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FACULDADE BATISTA DE MINAS GERAIS

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA


Renato Mendes Leal

O GREGO KOINÊ

Belo Horizonte/MG

Setembro/2010
Renato Mendes Leal

O GREGO KOINÊ

Trabalho apresentado à
disciplina de Grego II, ministrado
pelo professor Edson, para
obtenção parcial de nota no
curso de graduação em
Teologia, da Faculdade Batista
de Minas Gerais.

Belo Horizonte/MG

Setembro/2010
O grego Koine, surgiu das conquistas de Alexandre,
O grande. Na confederação das tribos (Atenas e
outras cidades gregas) sob sua direção. “Houve
uma miscigenação que, inevitavelmente, suavizou a
aspereza e alguns dialetos e destruiu outros de sua
importância tribal” (WALLACE, 209, p15)

O GREGO KOINÊ
Este grego, conhecido como Koine ou comum, foi o vernáculo usado no
império romano como língua no mundo civilizado. Era o idioma falado pelos
gregos, que se auto denominavam helenos e que habitavam a região hoje
conhecida como Grécia, as ilhas do Mar Egeu e importantes colônias na Itália e
no Mediterrâneo Ocidental. O Koine foi também o vernáculo utilizado no Novo
testamento, e era tido como a linguagem comum por ser utilizado pela maioria
dos povos.
Raízes
O grego Koinê surgiu como um dialeto comum nos exércitos de Alexandre O
Grande” . Sob as liderança da Macedônia, colonizaram o mundo conhecido, e
levaram seu dialeto comum recém formado do Egito até as mergens da India.
Embora os elementos do grego koiné tenham tomado forma durante a Era
Clássica posterior, o período pós-clássico do grego da morte de Alexandre o
Grande em 323 a.C, quando as culturas oscilaram sob o helenismo, começou a
influenciar a língua. A passagem para o próximo período, conhecido como
grego medieval, data da fundação de Constantinopla por Constantino I em 330.
O período pós-clássico do grego, portanto, refere-se à criação e evolução de
todo o grego koiné e toda era helenística e romana da história até o início

Este idioma, derivado do grego clássico, pertence a família lingüística


denominado indo-européia, uma família de idiomas que se difundiu para a
Índia, Europa ocidental e, então para as Américas, sendo portanto cognato do
Português, dos Idiomas germânicos, dos românicos, etc., com os quais nós do
mundo ocidental estamos mais familiarizados, fato este que é percebível pelo
numero de palavras de nosso vocabulário que se originam do grego.
A de se distinguir o grego clássico do koinê, mas deve ficar também
evidenciado que o fato de se utilizar o Koinê não inferioriza a linguagem do
interlocutor. Paulo utilizou o koinê, diferente de Demóstenes e Homero, mas
isto não inferioriza sua forma de falar, pois as línguas crescem e se adaptam
ao seu ambiente e a índole do povo.

O koinê surge exatamente desta necessidade de adaptação da língua a uma


nova cultura onde esta sendo disseminada. Com as conquistas de Alexandre o
grande, o grego se tornou universal entre os povos por ele conquistado, e
como tal foi se adaptando as novas culturas das províncias se tornando assim
a linguagem oficial do mundo civilizado.
Os idiomas indu-europeus era divididos em dois grupos principais: os centu e
os satem, baseados em duas formas da palavra 100), divisão esta que é
rejeitada atualmente, a favor de uma divisão mais complexa. Foram
encontradas famílias que se desenvolveram posteriormente a partir do indu-
europeu, são elas: Indu- Iraniano, Armêni, Grego, Albânico, Italiano, Celta,
Germânico, Balto-eslavo, Tocariano.

Quatro dialetos gregos eram encontrados antigamente, o ático, o jônico, o


eólico e o dórico. O Koinê esta relacionado com o ático. O grego ático ou
clássico, tornou-se importante a partir do sec. IV a.C. por ser utilizado pelos
atenienses, povo que esbanjavam conhecimento.

Nomenclatura
Koiné (Κοινή), grego "comum", é um termo que tinha sido anteriormente
aplicado pelos antigos estudiosos de diversas formas de expressão grega.
Uma escola de estudiosos que Apollonius Dyscolus e Aelius Herodianus
mantiveram o termo Koiné para se referir a língua protogrega, enquanto outros
usaram para se referir a qualquer forma de expressão no vernáculo grego, que
diferia da linguagem literária. Quando o Koiné gradualmente tornou-se uma
linguagem da literatura, algumas pessoas distinguiram-no em duas formas:
(Grego) Helênico como a forma literária pós-clássico, e (comum) Koiné como a
forma falada entre o povo. Outros optaram por se referir a Koiné como o dialeto
alexandrino (Περὶ τῆς Ἀλεξανδρέων διαλέκτου) ou o dialeto de Alexandria, um
termo usado frequentemente por clássicos modernos.

