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OS GRUPOS FAMILIARES
NO PROGRAMA DA

P. I. B. EM JARDIM DAS IMBUIAS


Pastor Vandeir Dantas
Agosto de 2004

Uma de nossas preocupações históricas tem sido o cuidado com aqueles que
se tornam membros da igreja. Muitas foram as pessoas que já passaram por
esta igreja e que, por razões variadas já não estão mais em nosso meio.
Algumas delas se transferiram para outra localidade e passaram a freqüentar
igrejas próximas de onde estão. Outros acabaram por se envolver com
ministérios de outras igrejas e indo para lá. Mas uma parcela significativa
dos que saíram, infelizmente, o fizeram em razão de não terem o necessário
apoio ou cuidado no momento em que mais precisavam.

Com o crescimento do número de pessoas que se tornaram membros da


igreja tem sido difícil para uma única pessoa, no caso o pastor, ou um grupo
de pessoas, o presbitério, efetuarem esta assistência.

Em razão de tais dificuldades, e objetivando o cuidado pastoral e pessoal


daqueles que se tornam membros em nossa igreja, pensamos em duas
estratégias. Vamos conhecê-las.

Grupos de Apoio
Uma delas foi a do estabelecimento dos grupos de apoio. Este ministério,
dirigido pelo Pr. David Kornfield, teve início no começo de 1997, com um
curso introdutório de cura interior, seguindo uma proposta elaborada por ele
mesmo.

Várias pessoas tem passado pelo curso introdutório e também pelo curso
Avançado de Cura Interior, de três semestres. Estas pessoas, distribuídas
em grupos de até 6 pessoas, tem entre si um verdadeiro cuidado pastoral
que se expressa de forma mais séria e comprometida aos domingos, mas
que se estende pelo restante da semana. As pessoas destes grupos zelam
pela saúde emocional uns dos outros, oram, aconselham-se, suprem
necessidades materiais, apoiam-se nas horas difíceis, etc.
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Grupos Familiares
Sabemos que nem todos se adequam àquele tipo de grupo para serem
“pastoreados”. Os motivos são variados: preconceitos, nível de exigências,
prioridade a outras coisas naquele horário, etc. Assim é que, no início de
1998 demos mais um passo. Começamos um grupo familiar piloto, cujos
moldes foi definindo-se com o passar do tempo.

Este grupo familiar piloto multiplicou-se no mês de julho de 1998, gerando


quatro novos grupos familiares. Hoje, isto é, em 2004, temos 12 G.Fs. em
funcionamento, com uma freqüência média de 120 pessoas.

A declaração de propósito dos Grupos Familiares é a seguinte:

Definição: Um grupo familiar é um grupo definido, reunido num


contexto familiar, comprometido em ser uma igreja em miniatura que
glorifica a Jesus Cristo, O ouve e obedece, ministra às necessidades uns
dos outros em Seu amor e alcança o mundo para Ele.

ALGUNS BENEFÍCIOS DOS G.Fs.


1. Não custa dinheiro!
 Não há necessidade de infra-estrutura.

2. Não limita o crescimento da igreja ao local da reunião geral. A igreja


pode continuar crescendo além da capacidade do seu prédio!

3. Tem poder de quebrar a religiosidade. É mais fácil seguir a direção do


Espírito Santo num ambiente informal como são os G.Fs.

4. É o ambiente apropriado para criar lideranças reais, práticas.

5. É o lugar apropriado para manifestação dos dons espirituais. No grupo


se pode controlar o exagero.

6. Propicia um apascentamento genuíno: alimento, proteção, ensino,


disciplina, amor. No lar tem isso! Na creche não!

Grupos Familiares:
Estratégia de Deus para alcançar
qualidade e quantidade!
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Em sua opinião, justifica-se nossa preocupação de que todos os membros da


igreja venham a integrar um Grupo Familiar?

Sim Não

Por quê? _____________________________________________________


_____________________________________________________________
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PARTES DO ENCONTRO
Os G.Fs. devem cumprir algumas funções básicas representadas nas partes
sugeridas abaixo:

1. Encontrando uns aos outros. Quebra gelo. Para iniciar, uma pergunta,
ou dinâmica que ajude as pessoas a começar a compartilhar sobre suas
vidas. O líder pode cuidar desta parte ou delegar.

2. Encontrando a Deus. É um momento de louvor que pode intercalar


orações de exaltação, intercessão, confissão, etc. Também isto pode ser
delegado a alguém do grupo ou ficar com o próprio líder.

