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Despesa Pública

Assim como o Governo possui receitas, denominada receita pública, ele também possui despesas
governamentais, chamadas de despesas públicas. É o conjunto de ações feitas pelos órgãos públicos
para pagar serviços do governo feitos para os cidadãos e recursos utilizados para investimentos. É uma
das vertentes da Política Fiscal e deve ser administrada de maneira cuidadosa para garantir os ideais
dispostos na Política Económica.
O desembolso realizado pelo governo pode ser caracterizado em orçamentário e extra-orçamentário.
Orçamentário: saída de recursos sem associação para pagamentos de gastos públicos.
Extra-Orçamentário: Devolução de recursos financeiros transitórios que chegaram ao Estado como
ingressos extra-orçamentários.

Causas do Crescimento das Despesas Públicas


 Crescimento econômico;
 Crescimento populacional;
 Problemas sociais e econômicos;
 Problemas de gestão.

Classificação da Despesa Pública


Quanto à Entidade executora do orçamento
Despesa Orçamentária Pública: feita por uma entidade pública e precisa de consentimento legislativo
para que seja feito.
Despesa Orçamentária Privada: feito por uma entidade privada e necessita de consentimento
orçamentário realizado por conselho superior ou outros procedimentos para sua aquisição.

Quanto à Categoria Econômica


Corrente: São as despesas que não auxiliam de forma directa na aquisição de um bem de capital.
Podem ser divididas em despesas de custeio e transferências correntes.
Ex: Despesas de Custeio (encargos diversos, pessoal militar, material de consumo, etc.); Transferências
correntes (pensionistas, subvenções sociais, juros da dívida pública, contribuições a Previdência Social,
etc.).
Capital: São as despesas que auxiliam na aquisição de um bem de capital.
Ex: amortização da dívida, inversões financeiras, investimentos, etc.

Quanto ao Impacto na Situação Líquida Patrimonial


Efectiva: é a despesa realizada, que reduz a situação líquida patrimonial.
Ex: despesas correntes.
Por mutação: é a despesa que não muda a situação líquida patrimonial.
Ex: despesas de capital.

Quanto à Regularidade
Ordinária: despesas relacionadas com a manutenção dos serviços estatais, como o gastam com
funcionários e material. São frequentes e previstas no orçamento.
Extraordinária: despesas eventuais ocasionadas por situações excepcionais, e por isso sem previsão
no orçamento, como em casos de calamidade pública ou a compra de vacinas para tratar uma
determinada doença.

Quanto à Espécie
In Natura: Coisas que não utilizam dinheiro.
Em dinheiro: Despesas em dinheiro.

Quanto ao Lugar
Interna: São as despesas feitas no país com sua própria moeda.
Externa: Despesas feitas no país com alguma moeda forte.

Quanto ao Efeito Econômico


Produtiva: Despesa que dará um retorno financeiro ao governo.
Não produtiva: São as despesas que não possuem um retorno financeiro.

Quanto a Intensidade da Necessidade de Ser Atendida


Úteis: São aquelas despesas que podem ser atrasadas e adiadas.
Necessárias: Despesas sem possibilidade de adiamento.

Quanto aos Fins


Constitucional: Despesa para manter os órgãos estruturais do Estado;
Administração Financeira: Arrecadação, dívida pública e contabilidade pública.
Informação: Auxílio financeiro do sector público. Dotação: São as rendas nomeadas no orçamento.

Requisitos da Despesa Pública


 Utilidade: deve-se atender a uma deficiência pública que auxilie o maior número de contribuintes
possível de maneira geral.
 Possibilidade: As despesas públicas devem estar em comum acordo com a possibilidade contributiva de
seus cidadãos.
 Discussão Pública: Nenhuma despesa pode ser realizada sem que ocorra uma discussão a seu respeito.
 Oportunidade: Conceito relacionado com a despesa pública no momento certo e necessário.
 Legalidade: Maneira com que a Despesa Pública é aplicada com base em autorizações legais.

Fases da Despesa Orçamentária


Autorização ou Fixação
Está relacionado as fases do panejamento da acção governamental finalizando com a divulgação da
LOA.

Programação
Maneira de distribuir despesas durante uma fase para onde foram aprovadas para sanar as
necessidades mensais da repartição. Tem como objetivo decidir quais serão as prioridades que deverão
ser atendidas no ano e também a definição de um cronograma de pagamento.

Licitação
Processo em que o Estado busca adquirir os melhores materiais e serviços por meio das condições mais
viáveis.

Empenho
Acontece nos casos em que é criado uma obrigação de pagamento para o Estado e estabelecido através
de uma Nota de Empenho. O empenho pode conter as seguintes modalidades: estimativo, ordinário e
global.
Ordinário: relação com um pagamento em uma única parcela e transmissão para um credor específico.
Ex: contratação de serviços de terceiros.
Estimativo: quando não existe noção do valor da despesa. Ex: tarifas públicas, hospedagem, etc.
Global: Usado para pagamentos contratuais. Ex: contratos de serviços de segurança, etc.

