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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

AS LUTAS ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E O


DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA.

Macapá
2018
2

GREGÓRIO, Alan de Oliveira1

MATOS, Otoniel Barbosa de3


DIAS, Tissiany Caroline Brito4

AS LUTAS ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E


O DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS NAS AULAS DE
EDUCAÇÃO FÍSICA.

Trabalho do curso Licenciatura em


Educação Física, apresentado a
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR,
como requisito parcial de obtenção de nota
semestral nas disciplinas: Fisiologia do
Exercício; Metodologia do Ensino de
Handebol; Metodologia do Ensino do
Futsal e Futebol; Metodologia do Ensino
de Lutas; Seminários da Prática:
Metodologia do Ensino da Educação Física
- Jogos coletivos e Lutas; Sob orientação
dos docentes: Fabio Tirapelle Carraro
(Tutor Eletrônico) e Breno Cardoso do
Amaral (Tutor de Sala).

Macapá
2018
3

Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4

2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................ 5

2.1 - AS LUTAS ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. ......... 5

3. CONCLUSÃO ................................................................................................. 7

4. REFERÊNCIAS ...................................................................................... 8
5. O DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS NAS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 9
5.1 - PESQUISA DE CAMPO: AULA E ENTREVISTA NA ESCOLA (Entrevista com o

professor). ................................................................................................ 9

6. CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE A FALA DOS PROFESSORES


E A RELAÇÃO COM OS ESTUDOS E REFERÊNCIAS UTILIZADAS
PELO GRUPO ....................................................................................... 11

7. PRODUÇÃO DOS PLANOS DE AULA ............................................... 12

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO GRUPO .............................................. 15


4

1. INTRODUÇÃO

As lutas são disputas em que os oponentes devem ser subjugados, com


técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de
um determinado espaço, na combinação de ações de ataque e defesa.
Caracterizam-se por uma regulamentação específica, a fim de punir atitudes de
violência e deslealdade. Podem ser citadas como exemplos de luta, as
brincadeiras de cabo de guerra e braço de ferro até as práticas mais complexas
da capoeira, do judô e do karatê.

O conteúdo lutas vem sendo foco de diversos pesquisadores da área da


Educação Física (GOMES, 2008; TURELLI, 2008; BREDA et al., 2010;
GOMES et al., 2010; BARROS e GABRIEL, 2011; MATOS et al., 2015;
RUFINO e DARIDO, 2015). Tal preocupação por parte de estudiosos da
Educação Física justifica-se de modo que os principais documentos
norteadores da Educação Física escolar contemplam as lutas enquanto um
conteúdo a ser desenvolvido, do mesmo modo que as ginásticas, danças,
jogos e esportes (SOARES et al., 1991; BRASIL, 1997; PARANÁ, 2009).
Porém, a presença em tais documentos não garante que o mesmo seja
desenvolvido pelos professores de Educação Física visto que, com bastante
frequência, há um distanciamento entre o que é previsto para se ensinar e o
que é efetivamente ensinado nas escolas (MATOS et al., 2015). Tal evidência
provoca preocupações e questionamentos por parte dos professores e
pesquisadores (BARROS e GABRIEL, 2011). Alguns argumentos são
corriqueiramente utilizados para este problema no ensino das lutas, como
incitações a aspectos de violência, a falta de materiais específicos, a ausência
de espaços adequados, bem como, a falta de conhecimento por parte dos
docentes são fatores expostos enquanto restritivos para o desenvolvimento
desse conteúdo (BARROS e GABRIEL, 2011; RUFINO e DARIDO, 2015).

Os autores ainda complementam que as lutas são conteúdos ricos em


significados e possibilitam a apreensão de conhecimentos em diferentes
dimensões, quer sejam conceituais, procedimentais ou atitudinais. No entanto,
para que o conteúdo lutas ocupe espaço significativo na formação de crianças
e jovens é necessária a adoção de procedimentos pedagógicos inovadores,
uma vez que os professores de Educação Física não apresentam, em sua
maioria, um conhecimento técnico considerável ou aprofundado sobre o tema
(GOMES, 2008; MATOS et al., 2015).
Neste presente trabalho que tem como objetivo principal as lutas enquanto
conteúdo da educação física escolar, a importância da mesma como conteúdo
escolar, nossa competência como futuros profissionais de educação física e a
desafio de se trabalhar com essa temática luta nas escola para que possamos
planejar uma aula de qualidade e resultado, melhorando o aprendizado do
aluno.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 - AS LUTAS ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA


ESCOLAR

A hegemonia do esporte enquanto conteúdo pedagógico é muito forte há


décadas. As modalidades coletivas como futebol, basquete, vôlei e handebol,
são ricos conteúdos esportivos, mas, por vezes, as aulas ficam restritas a tais.
Em alguns casos são utilizados pelos professores da mesma maneira como se
apresentam em nosso mundo moderno: competitivo, excludente e tecnicista,
enquanto deveriam ser pensados e transformados pelo professor para atender
o objetivo pedagógico que a escola exige, e não servir somente como “rola
bola” e passatempo. As lutas fazem parte do mundo de um aluno, e assim
como todos os outros movimentos, fazem parte de nossa cultura corporal. Elas
podem ser um conteúdo rico para as aulas de Educação Física se bem
utilizadas. Por que pode-se utilizá-las para contribuir com a formação de alunos
mais humanos e criativos.

A escola deve servir como meio para que o aluno aprenda a olhar o mundo
com seus próprios olhos, ou seja, a pensá-lo e encará-lo de maneira crítica. Ela
não deve ser apenas um local para passar um período do dia, levar as lições
para realizar em casa e trazê-las prontas no dia seguinte para ganhar uma
nota. O professor é o principal responsável por aumentar os horizontes de seus
alunos e também da própria escola. Será através das oportunidades oferecidas
a eles que todos passarão a enxergar o mundo em que vivem de uma maneira
própria e subjetiva.
Todos os conteúdos ensinados na escola, inclusive as lutas, estão inseridos
em um contexto social, assim como os alunos e o próprio professor. É
impossível vivermos em sociedade e não fazermos parte da cultura produzida
por ela. O homem é um ser cultural, com seus costumes, crenças, hábitos e
estilos de vida. Cada sociedade, cada país ou até mesmo cada família possui
sua própria cultura. Por isso, não podemos falar de uma cultura única e
universal e nem mesmo compará-las ou classificá-las. O preconceito nasce no
momento em que tomamos nossa própria cultura como referência para julgar e
classificar as demais.
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de
Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN’s). Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser
trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve
essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite
essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores
com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a
preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma
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coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor


não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o
professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.

Deve-se ressaltar que em uma aula de EF, o conteúdo lutas não é sinônimo
de briga; pois quando brigamos, encaramos o outro como inimigo e não como
adversário. Dentro dessas aulas devemos enxergar o lado pedagógico da luta
que “pode ser encarada como sendo ‘uma expressão corporal, carregada de
significado, em harmônico diálogo com uma outra força de oposição (física ou
não) buscando transpor as barreiras por ela oferecidas.’ Fora destas
condições, estaremos tratando de BRIGA” (ORTEGA, 1998, p. 18).
Através da citação de ORTEGA, 1998, p. 18, podemos notar que a luta está
relacionada a algo que podemos controlar e temos plena consciência do que
estamos fazendo, já a situação de briga, foge totalmente de nosso controle,
representando assim, cenas de violência, em alguns casos extremamente
brutais. A palavra combate, por exemplo, está no meio do quadro e pode ter
relação tanto com a luta ou com a briga. O que definirá o lado em que melhor
se enquadra será a intenção, os objetivos e os sentimentos de quem estiver
neste combate.
Mas a relação existente entre lutas e briga na nossa sociedade ainda é
muito forte. A quebra deste paradigma deve ser feita aos poucos, através da
conscientização e também da formação dos professores de EF. Por isso,
temos que tomar certos cuidados e nos prepararmos muito bem ao utilizarmos
determinadas lutas culturalmente relacionadas à violência. De acordo com
Ramalho (2002) “é claro que existem algumas modalidades questionáveis. Fica
difícil enxergar um conteúdo educativo no boxe, no jiu-jitsu ou no chamado
‘vale-tudo’, por exemplo. Isso não significa, porém, que você deva ignorá-las”
(p. 03).

