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1º DIA
CICLO
2018 1
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde correta-
mente à questão.
8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS Resposta correta: C
TECNOLOGIAS
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Questões de 01 a 45 Competência: 2
Habilidade: 7
Questões de 01 a 05 (opção inglês)
Na letra da canção, Bob Dylan constrói uma metáfora de-
QUESTÃO 01 fendendo que, às vezes, o ser humano apresenta questio-
namentos cujas respostas parecem ser óbvias, no entanto,
Blowin’ in the wind estão ao vento, ou seja, perdem-se sem causarem trans-
formação na vida das pessoas. A letra traz protestos con-
How many roads must a man walk down tra a guerra e a indiferença (“Quantos ouvidos um homem
Before you call him a man? deve ter até que consiga ouvir alguém chorando, clamando
Yes, ’n’ how many seas must a white dove sail por socorro? Onde está a compaixão?”). Desse modo, o
Before she sleeps in the sand? texto da canção estimula a reflexão.
Yes, ’n’ how many times must the cannonballs fly Alternativa a: incorreta. O eu lírico não sugere liberdade
Before they’re forever banned? de expressão.
The answer, my friend, is blowin’ in the wind Alternativa b: incorreta. O eu lírico sugere reflexões, mas
The answer is blowin’ in the wind não traz respostas, pois as perguntas são retóricas.
Alternativa d: incorreta. A canção não evidencia um culpa-
[...] do; pode-se subentender que o ser humano é responsá-
vel por muitas coisas que acontecem no mundo, como a
How many times must a man look up guerra e a indiferença, mas o eu lírico não aponta culpa-
Before he can see the sky? dos, apenas faz essa reflexão.
Yes, ’n’ how many ears must one man have Alternativa e: incorreta. Apesar de haver uma reflexão so-
Before he can hear people cry? bre a solidariedade, ela vem em forma de protesto nas
Yes, ’n’ how many deaths will it take till he knows questões retóricas propostas pelo eu lírico; não há so-
That too many people have died? mente questões de solidariedade e de relações humanas.
The answer, my friend, is blowin’ in the wind
The answer is blowin’ in the wind
[...]
DYLAN, Bob. Disponível em: https://bobdylan.com/songs/blowin-wind/.
Acesso em: 27 set. 2017.
Na charge apresentada, são utilizados elementos verbais e não verbais para formular, indiretamente, uma crítica à
A influência da tecnologia na vida das pessoas, pois destacam-se aparelhos eletrônicos ao questionar a escolha do
menino por um livro.
B quantidade de aparelhos de alta tecnologia disponíveis para enriquecer as relações interpessoais.
C forma como os seres humanos substituem antigos aparelhos eletrônicos por novas tecnologias.
D maneira como as pessoas descartam os antigos aparelhos eletrônicos sem dar-lhes o devido valor.
E nova geração, que não sabe aproveitar a tecnologia disponível na atualidade.
Resposta correta: A
De modo indireto, a charge faz uma crítica à influência da tecnologia na vida das pessoas: o comum não é ler um livro,
e sim usar a internet ou o computador para fazê-lo.
Alternativa b: incorreta. A charge mostra que existem muitos artefatos de última geração, mas não faz referência às
relações interpessoais.
Alternativa c: incorreta. A charge não menciona aparelhos antigos nem faz referência à substituição deles por novas
tecnologias; ela apenas expõe o livro como um método antigo.
Alternativa d: incorreta. A charge não faz referência ao descarte de aparelhos eletrônicos; ela apenas indica que o me-
nino faz algo incomum para os dias de hoje.
Alternativa e: incorreta. A charge não critica aqueles que não sabem usar a nova tecnologia; pelo contrário, ela
deixa subentendido o fato de muitas pessoas serem influenciadas facilmente pela tecnologia (enquanto o menino é
contra o que se apresenta como algo comum).
The leader
Poem by Roger McGough
I wanna be the leader
I wanna be the leader
Can I be the leader?
Can I? I can?
Promise? Promise?
Yippee, I’m the leader
I’m the leader
OK. What shall we do?
Disponível em: https://poemhunter.com/poem/the-leader/. Acesso em: 15 set. 2017.
Resposta correta: D
A fala de Calvin no último quadrinho demonstra que as respostas dadas pelo pai o levam a crer que a(o)
A situação pedia um teste de qualificação para ambos.
B pai deveria saber mais sobre os fenômenos ambientais.
C filho deveria aplicar um exame de qualificação ao pai.
D pai passou recentemente por um exame de qualificação.
E pai não é qualificado para assumir a função de pai.
Resposta correta: E
A fala de Calvin demonstra que, segundo ele, se existisse um exame de qualificação para os pais, o pai dele não
seria aprovado, uma vez que este falhou em todas as respostas ao demonstrar incerteza e/ou desconhecimento do
fato. Por senso comum, entende-se que o pai deveria saber mais que o filho, por ser mais experiente e detentor de
mais conhecimento.
