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FUNDACENTRO
CURSO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA PARA AGENTES
BIOLÓGICOS - SP –
16 A 19/08/2011.
DOCENTES:
ANTONIO VLADIMIR VIEIRA
SILVIA HELENA DE ARAUJO NICOLAI
ÉRICA LUI REINHARDT
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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA PARA AGENTES BIOLÓGICOS
PROGRAMA
•Classificação e descrição sumária sobre o modo de operação
dos principais EPRs para agentes biológicos
•Mecanismos de transmissão dos patógenos por via aérea
•Proteção respiratória e medidas de precaução indicadas para
doenças transmitidas por gotículas e aerossóis
•Indicação de uso:máscara cirúrgica e PFF
•Teoria da Filtração de filtros para partículas e classificação dos
filtros e PFFs
•EPRs no Brasil equivalentes à máscara N95
•Considerações sobre uso, re-uso, guarda e descarte das PFFs
•Considerações sobre uso de EPRs em procedimentos de alto
risco
•Considerações sobre a importância dos ensaios de vedação
•Programa de Proteção Respiratória
•Riscos biológicos:aspectos gerais e outras medidas de controle
Químicos
Aerodispersóides
Gases
Vapores
Deficiência de Oxigênio
Biológicos
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Poeiras - Definição
Névoas - Definição
NÉVOAS = Aerodispersó
Aerodispersóide,
ide, erado
mecanicamente, constituí
constituído por
partí
partículas lí
líquidas, formadas pela
ruptura mecânica de um lí líquido.
Ex.: aerossol formado: na
nebulizaç
nebulização de agrotó
agrotóxicos, na
pintura tipo spray, etc.
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Fumos - Definição
Gases
São substâncias que à
temperatura e pressão
ambientes (CNTP) estão no
estado gasoso.
Vapores
São substâncias que evaporam de
um líquido ou sólido, da mesma
forma que a água transformada
em vapor d´água. Podem ser
caracterizados pelos odores.
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Exemplos de Riscos Químicos em
Hospitais
Anestésicos:
Óxido nitroso
Halotano (2- bromo-2-cloro-1,1, 1-
trifluoretano)
Esterilizantes:
Óxido de etileno
Glutaraldeído/Formaldeído
Ácido peracético
Ácidos/Cáusticos:
Sistemas de neutralização
Produtos de laboratório
Produtos de limpeza/manutenção
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CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
1A-
1A- RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR NÃO
MOTORIZADOS(Exemplos)
PEÇ
PEÇA SEMIFACIAL COM UM FILTRO
OU FILTROS AOS PARES (MECÂNICOS
(MECÂNICOS,,
QUÍ
QUÍMICOS OU COMBINADOS)
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CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
1A - RESPIRADORES PURIFICADORES DE AR NÃO
MOTORIZADOS(Exemplos)
PEÇ
PEÇA FACIAL INTEIRA COM UM FILTRO
OU FILTROS AOS
AOS PARES (MECÂNICOS
(MECÂNICOS ,
QUÍ
QUÍMICOS OU COMBINADOS)
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CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
FILTROS PARA MATERIAIS PARTICULADOS
FILTRO FILTRO
QUÍMICO QUÍMICO
CLASSE 3 - CLASSE 2
GRANDE - MÉDIO
PFF2 – VO
FILTRO QUÍMICO
CLASSE 1 -
PEQUENO
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FILTRO QUÍMICO - MÁXIMA CONCENTRAÇÃO DE USO
Page 9
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
2A - RESPIRADORES DE ADUÇ
ADUÇÃO DE AR
LINHA DE AR COMPRIMIDO DE DEMANDA COM
PRESSÃO POSITIVA
COM PEÇA SEMIFACIAL OU FACIAL INTEIRA
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FATOR DE PROTEÇ
PROTEÇÃO ATRIBUIDO
(PPR - ANEXO I – DEFINIÇ
DEFINIÇÕES)
DEFINIÇ
DEFINIÇÃO: É o ní nível de proteç
proteção que se espera alcanç
alcançar no
ambiente de trabalho, quando um trabalhador treinado usa um
respirador (ou classe de respirador) em bom estado, ajustado
de modo correto, durante todo o tempo que permanece na
área contaminada.
EXEMPLO:
Respirador purificador de ar tipo semi facial filtrante (PFF)
FPA = 10
Significado:
Significado: Se o filtro escolhido for o correto,
correto, espera-
espera-se que,
que,
para 95% dos usuá
usuários dessa classe de respirador,
respirador, a
concentraç
concentração do ar inalado seja,
seja, no mínimo,
nimo, 100 vezes menor
que a concentraç
concentração do ar ambiente.
ambiente.
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AGENTES
BIOLÓ
BIOLÓGICOS LIMITE DE
EXPOSIÇ
EXPOSIÇÃO
FPR = C / LE
Seleç
Seleção de EPR para aerossó
aerossóis de agentes bioló
biológicos
Opinião de especialistas
É qualitativo. Baseia-
Baseia-se em julgamento de
profissionais especialistas em proteç
proteção respirató
respiratória.