Através de todas as citações, podemos argumentar de como trabalhar os


diferentes tipos de luta com os alunos, se o professor não sabe a técnica?
Sabemos que, há recursos pedagógicos que permitem que isso seja feito. A
pesquisa teórica sobre os diferentes tipos de lutas pode fazer alunos e
professor aprenderem as técnicas e objetivos das lutas; vídeos das diferentes
lutas podem apresentar e demonstrar a prática da luta e, a partir dela, o
professor pode trabalhar brincadeiras que se pareçam com a prática feita sob
regras oficiais; por último, as discussões sobre a teoria, a prática e os materiais
audiovisuais são fundamentais para o crescimento do aluno e para um retorno
para o professor.
Em resumo, deve-se pensar que um professor de Educação Física não
sabe todas as regras e nem todos os movimentos fundamentais de todos os
esportes. Na prática, isso quer dizer elaborar aulas que explorem habilidades
motoras e capacidades físicas que envolvam os seguintes aspectos: força,
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flexibilidade, equilíbrio e desequilíbrio, agilidade e corrida ou saltos. Esses são


os elementos básicos para qualquer luta. Sendo assim, vale convidar os
estudantes para experimentar um desafio de queda de braço ou para uma
briga de dedão, em que os oponentes dão as mãos, mantendo os polegares
levantados e, com o braço apoiado em uma mesa, tentar abaixar o dedão um
do outro, por exemplo. O importante é levá-los a compreender quão
fundamental é, em ambos os casos, empregar a força para vencer ao mesmo
tempo em que é fundamental não se descuidar do equilíbrio. Sem se esquecer
também de deixar claro que violência e deslealdade são alvos de punição.
3. CONCLUSÃO

Concluímos que as lutas, assim como todos os demais conteúdos


propostos por diversos autores citados neste trabalho, são apenas uma das
diferentes possibilidades dentro das aulas de EF. Temos inúmeras outras,
como a dança, o circo, os jogos etc. Mas os seus benefícios somente serão
tangíveis caso o professor esteja preparado para utilizá-las; logo é importante
destacar o papel do professor de Educação Física na mediação do processo de
ensino-aprendizagem dos alunos, independente do conteúdo que está sendo
trabalhado.
Vale ressaltar que, as lutas podem trazer mudanças, tanto positivas quanto
negativas para o indivíduo, tudo depende do contexto e de como são
trabalhadas. Se o contexto for agressivo, logicamente haverá uma exacerbação
da violência, ou seja, as lutas estarão vinculadas às brigas. Mas se o contexto
for o pedagógico, elas ajudarão os alunos a respeitarem-se, conhecerem o
próprio corpo e as suas possibilidades de movimento, estimular o autocontrole,
aumentar a autoestima, controlar as emoções, etc. Por isso, é fundamental a
relação dialógica e problematizadora entre professor e aluno, no sentido de
promover uma reflexão crítica sobre o tema das lutas.

A violência e a agressividade são temas que devem ser abordados e


discutidos nas escolas e o conteúdo lutas, sugerido pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN’s) para ser trabalhado nas aulas de Educação
Física, proporciona momentos muito ricos para que o educador possa intervir
na formação humana de seus alunos, pois o mesmo aborda variados temas
transversais que propiciam a exaltação de valores como respeito às
individualidades, cooperação, trabalho em equipe, entre outros. Além disso, ao
se trabalhar com as lutas no ambiente escolar, podemos problematizar a
relação entre luta e violência que no entendimento da sociedade em geral são
sinônimos. Nesse sentido, é preciso que os educadores se conscientizem do
seu papel social e da importância maximizada da funcionalidade de suas
intervenções dentro de uma instituição de ensino.
8

4. REFERÊNCIAS

[1] AS LUTAS COMO CONTEÚDO EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR POR


PARTE DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
PARANAVAÍ, Paraná. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd162/as-
lutas-como-conteudo-em-educacao-fisica.htm.

[2] A TEMATIZAÇÃO DAS LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:


RESTRIÇÕES E POSSIBILIDADES. Disponível em:
http://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/3567/1968.

[3] BARROS, A.M; GABRIEL, R.Z. Lutas. In: DARIDO, S.C. (org.) EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR: COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS. São Paulo: Phorte,
2011, p.75-96.

[4] BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília:


Secretaria de Educação Fundamental, MEC/SEF, 1997.

[5] GOMES, Mariana S. P. PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS PARA O


ENSINO DAS LUTAS: CONTEXTOS E POSSIBILIDADES. 2008. 119f.
Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de Educação Física.
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.