Liquidação
Análise do direito conquistado pelo credor. Seu objectivo é saber se a conta apresentada pertence ao
credor ou beneficiário na nota de empenho. Além disso, a liquidação busca verificar se os valores estão
correspondentes nos documentos e se o sector correspondente atesta a execução da despesa.

Pagamento
Pagamento realizado para o credor no intuito de garantir a quitação de débito. Esse pagamento pode ser
realizado com cheque nominal, ordem bancária ou suprimento de fundos.

Finanças Públicas
As finanças públicas fazem parte do estudo da economia governamental com a implantação de
medidas para melhorar o bem-estar dos cidadãos. É a vertente da ciência económica que tem como
estudo a política fiscal e estuda-se as políticas públicas em relação a natureza fiscal. Além disso,
estuda-se conceitos como dívida pública, despesas públicas, etc.
Nos concursos públicos esse tema é abordado no intuito de compreender os encargos do Estado
na economia brasileiro. Para que o governo invista seus recursos em diversas situações é necessário
que ocorra a arrecadação desses valores. Nos concursos, as finanças públicas são estudadas para
compreender o Estado e as despesas públicas.
Assim como acontece nas empresas, o governo também realiza a administração dos seus recursos
arrecadando e liberando valores, ou seja, as finanças públicas tem o objectivo de equilibrar os gastos e
as receitas públicas.
Receita: Forma de conseguir recursos através das tarifas, tributação, impostos, etc.
Despesa: São gastos do estado envolvendo actividades governamentais e políticas públicas.

Funções Económicas do Estado


Função Alocativa
A função alocativa está relacionada a medidas e programas realizadas pelo governo no intuito de usar os
recursos produtivos da economia. O Estado divide os recursos que serão usados pelo poder público e
privado. Um exemplo de função alocativa é a construção de uma estrada ou usina de energia.
As empresas públicas e privadas produzem bens públicos e privados. No caso do recurso público, o
governo decide como eles serão direccionados por meio de uma política orçamentária. Existe ainda os
chamados bens mistos, que são exemplos de serviços oferecidos pelo governo, mas que são ofertados
da mesma forma pelo sector privado. A educação é um exemplo de bem misto, pois o governo não
consegue oferecer educação para toda a população.
O governo tenta satisfazer as necessidades da sociedade das seguintes formas:
 Investindo na infra-estrutura: investimentos em serviços em transportes, energia, comunicação,
etc., que não são atractivos para o setor privado devido ao alto custo desses serviços.
 Fornecimento de bens públicos e meritórios: o governo é responsável pelo fornecimento de bens
públicos, como os serviços de iluminação pública; e responsável pelos bens meritórios, como por
exemplo os subsídios dados pelo governo para alimentação, para desempregados, como o seguro-
desemprego, etc.

Função Distributiva
A função distributiva está relacionada com a distribuição de renda de um país no intuito de manter uma
população mais homogénea e igualitária. É a distribuição de renda de forma justa e os
redireccionamentos de recursos para serviços como a saúde, um dos mais usados pela população de
baixa renda.
O governo é responsável pela retirada de recursos de determinadas camadas da população para
realocar em outras pessoas por meio de políticas de distribuição de renda. Um exemplo desse tipo de
função são as isenções de impostos, redução de preço de determinado produto para aumentar sua
concorrência e reduzir seu preço para a população. Essas acções são implantadas para melhorar
a divisão da renda dos brasileiros.

Função Estabilizadora
Essa função está baseada no intuito do governo de estabilizar a economia quando o mercado não
consegue garantir que isso ocorra. Ele age reduzindo os preços, estabilizando os juros, aumentando a
oferta de empregos, reduzindo a inflação, etc. Essa função é bem distinta das anteriores, uma vez que o
governo não pode esperar uma decisão do mercado e por isso utiliza a política fiscal para manter a
economia estável.

Função Reguladora
Há indícios do surgimento de uma nova função criada no intuito de regular o processo económico com a
criação de leis e normas por meio de agências reguladoras como ANATEL, ANVISA, ANEEL,etc.

Orçamento Público
O Orçamento Público é o cálculo feito entre Receita e Despesa. É tudo o que o governo gasta e
arrecada anualmente, ou seja, é uma acção para determinar e compreender a alocação dos recursos
públicos. Com o fim do período inflacionário, que o Brasil viveu com tanta intensidade nas décadas de 80
e 90, ficou mais fácil definir o orçamento e distribuir os recursos necessários para auxiliar os
contribuintes. O governo decide a prioridade do dinheiro arrecadado do cidadão através do orçamento.
O dever de fiscalizar os gastos públicos compete ao Poder Legislativo. É de responsabilidade da
Secretaria de Orçamento Federal (SOF) de supervisionar e coordenar a criação da Lei de Directrizes
Orçamentárias e do Orçamento Geral da União (OGU). Esse orçamento faz a previsão dos recursos
que serão obtidos e quais serão as despesas do Governo Federal.
As despesas podem ser pagas com a arrecadação de impostos federais como o Imposto de Renda (IR)
e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Confins). Além disso, essas despesas
governamentais podem ser pagas com operações de crédito junto ao Tesouro Nacional. Já as receitas
públicas são baseadas em estimativa, ou seja, o valor final pode ser maior ou menor do que o
esperado. O resultado, positivo ou não, vai depender do crescimento económico daquela nação durante
certo período.
Baseados nessa receita, estabelecem as despesas dos três poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Após a aprovação pelo Congresso Nacional, o orçamento pode ser executado, mas se a receita for
maior do que era esperado, pede-se junto ao Congresso uma autorização para utilizá-lo. Caso ocorra o
contrário, e a receita diminua, será necessário reduzir as despesas.
Não é de responsabilidade do Governo Federal todas as despesas públicas. Cabe a Constituição
Federal estabelecer o que é da competência da União, dos governos estaduais e municipais. As obras
realizadas em sua cidade são de competência da prefeitura e por isso deve-se analisar o orçamento
desse órgão. No entanto, caso seu interesse seja nas obras realizadas em uma rodovia de seu estado,
por exemplo, deverá se preocupar com o orçamento federal destinado para tal.

