Vous êtes sur la page 1sur 20

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL


FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO
PROFESSORA: DESIREÉ ALVES DE OLIVEIRA

ANTONIO ROGÉRIO BEZERRA PINHO SOBRINHO


CAIO FELIPE DUARTE CAVALCANTE
ÉRICO NÍRONDY TÔRRES OLIVEIRA
JOÃO MÁRCIO REBOUÇAS ARAÚJO
JOAQUIM FRANCISCO DE OLIVEIRA JÚNIOR
PEDRO RENATO MORAES SALGADO
THAYNON BRENDON PINTO NORONHA

PROJETO DE MURO DE ARRIMO DE GRAVIDADE

CARAÚBAS
2018
SUMÁRIO

1. PROJETO DE MURO DE ARRIMO DE GRAVIDADE ...................................... 1


1.1. Pré-dimensionamento ........................................................................... 1
1.2. Cálculo do empuxo do solo ................................................................... 2
1.3. Verificação ao escorregamento ............................................................ 4
1.4. Verificação ao tombamento ................................................................. 5
1.5. Cálculo das tensões na base.................................................................. 5
1.6. Verificação dos esforços no concreto ciclópico nas seções do muro . 7
1.6.1. Seção 1 ................................................................................................ 7
1.6.2. Seção 2 .............................................................................................. 10
1.6.3. Seção 3 .............................................................................................. 13
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 18
1

1. PROJETO DE MURO DE ARRIMO DE GRAVIDADE

1.1. Pré-dimensionamento

1.1.1. Base

 40% a 70% de H
40%. 5 m = 0,4. 500 cm = 200 cm = 2,0 m
70%. 5 m = 0,7. 500 cm = 350 cm = 3,5 m
Adotaremos 3,50 m

1.1.2. Topo

 30 cm ou 8% a 15% de H
30 cm
08%. H = 0,08. 500 cm = 40 cm = 0,40 m
15%. H = 0,15. 500 cm = 75 cm = 0,75 m
Adotaremos 0,75 m

1.1.3. Lado da base

 12% a 15% de H
12%. 5 m = 0,12. 500 cm = 60 cm = 0,60 m
15%. 5 m = 0,15. 500 cm = 75 cm = 0,75 m
Adotaremos 0,75 m

1.1.4. Inclinação externa do talude

(1:10 a 1:15) – Adotaremos (1:10)

Figura 1 – Muro de arimo

Fonte: Autores (2018)


