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Método 50-30-20, mas adequado à minha situação na época, com as seguintes metas:

– reduzir o valor da fatura do cartão de crédito para no máximo R$500 por mês;
– ficar com apenas um cartão de crédito;
– pagar os juros do cheque especial até no máximo fevereiro de 2018;
– guardar dinheiro na poupança, começando com R$35 por mês até chegar a 20% do meu salário;
– analisar todas as minhas compras: se eram necessárias, se eram por impulso e se eu realmente
necessitava do produto antes de fazê-las;
– procurei uma fonte de renda extra e comecei a revender cosméticos de duas grandes marcas por
catálogo;
– comecei a levar marmita para o serviço. Assim, eu utilizava o ticket alimentação ao invés de
dinheiro ou cartão.
método para aperfeiçoar seus estudos!
Técnica

Testes práticos - Alta


O que é: Responder a questões sobre um assunto, como, por exemplo, fazer um simulado para
testar seus conhecimentos sobre as matérias estudadas.
Os pesquisadores apontam que as qualidades dessa técnica estão justamente na variedade de
formatos que ela pode tomar: questões de múltipla escolha, testes do tipo “preencha a lacuna”,
questões dissertativas, entre outras. Duas variáveis aumentam a eficiência da técnica. A primeira:
quanto mais testes, melhor. A segunda diz respeito a repetir o teste aplicado quando você não
acerta a questão. Ver a mesma pergunta, mas depois de um tempo e não logo depois de tê-la visto
pela primeira vez (isso ajuda na fixação do conteúdo).

Prática distribuída de estudos - Alta


O que é: Programar um cronograma de estudos distribuídos ao longo do tempo.
Muitos estudantes acham que estudar tudo de uma vez, durante horas seguidas, pode ser
eficiente, mas pesquisas indicam que, a longo prazo, deixar tudo pra última hora não funciona. Os
especialistas identificam o padrão de “procrastinação” na maioria dos estudantes, por isso, apesar
da prática distribuída dos estudos ser muito eficiente, ela quase nunca é usada por conta desse
comportamento natural dos alunos, de só estudar quando as provas estão chegando.

Elaboração de perguntas - Média

O que é: Criar perguntas que expliquem os “porquês” de um fato: “por que isso é verdade?”, “por
que isso faz sentido?”.
No momento que você elabora essas questões enquanto estuda, você adiciona novas informações
a conhecimentos que você já possuía. Desse modo, essa técnica se mostra mais eficiente entre os
estudantes mais velhos, principalmente do ensino superior e do Ensino Médio. Para elaborar
perguntas relevantes, é preciso estar minimamente familiarizado com o assunto, por isso esse
método não é muito útil para estudantes das primeiras séries do Ensino Fundamental, por
exemplo. Quando você já conhece o tema, você consegue criar questões mais aprofundadas, que
geram explicações mais complexas sobre a veracidade do fato.

Explicar o conteúdo para si mesmo - Média


O que é: É como pensar em voz alta. Trata-se de explicar como as novas informações se
relacionam a conteúdos já aprendidos ou explicar o passo a passo da lição.
A técnica só dá certo se você entender o assunto e conseguir decodificar o que está aprendendo.
Isso significa que não adianta apenas falar em voz alta o texto fazendo uma paráfrase, ou seja,
trocando algumas palavras.

Estudo intercalado de diferentes conteúdos - Média


O que é: Misturar diferentes matérias em uma mesma sessão de estudos.
Geralmente, o aluno estuda um conteúdo até terminar todos os itens que fazem parte do assunto.
Uma das justificativas para a eficiência do método é que o estudante, ao retomar um tema visto
anteriormente, acessa a memória de longo prazo e força o cérebro a lembrar de algo que não foi
visto nos últimos minutos, ajudando a fixar o conteúdo.

Resumo - Baixa
O que é: Reescrever um texto, colocando apenas o essencial e o que é mais importante sobre o
conteúdo.
O grande problema para a implementação dessa técnica é que nem sempre o estudante consegue
saber quais são as ideias principais de um texto. Isso pode acontecer tanto por não ter feito uma
boa interpretação durante a leitura, como por não saber extrair o essencial em um resumo e, com
isso, acabar apenas reescrevendo o texto todo com outras palavras.

Grifar textos - Baixa


O que é: Marcar porções importantes do texto enquanto está lendo o material (vale tanto sublinhar
quanto usar marcadores coloridos).
Os problemas dessa técnica estão relacionados em parte à de resumo: é preciso saber o que é
importante grifar. Outra questão é a quantidade de texto sublinhado. Muitos estudantes grifam
grandes blocos, de modo que não se consiga distinguir muito bem o que está destacado. Esse
“excesso” prejudica a capacidade de lembrar o que foi selecionado.

Associação mnemónica - Baixa


O que é: Usar palavras-chave mnemônicas (para recordar) na aprendizagem de vocabulário em
língua estrangeira ou o uso de imagens mentais associadas a um conteúdo verbal específico. Por
exemplo, para lembrar a ordem dos planetas, usar frases como “Minha Vó Tem Muitas Jóias; Só
Usa No Pescoço”.
Essa prática, no entanto, apresenta algumas limitações: não são todos os conceitos que podem se
transformar em imagens e, segundo estudos, esse método pode não ser muito eficiente para a
memorização a longo prazo.

Associação de imagens com textos - Baixa


O que é: Tentar formar imagens mentais ou fazer desenhos enquanto estuda ou escuta o professor
na aula.
A técnica pode ajudar a formar uma narrativa, de modo a organizar o assunto de uma maneira
mais clara a partir das imagens. A associação de imagens foi classificada como de baixa utilidade
porque os pesquisadores não conseguiram identificar com clareza em quais situações o método dá
certo.