Fases do Processo Orçamentário


 O Poder Executivo elabora uma proposta;
 O legislativo aprecia essa proposta;
 Execução do processo;
 Controle e avaliação da execução.

Princípios Orçamentários
Para fazer um orçamento é importante seguir alguns princípios básicos definidos através da Lei nº 4.320,
de 17 de Março de 1964.
 Princípio da Universalidade: Todos devem fazer o orçamento analisando todas as receitas e
despesas.
 Princípio da Unidade: Cada grupo pertencente ao poder público terá apenas um orçamento de
maneira uniforme e baseado em apenas uma política orçamentária. Ou seja, há o orçamento de cada
município, de cada Estado e da União.
 Princípio da Anualidade: O orçamento é baseado por um período de um ano fiscal. Nesse ano deve-se
estabelecer as receitas e fixar as despesas.
 Princípio do Equilíbrio: Tentar equilibrar o total das despesas com as receitas para que reduza a
chance de um possível deficit.
 Princípio da Exclusividade: A lei orçamentária não terá nada além da previsão de receita ou fixação
de despesas.
 Princípio da Especificação: O orçamento deve ser bem analítico, ou seja, as despesas e as receitas
devem ser bem detalhadas.
 Princípio da Publicidade: A Lei Orçamentária deve estar acessível a sociedade através de divulgação
pública.
 Princípio da Clareza: O orçamento deve ser o mais específico e claro em seu planeamento.
 Princípio da Uniformidade: Deve ser consistente para que a comparação entre um ano e outro seja
mais rápida e fácil.

Como é elaborado um Orçamento Público


O orçamento é feito pelos três poderes e firmado pelo Poder Executivo. Ele deve ser compensatório,
uma vez que as despesas não podem ser superiores aos recursos. Ou seja, isso garante que o governo
invista seus recursos no que seja realmente importante para a população. A proposta de orçamento é
definida com base no Plano Plurianual (PPA).
O PPA que estipula metas e objectivos na administração pública, é organizado pelo governo e enviado
ao Congresso e deve ser votado até o dia 31 de Agosto no primeiro ano de mandato de um presidente,
conforme determinado na Constituição Federal. Após a aprovação o Plano Plurianual será utilizado nos
quatro anos seguintes.
Esse plano possui em sua primeira finalidade, determinar metas e ideais junto ao Poder Executivo e
Legislativo para auxiliar na distribuição de recursos financeiros. Esse processo é fiscalizado pelo Poder
Executivo e pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e avaliado pelo Ministério do Planeamento e
Orçamento (MPOG).
É com base no que é estabelecido pelo Plano Plurianual que a Lei de Directrizes Orçamentárias (LDO)
cria o Orçamento Geral da União para o ano seguinte. A LDO é estabelecida pelo Poder Executivo e
deve ser enviada ao Congresso até 15 de Abril em todos os anos. É baseada no Plano Plurianual e
julgado pelo Congresso Nacional até 30 de Junho. Após a aprovação do projecto ele segue para sanção
do Presidente da República.
Baseada na Lei de Directrizes Orçamentárias (LDO), a Secretaria de Orçamento Federal (SOF)
executa uma proposta para o próximo ano com a ajuda dos Ministérios e de secções dos Poderes
Legislativo e Judiciário. O governo envia uma sugestão de orçamento ao Congresso Nacional até 31 de
Agosto juntamente com um recado do Presidente da República informando a situação económica do
Brasil e suas perspectivas com base nas seguintes etapas:
1º Etapa
Entre os meses de Janeiro e Maio, a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) realiza uma análise sobre
os últimos exercícios para determinar limites de gastos orçamentários.
2º Etapa
Em Junho os órgãos sectoriais fazem uma proposta conforme suas actividades e despesas obrigatórias.
As actividades estão relacionadas ao exercício de actividades ao serviço da comunidade. Já as
despesas obrigatórias são aquelas relacionadas com pessoal e benefícios providenciarias.
3º Etapa
Após a estimativa da Receita e a projecção dos gastos, estima-se um limite adicional que é
encaminhado aos órgãos para completar os parâmetros orçamentários. Esses casos abrangem o que é
necessário para expandir serviços e os valores necessários para aumentar e melhorar o atendimento de
órgãos.
4º Etapa
Elaboração do documento final conforme a Lei Federal nº 4.320/64 e a Lei de Directrizes Orçamentárias.
No Congresso é feita a discussão da proposta, realizam alterações e encaminham para votação. Os
parlamentares podem propor mudanças, mas elas devem estar de acordo com o Plano Plurianual e a Lei
de Directrizes Orçamentárias. Com a aprovação do Legislativo e do Presidente da República, o projecto
torna-se uma lei.