[6] MATOS, J.; HIRAMA, L.; GALATTI, L.; MONTAGNER, P. C. A


PRESENÇA/AUSÊNCIA DO CONTEÚDO LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
ESCOLAR: IDENTIFICANDO DESAFIOS E PROPONDO SUGESTÕES.
Conexões. Campinas, v. 13, n. 2, p. 119, abr./jun. 2015.

[7] O ENSINO DE LUTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.


Disponível em:
https://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/5264/3965.

[8] O LUGAR DA LUTA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, Disponível em:


https://novaescola.org.br/conteudo/1229/o-lugar-da-luta-nas-aulas-de-
educacao-fisica

[9] ORTEGA, E. M. As lutas e suas relações com a Educação Física escolar. 1


v. Tese de Conclusão de Curso (Graduação) - Curso de Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1998.

[10] RUFINO, L. G.; DARIDO, S. C. O ENSINO DAS LUTAS NAS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÌSICA: ANÁLISE DA PRÁTICA PEDAGÓGICA A LUZ DE
ESPECIALISTAS. Revista Educação Física / UEM, v. 26, n 4, 2015. 505-518.
9

5. O DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS NAS


AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
5.1 – PESQUISA DE CAMPO: AULA E ENTREVISTA NA ESCOLA
(Entrevista com o professor).
Foi feita uma pesquisa de campo, na qual tinha o intuito de uma entrevista
para levantamento de dados sobre a realidade do trabalho pedagógico dos
professores de educação física no desenvolvimento de modalidades coletivas;
a mesma foi realizada na Escola Estadual Afonso Arinos, Santana/AP com o
professor Eduardo da Silva Souza, que respondeu as seguintes baterias de
perguntas:

 Qual método ou abordagem de ensino você utiliza em suas aulas para o


desenvolvimento do aprendizado de modalidades coletivas?
R: Global parcial ou uma abordagem humanista, visando os interesses dos
alunos e nos desempenhos dos mesmos de forma geral.

 Por que você considera este o método mais adequado para o


desenvolvimento
R: Porque ele não foca apenas no aprendizado de algumas atividades físicas,
mas também no aprendizado humanista para que num futuro próspero os
alunos sejam ótimos cidadãos.

 Você também considera aspectos importantes de outros métodos de


ensino, além do que você costuma utiliza, para tornar o aprendizado dos
alunos um processo mais prazeroso e eficaz?
R: Teoricamente sim, trabalho com diversos alunos, nesse contexto, cada
aluno tem sua forma de aprender; porém vale ressaltar que o conteúdo jogos e
brincadeiras muito importante e utilizo de forma simplificada em minhas aulas;
logo se ver a necessidade de utilizar diferentes métodos de ensino para se
adequar a cada tipo de aluno.

 Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais
outros métodos você têm conhecimento?
R: Deve-se analisar por primeiro a maneira pela qual o professor planeja suas
atividades de sala de aula, a mesma é de suma importância para que o grupo
de alunos de sua plateia reaja com maior ou menor interesse e contribui no
modo como a aula transcorre. Utilizo vários métodos diferentes, porém o mais
utilizado ainda é os métodos lúdicos, método construtivista, método de Paulo
Freire centrado no aluno, na participação, na autonomia e nos interesses dos
mesmos.

 Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse os


diferentes métodos de ensino de modalidades coletivas?
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R: Sim tive, mas tive que me aprofundar na mesma, e essa disciplina foi muito
importante durante a minha formação me auxiliando hoje a executar esses
conteúdo.

 Você se sente preparado para trabalhar o ensino de modalidades


coletivas com seus alunos?
R: Sim, é de grande relevância está preparado, pois apesar das dificuldades
encontradas no espaço, eu sempre procuro se auto capacitar e se aprofundar
nas diferente modalidade coletivas; planejo minhas aulas pensando nos alunos
analisando o espaço social, meio em que esta inserindo.

 Como você prepara os exercícios e atividades que propõe em sua aula?


Você trabalha com a progressão dos movimentos para a construção
pedagógica de suas aulas?
R: Procuro dividir as atividades em etapas, alongamentos, aquecimentos,
fundamentos. Procuro perceber a habilidade motora de cada aluno, para
depois ir avançando nas atividades. Também preparo os exercícios e
atividades de maneira atualizada e opto pela avaliação participativa, o que
proporciona incentivo e companheirismo nas aulas.
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6. CONSIDERAÇÕES DO GRUPO SOBRE A FALA DOS


PROFESSORES E A RELAÇÃO COM OS ESTUDOS E
REFERÊNCIAS UTILIZADAS PELO GRUPO.