Releitura - Baixa

O que é: Depois de uma leitura inicial, reler o texto para relembrar os detalhes.
Estudos analisados revelaram que é melhor dar uma pausa maior entre a leitura e a releitura do
que já reler logo após terminar o texto (esperar 2 ou 4 dias para retomar o material). No entanto,
apesar da “facilidade” de se executar essa técnica (não requer muita habilidade, você só precisar
ler de novo), a técnica é muito ineficaz quando comparada a outras citadas por aqui, segundo os
pesquisadores.
Um estudo publicado em janeiro de 2013 na revista científica Psychological Science in the Public
Interest avaliou dez comuns técnicas de estudo para classificar quais possuem de fato a melhor
utilidade.
O resultado do paper (íntegra aqui) traz algumas surpresas para o estudante.
Técnicas de estudo bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar mnemônicos,
visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como as de
utilidade mais baixa.
Três técnicas de estudo foram encaradas como de utilidade moderada: interrogação elaborativa,
auto-explicação e estudo intercalado.
E as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na aprendizagem foram as técnicas de teste
prático e prática distribuída.
É a ciência desaprovando boa parte das minhas técnicas de estudo, muito baseado em resumos,
grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a impressão que eu tinha de
que a realização de exercícios em doses cavalares era extremamente efetiva para o estudo para
concursos públicos.
Antes de prosseguir, lembre-se de que o ranking reflete os resultados da pesquisa, porém cada
pessoa tem suas próprias técnicas de estudo e nada está escrito em pedra. Dito isto, falemos agora
sobre as dez técnicas de estudo, das piores para as melhores.
1. Grifar, a de menor utilidade entre as técnicas de estudo
Prepara-se para dar um descanso ao seu grifador amarelo. O estudo aponta que a técnica de
apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efetiva pelos mesmos motivos pelos quais é
tão popular: praticamente não requer esforço.
Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Então,
grifar só pode ter alguma (pouca) utilidade quando combinada com outras técnicas.
2. Releitura (utilidade: baixa)
Reler um conteúdo, em regra, é menos efetivo do que as demais técnicas apresentadas. O estudo,
no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading) podem ser melhores do
que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de tempo. A dica é reler imediatamente
depois de ler, por diversas vezes.
3. Mnemônicos (utilidade: baixa)
Segundo o dicionário Houaiss, mnemônico é algo relativo à memória; que serve para desenvolver a
memória e facilitar a memorização (diz-se de técnica, exercício etc.); fácil de ser lembrado; de fácil
memorização.
Em apostilas e sites de concursos públicos, é muito comum ver o uso de mnemônicos com as
primeiras letras ou sílabas, como SoCiDiVaPlu para decorar os fundamentos da República
Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição).
O estudo da Psychological Science in the Public Interest mostrou que os mnemônicos só são
efetivos quando as palavras-chaves são importantes e quando o material estudado inclui palavras-
chaves fáceis de memorizar.
Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram ser bem
aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos e pouco tempo antes
de teste.
4. Visualização (utilidade: baixa)
Os pesquisadores pediram que estudantes imaginassem figuras enquanto liam textos. O resultado
positivo foi apenas em relação a memorização de frases. Em relação a textos mais longos, a técnica
mostrou-se pouco efetiva.
Surpreendentemente (ao menos para mim), a transformação das imagens mentais em desenhos
também não demonstrou aumentar a aprendizagem e ainda trouxe o inconveniente de limitar os
benefícios da imaginação.
Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses consistem
além de desenho a conexão de ideias e conceitos.
De qualquer maneira, o resultado do estudo é que a visualização não é uma técnica efetiva para
provas que exijam conhecimentos inferidos de textos.
5. Resumos (utilidade: baixa)
Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias sempre foi uma técnica
quase intuitiva de aprendizagem.
O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é mais útil do
que grifar e reler textos. O paper diz que a técnica pode ser uma estratégia efetiva para estudantes
que já são hábeis em produzir resumos.
6. Interrogação elaborativa (utilidade: moderada)
A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por que
determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.
O estudante devem concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?.
Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como
SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana como
fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado democrático de Direito e na
adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas principais democracias ocidentais após a
Revolução Francesa.
Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em
compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.
Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um grande diferencial
na hora de responder redações e questões discursivas.
7. Auto-explicação (utilidade: moderada)
A auto-explicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos.
Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para você mesmo.
O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não após o
estudo.
8. Estudo intercalado (utilidade: moderada)
O estudo intercalado é o que chamamos de rotação de matérias em posts anteriores.
A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou intercalando
diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória.
Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo
movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).
O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a pessoa
consiga manter-se mais tempo estudando.
9. Teste prático (utilidade: alta)
Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores maneiras de
aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais
eficiente do que outras técnicas.
No caso específico de concursos públicos, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de
provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de
questão que encontrar pela frente.
Como já recomendamos anteriormente, a maneira mais fácil de realizar testes é utilizando sistemas
específicos para isso, como o site Questões de Concursos.
10. Prática distribuída (utilidade: alta)
A prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a
aprendizagem em um bloco só (a.k.a. na véspera da prova).
Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do
período que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você quer lembrar algo por cinco
anos, vocÊ deve espaçar seu aprendizado a cada seis meses. Se quer lembrar por uma semana,
deve estudar uma vez por dia.
A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos
períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por exemplo, uma hora de
manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.
Essa é exatamente a teoria de Tony Schwartz aplicada em técnicas de timebox como a Pomodoro
Technique.
Quais as suas técnicas de estudo?
Se você está estudando algo, seja para concursos ou não, deixe suas opiniões sobre a pesquisa na
caixa de comentários.
Quais dessas técnicas você utiliza? Você concorda com os resultados? Que outras técnicas de
estudo você recomendaria?

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