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Índice

1. Introdução ................................................................................................................................................. 1
2.Objectivos .................................................................................................................................................. 1
2.1Objectivo Geral .................................................................................................................................... 1
2.2.Objectivos Específicos ......................................................................................................................... 1
3.Metodologia............................................................................................................................................... 1
4.Contextualização ........................................................................................................................................ 2
5.CRÉDITO DE CARBONO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL .............................................................. 3
5.1.Conceitualização ................................................................................................................................. 3
5.2.Funcionamento dos Créditos de Carbono .......................................................................................... 4
5.2Benefícios na compra de créditos de carbono .................................................................................... 4
5.2.1.Benefícios Financeiros ..................................................................................................................... 4
5.2.2.Sustentabilidade .............................................................................................................................. 5
5.2.3.Estimulo a consciência ambiental .................................................................................................... 5
5.2.3.Desenvolvimento de novas oportunidades de negócios ................................................................. 5
5.3.O potencial de aquecimento dos GEE................................................................................................. 5
6.Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.................................................................................................... 6
6.2.Aprovação ........................................................................................................................................... 7
6.3. Registro .............................................................................................................................................. 7
6.4. Monitoramento.................................................................................................................................. 7
6.5. Emissão dos créditos .......................................................................................................................... 7
7.Abordagem do Protocolo de Quioto.......................................................................................................... 8
8.Efeito estufa ............................................................................................................................................... 9
9.Crédito de Carbono em Moçambique ....................................................................................................... 9
10.Conclusão ............................................................................................................................................... 12
11.Referencias Bibliográficas ...................................................................................................................... 13
Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

1. Introdução
No último século, com o crescimento populacional, surgiu a necessidade de aumento da
produtividade da indústria mundial. Os empresários acabaram por tomar decisões que não foram
benéficas para o meio ambiente global, visando o atendimento da lacuna produtiva, fazendo com
que os índices de poluição em nosso planeta crescessem exponencialmente. Esse aumento da
poluição acompanhou de forma gémea o crescimento da indústria mundial, gerando um ciclo
vicioso entre produtividade e destruição do eco sistema do planeta Terra.

Para diminuir os males gerados por este crescimento industrial, foram criados mecanismos
para que as chamadas indústrias sujas diminuíssem suas emissões de poluentes, e por
consequência, adoptassem linhas produtivas que impactassem em uma menor destruição do
meio ambiente mundial. Ou seja, que sejam sustentáveis. Dentro desses mecanismos, o que
mais se destaca actualmente, são os Créditos de Carbono, criados a partir da convenção do
Protocolo de Quioto em 1997.

2.Objectivos
2.1Objectivo Geral
- Debruçar acerca dos créditos de carbono

2.2.Objectivos Específicos
-Analisar a importância dos créditos de carbono para o desenvolvimento sustentável.

3.Metodologia
O método usado para a elaboração do presente trabalho é a pesquisa bibliográfica

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

4.Contextualização
Os Créditos de Carbono são originados, obrigatoriamente, de projectos de diminuição da
emissão de poluentes das indústrias locais. Através desses projectos, as empresas ficam
autorizadas a emitir créditos de carbono, que poderão ser negociados no mercado mundial,
gerando valores capitais para as empresas emitentes. Estes projectos possuem custos elevados,
pois devem aplicar uma metodologia de diminuição das emissões de gás carbónico na
atmosfera. Desta forma, as empresas que pretendem emitir tais créditos, devem possuir muita
paciência e empenho.

Para exemplificarmos essa situação, podemos citar o caso da Aracruz, uma das maiores
produtoras de celulose do mundo, que gastou milhares de dólares num projecto que foi
rejeitado. Basicamente, o projecto traria a mudança da logística da matéria-prima da empresa,
trocando os camiões por navios. No entanto, tal projecto foi negado, onde a empresa acabou
amargurando prejuízo, pois este nunca foi implementado. No entanto, fugindo dos patamares
das grandes companhias mundiais, a empresa que emite gás carbónico na atmosfera, mas que
não possui valores monetários para iniciar um projecto como o citado acima, poderá assumir
uma metodologia já existente, e assim ganhar o chamado “selo verde”. Neste caso, a empresa
não poderá emitir os créditos de carbono que seriam gerados pela diminuição da emissão de
seus poluentes.