Distribuições Orçamentárias
É muito importante entender quais os critérios utilizados para classificar as contas públicas e assim
compreender a Função de Governo, Instituição, o projecto e operações especiais, etc. A classificação do
orçamento é importante por diversos factores como:
Ajuda a formular programas;
Auxilia no acompanhamento da execução do orçamento;
Estabelece responsabilidades;
Compreender os efeitos da economia nas atividades do governo.

Classificação por Categoria Econômica


É importante classificar com base no aspecto económico porque pode-se compreender o impacto das
decisões do governo brasileiro na economia do país. Justamente por isso o orçamento se subdivide em
Contas Correntes e Contas de Capital.

Classificação Quanto a Natureza da Despesa


Uma outra classificação para a distribuição orçamentária é a categoria económica.

Tipos de Orçamento Público


Orçamento Clássico
É um orçamento em que não há um objectivo económico e social de forma clara. Nesse caso há apenas
as especificações de despesas e receitas sem a presença de um planeamento do governo. Não há
preocupação com objectivos e metas atentando-se preferencialmente com os desejos dos órgãos
públicos.

Orçamento de Desempenho
Esse tipo de orçamento é um avanço do orçamento clássico e está mais relacionado ao destino dado ao
orçamento governamental. Apesar de se preocupar mais com o que o governo faz, esse tipo não possui
um planeamento específico.

Orçamento-Programa
Orçamento que leva em conta os objectivos que deverão ser alcançados pelo governo durante um
período de tempo. Além disso, há a previsão dos custos envolvidos no processo.

Orçamento Participativo
Esse orçamento abrange a população ao processo decisório e há uma relação entre o Executivo e
Legislativo.

Orçamento Base-Zero
Análise e revisão de todas as despesas. Ou seja, é uma análise criteriosa dos recursos solicitados pelos
órgãos do governo. Deverão verificar a verdadeira necessidade de cada área governamental.

Funções do Orçamento Público


Alocativa: Utilizar os recursos presentes na economia incentivando o desenvolvimento de determinados
sectores em detrimento de outros.
Distributiva: Auxilia no desenvolvimento de classes e estados menos favorecidos economicamente.
Estabilizadora: A busca incessante do equilíbrio entre a estabilidade financeira e as despesas
governamentais. Deve-se buscar o crescimento económico ao empregar de maneira consciente os
recursos disponíveis.

Executando o Orçamento Público


Após a publicação na Lei Orçamentária começa o processo para executar o orçamento governamental.
Os ministérios e órgãos começam a trabalhar os programas governamentais que devem estar em
harmonia com o Plano Plurianual do Governo. A execução orçamentária é uma função do Executivo.

Receita Pública
A Receita Pública é o valor em dinheiro administrado pelo Tesouro Nacional usado para pagar as
despesas e investimentos públicos. É o resultado dos impostos, taxas, contribuições e outras fontes
redireccionados para as despesas públicas. Ela é formada pelos tributos pagos pelos cidadãos e pelos
empréstimos feitos pelo Governo. Sendo assim, as receitas públicas podem constituir-se em originárias
ou derivadas.
 Receitas Originárias: são as provenientes do património estatal.
 Receitas Derivadas: são provenientes através do Estado por meio de tributos e multas.
A receita pública também pode ser dividida em efectiva e não-efetiva. A primeira é aquela em que os
recursos não são obrigações e dessa forma mudam a condição líquida patrimonial, ou seja, é a que
provêm do próprio sector público como os impostos. Já a não-efetiva refere-se aos recursos que não
mudam a condição líquida patrimonial e não são da arrecadação, como as operações de crédito. Podem
ser classificados três tipos de receitas públicas: cobrança de tributos, prestação de serviços e venda de
materiais.

Classificação da Receita Pública


Receitas Orçamentárias e Extra-orçamentárias
A receita pública pode ter natureza orçamentária, quando os recursos não serão restituídos
posteriormente ou natureza extra-orçamentária, quando os recursos deverão ser devolvidos.
Receita Orçamentária: Fonte de recursos que são do Estado e que não serão devolvidos. São usados
nas despesas públicas e podem ser previstas na lei orçamentária anual.
Receita Extra-Orçamentária: São patrimónios que serão devolvidos futuramente, pois se tratam de
recursos transitórios do Estado e que não podem ser previstos no orçamento. É usado para pagar as
despesas extra-orçamentárias e podem ser convertidas em orçamentárias no momento em que o Estado
consegue se beneficiar de decisões administrativas favoráveis.