Parâmetros considerados:
Estado de conhecimento (limitaç
(limitações conhecidas dos
dados, experiência histó
histórica com agentes infecciosos
em avaliaç
avaliações epidemioló
epidemiológicas de surtos ocorridos)
Rotas de transmissão
Nível de exposiç
exposição (concentraç
(concentração do microorganismo
no ambiente, condiç
condições de dispersão, caracterí
características
das atividades de trabalho)
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Seleç
Seleção de EPR para aerossó
aerossóis de agentes bioló
biológicos
O agente bioló
biológico:
patogenicicidade (capacidade de causar doença)
virulência (grau de agressividade do agente
biológico)
persistência no ambiente (capacidade do agente
biológico permanecer no ambiente, mantendo a
possibilidade de causar doença)
perí
período de transmissibilidade (intervalo de tempo
em que o organismo pode transmitir o agente
biológico)
nível de proteç
proteção do EPR
caracterí
características do EPR (vantagens e desvantagens dos
vários respiradores)
analogia
Proteç
Proteção respirató
respiratória contra
agentes bioló
biológicos
Medidas hierá
hierárquicas de controle
Administrativas:
- Desenvolvimento de políticas escritas e protocolos
(identificação rápida, isolamento e tratamento de pessoas
portadoras de doenças infecciosas)
- Práticas de trabalho efetiva (desinfecção das mãos..) entre os
profissionais da saúde
- Educação, treinamento dos profissionais
Controles de engenharia
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Proteç
Proteção respirató
respiratória contra
agentes bioló
biológicos
ENGANO COMUM
“Coloco má
máscara e estou protegido!”
protegido!”
REALIDADE
- Uso indiscriminado da má
máscara cirú
cirúrgica.
- O uso de EPR apropriado não elimina o risco.
Atenua!
- O pató
patógeno não possui “propriedades de
alerta”
alerta”.
Agentes Biológicos:
Page 14
Agentes Biológicos:
Prí
Príons: estruturas protéicas alteradas relacionadas
como agentes etiológicos das diversas formas de
encefalite espongiforme (exemplo: forma bovina,
vulgarmente conhecida como “mal da vaca louca”).
Pelo ar
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Transmissão de pató
patógenos por via aé
aérea
Mecanismos de transmissão:
Por gotí
gotículas (partículas > 5 µm)
- podem atingir a via respiratória alta (mucosa das fossas
nasais e da cavidade bucal)
- depositam próximo à fonte que as gerou
* núcleos de gotí
gotículas
(µm = milésima parte do mm )
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Algumas doenç
doenças transmitidas por gotí
gotículas, segundo o tipo
de transmissão e o perí
período de isolamento
Tipo de
Infecção/Condição/Microrganismo Período de Isolamento
Transmissão
Gotículas +
Adenovírus em lactente e pré-escolar Durante o período da doença
contato
Até 09 dias após o início da
Caxumba Gotículas
Tumefação.
Durante 5 dias após o início do
Coqueluche Gotículas tratamento antimicrobiano
adequado.
Até o resultado negativo de duas
culturas de secreção de
Difteria Faríngea Gotículas
nasofaringe, em meio
específico, em dias diferentes.
Até concluir o período de 24 horas
Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas
de terapêutica eficaz.
Faringite por Streptococcus do Grupo Até concluir o período de 24 horas
Gotículas
A em lactente e pré-escolar de terapêutica eficaz.
Escarlatina por Streptococcus do Até concluir o período de 24 horas
Gotículas
Grupo A em lactente e pré-escolar de terapêutica eficaz.
Pneumonia por Streptococcus do Grupo Até concluir o período de 24 horas
Gotículas
A em lactente e pré-escolar de terapêutica eficaz.
Algumas doenç
doenças transmitidas por gotí
gotículas, segundo o
tipo de transmissão e o perí
período de isolamento (continuaç
(continuação)
Tipo de
Infecção/Condição/Microrganismo Período de Isolamento
Transmissão
Infecção
Gotículas Durante o período da doença
Por Influenza A, B, C
Meningite por Haemophylus influenzae Até concluir o período de 24
Gotículas
(suspeita ou confirmada) horas de terapêutica eficaz.
Fonte: Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Monografia – Precauções e Isolamento. São Paulo 2003.
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Algumas doenç
doenças transmitidas por aerossó
aerossóis, segundo o
tipo de transmissão e o perí
período de isolamento
Tipo de
Infecção/Condição/Microrganismo Período de Isolamento
Transmissão
Herpes Zoster disseminado ou Até todas as lesões se
Contato + Aerossóis
localizado (em imunossupremidos) tornarem crostas (secas)
Proteção respiratória:
Gotículas Aerossóis
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Medidas de precaução
Para doenç
doenças transmitidas por gotí
gotículas:
Internaç
Internação do paciente: quarto privativo ou, caso não seja
possível, em quarto de paciente com infecção pelo mesmo
microorganismo e com distância mínima de 1 m entre os leitos.
Transporte de paciente:
paciente limitado, mas quando necessário, usar
máscara cirúrgica no paciente.
Medidas de precaução
Para doenç
doenças transmitidas por aerossó
aerossóis
Internaç
Internação do paciente: quarto privativo com pressão negativa;
filtragem do ar com filtros de alta eficiência (se for reabsorvido
para o ambiente); 6 a 12 trocas de ar por hora, ou caso não
possua quartos com estas características, quarto privativo com
portas fechadas e janelas abertas, permitindo boa ventilação.