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

5.CRÉDITO DE CARBONO E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL


5.1.Conceitualização
O conceito foi criado em 1997, a partir da assinatura do Protocolo de Quioto. Esse acordo
internacional determinou que os países desenvolvidos precisariam reduzir em aproximadamente
5% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de
1990.

Porém, do ponto de vista global, todos os países deveriam se preocupar com a redução da
emissão de gases, visto que este é um problema que afecta todo o planeta. Na Conferência do
Clima, realizadas em 2011, novas metas foram determinadas. As nações se responsabilizaram
por reduzir entre 18% e 40% a emissão desses gases até 2020, novamente com base nos dados
registados em 1990. Sendo assim, o principal objectivo do protocolo é favorecer a redução de
gases que provocam o efeito estufa e trazem sérios prejuízos para a sociedade e o meio ambiente.

Nesse sentido, os créditos de carbono funcionam como certificados de comprovação de que uma
empresa ou nação reduziu a emissão de gases. Segundo o acordo, uma tonelada de dióxido de
carbono (CO2) equivale a um crédito de carbono.

Um crédito de carbono é a representação de uma tonelada de carbono que deixou de ser


emitida para a atmosfera, contribuindo para a diminuição do efeito estufa. Existem diversas
maneiras de gerar créditos de carbono, dentre elas, a substituição de combustíveis em fábricas,
onde elas deixam de usar biomassas não renováveis, como lenha de desmatamento, e passam a
usar biomassas renováveis, que além de emitirem menos gases geradores de efeito estufa,
contribuem para a diminuição do desmatamento.

Assim, a partir da diferença dos dois cenários, é calculado quanto de carbono deixou de ser
emitido com essa substituição, gerando assim os créditos.

Toneladas de carbono são as medidas utilizadas para contabilizar, as emissões de GEE (gases
efeito estufa). Quando as toneladas de carbono são certificadas (passam por auditoria e são
registadas em algum registo de projectos de carbono) passam a se chamar crédito de carbono. 1
ton de CO2 = 1 crédito de carbono.

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

5.2.Funcionamento dos Créditos de Carbono


Com a criação do Protocolo de Quioto, surgiu uma maneira de monetizar a redução de gases do
efeito estufa. Para favorecer a participação dos países, foi criado um mecanismo de flexibilização
em que uma das estratégias estabelecidas foi o MDL — Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
Possibilita que os países interessados possam comprar os créditos de carbono oriundos de
qualquer nação em desenvolvimento que tenha ratificado o protocolo. Logo, um país que não
consegue reduzir a própria emissão poderá comprar crédito, desde que o país
“vendedor” tenha atingido níveis excedentes às cotas estabelecidas.

Esse mecanismo incentivou a criação de projectos que permitem o desenvolvimento com


menores prejuízos ao meio ambiente. Dessa maneira, o país consegue diminuir a produção de
gases do efeito estufa e ainda adquirir créditos de carbono. Em alguns países, a comercialização
do crédito de carbono é feita em leilões. As transacções comerciais são realizadas online e as
regras são determinadas por meio de anúncios públicos ou editais.

5.2Benefícios na compra de créditos de carbono


Adquirir crédito de carbono pode trazer vantagens para o meio ambiente, sociedade e para a
empresa.

Uma grande vantagem de adquirir crédito de carbono é que a empresa beneficia a reputação da
marca, isso porque os clientes passam a reconhecer as acções realizadas pela empresa e
começam a dar mais valor para o negócio. Além disso, esse investimento em acções para
diminuir a emissão de gases do efeito estufa gera maior engajamento dos colaboradores. Eles
passam a ter mais interesse em adoptar práticas que contribuam para a sociedade e a protecção
do meio ambiente.

5.2.1.Benefícios Financeiros
As empresas também têm retorno financeiro quando estabelecem um contrato de compensação por
meio da compra de créditos de carbono. É necessário considerar que, no futuro, isso se transformará
em commodity, o que trará ainda mais possibilidades de crescimento tanto para a companhia como
para o país.