Quanto à Natureza
In Natura: Prestação de serviço e obrigações ao Estado sem pagamento financeiro. Ex: Alistamento e
serviço militar.
Em serviços: Pagamento de obrigações utilizando dinheiro.

Quanto à Aplicação
Receita Geral: Refere-se a uma receita sem destino anteriormente definido, como os impostos em
geral.
Receita Especial: Receita com um destino já definido.

Quanto à Categoria Econômica


Efectiva: Situação que faz crescer a situação líquida patrimonial fundindo-se ao património público e
não representa uma obrigação do poder público.
Não-efetiva: Não muda a situação líquida patrimonial.
Receitas correntes
Receitas em que não há uma cobrança financeira em relação ao Estado.
Receita Tributária: Corresponde aos tributos relacionados a legislação tributária: contribuições, taxas e
impostos.
Receitas de Contribuições: Está relacionada as receitas de carácter social e as de carácter económico.
São analisadas como encargos parafiscais.
Receita Patrimonial: Surge por meio do uso económico do património público como juros e dividendos.
Receita Agropecuária: Resultado da exploração das actividades agropecuárias.
Receita Industrial: Resultado das actividades industriais como serviços de utilidade pública, construção
civil e extrativismo mineral.
Receita de Serviços: Resultante das seguintes actividades: meios de transporte, serviços, comércio,
serviços educacionais, etc.
Transferências Correntes: São recursos financeiros concebidos por pessoas jurídicas ou físicas e que
são utilizadas no atendimento de Despesas Correntes. Isso é importante para compreender a origem da
receita e sua destinação.
Outras Receitas Correntes: São receitas que não se adequam aos já citados anteriormente. Ex: juros de
mora, multas, cobrança da dívida activa, etc.
Receitas de capital
Receitas que surgem através de recursos financeiros que surgem da contracção de dívidas.
Operações de Crédito: Está relacionada com a obtenção de recursos com o intuito de suprir
disparidades orçamentárias ou financiar obras públicas. São essas operações de crédito que cobrem
deficits orçamentários.
Alienação de Bens: Está correlacionada com alienação de bens patrimoniais como imóveis e acções.
Amortização de Empréstimos: A amortização de empréstimos é considerada uma receita de capital.
Transferências de Capital: Estão associadas as Despesas de Capital e nela devem ser aplicadas.
Outras Receitas de Capital: Estão relacionadas com as Receitas de Capital que não podem ser
classificadas em outras fontes.

Quanto a Duração
Ordinária: Receitas periódicas responsáveis pelo abastecimento dos cofres públicos, como os
impostos.
Ex: Impostos e taxas regulares.
Extraordinárias: Receitas esporádicas que entram apenas eventualmente nos cofres público.
Ex: IEG, empréstimos compulsórios e doações.

Quanto a Fonte
Originárias: São as que surgem através do próprio património do Estado. Ele produz os bens e
serviços e realiza actividades parecidas com as do sector privado. Ocorrem sob a vontade do Estado e
do sector privado. Exemplo: venda de combustíveis.
Derivadas: Procede do património dos contribuintes, por meio de autorização do Estado. Essas receitas
surgem através de empresas privadas e a renda de determinadas pessoas que devem pagar tributos,
penalidades, apreensões, etc. Mistas: Receita proveniente das empresas públicas.

Espécies da Receita Pública


Domínio Público
São as concentradas e permanentes no Estado. Além disso, são caracterizadas como património da
União, dos Estados e municípios. São bens que não são convertidos em renda e que não podem ser
vendidos. Exemplos: escolas, hospitais, etc.

Domínio Privado
São as que pertencem ao Estado e geram renda. Eles satisfazem as necessidades públicas, não
prescrevem e não são passíveis de propriedade exclusiva ou privada.

Estágios da Receita Pública


A receita pública deve ocorrer por meio de uma sequência de acções para auxiliar a entrada dos
recursos financeiros nos cofres estatais. Confira os seguintes estágios:

Previsão
É uma estimativa em relação as receita no intuito de estabelecer uma proposta orçamentária para
aprovação no legislativo e na criação de uma Lei Orçamentária.
Foi instituído pelo Decreto Federal nº 15.783, de 08/11/22, três fases para a receita: arrecadação, fixação
e recolhimento. Como não há a possibilidade de fixação da receita ela torna-se prevista, pois não há
certeza do processo. Posteriormente foi implantada a Lei 4.320/64, que criou a previsão da receita.

Arrecadação
O processo de arrecadação ocorre quando o Estado recolhe, tributos, multas e créditos. Os valores
arrecadados devem ser redireccionados para a Conta Única do Tesouro Nacional. A arrecadação pode
acontecer nos casos em que são retidos ou descontados os tributos como acontece com o imposto de
renda descontado na folha de pagamento.
A arrecadação pode ser caracterizar em directa, quando é realizada pelo próprio Estado, ou indirecta,
em casos em que a arrecadação é feita por terceiros convencidos ao Estado. São denominados agentes
de arrecadação responsáveis pelo recolhimento, são eles:
 Agentes públicos.
 Agentes privados.

