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ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
PEE00041
Aula 3
Conversores CC-CC
Teoria dos Conversores CC-CC Abaixadores
E VR (E) (E)
R
tf ta
Operação: O interruptor S fecha e abre T tf ta
periodicamente em T. T tf
S(on) VR(t)=E D
S(off) VR(t)=0 T
T
1
Onde: VR AVG vR (t )dt
D - razão cíclica T 0
tf - tempo de fechamento(ton) tf
1 tf
ta -
T -
tempo de abertura (toff)
período de operação
VR AVG
T 0
Edt E
T
ED
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
Problemas: VR
A forma de onda em VR(t) é deformada,
não possuindo o formato contínuo ideal.
(E) (E)
As componentes harmônicas aparecem
nas frequências múltiplas da frequência
de chaveamento (fs).
tf ta
As amplitudes das componentes nas
frequências múltiplas são:
T
2E
VR AVG E D VR n sin n D
n
2E E
VR 1 sin D VR 2 sin 2 D
2E
VR 3 sin 3 D
3
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
Filtro
+ passa- + E VF
VR
VF VR
E baixa
- - t
Filtro
+ passa- + E VF
VR
VF VR
E baixa
- - t
di E L
E R iE L Ec
dt R
t
E E C
t
i E (t) I m e 1 e , 0 t tf
R
di D
0 R iD L Ec
dt
t
EC
t
i D (t) I M e 1 e , tf t T
R
Conversor CC-CC Abaixador
Funcionamento com Carga RLE
Conversor CC-CC Abaixador
Condução Contínua e Descontínua
S i
iE (t 0) I m 0
iE R
iD (t T ) I M 0
E DRL V
c L
iD
Ec
t
E E C
t
i E (t) I m e 1 e , 0 t tf
R
t
EC
t
i D (t) I M e 1 e , tf t T
R iE (t 0) I m 0
iD (t T ) I M 0
Modos de Condução
Se a corrente de carga não se anula, a
condução é contínua;
caso contrário é descontínua.
Conversor CC-CC Abaixador
Relação Entre Valores Médios
Seja o valor médio da tensão na carga (VCmd):
Vcmd Ec R I md
VCmd D . E VCmd Ec VRmd VLmd
Vcmd E c R I md
1
T
1
T
di
T 0 T 0 dt
VCmd E c R i dt L dt E E E
Vcmd Ec E
1
T
1
T
D a I
T 0 T 0
VCmd E c R i dt Ldi E E R
T
1 T
L
tf T
I md Vcmd I md
I md i dt 1 D( D a)
T 0 T 0 tf
Ldi di di Da E
.
I
T0 I
D D a
P
P Vcmd . I md
T
1
T 0
Ldi
L
I I I m I M 0
T M m
E. I
P
a D 1 0 (1 a )
E.I
Conversor CC-CC Abaixador
Relação Entre Valores Médios
Comportamento da potência:
P
____
D D a
P
EI
E. I
a
Área de Atuação
P
0 (1 a )
E.I
(1-a)
a D 1
0
0 a 1 D
Conversor CC-CC Abaixador
Ondulação da Corrente na Carga
Considerando a corrente de carga em I’
regime permanente (ao lado); IM
I
tf
E Ec
tf
ta
Ec
ta
IM Im e
1 e
Im IM e
1 e
Im
R R
tf t
tf
1 e tf ta
Ec E E 1 e R IM Ec E
IM . T I
E R R E
T
E R
1 e 1 e T
tf
ta
T
1 e e e
I
tf
ta
T
I
T
1 e e e 1 e
IM Im
a a
I
T
I
T
1 e 1 e
tf
ta
T
tf
ta
1 e
e
e
1 e 1 e
I IM Im
Conversor CC-CC Abaixador
Ondulação da Corrente na Carga
tf
ta
A máxima ondulação relativa é obtida
1 D
ta
1 e 1 e
tf
I D T
T I T I T
I
T
.(1 2 D) para D=0.5
1 e D I I max 4
DT
(1 D ) T
1 e 1 e
T T E T R E
I I max .I . E I max
4 4 R 4 L R 4Lf
I
T
1 e
E
L
4.I maxf
Na maioria das aplicações a
resistência R é desprezível em 0.25
relação a L. Assim:
DT
D
1 D T
1 D I
e
1 T
e 1 T
I T
DT T
. 1 D I T 0.1
D1 D
I I
I T
0
0 0.5 1 D
Conversor CC-CC Abaixador
Característica de Carga
Objetivo: estabelecer a função que
relacione a tensão e a corrente média
na carga do conversor CC-CC
abaixador.