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

5.2.2.Sustentabilidade
Ao adquirir crédito de carbono, a companhia consegue alinhar esse benefício às acções de
responsabilidade social. Sendo assim, é possível investir na capacitação de profissionais para a
criação de projectos que promovam acções em prol do meio ambiente, da sociedade, e iniciativas
que favoreçam o desenvolvimento urbano inteligente.

5.2.3.Estimulo a consciência ambiental


Quando a companhia cria projectos para promover a sustentabilidade, ela também passa a educar
a sociedade. Com isso, as pessoas começam a consumir de maneira mais racional ao reduzir o
uso de energia eléctrica, diminuir a produção de lixo e o uso de combustíveis fósseis.
Consequentemente, essa acção conjunta favorece a todos ao diminuir a poluição de rios e mares
e o gasto energético.

5.2.3.Desenvolvimento de novas oportunidades de negócios


O crédito de carbono também favorece a criação de oportunidades de negócios ambientalmente
sustentáveis, pois as empresas conseguem atrair mais investidores. Logo, em médio e longo
prazo, essa prática pode promover o crescimento da companhia e a geração de novos empregos.

5.3.O potencial de aquecimento dos GEE


CO2 – Dióxido de Carbono = 1

CH4 – Metano = 21

N2O – Óxido nitroso = 310

HFCs – Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700

PFCs – Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200

SF6 – Hexafluoreto de enxofre = 23900

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

Os créditos de compensação, medidos em toneladas, podem ser gerados através da redução de


emissões de gases GEE de um país (cap-and-trade) e de projectos de MDL (Mecanismos de
Desenvolvimento Limpo).

Muitas empresas e organizações actualmente compram créditos de GEE para ajudar a cumprir
os compromissos voluntários para reduzir as suas emissões de GEE. Países, organizações ou
empresas, que não mantêm compromissos de redução de emissões, podem participar dos
mercados voluntários e comercializar suas reduções.

Mercados voluntários não valem como redução de metas para os países que assinaram
o protocolo de Kyoto. Como os mercados voluntários não são regulamentados, é importante
tomar cuidado ao comprar créditos dos mesmos.

Verificar se os créditos de carbono foram certificados por uma norma reconhecida garantindo a
qualidade dos créditos;

Quais tipos de projectos estão gerando os créditos comercializados? (substituição de


combustível fóssil por combustível renovável, projectos de reflorestamento e protecção de áreas
em risco de desmatamento, melhoras de processos de consumo de energia, co-geração de energia
com biomassa, aterros sanitários com queima de gás metano);

Barack Obama revelou o consenso de que é necessário uma mobilização mundial para atacar
este problema. Países se comprometeram a colocar em prática medidas para diminuir as
emissões de GEE e as pessoas já entendem que precisam fazer sua parte. Toda actividade
humana acaba gerando emissões de GEE. Diminuir e compensar emissões de GEE é essencial
para frearmos o aquecimento global e suas consequências.

Ocorre que, para as empresas que desejam auferir lucros com a redução da emissão de seus
poluentes, e assim instituir um no mecanismo limpo, estas deverão seguir as seguintes regras e
requisitos:

6.Mecanismo de Desenvolvimento Limpo


6.1.Metodologia

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

É necessário criar um novo método para calcular a redução de emissão de carbono e submeter
este para aprovação do MDL, ou utilizar um dos mais de oitenta modelos de metodologia
existentes. O projecto necessitará de validação de uma auditoria independente.

6.2.Aprovação
O projecto é encaminhado previamente para a instituição responsável dentro do pais, que
avalia o projecto e emite relatório, encaminhando este para o conselho do MDL.

6.3. Registro
O Conselho do MDL analisa o projecto e pode rejeitar o pedido de registro, pedir uma revisão
parcial ou aprovar este.

6.4. Monitoramento
A empresa deverá manter o monitoramento da redução das emissões dos gases de efeito estufa
após o registo, com o acompanhamento de uma auditoria externa.

6.5. Emissão dos créditos


O Conselho do MDL emite os créditos de carbono, na quantidade equivalente a da redução da
emissão dos gases de efeito estufa que eram gerados pela empresa com projecto aprovado.