Recolhimento
O processo de recolhimento ocorre quando o agente arrecadador (público ou privado) repassa o o que
foi arrecadado para o Tesouro Público ou banco oficial. Essa conta única está no Banco Central.

Dívida Activa: A dívida Activa são créditos na Fazenda Pública que quando não são pagos no dia de
seu vencimento, são inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, conforme a legislação
relacionada ou por meio de processo regular.
Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que
tem como objectivo regulamentar, fiscalizar e executar as operações relacionadas à gestão da moeda e
do crédito, e é orientado por três órgãos normativos: Conselho Monetário Nacional, Conselho Nacional

de Seguros Privados e Conselho Nacional de Previdência Complementar.


Segundo o art. 192 da Constituição Federal:
O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e
a servir aos interesses da colectividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a
participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.

Aspecto Histórico
 1920: foi criada a Inspetoria Geral dos Bancos, que objectivava fiscalizar as instituições financeiras,
porém não se tratava de um órgão que tinha como responsabilidade a normalização e o controle do
mercado financeiro. Este controle passou a ocorrer com a criação da Superintendência da Moeda e do
Crédito (SUMOC), em 1945;
 1952: foi fundado o Banco Nacional de Desenvolvimento Económico (actual Banco Nacional de
Desenvolvimento Económico e Social – BNDES);
 1964: aconteceu a chamada Reforma bancária, com o propósito de diversificar instrumentos e
instituições do sistema, dentre outros aspectos. Tal reforma dispôs sobre a Criação do Conselho
Monetário Nacional, a mudança da SUMOC para Banco Central da República do Brasil (actual Banco
Central do Brasil – BACEN), e a composição original do Sistema Financeiro Nacional;
 Entre 1964 – 1965: foi criado o Sistema Financeiro de Habitação – SFH, que tinha como principal
operador o Banco Nacional de Habitação – BNH (extinto em 1986 e tendo suas atribuições transferidas
para a Caixa Económica Federal);
 1986: foi encerrada a conta movimento do Banco do Brasil perante o Banco Central, o que iniciou o
processo de mudança de atribuições do BB ao BACEN;
 1995: foi instituído o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional – PROER;
 1996: foi criado o Comité de Política Monetária (COPOM), com o objectivo de analisar a situação
macroeconómica e estipular uma meta de taxa de juros para os títulos da dívida pública.

Estrutura do Sistema Financeiro Nacional


O Sistema Financeiro Nacional é dividido em Subsistema de Supervisão e Subsistema Operativo.

Subsistema de Supervisão
Sistema normativo formado por instituições que estipulam as regras de funcionamento. Tem como
função estabelecer os parâmetros para a intermediação financeira e fiscalizar as instituições operativas.
O Subsistema de Supervisão tem a seguinte composição:
 Conselho Monetário Nacional;
 Banco Central do Brasil;
 Comissão de Valores Imobiliários;
 Superintendência de Seguros Privados;
 Secretaria de Previdência Complementar;
 Instituições Especiais (Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal).
Subsistema Operativo
Sistema de intermediação, sua função é operacionalizar a transferência de recursos entre os poupadores
e os tomadores, a partir dos parâmetros definidos pelo subsistema de supervisão. É composto por:
 Instituições Financeiras Bancárias ou Monetárias;
 Instituições Financeiras não Bancárias ou não Monetárias;
 Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo;
 Agentes especiais;
 Intermediários Financeiros ou Auxiliares.

Autoridades do Sistema Financeiro Nacional


As autoridades do Sistema Financeiro Nacional podem ser divididas em Autoridades
Monetárias e Autoridades de Apoio.

Autoridades Monetárias
As Autoridades Monetárias são entidades responsáveis tanto pela normalização quanto pela execução
das operações referentes à emissão de moeda. As principais Autoridades Monetárias no Brasil são:
 CMN – Conselho Monetário Nacional: entidade superior do Sistema Financeiro Nacional. Exerce a
função de órgão regulador e é responsável pela fixação das directrizes da política monetária, creditícia e
cambial;
 BACEN – Banco Central do Brasil: tem a função de cumprir e fazer cumprir as normas que regem o SFN
expedidas pelo CMN. Actua como uma espécie de protector da moeda nacional, para garantir o
equilíbrio do mercado financeiro e da economia do país.

Autoridades de Apoio
As Autoridades de Apoio são instituições que podem actuar tanto como instituições financeiras normais,
auxiliando na execução da política monetária, como na normalização de um sector específico – como por
exemplo a Comissão de Valores Mobiliários. As principais Autoridades de apoio no Brasil são:
 CVM – Comissão de Valores Mobiliários: vinculada ao governo federal, é um órgão normativo voltado
para a fiscalização e desenvolvimento do mercado de valores mobiliários;
 BB – Banco do Brasil: embora seja um banco comercial comum, ainda opera como agente financeiro do
governo federal, sendo o principal executor dos serviços bancários de interesse do governo;
 BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social: principal instituição financeira de
fomento do Brasil, impulsiona o desenvolvimento económico, reduz desequilíbrios regionais e é o
encarregado de gerir o processo de privatização das empresas estatais;
 CEF – Caixa Económica Federal: é a instituição financeira que funciona como instrumento
governamental, pois é caracterizada por operacionalizar as políticas do governo federal para
financiamento habitacional e saneamento básico, além de ser banco de apoio ao trabalhador de baixa
renda.