Alternativa a: incorreta. A conversa entre os dois não indica que ambos teriam de passar por exames.
Alternativa b: incorreta. Embora seja possível supor, pela fala de Calvin, que o garoto esperava que o pai soubesse
tudo (inclusive como as nuvens são formadas, por que o céu é azul etc.), o filho não fala que o pai deveria saber
mais sobre fenômenos ambientais especificamente.
Alternativa c: incorreta. Calvin não diz que deveria aplicar um exame de qualificação no pai, apenas demonstra que
o pai não seria aprovado se o fizesse.
Alternativa d: incorreta. Não há indicações de que o pai teria passado por um teste. Calvin conclui que não existe
um exame de qualificação para pais.
Os dados expostos no cartaz fazem parte de uma pesquisa feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que
atua defendendo os direitos de crianças e adolescentes. De acordo com as informações apresentadas, a pesquisa aponta que
A as jovens com idade abaixo de 20 anos dão à luz crianças a cada 10 minutos na África.
B morrem, a cada hora, cerca de 6 meninas adolescentes vítimas de violência.
C o número de adolescentes que morrem vítimas de violência é de 1,2 bilhão.
D o número de mulheres menores de 18 anos que se tornam mães supera a marca dos 12 bilhões.
E o número de adolescentes com HIV cresce 70% a cada ano.
Resposta correta: B
Considerando que uma adolescente vítima de violência morre a cada 10 minutos, de acordo com os dados apresen-
tados (“10 minutes - an adolescent girls dies of violence”),são, aproximadamente, 6 mortes por hora.
Alternativa a: incorreta. O cartaz não apresenta essa informação.
Alternativa c: incorreta. Esse número equivale à população de adolescentes entre 10 e 19 anos.
Alternativa d: incorreta. São 12 milhões de mulheres que deram à luz antes dos 18 anos.
Alternativa e: incorreta. 70% correspondem às novas infecções por HIV entre meninas de 15 a 19 anos.
[...] É claro que, como todo escritor, tenho a tentação Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
de usar termos suculentos: conheço adjetivos esplendo- Competência: 6
rosos, carnudos substantivos e verbos tão esguios que Habilidade: 19
atravessam agudos o ar em vias de ação, já que palavra
é ação, concordai? Mas não vou enfeitar a palavra, pois O excerto explorado é metalinguístico, pois traz a refle-
se eu tocar no pão da moça esse pão se tornará em ouro xão do narrador sobre o próprio fazer literário. Dessa
– e a jovem poderia mordê-lo, morrendo de fome. Tenho forma, Rodrigo S. M. estabelece o leitor como seu inter-
então que falar simples para captar a sua delicada e vaga locutor, participando-o da construção narrativa.
existência. Alternativa a: incorreta. No trecho destacado, o narrador
LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela, 1977. evidencia justamente que o uso de um vocabulário me-
Em A hora da estrela, Clarice Lispector apresenta, além nos complexo seria mais condizente com a personagem
da história de Macabéa, o narrador Rodrigo S.M., que se Macabéa. Assim, uma linguagem simples não inviabili-
coloca também como autor e personagem – isso é viável zaria a narração.
graças às múltiplas possibilidades de enunciação em uma Alternativa b: incorreta. No trecho, não há menção ao
narrativa moderna. No fragmento, percebe-se que um im- dialeto de Macebéa
portante recurso explorado foi Alternativa c: incorreta. Rodrigo S.M. não pode ser con-
A a observação aguda do narrador sobre as nuances siderado um narrador distante ou indiferente em relação
linguísticas menos complexas, colocando-as como à narrativa ou à personagem, pois, como é possível no-
uma impossibilidade para a narração. tar, faz uma narração altamente subjetiva.
B a proposta inovadora de desenvolver, na narrativa, Alternativa d: incorreta. A pretensa simplicidade lexical
uma discussão reflexivo-filosófica que contemplasse de Rodrigo S.M. tem a intenção de convergir com a exis-
o dialeto regionalizado de Macabéa. tência simples de Macabéa.
C o distanciamento e a indiferença do narrador diante
dos fatos que se propõe a narrar, gerando, assim,
uma noção maior de objetividade.
D a escolha lexical despretensiosa feita pelo narrador,
que busca, assim, divergir da existência simples da
personagem.
E a reflexão sobre a construção do discurso literário, um
processo metalinguístico que transforma o leitor tam-
bém em interlocutor.
Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os prega- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
dores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque Competência: 5
quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é Habilidade: 15
impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta
como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de Na primeira parte de seu sermão, Antônio Vieira pede aos
sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? pregadores (padres) que impeçam a corrupção (mal) na
Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não dei- sociedade, evidenciando que eles devem agir seguindo o
xa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores que pregam. Dessa forma, Vieira faz uma crítica à oratória
não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não vazia de sentido e verdade, estabelecendo uma relação
deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que
lógica de comparação para justificar seus argumentos:
lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não sal-
“ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma
ga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou
cousa e fazem outra”.
porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem
Alternativa a: incorreta. Os sermões de Antônio Vieira
antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou
é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si já são uma manifestação religiosa que se distancia da
e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os pregação tradicional da época, uma vez que o autor de-
ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. fendia a necessidade de falar mais perto do povo, sem
Não é tudo isto verdade? Ainda mal. a complexidade linguística tradicionalmente empregada.
VIEIRA, Antônio. Sermão de Santo Antônio. Além disso, ao longo de seu texto, Vieira levanta diversos
questionamentos, como fica evidente em “O efeito do sal
O Barroco, que se caracteriza pelo contraste entre a tradi-
é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão cor-
ção medieval e a razão renascentista, tem Padre Antônio
rupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm
Vieira como um de seus principais representantes. Ten-
ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta
do em mente que, no estilo conceptista, a argumentação
corrupção?”.
e as relações lógicas são bastante exploradas, pode-se
Alternativa b: incorreta. Não é o objetivo do sermão o de-
identificar que, no fragmento, o autor busca
A pregar de forma tradicional, evitando levantar questio- bate sobre a corrupção. A corrupção é uma imagem usa-
namentos a esse respeito. da repetidas vezes como forma de metaforizar males da
B debater ideias relacionadas à corrupção, inovando sociedade, os quais podem ser combatidos, segundo o
em sua oratória. sermão, com a influência positiva da religião.
C criticar a retórica dos pregadores da época, argumen- Alternativa d: incorreta. Embora o sermão critique a
tando sobre a ineficiência dela. oratória vazia e a postura hipócrita dos que não fazem
D negar o efeito da retórica religiosa em uma sociedade aquilo que pregam, não se pode afirmar que Vieira negue
logicamente corrompida. o efeito da retórica religiosa – ou estaria negando a si e
E argumentar contra o sermão dos padres que corrom- ao próprio trabalho.
pem seus ouvintes. Alternativa e: incorreta. Ele não argumenta contra o ser-
mão dos padres por corromper os fiéis, mas por ser uma
pregação falha na forma (linguagem rebuscada, distancia-
mento) e no conteúdo (palavras vazias e não confirmadas
pela conduta dos pregadores).
[...]
O trabalho mais icônico de Aleijadinho é o Santuário
de Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas. Para ador-
nar a escadaria da igreja, o artista construiu, entre 1800
e 1805, 12 profetas em pedra-sabão, originalmente de to-
nalidade cinza-esverdeada.
Esculpiu em tamanho natural os profetas Isaías, Jere-
mias, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oseias, Jonas, Joel, Amós, E
Abdias, Naum e Habacuc, que parecem pregar na esca-
daria que conduz a uma das mais célebres igrejas barro-
cas de Minas.
A escultura de Daniel, pisoteando um leão, é a mais
famosa.
Patrimônio Cultural da Humanidade segundo a Unesco,
o santuário começou a ser construído em 1796. [...]
Disponível em: www1.folha.uol.com.br/turismo/2013/11/1370023-no-dia-do-barroco-confira-
imagens-das-obras-de-aleijadinho.shtml. Acesso em: 18 set. 2017.
Quem acompanha as entrevistas de Pelé está acos- Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
tumado com um de seus famosos cacoetes: falar de si Competência: 8
mesmo na terceira pessoa. Exemplos frescos pululam Habilidade: 26
na entrevista que deu à revista Veja esta semana: “Todo
mundo acha que o Pelé poderia ser um grande presiden-
O uso da embreagem gera um efeito de distanciamen-
te, mas essa possibilidade está descartada”, disse Pelé.
Ao falar sobre a agitada vida de Robinho, o Rei dis- to por empregar a terceira pessoa no lugar da primeira.
se: “Pelé nunca esteve envolvido em escândalos”. O cra- O pronome pessoal “ele” poderia substituir “Pelé” ou
que também adora brincar com as suas duas imagens “Edson”, marcando a terceira pessoa do discurso em
públicas, como ao falar sobre as razões que o levaram que o enunciador, na verdade, fala de si mesmo. Além
a rejeitar o convite para ser técnico de futebol um dia: “O disso, ao dizer “o Pelé” quando se refere a si mes-
Edson não faria isso com o Pelé. Além disso, nem sempre mo, ele desperta um tom respeitoso à própria pessoa.
o grande jogador é bom técnico”. Alternativa a: incorreta. O texto é parcial, pois apresenta
Outros atletas, na impossibilidade de incorporarem pontos de vista do enunciador sobre a própria vida. Seria
o talento, adquiriram este bizarro cacoete do maior joga-
imparcial se não houvesse posicionamentos. E o uso da
dor de futebol de todos os tempos. Lembro que Viola tem
essa mania, Túlio Maravilha também adora falar de si na terceira pessoa ao falar de si mesmo afasta o leitor do
terceira pessoa, Robson Caetano idem… [...] interlocutor.