Origem
Os primeiros estudiosos que estudaram koiné, tanto no período alexandrino e
contemporâneo, foram clássicistas cujo protótipo tinha sido a literária língua
ática do período clássico, e deveria cerrar sobre qualquer outra classe de
linguagem helênica. O grego koiné foi, portanto, considerada uma forma
decadente do grego, que não era digna de atenção. A reconsideração sobre a
importância histórica e linguística do grego koiné começou apenas no início do
século XIX, estudiosos de renome, realizaram uma série de estudos sobre a
evolução do koiné em todo o período helenístico e romano que ele abrangiu.
As fontes utilizadas nos estudos do koine têm sido numerosas e de
confiabilidade desigual. As mais significativas são as inscrições dos períodos
pós-clássico e os papiros, por serem dois tipos de textos que têm conteúdo
autêntico e podem ser estudados diretamente. Outras fontes importantes são a
Septuaginta, uma tradução grega mais ou menos literal do Antigo Testamento,
e o Novo Testamento, partes do qual pode ter sido traduzido do evangélio
hebraico por Jerônimo (ou outros) com regras semelhantes às dos tradutores
da Septuaginta. O ensinamento do Novo Testamento visava o povo mais
comum, e por essa razão que ele usa a linguagem mais popular da época.
Informações também podem ser derivadas de alguns estudiosos aticistas dos
períodos helenístico e romano, que a fim de combater a evolução da
linguagem, publicaram obras que comparam o supostamente "correto" ático
contra o "errado" koiné, citando exemplos.

Finalmente, uma importante fonte de informações sobre o koine antigo é a


lingua grega moderna com todos os seus dialetos e sua própria forma koiné,
que têm preservado parte dos detalhes linguísticos da antiga linguagem oral
que a tradição escrita perdeu. Por exemplo, o pontico e dialetos capadócios
preservaram a antiga pronúncia de η como ε (νύφε, συνέλικος, τίμεσον, πεγάδι
etc), enquanto o Tsakonico preservou o α longo em vez de η (ἁμέρα, ἀστραπά,
λίμνα, χοά etc) e as outras características locais do lacônico.[4] Dialetos da parte
sul do grego regiões de língua (Dodecaneso, Chipre etc), preservaram a
pronúncia das consoantes duplas semelhantes (ἄλ-λος, Ἑλ-λάδα, θάλασ-σα),
enquanto outros pronunciaram em muitas palavras υ como ου ou preservaram
antigas formas de casal (κρόμμυον - κρεμ-μυον, ράξ - ρώξ etc.). Fenômenos
lingüísticos como acima implica que essas características sobreviveram dentro
do koiné, que por sua vez, teve inúmeras variações no mundo de língua grega.

Evolução do Grego Antigo


A partir de estudos feitos em fontes, que são abrangidos pelo Koine revela
mudanças lingüísticas do grego antigo ligado a fonologia, morfologia, sintaxe,
vocabulário e outros elementos da linguagem falada. A maioria das novas
formas começaram aos poucos e gradualmente se tornaram mais freqüentes
até que foram estabelecidas. Das mudanças lingüísticas que teve lugar no
koiné, o grego ganhou tamanha semelhança ao seus sucessores medieval e
moderno que quase todas as características do grego moderno pode ser
traçada em textos sobreviventes do koiné. Como a maioria das alterações entre
o grego moderno e o antigo foram introduzidas através do koiné, o koiné é
amplamente acessível aos falantes da língua moderna.

Fonologia
Durante o período geralmente designado como "grego koiné", uma grande
mudança fonológica ocorreu: no início do período, a pronúncia foi praticamente
idêntica ao grego clássico antigo, enquanto que, no final, tinha muito mais em
comum com o grego moderno.

As três alterações mais significativas durante este período foram a perda de


distinção da vogal longa, a substituição do sistema de acento tonal por um
sistema de acento tônico, e a monotongação de vários ditongos.

Evolução na fonologia é resumida abaixo:

A antiga distinção entre vogais longas e curtas foi gradualmente perdida, e


desde o século II a.C.todas as vogais eram isócronas.
Desde o século II a.C, os meios de acentuação de palavras alteradas tonais
para tônicas, significando que a sílaba acentuada não é pronunciado em um
tom musical, mas mais alto e/ou mais forte.

O espírito aspirado (aspiração), que já estava perdido no jônico das várias


partes da Ásia Menor e eólico de Lesbos, deixou de ser pronunciado e escrito
em textos populares.

Ditongos longos, que nos tempos mais antigos eram escritos com um ι
subscrito depois de uma vogal longa, deixou de ser pronunciado e escrito em
textos populares.

Os ditongos αι, ει, e οι tornaram-se simples vogais. Desta maneira 'αι', que já
havia sido convertido pelos beócios em um ε longo desde o século IV a.C.e
escrito η (e.g. πῆς, χῆρε, μέμφομη), tornou-se no koiné, também, primeiro um ε
longo e depois em curto. O ditongo 'ει' já havia se fundido com ι no século V
a.C.em regiões como Argos ou no 4° século em Corinto (e.g. ΛΕΓΙΣ), e se
adquiriu esta pronúncia também no Koiné. O ditongo 'οι' adquiriu a pronúncia
do moderno francês 'U' (y), que durou até o século X. O ditongo 'υι' veio a ser
pronunciado [yj], e permaneceu pronunciado como um ditongo. O ditongo 'ου'
já tinha adquirido a pronúncia do latim 'U' desde o século VI a.C.e permaneceu
em tempos modernos.