2

1.2. Cálculo do empuxo do solo

∅′ 31
𝐾𝑎1 = tan2 (45 − ) = tan2 (45 − ) ↔ 𝐾𝑎1 = 0,320
2 2

∅′ 35
𝐾𝑎2 = tan2 (45 − ) = tan2 (45 − ) ↔ 𝐾𝑎2 = 0,271
2 2

1.2.1. Contribuição da sobrecarga na camada 𝐻1

𝜎0′ = 𝑞 . 𝐾𝑎1 = 14 . 0,320 = 4,48 𝑘𝑁⁄𝑚²

1.2.2. Contribuição da sobrecarga na camada 𝐻2

𝜎0′ = 𝑞 . 𝐾𝑎2 = 14 . 0,271 = 3,79 𝑘𝑁⁄𝑚²

1.2.3. Contribuição do peso próprio do solo 1 na camada 𝐻1

𝜎0′ = 𝛾. 𝑧 = 16,5 ∙ 3 ↔ 𝜎0′ = 49,5 𝑘𝑁⁄𝑚²


{𝜎ℎ′ = 𝐾𝑎1 . 𝜎0′ = 0,320 ∙ 49,5 ↔ 𝜎ℎ′ = 15,84 𝑘𝑁⁄𝑚²
𝑢=0

1.2.4. Contribuição do peso próprio do solo 1 na camada 𝐻2

𝜎0′ = 𝛾. 𝑧 = 16,5 ∙ 3 ↔ 𝜎0′ = 49,5 𝑘𝑁⁄𝑚²


{𝜎ℎ′ = 𝐾𝑎2 . 𝜎0′ = 0,271 ∙ 49,5 ↔ 𝜎ℎ′ = 13,41 𝑘𝑁⁄𝑚²
𝑢=0

1.2.5. Contribuição do peso próprio do solo 2 na camada 𝐻2

𝜎0′ = 𝛾. 𝑧 = (18 − 10) ∙ 2,0 ↔ 𝜎0′ = 16 𝑘𝑁⁄𝑚²


{𝜎ℎ′ = 𝐾𝑎2 . 𝜎0′ = 0,271 ∙ 16 ↔ 𝜎ℎ′ = 4,34 𝑘𝑁⁄𝑚²
𝑢=0

1.2.6. Contribuição da água na camada 𝐻2

𝑢 = 𝛾𝑤 ∙ ℎ = 10 ∙ 2,0 ↔ 𝑢 = 20,0 𝑘𝑁⁄𝑚²

Dessa forma, o gráfico de tensões horizontais terá o seguinte perfil:


3

Figura 2 - Gráfico de tensões horizontais com a indicação do Zcg

Fonte: Autores (2018)

Em que as regiões 1, 2, 3, 4 e 5 são equivalentes as tensões efetivas do solo,


enquanto 6 é a poropressão, devido ao lençol freático. O empuxo será então a soma das
seis áreas, isto é,

𝐸𝑎4 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 + 𝐴4 + 𝐴5 + 𝐴6

𝐸𝑎4 = 3 ∙ 4,48 + 2 ∙ 3,79 + 0,5 ∙ 15,84 ∙ 3 + 2 ∙ 13,71 + 4,336 + 20

𝐸𝑎4 = 96,54 𝑘𝑁⁄𝑚²

𝐸ℎ4 = 𝐸𝑎4 ∙ cos 𝜃 = 96,54 ∙ cos 0 ↔ 𝐸ℎ4 = 96,54 𝑘𝑁/𝑚²

𝐸𝑣4 = 𝐸𝑎4 ∙ sen 𝜃 = 96,54 ∙ sen 0 ↔ 𝐸𝑣4 = 0

1.2.7. Calculo do Zcg

13,44 𝑥 3,5 + 7,58 𝑥 1 + 23,76 𝑥 3 + 27,42 𝑥 1 + 4,36 𝑥 0,67 + 20 𝑥 0,67


𝑍𝑐𝑔 =
96,54
= 1,76 𝑚
4

1.3. Verificação ao escorregamento

Figura 3 – Parte do muro e do solo

Fonte: Autores (2018)

Material para a construção do muro de arrimo de gravidade: Concreto ciclópico


Peso específico do concreto ciclópico: 22 kN/m³

Tabela 1 - Verificação ao escorregamento

Parte do muro Peso (kN/m) Braço parte do muro Momento (kNm/m)


e do solo Área x Peso
1 (0,5 x 0,42. x 4,25) x 22 = 19,87 0,32 + (2/3) x 0,42 = 0,61 19,87 x 0,61 = 12,12

2 (0,75 x 4.25) x 22 = 70,12 0,32 + 0,42 + 0,5 x 0,75 = 1,11 70,12 x 1,11 = 77,83

3 (2 x 3) x 16,5 = 99 0,32 + 0,42 + 0,75 + 0,5 x 2 = 2,5 99 x 2,5 = 247,5

4 (2 x 1,25) x 18 = 45 0,32 + 0,42 + 0,75 + 0,5 x 2 = 2,5 45 x 2,5 = 112,5

5 (3,5 x 0,75) x 22 = 57,75 0,5 x 3,50 = 1,75 57,75 x 1,75 = 101,06

6 14 x 2 = 28 0,32 + 0,42 + 0,75 +0,5 x 2 = 2,5 28 x 2,5 = 70

Empuxo (Ev) 0 0 0

Total 319,74 𝟔𝟐𝟏, 𝟎𝟏


Fonte: Autores (2018)

1.3.1. Para 0,9 tg Φ


0,9 . 𝑡𝑔 35 = 0,63 – Solo da base
5

𝐹𝑅 = 319,74 . 0,63

𝐹𝑅 = 201,436 𝑘𝑁/𝑚 (força resistente)

