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Memorial Descritivo
TÉCNICOS RESPONSÁVEIS:
Heber Vasques
Joel Rech
Richel Duarte
Rodrigo Rostirolla
Vinícius Schneider
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FREDERICO GUILHERME SCHMIDT
CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA
SÃO LEOPOLDO - RS
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO 2
1.1 Proprietários 2
1.2 Localização 2
1.3 Energia 3
1.4 Características do local (Rio) 3
2. NORMAS, REGULAMENTOS E SIMBOLOGIAS 3
2.1 Regulamentos e normas aplicáveis 4
3. LEGISLAÇÃO 4
3.1 ANEEL – Associação Nacional de Energia Elétrica 4
4. CLASSIFICAÇÃO 5
4.1 Micro Central Hidrelétrica - MCH 5
5. COMPONENTES PRINCIPAIS 6
6. CARGA INSTALADA 6
7. INFORMAÇÃO GERAIS – LEVANTAMENTOS DE DADOS 7
7.1 Vazão (Q) do rio 7
7.2 Potência ativa da MCH 10
8. CONSUMO 11
8.1 Horas 11
8.2 Rio 12
9. TURBINA 13
9.1 Turbina Pelton 13
10. REPRESENTAÇÕES ESQUEMÁTICAS 14
10.1 Rio 16
10.2 Construção da casa de força 16
10.3 Tubulação 17
10.1 Gerador 17
10.1 Instrumentos de medições 18
10.1 Medições 18
11. ÉPOCAS DE ESTIAGEM 21
12. RESUMO DO PROJETO 21
13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 22
1. APRESENTAÇÃO
O presente memorial técnico visa descrever o projeto de implantação de uma MCH (Mi-
cro Central Hidrelétrica), com a finalidade de fornecer eletricidade à 04 residências que
se encontram a uma distância de 2km da rede de energia elétrica.
1.1 Proprietários
Sr. Paulo Antônio da Silva (Residência 01);
Sr. Carlos Vieira Mattos (Residência 02);
Sr. Lúcio Accadrolli (Residência 03);
Sr. Plínio Padilha Fontoura (Residência 04).
1.2 Localização
A construção MCH será realizada na cidade de Canguçu (RS), no Distrito Arroio
das Pedras que fica próximo a cidade de Camaquã.
1.3 Energia
O sistema de suprimento é: Trifásico 220/127V.
3. LEGISLAÇÃO
Os critérios para identificação de PCH's estão definidos na Resolução ANEEL nº 394,
de 4 de dezembro de 1998, e devem ser observados pelos agentes do setor elétrico e
pela sociedade em geral, considerando também a sistemática de fiscalização da potên-
cia instalada definida na Resolução ANEEL nº 407, de 19 de outubro de 2000.
4. CLASSIFICAÇÃO
São consideradas Pequenas Centrais Hidrelétricas, ou PCH, os empreendimen-
tos hidrelétricos com potência superior a 1.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW
e com área total de reservatório igual ou inferior a 3,0 km². A área do reservatório
é delimitada pela cota d’água associada à vazão de cheia com tempo de recor-
rência de 100 anos.
O empreendimento que não atender a condição de área máxima inundada pode-
rá, consideradas as especificidades regionais, ser também enquadrado na condi-
ção de Pequena Central Hidrelétrica, desde que deliberado pela Diretoria da A-
NEEL, com base em parecer técnico, que contemple, entre outros, aspectos eco-
nômicos e socioambientais.
Pequena
1.000 < P
Central Hi- PCH Hd< 25 25 <Hd< 130 Hd> 130
<30.000
droelétrica
Minicentral
mCH 100 < P < 1.000 Hd< 20 20 <Hd< 100 Hd> 100
Hidroelétrica
Micro central
µCH P < 100 Hd< 15 15 <Hd< 50 Hd> 50
Hidroelétrica
Como será informado neste memorial a potência instalada é menor que 100kW,
portanto está Pequena Central Hidroelétrica pode ser classificada como uma
MCH (Micro Central Hidrelétrica).
