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Universidade Federal de Minas Gerais

Escola de Ciência da Informação

Introdução à Gestão da Informação

“Administração de Sistemas de Informação – Revisão e Análise”

José Adriano de Sousa

Prof. Jorge Tadeu de Ramos Neves

Belo Horizonte, MG

24 de maio de 2010
Administração de Sistemas de Informação – Revisão e Análise

INTRODUÇÃO
No progresso histórico de sistemas, assiste-se sua dissolução em seus próprios
componentes individuais de tal forma que cada componente resultante é analisado
como uma entidade independente, e os componentes são adicionados num formato
linear para descrever a totalidade do sistema, o que era relacionado à progressão das
duas deduções do “método científico” desde Descartes.
Von Bertalanffy propôs que as duas deduções estavam erradas, que ao contrário,
um sistema é caracterizado pelas interações dos seus componentes e pela não-
linearidade das suas interações, o que pode ser visualizado “através da teoria geral dos
sistemas, que propunha visualizar o mundo e o universo em termo de um grande
conjunto interconectado, dentro do qual poderia separar subsistemas para análise.”
Sayão (2001). Em 1951, Von Bertalanffy estendeu a inclusão da Teoria de Sistemas ao
sistema biológico que, três anos depois¸foi popularizado por Lotfi Zadeh, engenheiro
elétrico na Universidade de Columbia.
Seja por Paul Weiss ou Von Bertalanffy, atualmente nos deparamos com questões
de discrepâncias a respeito da posição inicial de suas propostas. Isto porque, tendo
eles um conceito com reflexos na ou da teoria de tudo, foi percebido por sua influência
um sistema como objeto real, que mais tarde veio a ser chamado de complexidade
organizada, tudo integrado, etc.
Mas, feliz ou infelizmente, a teoria parece não ser aplicável ao mundo real, mas a
apenas alguns aspectos desse objeto e funções a ele relacionados. Por isto que a idéia
da proposta em TGS apresenta a perspectiva de “sistema” como do conhecimento e da
capacidade de aprendizado humano. Isto abriu precedentes para a pesquisa de
sistemas sobre um grande número de cadeiras e tendências que parecem diferir em
três posições primárias:
(1) A noção de sistema pode ser aplicável a objeto, imagem de um objeto em
conhecimento?
(2) A definição de noção de “sistema” inclue o requerimento “para ser o todo”
(V.N. Sadovsky, 1974, et al.).
(3) A noção “sistema” pode ser relacionada para um conjunto arbitrário de
elementos e relações (B.R. Gaines, 1979, et al.)?
Alguns filósofos descobriram que o caráter global da TGS requer, antes de tudo,
que o problema seja pensado filosoficamente como um problema epistemológico.
Então a essência da pesquisa de sistema deveria ser vista como uma tarefa de
reflexão adequada a objetos reais em percepção, como um objetivo construindo uma
forma específica de conhecimento, o qual deve ser capaz de refletir o todo, um objeto
(V.A. Lektorsky, V.N. Sadovsky, 1960).
Esta tarefa permanece até o presente, particularmente para a filosofia da ciência,
para descobrir as bases, para construir um sistema-objeto inicial (source system, G.J.
Klir, 1985).