1.3.2. Fator de segurança contra escorregamento

𝐹𝑅 201,436
=
𝐸ℎ 96,54

𝐹𝑅
= 2,086
𝐸ℎ

1.3.3. Para 0,67 tg Φ


0,67 . 𝑡𝑔 35 = 0,47 - Solo de base

𝐹𝑅 = 319,74 . 0,47 = 150,278 𝑘𝑁/𝑚

𝐹𝑅 150,278
=
𝐸ℎ 96,54

𝐹𝑅
= 1,557
𝐸ℎ

1.4. Verificação ao tombamento

1.4.1. Momento atuante


𝑀1𝑎 = 𝐸ℎ . 𝑍𝑐𝑔

𝑀1𝑎 = 96,54 . 1,76

𝑀1𝑎 = 169,91 𝑘𝑁/𝑚

1.4.2. Momento resistente


𝑀1𝑅 621,01
=
𝑀1𝑎 169,91

𝑀1𝑅
= 3,655 > 1,5 𝑂𝐾
𝑀1𝑎

1.5. Cálculo das tensões na base

𝐻′
𝑀0 = − 𝑃𝑆 . (𝑒𝑠 − 0,5𝑏) + 𝑃𝑐 . (0,5𝑏 − 𝑒𝑐) + 𝐸𝑣 . ( 0,5𝑏 − 𝑒𝑣) + 𝐸ℎ .
3

0,5𝑏 = 0,5 . 3,5

0,5𝑏 = 1,75 𝑚
6

𝑃𝑆 = 99 + 45 + 28 = 172 𝑘𝑁/𝑚

𝑀0 = −172 . (2,5 − 1,75) + 19,87 . (1,75 − 0,61) + 70,12 . (1,75 − 1,11)


+ 0. ( 0 − 0) + 96,54 . 1,76

𝑀0 = 108,439 𝑘𝑁𝑚/𝑚

𝑆 = 1 . 𝑏 = 𝑏 = 3,5 𝑚²

𝐼𝑧 𝑏² 3,5²
𝑤= = 1. = = 2,04 𝑚³
𝑌 6 6
𝑉 𝑀𝑜
σ1 = +
𝑆 𝑤

319,74 108,439
σ1 = +
3,5 2,04

σ1 = 91,35 + 53,15

σ1 = 144,49 𝑘𝑁/𝑚²

319,74 108,439
σ2 = −
3,5 3,52

σ2 = 91,35 − 53,15

σ2 = 38,19 𝑘𝑁/𝑚²

Figura 4 – Tensões atuando na base

Fonte: Autores (2018)


7

1.6. Verificação dos esforços no concreto ciclópico nas seções do muro

1.6.1. Seção 1

Figura 5– Seções do muro

Fonte: Autores (2018)

a) Cálculo do empuxo

2
∅′
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔 (45 − )
2

31
𝐾𝑎 = 𝑡𝑔2 (45 − ) = 0,320
2

- Em Z = 0 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 = 14 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 14 = 4,48 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0

- Em Z = 1,5 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 + (𝛾1 . 𝑍) = 14 + (16,5 . 1,5) = 38,75 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 38,75 = 12,4 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0
8

Dessa forma, o gráfico de tensões horizontais terá o seguinte perfil:

Figura 6 – Tensões horizontais e indicação do 𝑍𝐶𝐺1

Fonte: Autores (2018)

𝐸𝑎1 = 𝐴1 + 𝐴2

(12,4 − 4,48) .1,5


𝐸𝑎1 = (4,48 . 1,5) + = 6,72 + 5,94 = 12,66 𝐾𝑁/𝑚
2

𝐸ℎ1 = 𝐸𝑎1 . 𝑐𝑜𝑠𝛽 = 12,66 . 𝑐𝑜𝑠0 = 12,66 𝐾𝑁/𝑚

𝐸𝑣1 = 𝐸𝑎1 . 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 12,66 . 𝑠𝑒𝑛0 = 0 𝐾𝑁/𝑚

(6,72 . 0,75) + (5,94 . 0,5)


𝑍𝐶𝐺1 = = 0,63 𝑚
12,66

b) Cálculo das tensões na seção 1


Para uma inclinação de 1:10, uma altura de 1,5 metros gera uma base inclinada
de 0,15 metros, totalizando uma base de 0,90 metros, como mostrado abaixo.