Simplificação: a resistência de carga
é desprezada.
Formas de onda da tensão e da
corrente de carga para condução
descontínua:
E Ec
IM tf
L
1 E Ec 1
S2 tf t 0
E Ec
S1 t 2f 2 L
2 L
i2 (t) I M
Ec
t
E Ec tf Ec t , 0 t t
0
L L L
Conversor CC-CC Abaixador
Característica de Carga
i2(t) é igual a zero quando t = t0. 2LI md 1
D 2 1
T. E a
E Ec 1 E Ec 1
S2 tf t 0
E Ec Definindo a corrente de carga
IM tf S1 t 2f
L 2 L 2 L normalizada ()
i2 (t) I M
Ec
t
E Ec tf Ec t , 0 t t 2L 1
I D 2 1
a
0
L L L T E md
E E tf
c 1 tf 2 E Ec
2
S S
S2 I md
1 2
t0
Ec 2 L Ec T D2
a
tf 2
E Ec
E Ec 2
D2
I md
2TL Ec
Para condução descontínua
I md .2L tf 2
Ec E Ec
2
1 2
T. E T E E c E
Para condução contínua
I md . 2L tf 2
E tf Ec Vcmd aD
2 . 1 D a
T. E T Ec T E E
Conversor CC-CC Abaixador
Característica de Carga
1.2
A região (1) representa a região
a
de operação no modo de D=1
1
condução descontínua.
D=0.8
0.8
a tensão de carga varia com a
corrente de carga. Esta é uma 2
D=0.6
0.6
forma indesejável de D=0.5
funcionamento e que deve ser D=0.4
0.4 1
evitada, sobretudo porque
dificulta o controle do sistema D=0.2
0.2
do qual o conversor faz parte
A região (2) representa a região 0
D=0
de operação no modo condução 0 0.1 0.25 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.1
contínua.
D2
Condução crítica ou contínua a a aD
tensão de carga depende D2
apenas da razão cíclica
Conversor CC-CC Abaixador
Indutância Crítica
Indutância Crítica: é a menor
indutância de carga capaz de
assegurar condução contínua.
0.25
aD 2 I mdLcr
ET
D D2
0.1
2 LcR I md
D 1 D
TE 0
0 0.5 1 D
O pior caso ocorre quando D é igual a
0,5.
E
LcR
8 f I md
Conversor CC-CC Abaixador
Filtragem da Corrente de Entrada
A corrente iE da fonte que alimenta o L S
E Vc
Vcmd = E. Desse modo a tensão sobre o
indutor é igual à componente alternada da
tensão no capacitor.
vc (t)
Decompondo-se Vc em série de Fourier e Vc
____
V
0 Vc
____ t
8 c
2
2 vL (t)
iL (t) . cos(2 f . t )
2 3 f L (b)
Conversor CC-CC Abaixador
Filtragem da Corrente de Entrada
Expressão da componente alternada da + vL -
corrente no indutor
L
Vcmd = E. Desse modo a tensão sobre o iL
E Vc
indutor é igual à componente alternada da
tensão no capacitor.
Decompondo-se Vc em série de Fourier e
tomando-se a componente fundamental,
igual à vL, V
8 c
Vc iL 2 8I
vL
8
. sen (2 f t )
2 2 2 2 f L 16 3 f 2 LC
3
di L
v L Vc max
L
dt I
VC 2 8f C
8
1 2
i L v L dt 2 . sen (2 f t ). dt
L . 2 f L
iL I
V
8 c
2 2 62 . L . C . f 2
iL (t) . cos(2 f . t )
2 3 f L
Conversor CC-CC Abaixador
Filtragem da Tensão de Saída
Quando o conversor CC-CC deve produzir
na saída uma tensão contínua é necessário
adicionar um filtro LC de saída
Para o cálculo da ondulação da corrente no
indutor, a tensão no capacitor é admitida
constante E
I max
4 Lf
iL C
Para o cálculo da ondulação da tensão no
capacitor, admite-se que a componente
alternada da corrente do indutor circule toda
por ele. Desse modo é adotado o circuito 8. IL
equivalente Vc
2 C 2 f
Para D igual a 0,5 a componente
fundamental da corrente é dada por ic(t). 2E
4 IL
Vc max
ic (t) cos( t ) 62 . L . C . f 2
2
Conversor CC-CC Abaixador
Dimensionamento Filtro Entrada e Saída
Dimensionar o filtro de saída
2E E
Vc max I max
62 . L . C . f 2 4 Lf
Um aspecto importante a ser considerado no dimensionamento dos
filtros, tanto de entrada quanto de saída, é a sua frequência de
ressonância fo.