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Máscara cirú
cirúrgica – indicaç
indicação de uso
Protege de infecç
infecções transmitidas por gotí
gotículas, projeç
projeção
de sangue e outros fluí
fluídos corpó
corpóreos
Não é EPI
Peç
Peça semifacial filtrante (PFF) – indicaç
indicação de uso
EPI que cobre a boca e o nariz, proporciona uma
vedaç
vedação adequada sobre a face do usuá
usuário e possui
filtro eficiente para a retenç
retenção dos contaminantes
presentes no ambiente de trabalho sob a forma de
aerossó
aerossóis
Protege de infecç
infecções causadas pela inalaç
inalação de
pató
patógenos transmitidos por aerossó
aerossóis (agentes
bioló
biológicos: PFF2 ou PFF3)
Reté
Retém gotí
gotículas e algumas são resistentes a
fluí
fluídos corpó
corpóreos
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EPR - PROCEDIMENTO ATUAL PARA CERTIFICAÇ
CERTIFICAÇÃO
LABORATÓ
LABORATÓRIO RECONHECIDO PELO DSST
RELATÓ
RELATÓRIO DE ENSAIO
SIM NÃO
ATENDE AOS
REQUISITOS?
FABRICANTE
FABRICANTE CORRIGE
PRODUTO E APRESENTA
NOVA AMOSTRA AO
DSST/MTE
LABORATÓ
LABORATÓRIO
CERTIFICADO DE APROVAÇ
APROVAÇÃO
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RAC de PFF - Inmetro
- Apó
Após 01/09/2011: PFF deverá ser comercializada, por
fabricantes e importadores, somente em conformidade
com os requisitos ora aprovados.
- Apó
Após 01/07/2012: PFF deverá ser comercializada, por
atacadistas e varejistas, somente em conformidade com
os requisitos ora aprovado.
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Avaliaç
Avaliação da Conformidade - SINMETRO
Peç
Peça semifacial filtrante (PFF)
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Peç
Peça semifacial filtrante (PFF)
PFF não deve ser utilizada por pessoas com barba e bigode
Como as partí
partículas do aerossol são capturadas?
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Como funciona um filtro?
Agentes bioló
biológicos não se movem
atravé
através de filtros e vá
válvulas!
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Parâmetros importantes na filtraç
filtração de aerossó
aerossóis:
Forma
Densidade
Velocidade do ar
Observaç
Observações importantes sobre a
captura das partí
partículas pelos filtros:
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Mecanismos de captura das partí
partículas
Eficiência de filtraç
filtração e penetraç
penetração
Penetraç
Penetração (%) = (Cs
(Cs / Ce)
Ce) x 100
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Variaç
Variação da eficiência de filtraç
filtração com o
tamanho das partí
partículas
Partícula mais penetrante: ± 0,3 µm
Ordem de tamanho:
Vírus: 0,02 µm a 0,25 µm
Bactéria: 0,3 µm a 15 µm
Bacté
Fonte:American Industrial Hygiene Association (AIHA). (2000). Biosafety Reference Manual. Second
edition, American Industrial Hygiene Association publications, Fairfax, VA., 177 pages.
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Filtros para partí
partículas - Norma té
técnica de
ensaio: NBR 13697/2010
P1 20 % 20 %
P2 6 % 6 %
P3 0,05 % 0,05 %
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Filtro para partí
partículas – Norma té
técnica: NBR
13697/2010
Obs:
CA é emitido para o EPR completo (peça facial + filtros)
Peça semifacial e ¼ facial NBR 13694/1996
Peça facial inteira NBR 13695/1996
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Peça semifacial filtrante
Norma técnica: NBR 13698/2011
Penetração máxima do aerossol de ensaio com fluxo
contínuo de ar de 95 L/min / carregamento: 150 mg
PFF1 20 % 20 %
PFF2 6 % 6 %
PFF3 1 % 1 %
RAC: NaCl: medida da penetração inicial / óleo de parafina ou DOP: medida da penetração com
carregamento de 150 mg do aerossol oleoso (PFF2 e PFF3)
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EPRs no Brasil equivalentes à máscara N95
Vazão de ar (L/min) 85 95
Ø aerodinâmico
médio das partículas 0,3 0,3 - 0,6
µm)
(µ
Penetração máxima
5 6
permitida (%)
durante o carregamento
Momento de medição penetração inicial
de 200 mg
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Classes de filtro - 42 CFR 84
Eficiência
mínima / 95 % 99 % 99,97 %
Categoria
N* N95 N99 N100
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EPRs no Brasil equivalentes à
máscara N95
Respirador purificador de ar
PFF 2 com peça semifacial e filtros P2
Deve possuir:
Page 34
Informaç
Informações úteis sobre a PFF
Verificaç
Verificação de vedaç
vedação
Page 35
Verificação de vedação
Verificação de vedação
Verificação de vedação:
teste de pressão positiva
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Como retirar a PFF contaminada com pató
patógenos que
não requerem precauç
precaução de contato (ex: tuberculose)?
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Sequência recomendada para retirada do EPR,
outros EPIs e demais paramentaç
paramentações:
ões:
Deve ser definida pelo CCIH e/ou SESMT e dependerá do tipo de patógeno
exemplo de sequência: www.cdc.gov/ncidod/sars/pdf/ppeposter1322.pdf
Lavar as
mãos
Lavar as
mãos
Informaç
Informações úteis sobre o uso da PFF
Os pató
patógenos retidos nas fibras do material filtrante
podem não se multiplicar, mas sobrevivem por
diversos dias. Bacté
Bactérias que formam esporos têm
maior viabilidade para isto, do que as formas
vegetativas. O tempo de sobrevivência dos pató
patógenos
na PFF depende do microorganismo retido, do
material filtrante (fibras sinté
sintéticas, celulose) e das
condiç
condições de guarda da PFF.