Os ditongos αυ e ευ vieram a ser pronunciados [av] e [ev] (via [aβ], [eβ]), mas
são parcialmente equiparados a [af], [ef], antes das consoantes mudas θ, κ, ξ,
π, σ, τ, φ, χ, e ψ.

Vogais simples têm preservado sua pronúncia antiga, exceto η que é


pronunciado como ι, e já o υ manteve a pronúncia [y] do francês moderno 'U'
até o século X, e mais tarde foi também pronunciado como ι. Com essas
mudanças na fonologia houve erros de ortografia entre υ and οι, enquanto o
som de ι era multiplicado (iotacismo).

As consoantes também preservaram a sua antiga pronúncia em grande


medida, à excepção de β, γ, δ, φ, θ, χ e ζ. Β, Γ, Δ (Beta, Gamma, Delta), que
eram originalmente pronunciadas [b, ɡ, d], adquiriram os sons de v, gh, e dh (v
(via [β]), [ɣ], [ð]), que têm ainda hoje, exceto quando precedidas por uma
consoante nasal (μ, ν); nesse caso, elas mantêm os seus sons antigos (e.g.
γαμβρός — γαmbρός, άνδρας — άndρας, άγγελος — άŋgελος). As últimas três
(Φ, Θ, Χ), que eram inicialmente pronunciadas como aspiradas (/pʰ/, /tʰ/ e /kʰ/
respectivamente), desenvolveram-se para as fricativas [f] (via [ɸ]), [θ], e [x].
Finalmente a letra Ζ, que ainda é classificada como uma consoante dupla com
ξ e ψ, pois inicialmente era pronunciada como σδ (sd), adquiriu mais tarde o
som de Z como aparece no inglês e grego moderno.

O Koinê Bíblico
A Septuaginta, uma tradução grega da Bíblia Hebraica do século III a.C, a qual
acrescentou os apócrifos bíblicos. A maioria dos textos são traduções, mas há
algumas porções e textos compostos em grego. Siraque, por exemplo,foi
encontrado no Hebraico

O Novo Testamento, compilado originalmente em grego (embora alguns livros


podem ter tido um substrato hebraico-aramaico e contenham alguma influência
semita na língua).Tem havido algum debate em que grau o grego bíblico
representa a principal corrente do Koine contemporâneo falado e em que
medida ele contém especificamente recursos de um substrato semita (cf.
Primado do aramaico). Estes poderiam ter sido induzidos, quer através da
prática de tradução rígida dos originais hebraico ou aramaico, ou através da
influência do grego regional não-padrão falado pelos judeus de língua
originalmente aramaica. Alguns dos recursos discutidos neste contexto são a
ausência normativa da Septuaginta de partículas μεν e δε, e o uso de εγενετο
para denotar "aconteceu." Algumas características do grego bíblico que se
pensa ter sido originalmente elementos não-padrão finalmente encontrado o
seu caminho no principal da língua grega.

O Grego no Novo Testamento


O grego koiné na tabela representa uma reconstrução do grego koiné do
Novo Testamento, que decorrem, em certa medida a partir do dialeto falado
na Judéia e Galiléia durante o século I e semelhante ao dialeto falado em
Alexandria, Egipto. Observe as realizações de determinados fonemas diferem
do dialeto mais padrão ático de koiné. Observe o brando β "surdo" na posição
intervocálica, a preservação do valor aspirado plosivo de "ph", "th" e "kh", a
preservação de uma distinção entre as quatro vogais frente "i", "ê", " e "e" y
"(que ainda é arredondado), e outras características.
Letra Grego Translitera AFI
ção
Alpha α a ɑ
Beta β (-β-) b b (-β-)
Gamm γ g ɣ
a
Delta δ d d
Epsilo ε e ɛ
n
Zeta ζ z zː
Eta η ē e
Theta θ th tʰ
Iota ι i i
Kappa κ k k
Lambd λ l l
a
Mu μ m m
Nu ν n n
Xi ξ x ks
Omicr ο o o
on
Pi π p p
Rho ρ r ɾ
Sigma σ (-σ-/- s (-s-/-ss-) s (-z-/-
σσ-) sː-)
Tau τ t t
Upsilo υ y y
n
Phi φ ph pʰ
Chi χ ch kʰ
Psi ψ ps ps
Omeg ω ō o
a
. αι ai ɛ
ει ei i
. οι oi y
. αυ au ɑw
. ευ eu ɛw
. ηυ ēu ew
. ου ou u

Bibliografia
Taylor, W. C. Introdução ao Estudo do Novo Testamento Grego. 8º Edição. Rio
de Janeiro. JUERP, 1986.

www.scribd.com/doc/11301693/Grego-Gramatica-de-Grego-Koinê

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