STYCER, M. Disponível em: http://mauriciostycer.ig.com.br/2009/03/03/alexandre-pato-ja- Alternativa b: incorreta. O discurso, com o uso da terceira
fala-de-si-na-terceira-pessoa/. Acesso em: 7 nov. 2017. pessoa no lugar da primeira, desperta formalidade e res-
peito, gerando distanciamento do interlocutor.
Segundo o texto, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé,
Alternativa d: incorreta. Com a substituição da primei-
tem o costume de referir-se a si mesmo em terceira pes-
ra pessoa pela terceira, gera-se distanciamento, e não
soa, recurso que, na linguística, recebe o nome de em-
aproximação.
breagem. O uso desse recurso no discurso do ex-jogador
A cria certa imparcialidade, pois revela um discurso ob- Alternativa e: incorreta. Esse recurso não costuma gerar
jetivo, aproximando-se do interlocutor. dúvida no leitor. Sabe-se sobre a autoria da ação, uma
B revela informalidade, o que permite a aproximação do vez que o texto delimita bem quem está falando.
interlocutor, embora gere incerteza nas informações.
C provoca um efeito de distanciamento e gera um tom
respeitoso em relação ao ex-atleta.
D evidencia a aproximação do enunciador em relação
ao leitor, especialmente com o uso da alcunha “Pelé”.
E causa dúvida no leitor sobre quem está falando, pois
não se entende tratar da mesma pessoa.
TEXTO I
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Em agosto, eu vou fazer 62 anos, tenho um ano de Competência: 1
rua [...]. Eu tenho dois filhos, mas perdi o contato com Habilidade: 3
eles. Eu tenho muito tempo de carteira assinada, mas não
consegui aposentar. Agora, eu não acho trabalho, mas, se O texto II explica que o ato de contar uma história verda-
eu achasse, eu ia trabalhar sim. Eu faço essas bijuterias deira, relacionada à vida pessoal, faz parte da constitui-
porque eu não sei pedir, eu tenho vergonha. [...] ção do indivíduo enquanto sujeito visível para o mundo.
Meu sonho é sair desse lugar, porque eu nunca fiquei Além disso, ao se expor, o indivíduo promove a reflexão
na rua. É muito ruim não ter lugar pra lavar roupa, nem no outro, pois na troca e no compartilhamento é que há a
tomar banho. Também tem muita ameaça e muita humi- capacidade de questionar e construir uma opinião sobre
lhação da prefeitura e das pessoas, fora o frio, é muito as experiências alheias, como afirma o texto II. Ressalta-
triste. O que me distrai mesmo é fazer artesanato. Isso -se, ainda, que a SP Invisível chama atenção para esse
me deixa feliz. tema desde o nome que a intitula.
SP invisível, 19 jul. 2017. Disponível em: goo.gl/zJjuC6. Acesso em: 11 set. 2017. Alternativa a: incorreta. A publicação de relatos como
esse tem comprometimento sério com uma causa, in-
TEXTO II dependentemente das consequências que eles possam
A construção da comunicação ocorre no interior das acarretar nas redes sociais.
relações entre os indivíduos, que, através da fala, trocam Alternativa b: incorreta. O intuito não é só emocionar os
papéis; ora sendo ouvintes, ora falantes. Na necessidade leitores, mas, principalmente, levá-los a uma reflexão so-
de comunicarem-se, os homens compreendem-se mu- bre a vida das pessoas em situação de rua, assim como
tuamente, expõem suas memórias, tradições, culturas e as reais dificuldades pelas quais muitas delas passam.
estilo de vida de seu grupo social.[...] Alternativa c: incorreta. O texto também não traz a ques-
O sujeito, para Bakhtin, adquire conhecimento na tão do uso de drogas.
interlocução, na troca, na interação verbal, pois ouvindo Alternativa d: incorreta. Apresentar os relatos de moradores
ou lendo uma história ele será capaz de refletir, questio- em situação de rua é um recurso para dar-lhes visibilidade,
nar, comentar e construir seu pensamento a partir do pen- mostrando o que vivenciam dia após dia. A intenção não é
samento e da troca com o outro [...]. provocar sentimento de repulsa, mas gerar, por meio da re-
LORENZETTI, C. A contação de histórias como gênero oral ensinável mediado
pela leitura da obra Tristão e Isolda. Disponível em: www.educacao.pr.gov.br/.
flexão, alteridade e solidariedade.