Page 38
Informaç
Informações úteis sobre o uso da PFF
Não é recomendá
recomendável o uso de embalagem de papel
ou de outro material que absorva umidade ou sirva
de substrato para a proliferaç
proliferação do pató
patógeno.
Page 39
Informaç
Informações úteis sobre o uso da PFF
Informaç
Informações úteis sobre o uso de EPRs
Page 40
Informaç
Informações úteis sobre o uso de EPRs
Informaç
Informações úteis sobre o uso de EPRs
Page 41
Informaç
Informações úteis sobre o uso de EPRs
Informaç
Informações úteis sobre o uso de EPRs
Considerar:
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Classificaç
Classificação dos agentes bioló
biológicos
Risco de
Classe de Risco Profilaxia ou
propagaç
propagação à
Risco Individual(1) tratamento eficaz
coletividade
1 baixo baixo –
atualmente não
4(***) elevado elevado
existem
(extraí
(extraído Riscos Bioló Técnico - Os riscos bioló
Biológicos – Guia Té biológicos no âmbito da Norma Regulamentadora Nº
Nº. 32)
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Respiradores indicados para utilizaç
utilização em procedimentos
de alto risco – manipulaç
manipulação de ví
vírus
ENSAIO DE VEDAÇÃO
(PPR Anexo 5)
O QUE É ?
Permite confirmar se um respirador, que já passou no
teste de pressão negativa ou positiva, realmente está
vedando no rosto do usuário;
É feito numa sala, fora da área de risco;
Usa, por exemplo, um agente químico ao redor do
rosto;
Observa-se a reação do usuário (qualitativo)..
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ENSAIO DE VEDAÇÃO
(PPR Anexo 5)
ENSAIOS PERMITIDOS:
QUALITATIVOS;
AGENTE RESPOSTA NATUREZA DO
AGENTE
ÓLEO DE BANANA CHEIRO VAPOR ORGÂNICO
SACARINA GOSTO NÉVOA
BITREX GOSTO NÉVOA
FUMAÇA IRRITANTE TOSSE “FUMAÇA”
ENSAIO DE VEDAÇÃO
(PPR Anexo 5)
ENSAIOS PERMITIDOS:
QUANTITATIVOS;
ENSAIOS MÉTODO EQUIPAMENTO
1 – GERAÇÃO DE CLORETO DE MOORE’S OU
AEROSSÓIOS SÓDIO TSI
2 – CONTADOR DE AEROSSOL DO
NÚCLEOS DE PRÓPRIO PORTACOUNT
CONDENSAÇÃO (CNC) AMBIENTE
3 – CONTROLE DA PRESSÃO DYNATECH
PRESSÃO NEGATIVA NEGATIVA NEVADA
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ENSAIO DE VEDAÇÃO
PPR Anexo 5 – (II e ou III - Sacarina ou
Bitrex)
ENSAIO DE ACUIDADE DE PALADAR
capuz
1 ml - soluç
solução
paladar
ENSAIO DE VEDAÇÃO
PPR Anexo 5 – (II e ou III - Sacarina ou
Bitrex)
CAPUZ
Obs; 1 - CAPUZ((0,30cm,
H40cm)
2 - ORIFÍ
ORIFÍCIO 0,20 mm
3 - ORIFÍ
ORIFÍCIO NA
DIREÇ
DIREÇÃO DA BOCA DO
USUÁ
USUÁRIO
NEBULIZADOR
Devilbiss nº 40
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ENSAIO DE VEDAÇÃO
PPR Anexo 5 – (II e ou III - Sacarina ou
Bitrex)
EXERCÍCIOS:
1 - Respire normalmente;
2 - Respire profundamente;
3 - Mover a cabeça de um lado para outro. Inale
em cada lado;
4 - Mover a cabeça para cima e para baixo. Inale
enquanto está voltada para cima; .
ENSAIO DE VEDAÇÃO
PPR Anexo 5 – (II e ou III - Sacarina ou
Bitrex)
EXERCÍCIOS:
5 – Falar; ler devagar um trecho indicado;
6 - Careta; fazer careta, franzir a testa ou sorrir;
7 – Curvar-se; tentar tocar os pés com as mãos;
8 - Respirar normalmente.
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ENSAIO DE VEDAÇ
VEDAÇÃO
FICHA DE REGISTRO
ENSAIO DE VEDAÇÃO
QUANTITATIVOS
Page 48
ENSAIO DE VEDAÇÃO
QUANTITATIVOS
INSTRUÇÃO
NORMATIVA
IN - Nº 1 de 11/O4/94
PROGRAMA DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
(PPR)
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CONTEÚDO MíNIMO
O PPR DEVE SER ESCRITO E CONTER,
NO MÍ
MÍNIMO, OS ITENS:
Indicaç
Indicação
Indica ção dodo administrador;
administrador;
administrador ;
Exame
Exame mémédico
m prévio
édico pré
pr évio //anual;
anual;
anual ;
Critério
Crité
Critério tétécnico de seleção
técnico de seleç do
seleção do EPR;EPR;
EPR;
Treinamento dos
Treinamento dos usuá usuários e envolvidos;
usuários e envolvidos;
envolvidos;
Uso
Uso de
de barba;
barba;
barba ;
Ensaio
Ensaio dedevedaç
vedação
veda prévio
ção pré
pr évio //anual;
anual;
anual ;
Manutenção,
Manutenç higienização,
Manutenção, higienizaç inspeção eeguarda;
inspeção
higienização, inspeç guarda;
guarda ;
Respiradores para
Respiradores para fuga, fuga, emergência e resgate;
fuga, emergência e resgate;
resgate;
Avaliação
Avaliaç periódica
Avaliação perió do programa.
periódica do programa.
programa.