Figura 7 – Base da seção 1

Fonte: Marchetti (2007)

𝐵 = 0,15 + 0,75 = 0,9 𝑚

𝐵
= 0,45 𝑚
2
9

Tabela 2 - Verificação ao escorregamento na seção 1

Parte do
muro e do Peso (kN/m) Braço (m) / Ponto (O) Momento (kN.m/m)
solo
2
1 0,5 𝑥 0,15𝑥 1,5 𝑥 22 = 2,475 0,45 − 𝑥 0,15 = 0,35 2,475𝑥 0,35 = 0,866
3

2 1,5 𝑥 0,75 𝑥 22 = 24,750 0,375 − 0,45 = − 0,075 24,75 𝑥(− 0,075) = − 1,86

Total 𝟐𝟕, 𝟐𝟐5 - − 𝟎, 𝟗𝟗


Fonte: Autores (2018)

O momento total será a diferença entre o momento resistente (devido ao peso do


muro, calculado na tabela acima) e o momento devido ao empuxo do solo (solicitante),
como mostrado abaixo.

𝑀0 = 𝐸ℎ1 ∙ 𝑍𝐶𝐺1 − 𝑀𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 12,66 . 0,63 − 0,99 = 6,98 kN. m/m

c) Tensão na seção 1

𝑃 𝑀
σ= ±
𝑆 𝑊
onde,
𝑆 = 𝐵 . 𝐿 = 0,9 𝑥 1 = 0,9

𝐵2 0,92
𝑊 =𝐿. = 1. = 0,135
6 6
27,225 6,89
𝜎1 = + = 30,25 + 51,04 = 82,25 𝐾𝑁/𝑚2
0,9 0,135

27,225 6,89
𝜎2 = − = 30,25 − 51,04 = − 21,45 𝐾𝑁/𝑚2
0,9 0,135

𝐾𝑁
(𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜) = 𝜎1 𝑑 = 1,4 . 82,25 = 115,15 = 0,115 𝑀𝑃𝑎
𝑚2
< 7,59 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)

𝐾𝑁
(𝑇𝑟𝑎çã𝑜) = 𝜎2 𝑑 = 1,4 . (21,45) = 30,03 = 0,030 𝑀𝑃𝑎 < 0,64 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)
𝑚2

d) Tensões de cisalhamento

1,5 ∙ 𝑉𝑠𝑑 12,66 𝐾𝑁


𝜏𝑤𝑑 = = 1,5 . = 21,10 2 = 0,021 𝑀𝑃𝑎 < 𝜏𝑟𝑑 = 0,225 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)
𝑏∙ℎ 1 . 0,9 𝑚
10

1.6.2. Seção 2
Figura 8 – Seções do muro

Fonte: Autores (2018)

a) Cálculo do empuxo da seção 2

∅′ 31
𝐾𝑎1 = tan2 (45 − ) = tan2 (45 − ) ↔ 𝐾𝑎1 = 0,320
2 2

- Em Z = 0 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 = 14 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 14 = 4,48 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0

- Em Z = 3,0 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 + (𝛾1 . 𝑍) = 14 + (16,5 . 3,0) = 63,50 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 63,50 = 20,32 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0

Dessa forma, o gráfico de tensões horizontais terá o seguinte perfil:


11

Figura 9 – Tensões horizontais

Fonte: Autores (2018)

Em que as regiões 1 e 2 são equivalentes as tensões efetivas do solo. O empuxo


será então a soma das duas áreas, isto é,

𝐸𝑎2 = 𝐴1 + 𝐴2

𝐸𝑎2 = (4,48 ∙ 3) + 0,5 ∙ (20,32 − 4,48) ∙ 3

𝐸𝑎2 = 37,20 𝑘𝑁⁄𝑚²

𝐸ℎ2 = 𝐸𝑎2 ∙ cos 𝜃 = 37,20 ∙ cos 0 ↔ 𝐸ℎ2 = 37,20 𝑘𝑁/𝑚²

𝐸𝑣2 = 𝐸𝑎2 ∙ sen 𝜃 = 37,20 ∙ sen 0 ↔ 𝐸𝑣2 = 0

(13,44 . 1,5) + (23,76 . 1)


𝑍𝐶𝐺2 = = 1,18 𝑚
37,20

b) Cálculo das tensões na seção 2

Para uma inclinação de 1:10, uma altura de 3,0 metros gera uma base inclinada de
0,30 metros, totalizando uma base de 1,05 metros, como mostrado abaixo.

𝐵 = 75 + 30 = 105 𝑐𝑚

Figura 10 – Base da seção 2

Fonte: Marchetti (2007)

Sendo assim, o centro da base, para a faixa de um metro, será de:


12

𝐵
= 52,5 𝑐𝑚
2

Dessa forma, foi possível montar a tabela abaixo.