Diante dos fatos mencionados pelo professor entrevistado e de acordo com


a literatura pesquisada, verificou que através da realização desse estudo foi
possível perceber que as modalidades coletivos têm sido alvo de vários
estudos científicos tanto no ambiente escolar como na vida do professor de
Educação Física, entretanto, além de possuir grande popularidade mundial,
pode proporcionar ao aluno um desenvolvimento global, preparando-o para a
prática esportiva de qualquer modalidade e para as atividades da vida diária.
Além disso, podemos descrever que a habilidade do professor em identificar
essas diferenças e escolher os processos de ensinarem que melhor se
adaptem às características dos alunos com os quais trabalha e que considerem
as características dos conteúdos em discussão, poderá fazê-lo mais bem-
sucedido no seu ofício de educar. Entendemos que há necessidade de
estabelecer uma diferenciação da aprendizagem dos conteúdos durante o
processo. Toda proposta que visa ao planejamento da prática do esporte em
seus diferentes significados prioriza o desenvolvimento dos seus praticantes
em etapas e fases que percorrem desde a iniciação até o profissionalismo.
Conforme Eduardo (2018), além das modalidades mencionadas, o método
de ensino que estimula o aluno, é a ação do professor ao dirigir e incentivar o
processo de ensino em função da aprendizagem dos mesmos, quando utiliza
intencionalmente um conjunto de ações, passos, condições externas e
procedimentos. Sendo assim, entendemos que o método é a forma como se
desenvolve a prática do ensino podendo esperar um determinado resultado do
processo de ensino. Por fim, tentar levar o aluno a refletir e compreender os
processos e instrumentos de comunicação utilizados no âmbito organizacional,
estimulando discussões e reflexões acerca dos conhecimentos técnicos
específicos e dos conhecimentos de funções gerenciais e para tanto, utiliza a
pesquisa para discutir o novo perfil profissional exigido pelo atual mercado de
trabalho.
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7. PRODUÇÃO DOS PLANOS DE AULA

01

01

X
Data: 20/09/2018 Horário: 13:00 h – 14:00 h Ano: 7º Turma: 127-A
Nº de alunos: 22

Tema da aula: Corrida com barreira

Conteúdo: Inicio de vivencia de corrida, coletividade, saltos com barreiras

Objetivo: Desenvolver o raciocínio rápido, a corrida e saltos com barreiras.


Recursos materiais: Quadra, Apito, Cadeiras, e Tubos (de hidroterapia).

Procedimentos didáticos:

Atividade 1: Alongamento, aquecimento e volta andando em círculos na quadra, forma


ordenada.
Atividade 2: Aquecimento com corrida na quadra e deslocamento nas laterais.
Atividade 3: Serão formadas duas filas indianas com 11 alunos em cada equipe (uma do
lado da outra); serão colocados 5 obstáculos em forma de círculos (feitos com duas cadeiras
uma de frente para a outra e um tubo de hidroterapia entre as mesmas).
Atividade 4: O professor irá soar o apito para que saia um aluno de cada fila e complete de
forma rápida o percurso saltando os obstáculos; o mesmo retornará e irá tocar na mão do
próximo da fila e faça o percurso, ganhará a equipe que terminar o número de alunos de
forma mais rápida.

Avaliação: A atividade obteve êxito, pois tinha como objetivo principal avaliar as estratégias,
rapidez, coletividade, domínio de corpo, e agilidades nos saltos com os obstáculos.
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02

02

X
Data: 20/09/2018 Horário: 14:00 h – 15:00 h Ano: 6º Turma: 126-B

Nº de alunos: 20
Tema da aula: Revezamento coletivo

Conteúdo: Fundamentos do Atletismo.

Objetivo: Trabalhar a vivencia e pratica do atletismo

Recursos materiais: Apito, Quadra e Colchonetes para o alongamento final.