Instituições Financeiras
Instituições Financeiras são pessoas jurídicas, públicas ou privadas que exercem a intermediação
financeira ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, além de minimizar os riscos,
proporcionando segurança e agilidade no julgamento e previsão de melhores retornos. Alguns dos
principais tipos de instituições financeiras são:
Bancos Comerciais: intermediários financeiros que transferem recursos dos agentes superavitários
para os deficitários, organização esta que gera moeda através do efeito multiplicador.
Bancos de Desenvolvimento: agentes de financiamento do governo federal, apoiando
empreendimentos e contribuindo no desenvolvimento do país.
Cooperativas de Crédito: geralmente actuam em sectores primários da economia, facilitando a
comercialização dos produtos rurais; ou actuam nas empresas oferecendo crédito aos funcionários que
contribuem para a manutenção da mesma.
Bancos de Investimentos: actuam na captação de recursos, que são direccionados a empréstimos e
financiamentos.
Associações de Poupança e Empréstimo: são sociedades civis em que os associados tem direito à
participação nos resultados e tem como principal objectivo o financiamento imobiliário.
Agências de Fomento: actuam na concessão de financiamento de capital fixo e capital de giro.
Bancos Cooperativos: bancos comerciais que surgiram a partir de cooperativas de crédito.

Tipos de Tributos
Os tributos são contribuições realizadas em moeda ou determinado valor por meio de uma actividade
administrativa relacionada. Ou seja, é uma forma de pagamento obrigatória feita pelas pessoas ao
Estado. Ele somente pode ser instituído através de uma lei e a cobrança é realizada através do órgão
que administra aquele tributo.
Segundo a Lei nº 5172 de 25/10/1966, art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN):
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante actividade administrativa
plenamente vinculada.”
Com a criação das cidades foi instituída a cobrança obrigatória de tributos e posteriormente os monarcas
e chefes de estado cobravam determinados valores dos cidadãos. Com o crescimento do capitalismo, os
tributos se tornaram uma fonte de recursos para o Estado. Actualmente, eles são uma das principais
fontes de arrecadação estatal e são essenciais para custear a educação, saúde, meio de transporte,
moradia, etc.
No Brasil existem muitos tributos com diversas siglas e cada um deles possui uma determinada
importância. Sempre foram motivos de discussão entre a população e seus governantes. Ainda na
Inconfidência Mineira já era debatido o valor pago em impostos e tributos para a Coroa Portuguesa.
Actualmente o Brasil possui uma carga tributária excessiva quando comparado aos países mais ricos do
mundo.
Tipos de tributos:

 Imposto;
 Taxa;
 Contribuição de melhoria.

Impostos

Os impostos são recursos pagos por pessoas físicas e jurídicas ao Estado, e pode ser uma
cobrança Federal, Estadual e Municipal. São utilizados para cobrir os gastos com saúde, economia,
educação, cultura, segurança, etc. Além disso, o governo utiliza os impostos para custear obras públicas
como a criação de rodovias, universidades e hospitais.
São cobrados em cima do valor do património e da renda de uma pessoa ou empresa. É por meio do
orçamento que o governo decide qual a percentagem desse valor será destinada para determinada
necessidade na sociedade.

Impostos Federais
Os impostos federais são de responsabilidade da união conforme o Art. 153 da Constituição Federal.
Segundo a constituição (Art. 153) os impostos de competência federal são:

Importação de produtos estrangeiros (II)


São impostos cobrados devido a entrada de produtos provenientes de outro país no Brasil. Para a
cobrança dos tributos é considerado importador qualquer pessoa, jurídica ou física, que introduza uma
mercadoria estrangeira em território nacional. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados Essa cobrança é feita para o estrangeiro que deseja levar produtos nacionais para fora
do território nacional para que possa ser consumido ou usado em outro país.

Rendas e proventos de qualquer natureza (IRPF/IRPJ)


Esse imposto é cobrado baseado na aquisição de renda, capital e proventos por parte de uma pessoa
física ou jurídica. É uma cobrança feita desde a década de 20 e sofreu diversas mudanças em sua forma
de arrecadar. Anualmente o contribuinte entrega uma declaração a Receita Federal, órgão responsável
pela avaliação dessa documentação e pela cobrança dos impostos.

O contribuinte do imposto pode ser Pessoa Física (IRPF) ou Pessoa Jurídica (IRPJ).
A cobrança é feita com a ajuda de uma base de cálculo feito de acordo com os rendimentos, nos casos
de pessoa física, e no lucro, para as pessoas jurídicas. A alíquota cobrada depende da renda e do
contribuinte em questão. Todo ano é instituído um valor mínimo e todos os cidadãos que recebem
menos que esse valor estipulado são considerados isentos.