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
ESCRITOS - USO ROTINEIRO
OS PROCEDIMENTOS ESCRITOS DEVEM COBRIR O
PROGRAMA COMPLETO E INCLUIR, NO MÍ
MÍNIMO:
Polí
Política
Pol daempresa
ítica da empresana naáárea deproteç
rea de proteção
prote respiratória;
ção respirató
respiratória;
ria;
Seleç
Seleção;
Sele ção;
ão;
Ensaios
Ensaios dedevedaç
vedação;
veda ção;
ão;
Treinamento
Treinamentodos dosusuá
usuários;
usu ários;
rios;
Distribuiç
Distribuição
Distribui dosrespiradores;
ção dos respiradores;
respiradores ;
Limpeza, inspeção,
Limpeza, inspeç
inspeção, higienização,
ão, higienizaç
higienização, guardaeemanutenç
ão, guarda manutenção;
manuten ção;
ão;
Monitoramento do
Monitoramento do uso; uso;
uso;
Monitoramento
Monitoramentodo dorisco.
risco..
risco
Page 50
TREINAMENTO
TREINAMENTO DO SUPERVISOR
PROGRAMA MÍ
MÍNIMO:
Fundamentos
Fundamentos dedeproteç
proteção
prote respiratória;
ção respirató
respiratória;
Riscos de exposição;
Riscos de exposiç
exposição;
Problemas
Problemasdedeuso
usoee aasua
suasoluç
solução;
solução;
Crité
Critério
Crit deescolha
ério de escolhadede respiradores;
respiradores;
Treinamento dos
Treinamento dos usuá usuários;
usuários;
Verificaç
Verificação
Verificaç ão de
de vedação ee ensaios
vedação
vedaç ensaios de
devedaç
vedação;
vedação;
Acompanhamento
Acompanhamentodo douso;
uso;
Manutenç
Manutenção
Manutenção eeguarda;
guarda;
Regulamentos sobre oouso
Regulamentos sobre usoeelegislaç
legislação.
legisla ção.
ão.
TREINAMENTO
TREINAMENTO DO USUÁ
USUÁRIO
PROGRAMA MÍ
MÍNIMO:
Necessidade
Necessidade do douso;
uso;
Riscos
Riscosde
deexposiç
exposição;
exposi ção;
Problemas
Problemas de deuso
usoeeaasua
suasoluç
solução;
solu ção;
Proteção
Proteç coletiva: como
Proteção coletiva: como vai? vai?
Porque
Porquefoi
foiselecionado
selecionadoaquele
aquelerespirador;
respirador;
Capacidade e limitação
Capacidade e limitaç do respirador;
limitação do respirador;
Inspeção
Inspeç prévia eecolocaç
prévia
Inspeção pré colocação
coloca ção dodorespirador
respirador
Verificação
Verificaç de vedação
Verificação de vedaç e ensaios
vedação e ensaios de devedaç
vedação;
veda ção;
Manutenção
Manutenç e guarda;
Manutenção e guarda;
Procedimentos
Procedimentosde deemergência;
emergência;
emergência ;
Normas e regulamentos sobre oouso
Normas e regulamentos sobre usode
derespiradores
respiradores
Page 51
Riscos Biológicos
Aspectos Gerais e outras
Medidas de Controle
O Risco Biológico na NR 32
Risco Biológico: probabilidade de
exposição ocupacional a agentes
biológicos
2 fatores a definir
Page 52
Agentes Biológicos – NR 32
Bactérias, fungos, protozoários, vírus,
riquétsias, clamídias e parasitas
parasitas: vermes, artrópodes – ácaros,
pulgas, piolhos
Page 53
Classificação dos Agentes
Exposição com intenção deliberada: manipulação
direta do agente biológico como objeto principal do
trabalho
p.ex., cultivo de microrganismos
nível de contenção correspondente, no mínimo, ao da
maior classe de risco dentre os agentes presentes
Exposição sem intenção deliberada: manipulação
indireta do agente biológico, pois este não é o objeto
principal do trabalho
p.ex., manipulação de amostras biológicas
medidas e procedimentos de proteção e prevenção
definidos após avaliação do risco biológico
Page 54
Monitoramento da Exposição
Biomarcadores de exposição para patógenos:
sorológicos
limitação: resposta imunológica a infecções bacterianas e
parasitárias é limitada, temporária e inespecífica
sorologias boas na determinação de infecções virais
não indicam quando a exposição ocorreu
Não há limites definidos em relação a danos à
saúde para microrganismos
Monitoramento pontual e específico é limitado
Monitoramento Ambiental
Dificuldades
Page 55
Monitoramento de Agentes
Biológicos
Muitas dificuldades em obter resultados
equiparáveis, mesmo com métodos
padronizados
Limites são definidos em relação aos
procedimentos técnicos de segurança
que devem ser implantados
Não indicam condições sem nenhum risco,
mas a efetividade das medidas de proteção
Page 56
Precaução a partir de sinais e
sintomas
Probabilidade da Exposição
Page 57
Probabilidade da Exposição
Estimativa
Por um aumento na presença dos agentes
mais fontes de exposição: principalmente
pacientes
Porque as vias de exposição estão presentes
via adicional: perfurocortantes
A partir de dados epidemiológicos
excesso de casos entre os trabalhadores em
relação à população em geral
Page 58
Fontes de exposição
Fontes de exposição
Fontes não ambientais – surto por fonte
propagada
sempre que houver outras pessoas
transmitindo
sintomáticas ou assintomáticas
mãos, fala, espirro, tosse...
sempre que houver vetores transmitindo
ratos, baratas, mosquitos...