5. COMPONENTES PRINCIPAIS
Abaixo segue a lista do principais componentes encontrados neste projeto:
Reservatório;
Vertedouro;
Barragem;
Grade;
Tomada d’água;
Canal de adução;
Câmara de carga;
Conduto forçado (02 tubos);
Casa de máquinas;
Canal de fuga ou restituição;
6. CARGA INSTALADA
Este projeto está dimensionado para gerar a potência ativa de no mínimo 30,8kW. Esta
carga está dividida entre as 04 residências conforme tabela abaixo:
Sendo:
• Q = Vazão (m³/s);
• V = Volume (m³);
• T = Tempo (s).
Corte Transversal
Corte Transversal
PONTO
LARGURA TOTAL
POSIÇÃO DE MEDI- PROFUNDIDADE (m) ÁREA (m²)
(m) (m²)
ÇÃO
1° 1,45 0,45 0,326
2° 1,45 0,62 0,899
A 3° 1,45 0,55 0,797 2,877
4° 1,45 0,44 0,638
5° 1,45 0,30 0,217
1° 1,45 0,48 0,348
2° 1,45 0,83 1,203
B 3° 1,45 0,82 1,189 3,986
4° 1,45 0,65 0,942
5° 1,45 0,42 0,304
OBS.: As posições 1° e 5° foram calculadas considerando que a sua área forma um triângu-
lo e as posições 2°,3° e 4° um retângulo
7.1.2 Velocidade
Para medirmos a velocidade do água, colocamos 01 garrafa pet na posição A e
controlamos o tempo que a mesma chegou na posição B. Esse tempo foi de
127s, portanto em 127s a garrafa percorreu uma distância de 10 metros.
34,31
=
127
= 0,270 ³/
= 270 /
= ∗ ∗ ∗
Sendo:
• P = Potência (kW);
• Q = Vazão (m³/s);
• H = Queda de altura (m);
• g = Aceleração da gravidade (9,81 m/s);
• ρ = Densidade da água (1000 kg/m³).
Após diversos cálculos, foi projetado que a queda de altura será de 27 metros.
Portanto o valor da Potência ativa será:
= ∗ ∗ ∗
= 39,73
Perda total 15 %
Com o valor total das perdas, podemos calcular o valor exato da potência que se-
rá fornecida pela MCH.
= ∗
Sendo:
• Pt = Potência exata (kW);
• P = Potência “Sem perdas” (kW);
• Pd = Percentual das perdas.
= ∗
= 39,73 ∗ 0,85
= 33,77
8. CONSUMO
8.1 Horas
Em determinadas horas durante o dia não será utilizada a potência total de
33,7kW de projeto. Para economizar o consumo de energia elétrica, foi definido
as horas que gerador irá funcionar em 100% ou 50% de sua capacidade.
17h as 22h;
100% 12
6h as 13h.
22h as 6h;
50% 12
13h as 17h.
8.2 Rio
Conforme informado acima será aproveitado do rio 150 litros/segundo de sua va-
zão, com esta informação podemos identificar o consumo de litros do rio durante
01 mês (Considerando 30 dias)
! = 9000 # $% / #&' %
( = 540.000 # $% /ℎ%$+
, = 540.000 ∗ 12
, = 6.480.000 # $% (100%)
0 = 270.000 ∗ 12
0 = 3.240.000 # $% (50%)
12, = 9.720.000 # $% / #+
4ê6 = 9.720.000 ∗ 30
4ê6 = 291.600.000 # $% / ê
4ê6 = 291,6 7
9. TURBINA
8 = 9 :2 ∗ ∗
Sendo:
• φ = Constante de velocidade (0,99);
• H = Queda de altura (m);
• g = Aceleração da gravidade (9,81 m/s).
8 = 9 :2 ∗ ∗
8 = 0,99:2 ∗ 9,81 ∗ 27
8 = 22,78 /
10.1 Rio
10.3 Tubulação
10.1 Gerador
10.1 Medições
Cidade Canguçu
6
Consumo mês (30 dias) 291,6 x 10 litros
Turbina Pelton
Lúcio Accadrolli
Joel Rech
Richel Duarte
Rodrigo Rostirolla
Vinícius Schneider