No entanto, caso a empresa não consiga aprovar seu projecto, poderá efectivar sua entrada na
bolsa do mercado do clima de Chicago (CCX). Desta forma, as empresas que não conseguem
aprovar seus próprios projectos, poderão submeter estes a mercados voluntários, tais como o d e
Chicago. Importante ressaltar, que em mercados independentes, estes créditos valem muito
menos que normalmente valeriam, caso o projecto da empresa fosse aprovado.

Em suma, com a nova ordem mundial que surge ultimamente, a emissão de crédito de carbono
se torna uma alternativa para empresas que procuram injecções de capital em seu negócio, e
que procuram ajudar o meio ambiente mundial neste novo mercado do futuro.

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

7.Abordagem do Protocolo de Quioto


O Protocolo de Quioto (1997, Japão), estabeleceu alguns mecanismos de flexibilização para que
a meta de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) dos países em
desenvolvimento fosse alcançada.

O primeiro mecanismo, abordado no artigo 12 do protocolo, é o Mecanismo de Desenvolvimento


Limpo, ou MDL, que prevê a criação de projectos de redução de emissão de GEE nos países
chamados de “não-anexo 1”: países em desenvolvimento que não constam no anexo 1 do
protocolo. E, posteriormente a aquisição das “Reduções Certificadas de Emissões” (os tais
créditos de carbono, chamados de CERs) que depois são colocadas no mercado para que os
países “anexo 1” (desenvolvidos), que tem metas de redução a cumprir, possam adquiri-los. Os
projectos de MDL podem ser executados tanto pela iniciativa privada como pelo poder público
dos países em desenvolvimento de acordo com seus recursos.

O segundo mecanismo é a Implementação Conjunta, ou JI na sigla em inglês (Joint


Implementation), onde países do “anexo 1” do protocolo (desenvolvidos) podem firmar parcerias
entre si para implementar projectos conjuntos de redução de emissões.

Como a redução foi conseguida através de um projecto conjunto entre dois países, o beneficiado
pela CERs é especificado no contrato do projecto e, pode inclusive ser os dois países. A JI, por
se tratar de um trabalho conjunto entre dois países, é um mecanismo utilizado (negociado)
unicamente pelo poder público dos países envolvidos.

Caso algum dos países consiga reduzir suas emissões abaixo da cota estipulada pelo protocolo
ele pode vender seu excedente para outro país que ainda não tenha atingido sua cota. Isso pode
ser feito por qualquer país desenvolvido independente do mecanismo utilizado.

Já quando a CERs é conseguida através de um projecto de MDL, ela é comercializada através da


bolsa de valores ou fundos, onde os países desenvolvidos (que tem que cumprir uma meta de
redução) podem comprá-la dos países em desenvolvimento onde o projecto foi executado.

Só em 2006 o mercado de créditos de carbono movimentou cerca de US$30 bilhões, sendo que
deste total US$25 bilhões foram originados de programas implantados na União Europeia, e o
restante, US$5 bilhões, nos países em desenvolvimento.

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

8.Efeito estufa
O efeito estufa é um processo que faz com que a temperatura da Terra seja maior do que a que
seria na ausência de atmosfera.

Gases como vapor de água, ozono, dióxido de carbono, CFC's (os chamados Gases do Efeito
Estufa – GEE) absorvem parte da radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra e
radiam por sua vez parte da energia absorvida de volta para a superfície. Assim, a superfície
recebe quase o dobro de energia da atmosfera do que a que recebe do Sol, ficando cerca de 30ºC
mais quente do que estaria sem a presença desses gases.

9.Crédito de Carbono em Moçambique


Iniciativas de Carbono de Moçambique Lda. (MozCarbon), é uma empresa constituída de acordo
com as leis de Moçambique, com endereço registado na Avenida Filipe Samuel Magaia, 1530,
Maputo, Moçambique.

A empresa atua nos sectores de tecnologia limpa para reduzir a emissão de gases de efeito estufa
e promover o desenvolvimento sustentável em todos os seus componentes: aspectos ambientais,
sociais e económicos.