Page 59
Como se comportam os surtos
Fontes de Exposição
Page 60
Transmissão e Portas de Entrada
Via de transmissão Porta de entrada
Gotículas e Bioaerossóis
Page 61
Contato indireto – mãos contaminadas
Page 62
Contato direto
Page 63
Controle do Risco Biológico
Depois da exposição
PPRA
identificação mais precisa do agente
medidas de prevenção específicas para evitar
disseminação do agente (acidentes)
PCMSO
profilaxia pós-exposição
tratamento
condutas frente a eventuais danos
permanentes (adaptação e/ou reabilitação)
especialmente os epidemiológicos
pacientes e trabalhadores
fontes ambientais
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Vigilância Epidemiológica
Obter taxas acerca da realidade
epidemiológica
usar definições padrão de infecção
usar dados laboratoriais, quando disponíveis
Identificar surtos antes da disseminação
Avaliar eficácia e efetividade das medidas de
prevenção e proteção
Determinar áreas, situações e serviços que
merecem atenção especial
Vigilância Epidemiológica
Coletar variáveis epidemiologicamente
significativas
localização dos pacientes, fatores de risco
específicos, condições que predispõem a efeitos
adversos graves
Analisar dados para identificar tendências de
aumento ou diminuição
Avaliar fatores possivelmente associados à
variação do evento estudado
Divulgação de informações pertinentes
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Controle do Risco Biológico
Necessita
um sistema de gestão que abranja todos os
programas
apoio da alta administração
integração completa entre PPRA e PCMSO
CCIH
Serviço de Epidemiologia
Estatística
programas específicos para doenças mais
importantes
planos para situações imprevistas
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Controle de riscos na fonte
Eliminação, substituição ou controle da fonte e do
agente
Eliminar todas fontes possíveis – não deixar acumular resíduos e
substituir ou eliminar equipamentos, instrumentos, ferramentas e
materiais potencialmente contaminados
Controle de pragas e vetores e controle de acesso de visitantes e
terceiros
Afastar temporariamente trabalhadores que possam transmitir
doenças a outros trabalhadores nos ambientes de trabalho (bom
senso)
Em relação a pacientes: eliminar exames, procedimentos e
retornos desnecessários
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Controle de riscos na trajetória
Prevenção ou diminuição da disseminação do
agente no ambiente de trabalho
Limpeza, organização, desinfecção e esterilização:
instalações, água, alimentos, lavanderia, equipamentos,
instrumentos
Planejar e implantar processos e procedimentos de
recepção, manipulação ou transporte de materiais visando
a redução da exposição aos agentes
Planejar o fluxo de pessoas de forma a reduzir a
possibilidade de exposição
Proteção individual
Capacitação inicial e continuada
Uso dos EPIs adequados: luvas, protetores
respiratórios, protetores faciais, óculos
Medidas de proteção a trabalhadores mais
suscetíveis: grávidas, imunocomprometidos,
alérgicos, etc
Planejar horários e turnos de forma a
minimizar exposição
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Proteção individual
Higiene das mãos
lavatórios adequados
procedimentos adequados: lavagem freqüente,
mesmo com luvas
Atitudes pessoais e instalações adequadas
locais e asseio para refeição, descanso, fumar
uso de adornos
Vestimentas e calçados: fornecimento, guarda e
higienização
Vacinação
Agentes Biológicos no Ar
Fontes Ambientais
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Fontes Ambientais e Possíveis
Danos
Tipos de danos relacionados
infecções: legionelose, histoplasmose,
criptococose, psitacose
hipersensibilidade: alergias (atopia) e
alveolite alérgica
SED: conjunto de sinais e sintomas de
vários processos patológicos diferentes,
sem causa específica, que estão associados
a determinados edifícios
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Valor Máximo Recomendável de
Contaminação Microbiológica
RE no. 9 de 2003
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Principais Fontes em Ambientes
Interiores
Protozoários 1. Água parada
2. Componentes de condicionadores de ar sem
manutenção
Algas 1. Torres de resfriamento
2. Bandejas de condensado (do condicionador de ar)
Pólen 1. Ar externo
Artrópodes 1. Poeira caseira
Outros 1. Roedores
animais 2. Morcegos
3. Aves
Contaminação por
Microrganismos
Fatores que favorecem a contaminação
Existência de nutrientes e acesso fácil a animais
Paredes e pisos úmidos e vazamentos de água
Umidade relativa do ar alta: acima de 60 – 70%
Locais difíceis de limpar e higienizar como carpetes,
tapetes, cortinas e outros tecidos
Reformas, que liberam os organismos para o ambiente
Umidificadores, condicionadores de ar, tubulação onde
eles possam crescer: piora sem manutenção e limpeza
adequados
Aglomeração de pessoas: transmissão de vírus
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Circulação dos Bioaerossóis
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Mobin, M. & Salmito, M.A. (2006) Rev. Soc.
