei.
Art. 79. Não poderá ser beneficiado com a redução da multa prevista no artigo
78, o infrator que deixar de atender, parcial ou totalmente, qualquer das medidas
especificadas, nos prazos estabelecidos, assim como nos casos de reincidência.
Art. 81. Os recursos decorrentes da aplicação de multa prevista nesta Lei serão
recolhidos ao FUNDÁGUA.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
47
Disponível em: http://www.al.es.gov.br/antigo_portal_ales/images/leis/html/LO10179.html
221
Palácio Anchieta, em Vitória, 07 de março de 2014.
Governador do Estado
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DO CAMPO DE APLICAÇÃO
222
§ 1º Para os efeitos desta Lei, são consideradas subterrâneas as águas que
ocorrem natural ou artificialmente no subsolo, de forma suscetível de extração e
utilização pelo homem.
Art. 2º Na aplicação desta Lei e das normas dela decorrentes será sempre
considerada a interconexão entre as águas subterrâneas e as superficiais e as
interações presentes no ciclo hidrológico.
TÍTULO II
CAPÍTULO I
223
CAPÍTULO II
DA PROTEÇÃO E DO CONTROLE
SEÇÃO I
Da defesa da qualidade
SEÇÃO II
Parágrafo único. As áreas referidas no “caput” deste artigo serão definidas, por
iniciativa do órgão estadual competente, com base em estudos hidrogeológicos
e ambientais pertinentes, ouvidos os municípios e demais organismos
interessados e as entidades de controle ambiental.
Art. 11. Para os fins desta Lei, as áreas de proteção dos aquíferos classificam-
se em:
225
I - Implantação de indústrias de alto risco ambiental e quaisquer outras fontes de
grande impacto ambiental ou extrema periculosidade;
Art. 14. Nas áreas de Restrição e Controle, quando houver escassez de água
subterrânea, ou prejuízo sensível aos aproveitamentos existentes, poderão ser
adotadas as medidas previstas no Art. 13 desta Lei.
Art. 15. Nas Áreas de Proteção de Poços e Outras Captações, será instituído um
Perímetro Imediato de Proteção Sanitária, abrangendo raio de dez metros, a
partir do ponto de captação, cercado e protegido, devendo seu interior estar
resguardado da entrada ou infiltração de poluentes.
226
bordas, espessura mínima de dez centímetros e área não inferior a três metros
quadrados.
CAPÍTULO III
DA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
SEÇÃO ÚNICA
CAPÍTULO IV
SEÇÃO II
Da outorga
228
CAPÍTULO V
DO CADASTRO
SEÇÃO ÚNICA
Art. 22. Todo aquele que estiver construindo obra de captação de água
subterrânea, ou que já a possua, deverá cadastrá-la de acordo com a norma a
ser estabelecida pelo órgão estadual competente.
CAPÍTULO VI
SEÇÃO I
Da fiscalização
Art. 24. No exercício da ação fiscalizadora, fica assegurado aos agentes públicos
credenciados o livre acesso aos pontos de captação, às obras ou aos serviços
que possam afetar a quantidade e a qualidade das águas subterrâneas.
III - Intimar, por escrito, o infrator a prestar esclarecimentos em local, dia e hora
previamente fixados; e
SEÇÃO II
Das infrações
Art. 25. São consideradas infrações às disposições desta Lei e das normas dela
decorrentes:
XII - Infringir outras disposições desta Lei e das normas dela decorrentes.
230
I - Advertência por escrito, na qual constará prazo para correção das
irregularidades;
IV - Interdição;
V - Embargo ou demolição;
VI - Declaração de caducidade.
Art. 27. As multas terão seus valores estabelecidos nas seguintes bases:
III - De R$ 5.001 (cinco mil e um reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), para as
infrações gravíssimas.
§ 2º Nos casos previstos nos itens III a V do art. 26 desta Lei, independentemente
da multa, serão cobradas do infrator as despesas em que incorrer a
Administração para tornar efetivas as medidas previstas naqueles itens, sem
prejuízo de responder este pela indenização dos danos a que der causa.
Art. 30. As sanções referidas nos itens III a V do artigo 26 desta Lei, poderão ser
aplicadas sem prejuízo das referidas nos seus itens I e II.
Art. 31. As sanções administrativas previstas nesta Lei não eximirão os infratores
das penalidades estabelecidas na legislação comum ou especial aplicável.
Art. 32. As multas constantes nesta Lei deverão ser recolhidas conforme
instrução normativa do órgão ambiental competente, sujeitando-se o infrator às
medidas judiciais cabíveis, em caso de descumprimento.
CAPÍTULO VII
232
Art. 38. Os poços jorrantes deverão ser dotados de dispositivos que impeçam
desperdícios de água ou eventuais desequilíbrios ambientais.
CAPÍTULO VIII
Art. 42. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com outros
Estados, relativamente aos aquíferos também a eles subjacentes, objetivando
estabelecer normas e critérios que permitam o uso harmônico e sustentado das
águas.
Governador do Estado
48
Disponível em: http://www.conslegis.es.gov.br/
233
6.3. Da Outorga
RESOLVE:
235
de 60 (sessenta) dias de análise será interrompido e, a AGERH solicitará via e-
mail a complementação e/ou correção das informações.
236
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação e terá validade
até a publicação dos procedimentos complementares para emissão da Outorga
do Direito de Uso de Água Subterrânea pela AGERH49.
Diretor Presidente
49
Disponível em: https://agerh.es.gov.br/cadastro-estadual-de-aguas-subterraneas
237
Resolução CERH n. 005/2005, de 07de julho de 2005.
RESOLVE:
238
II Interdependência das águas superficiais e subterrâneas: interação entre as
águas superficiais e subterrâneas, de acordo com a definição de ciclo
hidrológico.
Art. 7º - A outorga de direito de uso dos recursos hídricos deverá observar e será
conferida em conformidade com os Planos de Recursos Hídricos da Bacia
Hidrográfica, obedecendo ao disposto nos Artigo 21 e Parágrafo único e no inciso
V do artigo 44 da Lei 5818 e em especial:
Art. 8º - Para efeito desta Resolução, as finalidades de uso dos recursos hídricos
serão definidas em conformidade com os usos definidos no artigo 18 da Lei nº
5.818/98.
240
Art. 10 - Independem de outorga:
Art. 13 - O IEMA deverá estabelecer prazos para análise dos pedidos de outorga
de direito de uso dos recursos hídricos, a contar da data da protocolização do
requerimento não podendo exceder a 120 (cento e vinte) dias, ressalvadas as
necessidades de formulação de exigências complementares.
I – Concessão
II - Autorização;
III – Permissão.
III - término do prazo de validade de outorga sem que tenha havido tempestivo
pedido de renovação.
50
Disponível em: https://agerh.es.gov.br/Media/agerh/Legisla%C3%A7%C3%A3o/Legisla%C3%A
7%C3%A3o%20Cerh/2005-07-07%20%20RESOLU%C3%87%C3%83O%20CERH%20N
%C2%BA%20005%20de%202005.pdf
244
Maria da Glória Brito Abaurre
245