Acesso em: 11 set. 2017.
[...] Podemos dizer que o século XX representa um Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
contexto bastante particular no que se refere à significa- Competência: 4
ção da música. Durante esse período, ocorreu uma série Habilidade: 14
de modificações em diversos níveis, que vão da própria
sintaxe do discurso musical ao papel que a música de- A exploração e a ampliação de novas gramáticas musi-
sempenha dentro da sociedade. Talvez a modificação cais, bem como das já existentes, é aquilo que o texto
mais marcante nesse sentido tenha sido um afastamento aponta como característica da música no século XX. Es-
do chamado sistema tonal que havia servido como base ses novos trabalhos abrem caminho para novas formas
para a criação musical dos séculos anteriores. Por conter de se fazer música e para a gama de ritmos e particulari-
um certo número de estruturas estáveis e, principalmente, dades que foram observadas na música contemporânea.
reconhecíveis pelos ouvintes, a gramática tonal funcionou Alternativa a: incorreta. Em nenhum momento se afirma
como uma base segura para a compreensão do discurso que os compositores queriam abolir práticas antigas; pen-
musical. Já no final do século XIX, a complexidade a que sava-se que, com o tonalismo existente, não havia mais
alguns compositores levaram o tonalismo apontava para como se explorar novas composições.
o esgotamento do próprio sistema, que seria confrontado Alternativa c: incorreta. O tonalismo, já bastante usado,
com novos procedimentos e modos de organização do não era um procedimento novo na história da música, e
material sonoro durante todo o século XX. Esses proce- foi a vontade de superá-lo que, inclusive, deu origem a
dimentos, ainda que guardassem vínculos muito fortes novas técnicas e métodos.
com o tonalismo, traziam elementos que não mais podiam Alternativa d: incorreta. De acordo com o texto, as compo-
ser compreendidos a partir daquele sistema. Pode-se sições passaram a ser mais complexas.
perceber esses elementos nas composições atonais de Alternativa e: incorreta. A música passou por fases tanto
Schoenberg e seus seguidores, nas texturas harmônicas racionais quanto emocionais, não sendo uma característi-
de Debussy e nos blocos rítmicos de Stravinsky. A partir ca da música contemporânea a expressão do compositor.
daí, a composição musical vai acolher um tal número de
possibilidades diferenciadas, que se tornou difícil o esta-
belecimento de uma gramática geral, como foi o tonalis-
mo nos períodos clássico e romântico ou a polifonia na
Renascença. O trabalho de cada compositor, ou mesmo
cada obra desse compositor, passa a se constituir, no sé-
culo XX, como terreno para a exploração e ampliação das
gramáticas musicais existentes. [...]
IAZZETTA, Fernando. O que é a música (hoje). Disponível em: www2.eca.usp.br/prof/
iazzetta/papers/forum2001.pdf. Acesso em 18 set. 2017.
Resposta correta: A
Em textos opinativos, é comum os autores utilizarem uma retórica para convencer o leitor sobre seu ponto de vista.
Nesse artigo, para convencer o leitor de sua opinião sobre o assunto, o autor
A inicia sua argumentação apresentando dados que comprovem o racismo no país para, então, revelar que o proble-
ma é maior do que aparenta.
B apresenta estatísticas relacionadas ao assunto, convocando o leitor a fazer mobilizações contra o racismo.
C mostra-se envolvido com a causa, revelando dados estatísticos que comprovam o comprometimento da população
com o tema.
D busca sensibilizar o leitor com as estatísticas apresentadas, de forma a incitá-lo a se posicionar sobre o tema.
E compreende como o racismo está estruturado no país, mas demonstra não ter argumentos para combater o pro-
blema.
Resposta correta: A
O autor leva o leitor à reflexão de que o problema do racismo no país é ainda maior. Discute-se que o problema não
é apenas o racismo em si, mas a relutância de algumas pessoas em aceitar que são racistas, o que torna o problema
ainda maior.
Alternativa b: incorreta. O autor não convoca o leitor a participar da discussão, apenas expõe dados que, para ele, são
significativos e que representam a questão.
Alternativa c: incorreta. O autor mostra interesse na causa a partir do momento em que se propõe a escrever um artigo
de opinião sobre ela; no entanto, os dados apresentados não revelam comprometimento da população, mas ajudam a
construir e mostrar ao leitor o cenário histórico do racismo no país.
Alternativa d: incorreta. O autor não quer sensibilizar, mas argumentar racionalmente apresentando estatísticas para
comprovar o problema. Além disso, posicionar-se sobre o tema, ou não, cabe ao leitor. O intuito, portanto, é leva-lo à
reflexão sobre o que é apresentado.
Alternativa e: incorreta. A argumentação do autor baseia-se, incialmente, em dados estatísticos, o que ajuda a construí-la.