Bras. Med. Tropical 39 (6): 556-559
Pesquisa de fungos em condicionadores de ar de 10 UTIs em
hospitais de Teresina – PI
33 espécies isoladas: identificadas e classificadas por
morfologia
Aspergillus niger – 60% e Aspergillus fumigatus – 50%
Trichoderma koningii – 50% e Aspergillus flavus – 40%
Validade da limpeza dos equipamentos vencida em todas as
UTIs
Quantidade de UFCs ultrapassava o limite da Portaria 176/00
do Ministério da Saúde (750 UFC)
Recomendam-se medidas de controle e proteção dos
trabalhadores e pacientes, ventilação mais eficiente e limpeza
mais freqüente dos condicionadores de ar
Monitoramento Ambiental do Ar
Medidas de bioaerossóis no ambiente de trabalho
podem ser feitas
para descrever a exposição geral nesses ambientes:
medidas exploratórias
para exposições a concentrações maiores ou por mais
tempo
Comparação com a concentração de bioaerossóis
fora do ambiente de trabalho
Medidas: dependência das condições de trabalho
lugar e horário
duração
frequência
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Dimensões de Aerossóis e Bioaerossóis
Monitoramento Ambiental do Ar
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Amostrador de Vários Estágios
Monitoramento Ambiental do Ar
Endotoxinas também são coletadas em
filtros a partir do ar
Após extração, podem ser detectadas
por um teste cinético usando lisado do
amebócito de limulus (teste LAL)
atividade da endotoxina é dada em unidades
de endotoxina
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Agentes Biológicos no Ar
Pacientes como Fontes
A tuberculose como exemplo
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Números da Tuberculose
Aproximadamente um terço da
população mundial está infectada com o
bacilo da tuberculose
No mundo, há oito milhões de novos
casos e 3 milhões de mortes por ano
No Brasil, 90.000 novos casos e mais de
5.000 mortes por ano
Maciel et al. Rev Soc Bras Med Trop 2007; 40(4): 397-399
Trabalhadores e Procedimentos
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Transmissão
Pacientes com tuberculose pulmonar e laríngea
O agente é levado por partículas no ar (“droplet
nuclei”) que são geradas a partir de doentes
(não pessoas com tuberculose latente)
tosse, espirro, gritos, canto
partículas com aproximadamente 0,1 a 5 µm
correntes de ar podem mantê-las no ar por períodos
prolongados
não há transmissão pelo contato com partículas
depositadas
maiores que 5 µm
Geração de Gotículas
Quantidade média Diâmetro médio das
de gotículas gotículas (µm)
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Transmissão no Atendimento
Aspectos relacionados com a abordagem de
pacientes: transmissão da doença a profissionais
atraso no diagnóstico de tuberculose
acompanhamento de indivíduos com formas altamente
infectantes da doença
tratamento ou a participação em autópsias de pacientes
com co-infecção M. tuberculosis e HIV
Infecção
Usualmente em 2 a 12 semanas após a infecção
inicial a multiplicação do bacilo é limitada
testes imunológicos (PPD) passam a dar positivo
permanência dos bacilos no corpo: tuberculose
latente
pessoas com tuberculose latente são
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Maior Risco de Evolução para Doença
Pessoas infectadas por HIV
Pessoas infectadas pelo bacilo a menos de dois anos
Co-ocorrência das seguintes condições ou doenças, entre outras
silicose
diabetes mellitus
falência renal crônica
desordens hematológicas como leucemias e linfomas
peso pelo menos 10% inferior ao peso ideal
uso prolongado de corticosteroides
Pessoas com uma história de tuberculose não tratada ou tratada
de forma inadequada
Talvez também fumantes ou os que consumem álcool ou drogas
Fatores Ambientais
Probabilidade aumentada do risco de transmissão
exposição aos bioaerossóis em espaços pequenos e
fechados
ventilação local ou geral inadequada que resulta em
diluição ou remoção insuficientes dos bioaerossóis
recirculação do ar contendo bioaerossóis infecciosos
limpeza e desinfecção inadequadas de equipamentos
procedimentos inadequados de manuseio de amostras
(escarro)
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Maciel et al, 2007
Positivos para o PPD
estudantes de enfermagem: 20,3%
estudantes de medicina: 18,4%
estudantes de economia: 6%
Risco de infecção: cerca de 3 vezes maior se
contato com pacientes com tuberculose
durante o curso de graduação
Contato com pacientes bacilíferos era principal
fator de risco para a conversão do PPD
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Mais Dados sobre o Risco
equipe de enfermagem, 3 a 20 vezes
patologistas clínicos, 6 a 11 vezes
técnicos de laboratório de bacteriologia,
2 a 9 vezes
tisio-pneumologistas, 6 vezes
estudantes de medicina, enfermagem
ou fisioterapia, 4 a 8 vezes
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Hierarquia de Controles
Eliminação e substituição de fontes
eliminação da exposição
Medidas administrativas
redução da exposição
Controles ambientais
redução da concentração dos bioaerossóis no ar
dos bioaerossóis
Medidas Administrativas
Determinação do risco de tuberculose na instituição,
serviços e unidades de internação
ocorrência de tuberculose na comunidade, número de
indivíduos doentes atendidos, evidência de sua transmissão
dentro das instituições, cálculo de taxas de conversão de
testes tuberculínicos em trabalhadores
características das áreas físicas dos locais de atendimento,
trânsito de pacientes e trabalhadores, riscos das atividades
desenvolvidas por eles, conhecimento dos trabalhadores
sobre a doença, atitudes durante o trabalho