1
fo
2 LC
Deve-se escolher um filtro cuja frequência de ressonância seja muito
menor que a frequência de operação do conversor (caso 10fs, 40db de
atenuação na harmônica fundamental)
f fo fo 10 f
Caso o conversor opere com a frequência de ressonância do filtro ou
próximo dela, a tensão de saída pode atingir valores excessivos.
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
Conversor Abaixador Com filtro LC (Buck)
+
Circuito em vL = 0
regime permanente
- Comando
iC = 0 t
iL
t
vL
+ t
-
d·T
Áreas iguais T
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
Conversor Abaixador Com filtro LC (Buck)
Comando
iS= iL t
+
iL
iS iL E -
VO t
Durante d·T iS
VO
iD t
E
+
iD
iD= iL
- t
VO
d·T
Durante (1-d)·T T
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
vL = 0
+
-
+
Comando
iL IO
E VO t
iC = 0 R - iL
IO
t
• Aplicação do balanço “soma de produtos
volts·segundos = 0” vL
E- VO
(E- VO)·d·T - VO·(1-d)·T = 0 VO = d·E + t
-
- VO
• Corrente média nula para o capacitor d·T
T
iL = IO = VO/R
Princípio do Conversor CC-CC Abaixador
Conceito Básico
iS vS IO
-
+
•Tensões máximas
+
+ iL vS max = vD max = E
E VO
vD iD
- R
-
iS
• Aplicação do balanço de potências iS
t
iS = IO·VO/E iS = IO·d
iD
iD
t
• Corrente média para o diodo d·T
T
iD = iL - iS iD = IO·(1-d)
Conversor CC-CC
Técnica de Modulação
O fluxo de potência entre a fonte e a carga é controlado pela razão cíclica D. Para
fazer a variação dessa grandeza, podem ser adotados os procedimentos
descritos a seguir.
(c) Operação com tf e ta variáveis. Esta técnica conhecida como modulação por
valores extremos da corrente de carga (histerese).
Uma modulação com frequência fixa, onde o tempo de condução, variável, é
controlado pelo valor máximo da corrente de carga.
Conversor CC-CC
Técnica de Modulação
O fluxo de potência entre a fonte e a carga é controlado pela razão cíclica D. Para
fazer a variação dessa grandeza, podem ser adotados os procedimentos
descritos a seguir.
Conversor CC-CC
Técnica de Modulação: Histerese
Neste tipo de modulação, a ondulação I é mantida constante. O interruptor é
aberto ou fechado em função dos valores assumidos pela corrente de carga.
Quando ela atinge o valor IM, o interruptor é fechado
diagrama simplificado de um comando para realizar este tipo de modulação
1 D
tf DT
D ta 1 D T I L. I
f f tf L I
I 1 D E 1 D tfmin
E
I . I .
f. D1 D f. D . ta . f
I I
I L R I L I
ta . .
I . D R E D ED
Conversor CC-CC
Técnica de Modulação: Histerese
A modulação por valores extremos da corrente é de grande interesse, pelos
seguintes motivos:
a) a corrente nos componentes e na carga é controlada nos seus valores
instantâneos, fato que lhe confere grande segurança.
b) propicia controles mais rápidos
10
tf . E 1
tf
8
L .I 1 D
6
__ __
ta tf
4
ta . E 1
ta 2
L .I D 1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 D 0.9 1
E = 110V L = 1 mH R = 0,25
Ec = 11 V T = 2500 S fs = 1000 S
Exercícios no Sala/Matlab
L1 ic1 iT iD L2 ic2
T
300V C1 Vc1 D C2 Vc2 150 V