Síndrome da
disfunção erétil Hipertensão arterial
Controle de fatores de ↑ Performance cardíaca, força de
risco associados como contração, capacidade de
diabetes, hipertensão, trabalho do miocárdio, volume
hiperlipidermia por redução sistólico, débito cardíaco e ↓
do peso corporal frequência cardíaca de repouso
Asma
↑ Pico de consumo de O2,
limiar anaeróbio, Desordens de
capacidade respiratória e comportamento
↓ dispneia
Melhora do bem-estar
físico e mental, ↓
sintomas inerentes
DPOC a desordens de
↓ Sensação de dispneia comportamento
e ↑ tolerância ao esforço
e performance física
ATIVIDADE
Obesidade CORPORAL Sistema
↓ Peso corporal e imunológico
consequente ↓
patologias associadas Dependendo das
características da
atividade física, melhora
Diabetes a quantidade e função
↑ Oferta e utilização de de alguns leucócitos, ↑
glicose, ↓ risco de eficiência do sistema
patologias associadas
Sistema muscular
Ossos
Modula a expressão de
proteínas importantes no ↑ Densidade e resistência
processo de contração óssea e ↓ risco de
muscular, como as cadeias ocorrência de
pesadas da miosina (MHC) osteoporose
Efeitos conhecidos da atividade física nos diversos sistemas fisiológicos do organismo humano
(LAMBERTUCCI, PUGGINA, PITHON-CURI, 2006).
Disponível em: www.efdeportes.com/efd194/exercicios-fisicos-e-patologias-efeitos.htm. Acesso em: 26 set. 2017.
O infográfico trata de alguns efeitos da atividade física no organismo. Segundo os dados apresentados, destaca-se
como benefício da atividade física para o corpo o(a)
A aumento da frequência cardíaca, que diminui as desordens de comportamento.
B aumento da massa muscular, que diminui os riscos de osteoporose.
C diminuição do peso corporal, evitando riscos decorrentes da obesidade.
D aumento do consumo de oxigênio, que leva à sensação de dispneia.
E diminuição da oferta de glicose no sangue, evitando a diabetes.
Essa é a única alternativa que associa corretamente um efeito da atividade física a um benefício proporcionado por
ela. Com a perda de peso corporal, os riscos de adquirir doenças relacionadas à obesidade também serão reduzidos.
Alternativa a: incorreta. A redução nas desordens de comportamento está relacionada aos benefícios que a atividade
física causa ao cérebro, e não ao coração.
Alternativa b: incorreta. O aumento da massa muscular está ligado às proteínas presentes no corpo; a osteoporose tem
relação com a densidade óssea.
Alternativa d: incorreta. Com o aumento do consumo de oxigênio, aumenta-se a capacidade respiratória e reduz-se a
dispneia.
Alternativa e: incorreta. A atividade física aumenta a oferta de glicose. O organismo, por sua vez, utiliza-se mais desta,
auxiliando no combate à diabetes.
Resposta correta: E
TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I
Entenda o que é vício segundo a psicologia
[...]
Para a psicologia, o vício é um mecanismo de fuga emocional em que o indivíduo obtém prazer e foge de sua dor.
Existem infinitos tipos de vícios, que são prejudiciais em diferentes proporções. O que separa o vício de um hábito
comum é justamente o prejuízo que esse comportamento causa na vida da pessoa.
[...]
Existem muitos fatores que levam uma pessoa a desenvolver um vício: desequilíbrio emocional, necessidade de
ser aceito, baixa autoestima, insegurança, busca por status ou influência do comércio e da mídia. Alguns aspectos da
infância também podem interferir diretamente no desenvolvimento de vícios [...]
Disponível em: www.sbie.com.br/blog/entenda-o-que-e-vicio-segundo-psicologia/. Acesso em: 30 out. 2017.
TEXTO II
Álcool
Por ser de fácil acesso, lícito e socialmente aceitável, o álcool se consolida como um dos vícios mais comuns.
O consumo desmedido pode começar em qualquer época da vida, inclusive na adolescência.
Jogos
O avanço das tecnologias e o acesso à Internet não deixam de ser combustível novo para um vício antigo: o jogo. Se,
antes, o mais comum eram as apostas em corridas, rinhas, jogos do bicho e de azar, hoje o leque é muito maior.
Cigarro
A nicotina é uma substância que gera dependência severa e o vício ao cigarro também é sustentado por um
componente social, já o momento do "cigarro" não deixa de ser uma pausa na rotina para a socialização.
Drogas ilícitas
Cocaína, heroína, crack e drogas sintéticas como o ecstasy são os expoentes quando se fala em drogas ilícitas.
O consumo desse tipo de substância vem crescendo, e já não está mais associado a um estilo de vida específico.
