Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Macapá
2018
2
Macapá
2018
3
Sumário
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 4
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................ 5
3. CONCLUSÃO ................................................................................................. 7
4. REFERÊNCIAS ...................................................................................... 8
5. O DESENVOLVIMENTO DE MODALIDADES COLETIVAS NAS AULAS
DE EDUCAÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 9
5.1 - PESQUISA DE CAMPO: AULA E ENTREVISTA NA ESCOLA (Entrevista com o
professor). ................................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
A escola deve servir como meio para que o aluno aprenda a olhar o mundo
com seus próprios olhos, ou seja, a pensá-lo e encará-lo de maneira crítica. Ela
não deve ser apenas um local para passar um período do dia, levar as lições
para realizar em casa e trazê-las prontas no dia seguinte para ganhar uma
nota. O professor é o principal responsável por aumentar os horizontes de seus
alunos e também da própria escola. Será através das oportunidades oferecidas
a eles que todos passarão a enxergar o mundo em que vivem de uma maneira
própria e subjetiva.
Todos os conteúdos ensinados na escola, inclusive as lutas, estão inseridos
em um contexto social, assim como os alunos e o próprio professor. É
impossível vivermos em sociedade e não fazermos parte da cultura produzida
por ela. O homem é um ser cultural, com seus costumes, crenças, hábitos e
estilos de vida. Cada sociedade, cada país ou até mesmo cada família possui
sua própria cultura. Por isso, não podemos falar de uma cultura única e
universal e nem mesmo compará-las ou classificá-las. O preconceito nasce no
momento em que tomamos nossa própria cultura como referência para julgar e
classificar as demais.
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de
Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN’s). Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser
trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve
essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite
essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores
com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a
preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma
6
Deve-se ressaltar que em uma aula de EF, o conteúdo lutas não é sinônimo
de briga; pois quando brigamos, encaramos o outro como inimigo e não como
adversário. Dentro dessas aulas devemos enxergar o lado pedagógico da luta
que “pode ser encarada como sendo ‘uma expressão corporal, carregada de
significado, em harmônico diálogo com uma outra força de oposição (física ou
não) buscando transpor as barreiras por ela oferecidas.’ Fora destas
condições, estaremos tratando de BRIGA” (ORTEGA, 1998, p. 18).
Através da citação de ORTEGA, 1998, p. 18, podemos notar que a luta está
relacionada a algo que podemos controlar e temos plena consciência do que
estamos fazendo, já a situação de briga, foge totalmente de nosso controle,
representando assim, cenas de violência, em alguns casos extremamente
brutais. A palavra combate, por exemplo, está no meio do quadro e pode ter
relação tanto com a luta ou com a briga. O que definirá o lado em que melhor
se enquadra será a intenção, os objetivos e os sentimentos de quem estiver
neste combate.
Mas a relação existente entre lutas e briga na nossa sociedade ainda é
muito forte. A quebra deste paradigma deve ser feita aos poucos, através da
conscientização e também da formação dos professores de EF. Por isso,
temos que tomar certos cuidados e nos prepararmos muito bem ao utilizarmos
determinadas lutas culturalmente relacionadas à violência. De acordo com
Ramalho (2002) “é claro que existem algumas modalidades questionáveis. Fica
difícil enxergar um conteúdo educativo no boxe, no jiu-jitsu ou no chamado
‘vale-tudo’, por exemplo. Isso não significa, porém, que você deva ignorá-las”
(p. 03).
4. REFERÊNCIAS
[3] BARROS, A.M; GABRIEL, R.Z. Lutas. In: DARIDO, S.C. (org.) EDUCAÇÃO
FÍSICA ESCOLAR: COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS. São Paulo: Phorte,
2011, p.75-96.
Além do método que você utiliza com maior frequência, sobre quais
outros métodos você têm conhecimento?
R: Deve-se analisar por primeiro a maneira pela qual o professor planeja suas
atividades de sala de aula, a mesma é de suma importância para que o grupo
de alunos de sua plateia reaja com maior ou menor interesse e contribui no
modo como a aula transcorre. Utilizo vários métodos diferentes, porém o mais
utilizado ainda é os métodos lúdicos, método construtivista, método de Paulo
Freire centrado no aluno, na participação, na autonomia e nos interesses dos
mesmos.
R: Sim tive, mas tive que me aprofundar na mesma, e essa disciplina foi muito
importante durante a minha formação me auxiliando hoje a executar esses
conteúdo.
01
01
X
Data: 20/09/2018 Horário: 13:00 h – 14:00 h Ano: 7º Turma: 127-A
Nº de alunos: 22
Procedimentos didáticos:
Avaliação: A atividade obteve êxito, pois tinha como objetivo principal avaliar as estratégias,
rapidez, coletividade, domínio de corpo, e agilidades nos saltos com os obstáculos.
13
02
02
X
Data: 20/09/2018 Horário: 14:00 h – 15:00 h Ano: 6º Turma: 126-B
Nº de alunos: 20
Tema da aula: Revezamento coletivo
Procedimentos didáticos: Alunos formam uma fila, exceto um, deixando uma distância
de cerca de 2 metros entre uma pessoa e outra. Quem estiver na fila fica com as costas
curvadas apoiando as mãos sobre os joelhos. Quem fica de fora começa saltando sobre
as costas de cada participante, até passar por toda a fila. Ao pular o último participante, o
primeiro salta dor também colocará as mãos no joelho e depois dará um sinal para quem
está no fim da fila. Esse passa a ser o saltador e pula por toda fila até chegar no começo
dela e voltar a posição inicial, dando sinal para o saltador seguinte. Assim a brincadeira
segue até que a fila chegue de novo ao primeiro saltador. Variação: Fazer duas equipes,
três, etc. Desenvolvimento Deixar que os alunos se movimentem pelo local segui do as
ordens do professor, de frente, de costas, engatinhando, saltando, andando lateralmente,
passos largos, passos pequenos, etc. Trabalhando a movimentação dos braços
Atividade 1: Alunos livres pelo loca l, parados, devem movimentar os braços,
alternadamente, em movimento pendular, para frente e para trás.
Atividade 2: Alunos livres pelo local, andando, devem movimentar o s braços,
alternadamente, em movimento pendular, para frente e para trás.
Atividade 3: Como na atividade anterior, porém agora o aluno vai começar com um
movimento pendular bem lento e irá aumentando a velocidade dos braços gradativamente,
mas sem acelerar os passos.
Atividade 4: fazer as duas atividades anteriores agora de costas e fazer as atividades 1, 2
e 3, agora andando lateralmente e cruzando os pés, frente e atrás. Trabalhando a
movimentação de pernas.
Avaliação: A atividade obteve êxito, pois tinha como objetivo principal analisar junto com
eles (alunos), a agilidade na corrida, os princípios básicos de revezamento e a coletividade;
Observamos o quanto os alunos respeitam as regras, sua autonomia individual e em
equipe e a criatividade.
14
03
03
Procedimentos didáticos:
Avaliação: A atividade obterá êxito, pois tinha como objetivo principal avaliar (observar) a
coordenação motora, o modo de lançar o dardo e a pontaria no lançamento.
15