REVISÃO
Muito embora os autores do livro Administração de Sistemas de Informação – Uma
Abordagem Interativa, José Oswaldo de Sordi e Manuel Meireles, pareçam inferir que a
Teoria Geral de sistemas (TGS) seja obra do biólogo Ludwig von Bertalanffy, “as raízes
do que é chamado hoje TGS podem ser encontradas no início do século 20, quando
nos anos 20 Paul Weiss executou experimentos no “Prater Vivarium laboratories”
(instituto de pesquisa de fundos privados situado na Prater, área de recreação em
Viena), descobrindo que seus resultados eram incompatíveis com os conceitos de
mecanismos correntes que dominavam a forma de pensar dos biólogos. Então ele
propôs um ponto de vista sobre sistema.” Manfred Drack e Wilfried Apfalter (2005). Em
contraste com Manfred Drack e Wilfried Apfalter, McNeill and Freiberger (1993)
afirmam que a Teoria Geral de Sistemas foi proposta pelo biólogo Ludwig von
Bertalanffy em 1928.
E segundo Sabine Brauckmann (2008) Ludwig von Bertalanffy não era Húngaro,
mas austríaco, nascido em Atzgersdorf (vila próxima a Viena, “Áustria”).
A confusão talvez ocorra por terem sido a Hungria e a Áustria formadoras do
império Austro-Húngaro (1867 to 1918) na época do nascimento de Ludwig von
Bertalanffy, 19 de setembro de 1901, ou seja anterior à separação dos dois países
após a I Grande Guerra.

ANÁLISE
Durante o curso da história da administração de sistemas de informação,
assistimos a oneração da gestão de informação diante do alto custo dos computadores
ou hardwares e softwares nos primórdios de sua existência. Este custo foi perdendo
importância à medida que o custo de memória de processamento e armazenamento foi
se reduzindo. Tal evento pode ter causado a discussão sobre a redução da importância
dos recursos da Tecnologia da Informação nas organizações, o que pode ter sido
reforçado pelo artigo de Nicholas Carr (2003): “It doens’t matter”, que definiu os
recursos da Tecnologia de Informação como “commodities.” Esta caracterização
combinada à aglomeração equivocada e popularizada da informática, Ciência da
Informação, Ciência da Computação e engenharia de rede num só “pacote” sob
responsabilidade da Tecnologia da Informação, possivelmente seja o responsável por
este pensamento. A correta delegação de responsabilidades à Tecnologia de
Informação pode ser melhor entendida se observarmos que ela tem funções muito bem
resolvidas dentro da teoria geral de sistemas, que são processamento de dados e
informação, seu armazenamento, sua recuperação e sua análise através de softwares
e sistemas de banco de dados de armazenamento (relacional) e de análise – também
conhecidos como “data mart” e “data warehouse”. Tudo isto em favor da administração
de sistemas de informação, foco de toda organização preocupada em gerar e gerir
informação desenvolvendo o conhecimento.
A administração de sistemas de informação conta com o desenvolvimento e gestão
de ferramentas de Tecnologia de Informação para auxiliar recursos humanos a
executarem qualquer tarefa relacionada com processamento de informação. Sem uma
clara compreensão dos processos organizacionais e humanos pelos quais a
informação se transforma em percepção, conhecimento e ação, as empresas não são
capazes de perceber a importância de suas fontes e tecnologias de informação. A
compreensão teórica dos sistemas de informação dentro da organização tem como
recurso as teorias de contingência ou esforço contínuo para identificar a melhor forma
de liderança (democrática, autocrática, etc.) ou estilo de gestão dentro da organização;
teoria de sistemas, que diz respeito a entradas de dados, processos, saídas de dados e
resultados onde o sistema compartilha respostas junto a estes quatro; teoria do caos,
que sugere que sistemas tornam-se complexos naturalmente, tornando-os mais
voláteis, portanto estáveis e suscetíveis a maior desprendimento de energia para sua
gestão; e, finalmente, teoria geral de sistemas que, para facilitar sua compreensão é
comparada com um dos órgãos de mecanismos mais complexos do corpo humano
sugerindo, de forma concisa, a complexidade do funcionamento dos sistemas de
informação dentro da organização. Esta, assim como o globo ocular, depende da
integralidade e sincronicidade sistêmica das suas várias partes, notadamente a de