3. Evangelismo. Cada membro deve identificar três pessoas para


intercessão e evangelismo pessoal. A cada semana pode-se compartilhar
como vai nosso evangelismo.

4. Estudo. O enfoque do estudo não é acadêmico e sim de aplicação


prática, esperando que Deus fale conosco de forma pessoal.
Preferencialmente deve ficar sob responsabilidade do líder e este deve
preparar-se adequadamente.

5. Pastoreio. É o momento quando, em duplas, em trios ou subgrupos de


homens e mulheres, compartilhamos necessidade para oração e cuidado
mútuo.

Qual destas partes é “normal” para seu grupo? _______________________


Qual destas partes ocorre “forçadamente”? __________________________
Qual destas partes não ocorre? Por que? ____________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
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DINÂMICAS DO ENCONTRO
Nos primeiros 8 a 10 encontros é mais viável dedicar um tempo maior para
o período de quebra gelo (20 a 30 minutos), passando para a exaltação a
Deus (15 a 20 minutos), deixando evangelismo ao lado, investindo de 20 a
30 minutos no estudo, e terminando em subgrupos, para compartilhamento
e oração (10 a 20 minutos). Isto significará um encontro de, no mínimo 65
minutos (1h05m) e, no máximo 100 minutos (1h40m).

Passado este período de 8 a 10 encontros, quando as pessoas já estão


entrosadas e começaram relacionamento fora das reuniões, o período de
quebra gelo pode diminuir e ser introduzido o período de evangelismo.

É preciso entender que esta estrutura é flexível. Haverá reuniões em que o


Espirito conduzirá, por exemplo, para um longo período de estudo, em
detrimento das outras partes. Em outras circunstâncias pode ser que o
pastoreio deva ocupar todo o tempo da reunião. Dependendo da situação,
talvez os participantes, sempre coordenados pelo líder, queiram dedicar um
tempo maior para a exaltação a Deus.

É preciso entender, por outro lado, que a exceção não pode se tornar a regra.
Quero dizer com isto o seguinte, se você como líder tem uma tendência a
“ensinar” e suprime as outras partes para realizar sua “paixão”, o ambiente
mais apropriado para isto não é o G. F. e sim a EBD. Outro exemplo:
supondo que os participantes de seu G.F. gostem muito de “exaltar” a Deus
e as condições apropriadas para isto levem o G.F. a esquecer as outras
partes, o líder deve buscar o equilíbrio, lembrando os diversos propósitos
para os quais nos reunimos.

Em resumo: deve haver flexibilidade para que o Espírito direcione as


reuniões para onde quiser, mas tomando o cuidado para não enfatizar uma
das partes, sempre, em detrimento das outras.

Normalmente os encontros têm terminado com um período de


confraternização que inclui algo para beber e comer. Se o grupo optar por
um esquema assim, os participantes devem organizar-se para que a cada
semana pessoas diferentes providenciem o necessário para o grupo. O
hospedeiro não deve assumir como sua esta responsabilidade, a não ser
quando escalado.
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O LOCAL DO ENCONTRO
Alguns cuidados deverão ser tomados quanto ao local onde as reuniões
ocorrerão:

A) Espaço adequado
B) Sofás, cadeiras ou almofadas para todos se sentarem de tal maneira a se
visualizarem mutuamente.
C) Boa iluminação (Não descuide disto! Se faltar recursos, faça uma
“vaquinha com o pessoal.)
D) Ambiente acolhedor.

Os participantes do G.F. poderão optar por um rodízio entre os lares


representados. Deve-se tomar o cuidado de avisar os ausentes no momento
em que a mudança foi programada.

DIREÇÃO DO ENCONTRO
Vou alistar algumas atitudes que você deve evitar:

1. Atrasos: no início e no encerramento


2. Monopolização: do líder ou de outros. Se for preciso, converse com o
“monopolizador” para que ele entenda a dinâmica que desejamos
implantar.
3. “Quem manda aqui sou eu!”
4. Excesso de brincadeiras, seja no período informal ou formal.
5. Críticas depreciativas
6. Inflexibilidade
6.1. No esquema proposto  Deixe o Espírito dirigir!
6.2. Na forma de dirigir a reunião
7. Total flexibilidade
7.1. Quem dirige são as “circunstâncias”  Não!
7.2. “Vamos esquecer o relógio!”  Não!
8. Sair do ritmo “normal”.
8.1. Nada de errado em fazer algo diferente! Mas não faça disso uma
regra!
8.2. Não fique mudando o horário em função das pessoas. Estabeleça
junto com elas qual será o horário de início informal / formal, e
qual será o horário de término formal / informal.
9. ___________________________________________________________
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Alisto agora algumas atitudes para cultivar:

1. Informalidade. Não reproduza o culto do templo no G.F.!

2. Pontualidade (Ex. deixe claro, se for o caso, que o encontro começa as


20h00, com parte informal, e 20h30 com a parte formal. Segue até
22h00 com a parte formal e até as 23h00 com a parte informal).
Independente do número de pessoas presentes, comece no horário
previsto! Sua fidelidade nisto poderá ditar a fidelidade das outras
pessoas.

3. Elogios
3.1. À pontualidade
3.2. Ao compromisso no sentido de fazer as lições
3.3. À participação ao responder as questões e apresentar idéias.
3.4. Ao cooperativismo: pessoas que buscam outras, que ajudam
outras a realizarem tarefas, que trazem o que comer / beber, etc.
3.5. A abertura de coração das pessoas perante o grupo

4. Promova a integração entre indivíduos.


4.1. Através de compartilhar em duplas.
4.2. Através de orar em duplas ou trios.
4.3. Através de incentivar a visitação entre famílias que compõem
seu G.F.
4.4. Promovendo uma atividade extra reunião
4.5. Delegando responsabilidades onde as pessoas precisarão entrar
em contato.

MATERIAL PARA OS ENCONTROS


Estamos flexibilizando a questão do uso de material. Queremos, no entanto,
estar conscientes do que está sendo usado e a maneira. Utilize o relatório
mensal para dar-nos esta informação.

Há diversos materiais já produzidos por nós mesmos e outros na “praça”. Se


optar em utilizar os temas que já produzimos, é só nos informar.

Outra possibilidade é você utilizar a mensagem do domingo como matéria


para as discussões no seu G.F., levando os participantes à, especialmente,
aplicar o que foi pregado. Se for este o caso, solicite com antecedência para
que o pregador possa preparar as questões apropriadas para os G.Fs.
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O DESENVOLVIMENTO DO G.F.
Os G.Fs. passam, normalmente, por alguns estágios que precisam ser
compreendidos pelo líder. No quadro abaixo há uma tabela onde, na coluna
da esquerda você encontrará o “estágio” com suas peculiaridades. Na coluna
da direita há algumas sugestões do que fazer para superar os problemas.
A etapa do conhecer-se uns aos Os encontros iniciais precisam dar
outros. Pessoas irão para o grupo maior ênfase ao conhecimento mútuo.
com certas idéias do que é o grupo Outras estratégias para acelerar isto:
e com conceitos de outras pessoas. quebra-gelos. Um retiro de meio dia.
Preconceitos precisam ser Incentive a troca de telefones. Sugira
vencidos. que uns convidem outros para lanche,
jantar, etc. Agenda de oração uns pêlos
outros. Concentração dos participantes
do G.F. em bancos previamente
marcados no templo, para que possam
orar juntos.
A etapa dos conflitos. O É preciso esclarecer que os conflitos
conhecimento gera choque de são naturais e fazem parte da vida de
valores. Pequenas criticas um Grupo Familiar com sucesso. Não
aparecerão na medida em que as se assuste. Os membros vão resolver
pessoas passarem a ter confiança. essas diferenças. Não se torne
Efeito “lixa”. paternalista. Incentive as pessoas a
resolverem seus conflitos.
A etapa da comunidade. Esta Benção e perigo. O perigo é a
etapa é caracterizado por um ir koinonite: podem querer se
atrás dos outros, as vezes enclausurar, para não ser perturbados.
formando pequenas “panelinhas”. Se isso for permitido, o G. F. se tornará
um monstro feio e egoísta. Logo que
você perceber que os laços entre os
membros estão muito fortes, lidere o
grupo para alcançar outros e focalizar
em atividades de multiplicação.
A etapa do ministrar-a-outros. Enfatize que o Grupo familiar existe
Se as etapas anteriores foram para edificar cada membro para que
trabalhadas adequadamente, esteja preparado a ajudar a outros. Cada
chegará o momento onde as membro deve ser encorajado a cultivar
pessoas estarão ministrando umas relacionamentos com incrédulos. No
às outras. entanto, alguns membros não estarão
prontos a ministrar a outros até que a
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célula alcance a quarta fase

SUPERVISÃO DOS LÍDERES E DOS G.Fs.