Suas principais áreas de operações incluem Redução de Emissões por Desmatamento e


Degradação (REDD +) e a disseminação de tecnologias limpas de cozinha (carvão e fogões
melhorados).

O principal objectivo da MozCarbon é desenvolver e implementar projectos de REDD +


(Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), projectos de Reflorestamento,
projectos de Manejo Florestal Melhorado (IFM) e ICS em todo Moçambique.

Para este efeito, a MozCarbon estabeleceu parcerias com organizações internacionais,


instituições, partes interessadas nos sectores público e privado, sociedades civis, agências

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

internacionais de desenvolvimento e doadores em geral, para desenvolver, produzir / importar e


disseminar até 25.000 ICS em Moçambique. A empresa investiu recursos consideráveis, tempo e
mão-de-obra em estudos de viabilidade para a implementação de REDD +, A / R, ICS e IFM.
Trabalhos de campo para identificar áreas potenciais para a implementação de projectos de
REDD + foram conduzidos em províncias em todo o país desde 2011, o que resultou em 18
Projectos Ideias Notas (PINs). Estes foram então pré-seleccionados e submetidos para aprovação
à Autoridade Nacional Designada de Moçambique. O resultado dos trabalhos de campo
(mapeamento, linha de base das taxas de desmatamento e indicadores socioeconómicos) foi
submetido ao antigo Ministério do Meio Ambiente (MICOA), actualmente denominado
MITADER (Ministério da Terra, Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural), bem como ao
Ministério da Agricultura (MINAG), actualmente denominado MASA (Ministério da Agricultura
e Segurança Alimentar) e foram utilizados como parte da documentação principal para elaborar o
Decreto Nacional de REDD + aprovado e, mais recentemente, a Estratégia Nacional de REDD +.

Neste momento, a empresa está actualmente no processo de registro de um Programa de


Actividades (PA) e dois primeiros VPAs (Voluntary Project Activity) sobre a disseminação de
fogões ICS, para criar um ambiente propício para a distribuição de tecnologias limpas de cozinha
em Moçambique.

Através deste mecanismo, quatro objectivos principais serão alcançados simultaneamente:

Redução das emissões de Gases do Efeito Estufa, através da redução do consumo de


biomassa de madeira e carvão;

Diminuir a pressão sobre as florestas e, assim, diminuir a degradação florestal e o


desmatamento;

Redução da poluição do ar interior e cozimento mais seguro;

Aumento dos benefícios socioeconómicos para a população devido à demanda reduzida de


carvão vegetal e lenha.

ACIONISTAS:

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

A MoCarbon é de propriedade da PAN AFRICA CARBON INICIATIVAS HOLDING B.V


(PACI), uma empresa constituída sob as leis da Holanda, com sede em De Boelelaan 7, 1083 HJ
Amsterdam, Holanda (30%) e;

INCHGOWER BV, uma empresa constituída sob as leis da Holanda, com sede em De Boelelaan
7, 1083 HJ Amsterdam, Holanda (70%).

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Créditos de Carbono e os paradigmas do desenvolvimento

10.Conclusão
A Redução Certificada de Emissão, ou seja, o Crédito de Carbono vem recebendo um enorme
destaque tanto no âmbito nacional quanto internacional, porque a camada de ozono, a cada ano,
agredida, ocasiona trágicos acontecimentos naturais. A sociedade mundial vem adoptando
medidas de controlo e prevenção dos danos ao meio ambiente. O mercado de Créditos de
Carbono originado do Protocolo de Quioto representa uma alternativa para os países que têm a
obrigação de reduzir suas emissões de gases e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de
investimento para os países em desenvolvimento.

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11.Referencias Bibliográficas
 SIMONI, W. F. Mercado de carbono. In: FUJIHARA, M. C.
 SEIFFERT, M. E. B. Mercado de carbono e Protocolo de
Quioto: oportunidades de negócio na busca da sustentabilidade.
São Paulo: Atlas, 2009.
 http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/credito-de-carbonoomercado-
futuro/89710/
 Empresa MozCarbon, LDA com link http://mozcarbon.co.mz/history/

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