Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
OS GRUPOS FAMILIARES
NO PROGRAMA DA
Uma de nossas preocupações históricas tem sido o cuidado com aqueles que
se tornam membros da igreja. Muitas foram as pessoas que já passaram por
esta igreja e que, por razões variadas já não estão mais em nosso meio.
Algumas delas se transferiram para outra localidade e passaram a freqüentar
igrejas próximas de onde estão. Outros acabaram por se envolver com
ministérios de outras igrejas e indo para lá. Mas uma parcela significativa
dos que saíram, infelizmente, o fizeram em razão de não terem o necessário
apoio ou cuidado no momento em que mais precisavam.
Grupos de Apoio
Uma delas foi a do estabelecimento dos grupos de apoio. Este ministério,
dirigido pelo Pr. David Kornfield, teve início no começo de 1997, com um
curso introdutório de cura interior, seguindo uma proposta elaborada por ele
mesmo.
Várias pessoas tem passado pelo curso introdutório e também pelo curso
Avançado de Cura Interior, de três semestres. Estas pessoas, distribuídas
em grupos de até 6 pessoas, tem entre si um verdadeiro cuidado pastoral
que se expressa de forma mais séria e comprometida aos domingos, mas
que se estende pelo restante da semana. As pessoas destes grupos zelam
pela saúde emocional uns dos outros, oram, aconselham-se, suprem
necessidades materiais, apoiam-se nas horas difíceis, etc.
2
Grupos Familiares
Sabemos que nem todos se adequam àquele tipo de grupo para serem
“pastoreados”. Os motivos são variados: preconceitos, nível de exigências,
prioridade a outras coisas naquele horário, etc. Assim é que, no início de
1998 demos mais um passo. Começamos um grupo familiar piloto, cujos
moldes foi definindo-se com o passar do tempo.
Grupos Familiares:
Estratégia de Deus para alcançar
qualidade e quantidade!
3
Sim Não
PARTES DO ENCONTRO
Os G.Fs. devem cumprir algumas funções básicas representadas nas partes
sugeridas abaixo:
1. Encontrando uns aos outros. Quebra gelo. Para iniciar, uma pergunta,
ou dinâmica que ajude as pessoas a começar a compartilhar sobre suas
vidas. O líder pode cuidar desta parte ou delegar.
É preciso entender, por outro lado, que a exceção não pode se tornar a regra.
Quero dizer com isto o seguinte, se você como líder tem uma tendência a
“ensinar” e suprime as outras partes para realizar sua “paixão”, o ambiente
mais apropriado para isto não é o G. F. e sim a EBD. Outro exemplo:
supondo que os participantes de seu G.F. gostem muito de “exaltar” a Deus
e as condições apropriadas para isto levem o G.F. a esquecer as outras
partes, o líder deve buscar o equilíbrio, lembrando os diversos propósitos
para os quais nos reunimos.
A) Espaço adequado
B) Sofás, cadeiras ou almofadas para todos se sentarem de tal maneira a se
visualizarem mutuamente.
C) Boa iluminação (Não descuide disto! Se faltar recursos, faça uma
“vaquinha com o pessoal.)
D) Ambiente acolhedor.
DIREÇÃO DO ENCONTRO
Vou alistar algumas atitudes que você deve evitar:
3. Elogios
3.1. À pontualidade
3.2. Ao compromisso no sentido de fazer as lições
3.3. À participação ao responder as questões e apresentar idéias.
3.4. Ao cooperativismo: pessoas que buscam outras, que ajudam
outras a realizarem tarefas, que trazem o que comer / beber, etc.
3.5. A abertura de coração das pessoas perante o grupo
O DESENVOLVIMENTO DO G.F.
Os G.Fs. passam, normalmente, por alguns estágios que precisam ser
compreendidos pelo líder. No quadro abaixo há uma tabela onde, na coluna
da esquerda você encontrará o “estágio” com suas peculiaridades. Na coluna
da direita há algumas sugestões do que fazer para superar os problemas.
A etapa do conhecer-se uns aos Os encontros iniciais precisam dar
outros. Pessoas irão para o grupo maior ênfase ao conhecimento mútuo.
com certas idéias do que é o grupo Outras estratégias para acelerar isto:
e com conceitos de outras pessoas. quebra-gelos. Um retiro de meio dia.
Preconceitos precisam ser Incentive a troca de telefones. Sugira
vencidos. que uns convidem outros para lanche,
jantar, etc. Agenda de oração uns pêlos
outros. Concentração dos participantes
do G.F. em bancos previamente
marcados no templo, para que possam
orar juntos.
A etapa dos conflitos. O É preciso esclarecer que os conflitos
conhecimento gera choque de são naturais e fazem parte da vida de
valores. Pequenas criticas um Grupo Familiar com sucesso. Não
aparecerão na medida em que as se assuste. Os membros vão resolver
pessoas passarem a ter confiança. essas diferenças. Não se torne
Efeito “lixa”. paternalista. Incentive as pessoas a
resolverem seus conflitos.
A etapa da comunidade. Esta Benção e perigo. O perigo é a
etapa é caracterizado por um ir koinonite: podem querer se
atrás dos outros, as vezes enclausurar, para não ser perturbados.
formando pequenas “panelinhas”. Se isso for permitido, o G. F. se tornará
um monstro feio e egoísta. Logo que
você perceber que os laços entre os
membros estão muito fortes, lidere o
grupo para alcançar outros e focalizar
em atividades de multiplicação.
A etapa do ministrar-a-outros. Enfatize que o Grupo familiar existe
Se as etapas anteriores foram para edificar cada membro para que
trabalhadas adequadamente, esteja preparado a ajudar a outros. Cada
chegará o momento onde as membro deve ser encorajado a cultivar
pessoas estarão ministrando umas relacionamentos com incrédulos. No
às outras. entanto, alguns membros não estarão
prontos a ministrar a outros até que a
8
célula alcance a quarta fase
2. Se dará através de reuniões solicitadas pelos líderes com Pr. Vandeir até
que uma outra pessoa seja contratada na função de Coordenador (Líder)
para os G.Fs.
IDENTIFICANDO CO-LIDERES
1. Ore (Mateus 9.36-38)
A Colheita já existe. O que falta são obreiros. Comece a orar por novos
líderes.
4. Recrute
Tome tempo para se encontrar pessoalmente com o membro antes de
você o convidar para ser auxiliar. Deixe a pessoa saber que haverá um
treinamento específico por líderes da igreja.
ETAPAS DO CRESCIMENTO DE UM
GRUPO
São quatro as fases de um Grupo Familiar. Esteja atento a isto para poder
ministrar com eficácia.