1. Se dará através dos relatórios que cada líder deverá apresentar (item
Relatório).

2. Se dará através de reuniões solicitadas pelos líderes com Pr. Vandeir até
que uma outra pessoa seja contratada na função de Coordenador (Líder)
para os G.Fs.

3. Vocês devem saber que me encontro a vossa disposição para assessoria!


Podemos marcar um encontro para trocar idéias. Preciso que você entre
em contato comigo. Podemos tomar café da manhã, almoçar ou separar
qualquer outro tempo para isto.

4. Sentindo necessidade, promoverei reuniões com a liderança dos grupos.

RELATÓRIO PARA ACOMPANHAMENTO


Temos fornecido um relatório padrão para os líderes. Este relatório é muito
útil, em diversos aspectos, e outro anexo que estou enviando lhe
demonstrará isto. Assim, peço-lhe a gentileza de não negligenciá-lo.

IDENTIFICANDO CO-LIDERES
1. Ore (Mateus 9.36-38)
A Colheita já existe. O que falta são obreiros. Comece a orar por novos
líderes.

2. Dê responsabilidades a auxiliares em potencial


O melhor meio de descobrir se uma pessoa tem potencial, é atribuir-lhe
responsabilidades específicas, antes de falar com eles sobre ser auxiliar.

3. Faça consulta ao seu líder


A decisão compartilhada é sempre melhor. Novas perspectivas podem
surgir. Novos nomes podem ser lembrados. Se você está orando,
‘vigiando’ e consulta seu líder, nomes em potencial poderão surgir com
maior facilidade.
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4. Recrute
Tome tempo para se encontrar pessoalmente com o membro antes de
você o convidar para ser auxiliar. Deixe a pessoa saber que haverá um
treinamento específico por líderes da igreja.

5. Ore e planeje em conjunto


Encontre-se com o auxiliar numa hora conveniente para poder orar pêlos
membros da célula e planejar os encontros da célula e outras atividades.
Tome tempo para planejar telefonemas, fazer contatos com pessoas e
fazer os preparativos para eventos especiais de grupo, envolvendo os
incrédulos.

6. Entregue o seu ministério


Gradativamente, vá entregando o seu ministério. Se no momento do
recrutamento você ocupa 80% da liderança, no momento da
multiplicação isto deve ter se reduzido a 20%. Isto lhe dá descanso e
abre oportunidade para treinamento.

7. Esteja sempre encorajando


Auxiliares precisam de correção, mas muito mais de encorajamento.

ETAPAS DO CRESCIMENTO DE UM
GRUPO

São quatro as fases de um Grupo Familiar. Esteja atento a isto para poder
ministrar com eficácia.

1. A etapa do conhecer-se uns aos outros. Preconceitos precisam ser


vencidos. Os dois ou três encontros iniciais precisam dar maior ênfase
ao conhecimento mútuo. Outras estratégias para acelerar isto: quebra-
gelos. Um retiro de meio dia. Incentive a troca de telefones. Sugira que
uns convidem outros para lanche, jantar, etc. Agenda de oração uns
pêlos outros. Concentração dos participantes do G.F. em bancos
previamente marcados no templo, para que possam orar juntos.

2. A etapa dos conflitos. O conhecimento gera choque de valores.


Pequenas criticas apareceram na medida em que as pessoas passam a
Ter confiança: “fulano, você fala demais ...”, “beltrana, você é muito
prepotente ...”, “Cicrana, você é muito sensível ...”. Efeito “lixa”. É
preciso esclarecer que os conflitos são naturais e fazem parte da vida
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com sucesso de um Grupo Familiar. Não se assuste. Os membros vão
resolver essas diferenças. Não se torne paternalista ou maternalista.
Incentive as pessoas a resolverem seus conflitos.

3. A etapa da comunidade. Caracterizado por um ir atrás dos outros.


Benção e perigo. O perigo é a koinonite: podem querer se enclausurar,
para não ser perturbados. Se isso for permitido, o G. F. se tornará um
monstro feio e egoísta. Logo que você perceber que os laços entre os
membros estão muito fortes, lidere o grupo para alcançar outros e
focalizar em atividades de multiplicação.

4. A etapa do ministrar-a-outros. Enfatize que o Grupo familiar existe


para edificar cada membro para que esteja preparado a ajudar a outros.
Cada membro deve ser encorajado a cultivar relacionamentos com
incrédulos. No entanto, alguns membros não estarão prontos a ministrar
a outros até que a célula alcance a quarta fase.

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