TEXTO III
[...] As consequências sociais e econômicas causadas pelas drogas no Brasil e no mundo deixou de ser uma
questão individual e passou a ser uma problemática difusa, afetando a todos de uma sociedade, além de alcançar
todas as classes sociais. [...]
[...]
Disponível em: www.progep.ufpa.br/progep/docsDSQV/ALCOOL_E_DROGAS.pdf. Acesso em: 30 out. 2017.
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PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos
para combater o problema do vício no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
tema:
Comentário do
Resposta correta: A
Disponível em: http://economicstudents.com/2013/03/china-in-africa-mutual-
Tecnologias
Ciências Humanas e suas
benefits-or-new-era-of-colonisation/. Acesso em: 5 dez. 2017.
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Competência: 4
Habilidade: 18
Nos territórios chamados de senhorias, os nobres – os senhores –, que moravam muitas vezes nos castelos-
-fortes, dominavam uma população de chefes de família nobres menos poderosos, os vassalos, e uma massa de
camponeses. O mais importante eram as relações de homem a homem, a fidelidade ao senhor em troca de sua
proteção.
LE GOFF, J. Uma breve história da Europa. Petrópolis: Vozes, 2008.
Resposta correta: C
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Competência: 3
Habilidade: 11
As relações pessoais no feudalismo constituíam as estruturas sociais mais importantes, tornando-se, nesse período,
uma tradição na Europa. Devido à ausência da autoridade estatal, o senhorio representava a esfera máxima de poder.
Alternativa a: incorreta. O senhorio se tornou um mecanismo social justamente por causa da ausência do poder do
Estado.
Alternativa b: incorreta. Se as relações senhoriais fossem derivadas dos diferentes tipos de vínculos com o rei, existiria
uma monarquia centralizada, que não está associada ao modelo do senhorio feudal. No feudalismo, o poder é descen-
tralizado, portanto as relações de poder também.
Alternativa d: incorreta. Ao contrário de uma proposta libertária de anarquia, a ausência de um poder central no feuda-
lismo deu origem a diversos poderes locais, que, por sua vez, submetiam as pessoas de uma determinada sociedade
ao domínio de um senhor.
Alternativa e: incorreta. As relações de senhorio são baseadas tanto na força militar quanto em conceitos hereditários,
uma vez que a cavalaria era restrita aos nobres.
O progresso tecnológico permitiu a ampliação da produção jornalística e a disseminação global das informações, que
agora chegam de forma instantânea a qualquer ponto do planeta. Porém, a imagem mostra que ainda há uma impor-
tante questão acerca da manipulação da informação, representada pela(o)
A acesso democrático e gratuito às informações produzidas.
B controle acionário privado das empresas de comunicação.
C utilização de redes que podem atender a interesses geopolíticos.
D uso de redes de notícias do período da Guerra Fria.
E independência das redes de informação em relação aos agentes publicitários.
Resposta correta: C
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Competência: 4
Habilidade: 16
Parte das redes de informação é de propriedade do Estado, conta com a participação dele ou é privada (depende de
concessão dos governos para que possa funcionar). Dessa forma, as redes estão sujeitas a noticiar ou mesmo produzir
informação de interesse de agentes comerciais ou estatais.
Alternativa a: incorreta. O acesso não é democrático e também não é gratuito, uma vez que muitas dessas redes só
são acessadas mediante serviços de TV via satélite ou por meio de sites que cobram pelo acesso total à informação.
Alternativa b: incorreta. O fato de haver um controle acionário privado não significa que haja um problema ou uma ques-
tão importante, visto que podem existir acionistas éticos e que exijam uma postura correta da empresa de comunicação
da qual são donos.
Alternativa d: incorreta. Pela data de criação das redes de informação, pode-se observar que a maioria delas foi criada
após o fim da Guerra Fria.
Alternativa e: incorreta. Por haver redes privadas, há a necessidade de publicidade para custear a produção. Além
disso, mesmo nas redes públicas, que não contam com orçamentos suficientes para sua manutenção, é obrigatório o
uso do orçamento estatal para esse fim.
250
200
De acordo com o balanço hídrico, o mês de setembro
150
marca o início do período chuvoso, época ideal para
100 fazer a semeadura, já que as sementes terão umidade
50 necessária para germinar.
0 Alternativa a: incorreta. O monitoramento por drones é
–50 uma realidade na agricultura, porém esse equipamento
–100 não faz imagens na linha das nuvens, impossibilitando
J F M A M J J A S O N D a análise da nebulosidade. Esta, por sua vez, reduz a
Meses
Retenção de água
partir de março, quando se inicia, no clima tropical do
Excesso hídrico
Reposição hídrica Precipitação Hemisfério Sul, o período de poucas precipitações.