Procedimentos didáticos: Alunos formam uma fila, exceto um, deixando uma distância
de cerca de 2 metros entre uma pessoa e outra. Quem estiver na fila fica com as costas
curvadas apoiando as mãos sobre os joelhos. Quem fica de fora começa saltando sobre
as costas de cada participante, até passar por toda a fila. Ao pular o último participante, o
primeiro salta dor também colocará as mãos no joelho e depois dará um sinal para quem
está no fim da fila. Esse passa a ser o saltador e pula por toda fila até chegar no começo
dela e voltar a posição inicial, dando sinal para o saltador seguinte. Assim a brincadeira
segue até que a fila chegue de novo ao primeiro saltador. Variação: Fazer duas equipes,
três, etc. Desenvolvimento Deixar que os alunos se movimentem pelo local segui do as
ordens do professor, de frente, de costas, engatinhando, saltando, andando lateralmente,
passos largos, passos pequenos, etc. Trabalhando a movimentação dos braços
Atividade 1: Alunos livres pelo loca l, parados, devem movimentar os braços,
alternadamente, em movimento pendular, para frente e para trás.
Atividade 2: Alunos livres pelo local, andando, devem movimentar o s braços,
alternadamente, em movimento pendular, para frente e para trás.
Atividade 3: Como na atividade anterior, porém agora o aluno vai começar com um
movimento pendular bem lento e irá aumentando a velocidade dos braços gradativamente,
mas sem acelerar os passos.
Atividade 4: fazer as duas atividades anteriores agora de costas e fazer as atividades 1, 2
e 3, agora andando lateralmente e cruzando os pés, frente e atrás. Trabalhando a
movimentação de pernas.
Avaliação: A atividade obteve êxito, pois tinha como objetivo principal analisar junto com
eles (alunos), a agilidade na corrida, os princípios básicos de revezamento e a coletividade;
Observamos o quanto os alunos respeitam as regras, sua autonomia individual e em
equipe e a criatividade.
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03

03

Data: 20/09/2018 Horário: 15:00 h – 16:00 h Ano: 8º Turma: 128-C


Nº de alunos: 21
Tema da aula: Arremesso de dardo

Conteúdo: Fundamentos do lançamento de dardos

Objetivo: Arremessar dardos de uma determinada distância e testar a coordenação de


arremesso.

Recursos materiais: Campo de futebol, dardos de papel (1 metro) e bambolê.

Procedimentos didáticos:

Atividade 1: Os alunos farão alongamento nas pernas e braços.


Atividade 2: O bambolê será preso em uma trave para fixação, os alunos em fila tentarão
acerta o alvo (bambolê em alvo) a partir do local delimitado, cerca de 5m do alvo.
Atividade 3: O aluno poderá pegar impulso podendo correr até o limite demarcado antes de
lançar o dardo no alvo, ganhará o aluno que mais vezes acerta dentro do alvo em 10
tentativas.

Avaliação: A atividade obterá êxito, pois tinha como objetivo principal avaliar (observar) a
coordenação motora, o modo de lançar o dardo e a pontaria no lançamento.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS DO GRUPO


No tocante da literatura abordada em todo o trabalho, foi possível observar
que a disciplina luta nas aulas de Educação Física se os professores não
possuem um conhecimento sólido sobre os métodos de ensino existentes. Nos
últimos anos, os métodos de ensino vêm se desenvolvendo cada vez mais e
com recursos variados, porém elas estão situadas dentro de um contexto
acadêmico. Conforme AGUIAR, C. (2008) Para ensinar as lutas na aula de EF,
o professor pode contar com inúmeros recursos como pesquisas na Internet,
através dos sites das Federações e Confederações de diferentes lutas, artigos
e livros publicados também nos trazem inúmeras informações. Assistir a vídeos
e também passá-los aos alunos. Jogos de videogame, desenhos animados,
revistas e gibis são ótimos, pois fazem parte do universo da criança. Não
devemos abordar somente os aspectos teóricos, mas também os práticos, que
por sua natureza mais dinâmica, acabam retendo mais a atenção; o professor
também pode contar com a ajuda de outros professores especializados em
determinadas lutas no momento de montar as aulas.

Em suma, podemos concluir que é importante destacar o papel do professor


de Educação Física na mediação do processo de ensino-aprendizagem dos
alunos, independente do conteúdo que está sendo trabalhado; entretanto, um
dos principais problemas relacionados as modalidades coletivas em geral é a
metodologia utilizada para o seu ensino, visto que muitos profissionais de
Educação Física baseiam sua prática pedagógica em metodologias que não
contribuem para o desenvolvimento integral do aluno. Para tentar alterar esse
quadro, sugere-se que o ensino das modalidades coletivas seja embasado pela
abordagem da pedagogia do esporte, uma vez que acrescenta um aspecto
educativo às atividades esportivas.

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