Tabela 3 - Verificação ao escorregamento na seção 2

Parte do muro
Peso (kN/m) Braço (m) / Ponto (0) Momento (kN.m/m)
e do solo
1 (0,5 x 0,30 x 3,00) x 22 = 9,90 0,525 - (2/3) x 0,30 = 0,325 9,90 x 0,325= 3,22
2 0,75 x 3,00 x 22 = 49,50 0,375 - 0,525 = - 0,15 49,50 x (- 0,15) = - 7,42
Total 59,40 - - 4,20
Fonte: Autores (2018)

O momento total será a diferença entre o momento resistente (devido ao peso do


muro, calculado na tabela acima) e o momento devido ao empuxo do solo (solicitante),
como mostrado abaixo.

𝑀0 = 𝐸ℎ2 ∙ 𝑍𝐶𝐺2 − 𝑀𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 37,20 ∙ 1,18 − 4,20 ↔ 𝑀0 = 39,69 𝑘𝑁. 𝑚/𝑚

c) Tensões na seção 2

𝑆 = 𝐵 × 1 = 1,05𝑚²

𝐵 2 1,052
𝑤 =1× = ↔ 𝑤 = 0,184 𝑚³
6 6
𝑃 𝑀 59,40 39,69
𝜎= ± = ± ↔ 𝜎 = 56,57 ± 215,74
𝑆 𝑤 1,05 0,184

𝜎1 = 56,57 + 215,74 = 272,27 𝑘𝑁⁄𝑚² = 0,272 𝑀𝑃𝑎


{
𝜎2 = 56,57 − 215,74 = −159,13 𝑘𝑁⁄𝑚2 = − 0,159 𝑀𝑃𝑎

𝜎1𝑑 = 1,4 × (0,272) = 0,382 𝑀𝑃𝑎 < 𝜎𝑐𝑅𝑑 = 7,59 (𝑂𝐾!)


{
|𝜎2𝑑 | = 1,4 × (0,159) = 0,223 𝑀𝑃𝑎 < 𝜎𝑐𝑡𝑅𝑑 = 0,64 (𝑂𝐾!)

d) Tensões de cisalhamento

Para que o muro suporte ao cisalhamento devido ao empuxo do solo, a seguinte


condição deve ser satisfeita.

1,5 ∙ 𝑉𝑠𝑑 1,5 ∙ 37,20


𝜏𝑤𝑑 = = ↔ 𝜏𝑤𝑑 = 53,143 𝑘𝑁⁄𝑚² = 0,053 𝑀𝑃𝑎
𝑏∙ℎ 1 ∙ 1,05

𝜏𝑤𝑑 = 0,053 𝑀𝑃𝑎 < 𝜏𝑟𝑑 = 0,225 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)


13

1.6.3. Seção 3
Figura 11 – Seções do muro

Fonte: Autores (2018)

a) Calculo do empuxo

2
∅′
𝐾𝑎1 = 𝑡𝑔 (45 − )
2

31
𝐾𝑎1 = 𝑡𝑔2 (45 − ) = 0,320
2

2
∅′
𝐾𝑎2 = 𝑡𝑔 (45 − )
2

35
𝐾𝑎1 = 𝑡𝑔2 (45 − ) = 0,271
2

- Em Z = 0 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 = 14 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎1 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 14 = 4,48 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0

- Em Z = 3 m (Camada superior do solo), temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 + (𝛾1 . 𝑍) = 14 + (16,5 . 3) = 63,5 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎1 . 𝜎𝑣 = 0,320 . 63,5 = 20,32 𝐾𝑁/𝑚2


14

𝑢=0

- Em Z = 3 m (Camada inferior do solo), temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 + (𝛾1 . 𝑍) = 14 + (16,5 . 3) = 63,5 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎2 . 𝜎𝑣 = 0,271 . 63,5 = 17,21 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢=0

- Em Z = 4,25 m, temos que

𝜎𝑣 = 𝑞 + (𝛾1 . 𝑍) + (𝛾2 . 𝑍) = 14 + (16,5 . 3) + ((18 − 10). 1,25) = 73,5 𝐾𝑁/𝑚2

𝜎ℎ = 𝐾𝑎2 . 𝜎𝑣 = 0,271. 73,5 = 19,92 𝐾𝑁/𝑚2

𝑢 = 1,25 . 10 = 12,5 𝐾𝑁/𝑚2

Dessa forma, o gráfico de tensões horizontais terá o seguinte perfil:

Figura 12 – Tensões horizontais

Fonte: Autores (2018)

𝐸𝑎3 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 + 𝐴4 + 𝐴5

(20,32 − 4,48) . 3 (19,92 − 17,21) . 1,25


𝐸𝑎3 = (4,48 . 3) + + (17,21 . 1,25) +
2 2
(12,5 . 1,25)
+ = 13,44 + 23,76 + 21,52 + 1,69 + 7,81
2
= 68,22 𝐾𝑁/𝑚

𝐸ℎ3 = 𝐸𝑎3 . 𝑐𝑜𝑠𝛽 = 68,22 . 𝑐𝑜𝑠0 = 68,22 𝐾𝑁/𝑚

𝐸𝑣3 = 𝐸𝑎3 . 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 68,22 . 𝑠𝑒𝑛0 = 0

1
𝑍𝐶𝐺 = . [(13,44 . 2,75) + (7,92 . 2,5) + (4,73 . 0,625) + (16,77 . 0,625)
68,22
+ (1,69 . 0,41) + (7,81 . 0,41)] = 1,70 𝑚
15

b) Cálculo das tensões na seção 3


Para uma inclinação de 1:10, uma altura de 4,25 metros gera uma base inclinada
de 0,425 metros, totalizando uma base de 1,175 metros, como mostrado abaixo.

Figura 13 – Base da seção 3

Fonte: Marchetti (2007)

𝐵 = 0,425 + 0,75 = 1,175 𝑚

𝐵
= 0,5875 𝑚
2
Tabela 4 - Verificação ao escorregamento na seção 3

Parte do
muro e do Peso (kN/m) Braço (m) / Ponto (O) Momento (kN.m/m)
solo
0,425 x 4,25 2
1 x 22 = 19,87 0,5875 − 𝑥 0,425 = 0,3042 19,87 𝑥 0,3042 = 6,04
2 3

2 0,75 𝑥 4,25 𝑥 22 = 70,13 0,375 − 0,5875 = − 0,21 70,13 𝑥 (−0,21) = − 14,73


Total 𝟗𝟎 - 𝑴𝑹 = − 𝟖, 𝟔𝟗
Fonte: Autores (2018)

𝑀0 = 𝐸ℎ3 ∙ 𝑍𝐶𝐺3 − 𝑀𝑅𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = 68,22 . 1,70 − 8,69 = 107,284 kN. m/m

c) Tensão na seção 3
𝑃 𝑀
σ= ±
𝑆 𝑊
onde,
𝑆 = 𝐵 . 𝐿 = 1,175

𝐵2 1,1752
𝑊 =𝐿. =1. = 0,230
6 6
90 107,284
𝜎1 = + = 76,60 + 466,45 = 543,05 𝐾𝑁/𝑚2
1,175 0,230
16

90 107,284
𝜎2 = − = 76,60 − 466,45 = −389,82 𝐾𝑁/𝑚2
1,175 0,230

𝐾𝑁
(𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠ã𝑜) = 𝜎1 𝑑 = 1,4 . 543,05 = 758 = 0,758 𝑀𝑃𝑎 < 7,59 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)
𝑚2
𝐾𝑁
(𝑇𝑟𝑎çã𝑜) = 𝜎2 𝑑 = 1,4 . (389,82) = −545,82 = −0,586 𝑀𝑃𝑎
𝑚2
< 0,64 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)

d) Tensões de cisalhamento

1,5 ∙ 𝑉𝑠𝑑 68,22 𝐾𝑁


𝜏𝑤𝑑 = = 1,5 . = 87,09 2 = 0,087 𝑀𝑃𝑎 < 𝜏𝑟𝑑
𝑏∙ℎ 1 . 1,175 𝑚
= 0,225 𝑀𝑃𝑎 (𝑂𝐾!)

e) Armadura mínima de retração

Da tabela de armadura mínima de retração (fck = 25 Mpa) adotaremos: Ø12.5


c/15.

Tabela 5 – Tabela de armadura mínima de retração

Fonte: Marchetti (2007)


17

Figura 14 – Esquematização da armadura

Fonte: Autores (2018)


18

REFERÊNCIAS

MARCHETTI, Osvaldemar. Muros de arrimo. São Paulo: Blucher, 2007. 146 p.

Vous aimerez peut-être aussi