todos os estímulos ou fatores que incidem no funcionamento de toda engrenagem
organizacional.
Se o funcionamento desta organização depende das engrenagens incidentes, i.e.
internos ou externos, então a abordagem administrativa que considerava apenas o seu
formato estanque, a exclue do mundo globalizado, onde todos os estímulos, indiferente
à sua origem, estão correlacionados. Desta forma, tanto a organização quanto o
usuário final (externo) de seus serviços, insumos ou produtos, se beneficiam
congruentemente de sua saúde administrativa resultando em uma sinergia entre as
partes. Ainda comparando com o globo ocular, embora as engrenagens sejam partes
integrantes e internas do órgão, o seu objetivo é visualizar o mundo externo,
vislumbrando potenciais formas de melhorá-lo através dos bens e serviços que
intenciona oferecer. Esta atitude administrativa e a dependência de estímulos externos
expõem a organização a uma relação de causa-efeito. Esta atitude de exposição obriga
a organização a se ater ao ambiente informativo externo, onde ela está inserida. Esse
ambiente é dotado de grande diversidade de dados, informação e conhecimento
inerentes às características que o formam, como também, alheios aos conceitos de
gestão de informação de uma organização específica. Ou seja, se por um lado esse
mundo externo está parametrizado aos seus conceitos específicos, o mesmo não é
verdade para atendimento as especificidades de uma organização em particular. Por
isto a necessidade de análise e identificação de todos os eventos de negócios dentro
de um macro-ambiente onde a organização está inserida.
Embora a teoria reducionista quanto a “dados” pareça ainda persistir dentro dos
sistemas de informação, talvez devido à interpretação de sua qualidade como insumo,
o “dado” não é a base principal da informação, mas apenas a sua essência,
característica que pode lhe atestar importância na formação da informação. Esta,
porém, é dependente de mensuração de qualidade de aplicação e atuação específica.
Com o objetivo de serem julgadas suficientemente relevantes ou irrelevantes em
um sistema de processamento de informação, algumas séries de dados para serem
analisadas precisam ser agregadas, enquanto outras precisam ser desagregadas para
o mesmo propósito de mensuração. Para tanto, memórias, médias, diferenças e
desequilíbrios são criados para capturar uma interpretação apropriada dos resultados.
Os efeitos da transformação dos dados neste processo, incluindo principalmente a
redução, mostram o impacto do “dado” observado dentro dos parâmetros, onde
algumas transformações perderão suas consistências de parametrização. Observar a
importância inerente do dado à informação é a razão da utilização da Tecnologia de
Informação na sua qualificação por processamento e, posteriormente, gestão. Seja no
processamento e armazenamento, como também na utilização dos recursos
informacionais, propiciados por esta mesma Tecnologia da Informação, o dado
representa uma parcela de todo o processo de definição da informação como
relevante. Estes recursos informacionais têm como gestor e alvo os recursos humanos,
transfigurado na pessoa do administrador dos recursos e no usuário, respectivamente.

BIBLIOGRAFIAS
B., Sabine. In: Journals ISSS International Society for the Systems Sciences.
Disponível em: <http://isss.org/projects/ludwig_von_bertalanffy>. Acesso em 20 de
maio de 2010
Bertalanffy, L.. General System Theory: a critical review. General Systems, v.7, p.1- 20,
1962.
Drack, M.; Apfalter, W. Is Paul Weiss' and Ludwig von Bertalanffy's System Thinking
still valid today? In: Journals ISSS International Society for the Systems Sciences.
Disponível em:
<http://journals.isss.org/index.php/proceedings50th/article/viewFile/250/57>.
Acesso em 20 mai. 2010.

Gaines, B.R. (1980). General systems research: quo vadis? Gaines, B.R., Ed. General
Systems 1979. Vol. 24, pp. 1-9. Kentucky: Society for General Systems Research.
McNeill, D., P. Freiberger. 1993. Fuzzy Logic. New York: Simon & Schuster.

Sayão, L. F. 2001. Ci. Inf., Brasília, v.30, n. 1, p.82-91, jan./abr.2001

V.N. Sadovsky, 1974, et al. Fundamentos da Teoria Geral dos Sistemas (original em
russo), (em Blauberg ET alii, 1977), Moscou.

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