Produtos industrializados (IPI)


Um produto é considerado industrializado quando de alguma maneira é alterada sua natureza ou é
aperfeiçoado para o consumo. Esse tipo de imposto possui os seguintes personagens actuantes: o
importador, o industrial, o comerciantes e as pessoas que adquirem produtos abandonados por meio de
leilão. Ele é cobrado de produtos industrializados feitos no Brasil e exterior.

Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários


(IOF)
Esse imposto é cobrado em cima de operações de crédito, câmbio, seguro, operações com ouro e títulos
imobiliários, de acordo com a lei aplicável. O contribuinte em questão pode ser qualquer uma das partes
envolvidas na operação de crédito. O IOF não incide nas operações praticadas pela União, pelos
Estados e Distrito Federal, os Municípios, autarquias mantidas pelo Poder Público, templos e partidos
políticos.

Propriedade territorial rural (ITR)


Imposto cobrado sobre a propriedade territorial rural, ou seja, fora do perímetro urbano, em que o
contribuinte é o dono do imóvel, seu titular ou qualquer pessoa que possua títulos daquela terra. A
alíquota utilizada dependerá da área do imóvel e qual é sua utilização. Imposto sobre Grandes fortunas
Cobrado, como o próprio nome diz, sobre grande fortunas e incide sobre o valor total do patrimônio e
não exactamente em cima dos proventos de apenas um ano.

Impostos Estaduais
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação
Serviços (ICMS)
O ICMS é um imposto de responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal que incide sobre a
circulação de mercadorias e prestação de serviços. Nesse caso é considerado uma mercadoria qualquer
bem móvel, seja novo ou usado. O ICMS é cobrado quando uma mercadoria sai de um estabelecimento,
quando há a compra de mercadorias importadas e quando há transporte estadual e interestadual. A
cobrança é feita sob qualquer pessoa física ou jurídica que ajude e execute a circulação de mercadorias
e prestação de serviços.

Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCMD)


Esse imposto trata sobre o repasse, herança e doação de imóveis e está sob a responsabilidade do
Estado que cobra dos beneficiários desses bens ou de seus doadores. A base de cálculo para essa
cobrança é o valor real do imóvel sem considerar a valorização do local.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)


Esse imposto é cobrado pela propriedade de carros automotores em todo o país. Essa cobrança é
realizada em veículos que transportem mercadorias, bens e pessoas. A cobrança é feita dos
proprietários desses veículos e metade do valor adquirido é destinado ao estado e a outra parte
destinada ao município onde o automóvel foi registado. A alíquota é baseada por decisão de cada
estado e a base de cálculo será estabelecido de acordo com o valor real de cada veículo, que também é
decidido pelo Estado que cobra o IPVA.

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Impostos Municipais
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
Esse imposto incide sobre a propriedade um um bem imóvel (habitação, comércio e indústria) na região
urbana de um município. É uma cobrança progressiva feita para o dono do imóvel ou seu titular. A base
de cálculo para o IPTU é o valor real do imóvel em questão e a alíquota varia de município para
município.

Imposto sobre a Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis e de Direitos Reais


sobre Imóveis (ITBI)
Cobrança feita sob as transacções de compra e venda de bens imóveis, locação e arrendamento. A
cobrança pode ser feita tanto pelo lado de quem adquire, como pelo lado de quem compra e é um
imposto que auxilia na arrecadação dos municípios. A base de cálculo é estipulada pelo valor do bem
repassado no momento da operação.

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)


Compete aos municípios decidir os valores sobre serviços de qualquer natureza que não foram
englobados no art. 155 II. É um imposto cobrado de qualquer empresa ou profissional autónomo que
realizou a serviços contidos na Lei Complementar nº 53/87.
A cobrança desse imposto não recai sobre os serviços realizados por templos de quaisquer religiões,
partidos políticos, assistência social, estabelecimentos de educação, União, Estados e Municípios. Há
ainda diversos profissionais que são isentos da cobrança. Os contribuintes do ISS são pessoas
autónomas, empresas e até sociedade civil que exerça prestação de serviços de interesse económico.

Taxas
Um dos tipos de tributos que incide sobre um serviço público feito para o contribuinte e executado pelo
poder público. As taxas não possuem uma base de cálculo específica e são avaliadas de acordo com o
serviço realizado.
Exemplos de Taxas:
 Taxa de Iluminação Pública;
 Taxa de Conservação e Limpeza Pública;
 Taxa de Controlo e Fiscalização Ambiental – TCFA;
 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária; Taxa de Emissão de Documentos;
 Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Contribuições de Melhoria ou Especiais


As contribuições podem ser destacadas como contribuições de melhoria ou especiais. As contribuições
especiais são aquelas destinadas a um determinado grupo, já o segundo tipo se refere a implantação de
um projecto que possa melhorar a vida do cidadão.
Exemplos de Contribuições:
 Instituto Nacional de Seguro Social (INSS);
 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
 Programa de Integração Social (PIS/PASEP);
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (CONFINS);
 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

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