Deficiência hídrica Evapotranspiração potencial Alternativa b: incorreta. Em agosto, segundo o balanço
SOUZA, A. P. de, et al. “Classificação climática e balanço hídrico climatológico no estado
hídrico, chega-se ao auge do período seco. Dessa forma,
de Mato Grosso”. Revista Nativa, Sinop, v. 01, n. 01, p. 34-43, out./dez., 2013. é indicado que a produção seja colhida alguns meses an-
Considerando os dados de clima do Brasil e o balanço hí- tes, haja vista a dificuldade das plantas para sobreviver
drico apresentado, um consultor agrícola que vá orientar sem irrigação artificial.
um fazendeiro nessa região deve sugerir que Alternativa d: incorreta. No período de outubro a maio,
A o monitoramento da produção por drones seja feito até fe- ocorrem as maiores precipitações, o que acelera o pro-
vereiro, mês em que começa a aumentar a nebulosidade. cesso erosivo e dificulta o manejo do solo.
B a colheita comece no início de agosto, quando se atin- Alternativa e: incorreta. O mês de maio já apresenta bai-
ge o auge do período de chuvas. xa pluviosidade, o que dificulta a absorção dos nutrientes
C o plantio inicie em setembro, período em que come- pela planta.
çam as chuvas, facilitando a semeadura.
D a aração da terra seja feita entre outubro e maio,
quando haverá menor processo erosivo pela chuva.
E a adubação seja feita em maio, mês em que as chuvas
mais intensas favorecem a absorção dos nutrientes.
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Competência: 6
Habilidade: 28
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Competência: 4
Habilidade: 20
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Competência: 3
Habilidade: 15
Resposta correta: B
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Competência: 1
Habilidade: 3
Resposta correta: C
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Competência: 1
Habilidade: 4
300
Competência: 4
Emergentes-Emergentes
Centrais-Emergentes Habilidade: 18
250
Centrais-Centrais
Resposta correta: C
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Competência: 1
Habilidade: 1
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O ano de 2017 já chegou aos pequenos países de Kiribati, Competência: 6
Samoa e Tonga, situados nas ilhas do Pacífico Sul, onde os Habilidade: 26
habitantes receberam o Réveillon com festas, fogos de arti-
fício e outras celebrações. Quando o relógio ainda marcava O fenômeno que implica nos diferentes fusos horários é o
8h do dia 31 de dezembro em Brasília, já terminavam as tra- movimento de rotação da Terra em torno do seu próprio eixo.
dicionais 12 badaladas nestes três países, cuja população Esse movimento vai determinar diferentes momentos de in-
combinada não chega nem a 400 000 habitantes. cidências dos raios solares em cada meridiano da Terra.
Disponível em: http://veja.abril.com.br/mundo/kiribati-samoa-e-tonga- Alternativa a: incorreta. A inclinação do eixo de rotação da
2017-chega-primeiro-ao-pacifico-sul/. Acesso em: 5 dez. 2017.
Terra define as diferentes estações do ano, uma vez que
O fenômeno que demarca a diferença de horários entre determina os períodos do ano com maior incidência solar
as diferentes regiões do globo e que explica a chegada sobre um hemisfério (sul ou norte).
do ano novo primeiramente às ilhas do Pacífico Sul é a(o) Alternativa b: incorreta. A variação de latitude não implica
A inclinação do eixo de rotação da Terra, que determina na determinação do horário terrestre, pois relaciona-se ao
uma maior aproximação dessa região do globo com o Sol. eixo de inclinação e à maior incidência de luz solar em
B latitude, isto é, a variação dos paralelos de norte a sul, cada porção do globo. Por exemplo, regiões de baixas la-
sendo as áreas austrais as primeiras a chegarem ao titudes possuem maior incidência de luz solar que regiões
ano-novo. de altas latitudes.
C longitude, sendo que as áreas a oeste da Linha Inter- Alternativa c: incorreta. Apesar de a longitude implicar na divi-
nacional de Data são as primeiras em que se inicia são de meridianos e, consequentemente, nos fusos horários,
um novo dia. o movimento de rotação da Terra é de oeste para leste, o que
D movimento de translação da Terra, isto é, o movimen- determina que as regiões a leste da Linha Internacional de
to em sua órbita ao redor do Sol, alterando a incidên- Data são as primeiras em que se inicia um novo dia, enquan-
cia de raios solares em sua superfície. to as regiões a oeste da linha são as últimas.
E rotação da Terra, que implica em diferença de inci- Alternativa d: incorreta. O movimento de translação da
dência de raios solares ao longo do dia nos diferentes Terra não tem relação com a composição de um dia, mas
meridianos do globo. com o ano terrestre, pois é contabilizada a duração de um
ciclo completo ao redor do Sol.
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Competência: 6
Habilidade: 26
Resposta correta: E
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Competência: 4
Habilidade: 17