Page 84
Medidas Administrativas
Plano de controle da infecção
com base no risco previamente determinado para a
instituição
identificação das áreas de risco
se possível, avaliação da infecção por tuberculose
entre trabalhadores
estimativa ou avaliação da prevalência por HIV entre
pacientes
avaliação das necessidades de capacitação dos
trabalhadores
recomendações de controle específicas por área
cronograma e orçamento
Medidas Administrativas
Plano de controle da infecção
proceder à identificação precoce do sintomático respiratório
na triagem
agilizar o diagnóstico bacteriológico
criar rotinas para reduzir a permanência do paciente
bacilífero na Unidade de Saúde
educar o paciente e seus familiares, se possível, quanto à
necessidade de aderir ao tratamento
identificar local específico, arejado e com luz solar, para a
coleta do escarro (de preferência fora da Unidade de Saúde)
e, quando disponível, identificar ambiente apropriado para a
realização de escarro induzido
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Medidas Administrativas
Rápida identificação, isolamento e avaliação
diagnóstica dos pacientes com tuberculose
suspeita: tosse persistente por período maior
Medidas Administrativas
Rápida identificação, isolamento e avaliação
diagnóstica dos pacientes com tuberculose
salas de espera abertas e bem ventiladas
evitar acúmulo de pacientes, também através do
escalonamento das consultas, ao longo do turno ou mesmo
consultas com hora marcada
casos suspeitos ou diagnosticados: atendimento
levar o paciente imediatamente à área com sistema de
ventilação; se não disponível, colocar nele uma máscara
cirúrgica e examiná-lo em sala separada e com EPI
se não houver uma área determinada para o atendimento
dos sintomáticos respiratórios, deve-se priorizar o seu
atendimento
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Medidas Administrativas
Rápida identificação, isolamento e avaliação
diagnóstica dos pacientes com tuberculose
casos suspeitos ou diagnosticados: hospitalização
quartos privativos com condições ambientais
adequadas
limitação do trânsito desses pacientes
Medidas Administrativas
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Medidas Administrativas
Tratamento de pacientes com diagnóstico de tuberculose
início rápido
evitar a internação e garantir o tratamento correto
estratégias para realização em domicílio e com supervisão
hospitalização
meningoencefalite
indicações cirúrgicas em decorrência da tuberculose
complicações graves da tuberculose ou de co-morbidades
intolerância medicamentosa incontrolável em ambulatório
intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas graves
estado geral que não permita tratamento em ambulatório
em casos sociais, como ausência de residência fixa ou grupos com
maior possibilidade de abandono
especialmente se for um caso de retratamento ou falência
Medidas Administrativas
Fornecimento de áreas, material, equipamento e
orientações para execução correta das rotinas de
trabalho elaboradas
adequação de áreas de espera e atendimento e de
manipulação de materiais infectantes
atendimentos e procedimentos otimizados para
diminuir o tempo de espera e a possibilidade de
transmissão
normas detalhadas de trabalho
rotinas específicas de cada atividade
orientações para pacientes quanto a tossir e uso de máscaras
quando fora de seus quartos privativos
descontinuidade do tratamento
Page 88
Medidas Administrativas
Educação e capacitação continuada: aspectos a serem
abordados
conceitos básicos de transmissão
risco de adoecimento após a infecção
formas clínicas da infecção e doença
sinais e sintomas da doença, incluindo co-infecção com o HIV
informação sobre a doença na comunidade
risco ocupacional
princípios e práticas de controle para reduzir o risco
programa previsto para acompanhamento de trabalhadores
princípios da quimioterapia anti-tuberculosa
importância de notificação e comunicação de casos
aspectos éticos envolvidos
Medidas Administrativas
Avaliação do estado de infecção dos
trabalhadores, de possíveis casos da doença entre
eles, e adoção de medidas preventivas
para instituir a avaliação do estado de infecção
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Medidas Administrativas
Medidas Administrativas
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Medidas Administrativas
Medidas Administrativas
Page 91
Medidas Administrativas
Avaliação sistemática do plano institucional de
controle da tuberculose
Medidas habitualmente incluídas
intervalo de tempo entre a coleta da amostra,
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Controles Ambientais
Técnica mais simples e barata: remover e diluir o ar das
áreas em que estão os pacientes com tuberculose por meio
de ventilação natural, isto é, através de janelas abertas
ventiladores, exaustores
iluminação natural: UV
Sistemas de ventilação e exaustão em quartos ou
enfermarias privativos: pressão negativa
previnem o ar contaminado de escapar para outras áreas
a partir de 6 trocas de ar por hora
monitoramento e manutenção
Controles Ambientais
Sistemas de filtração do ar (filtros HEPA) para remoção
das partículas e radiação germicida (UV)
equipamentos portáteis
radiação ultravioleta é cancerígena, necessita circulação
e troca de ar mínimas e suas lâmpadas devem ser
posicionadas corretamente
filtros portáteis exigem que as condições de fluxo de ar
sejam controladas
monitoramento e manutenção
Construção de antecâmaras em quartos privativos
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Controles Ambientais
Controles Ambientais
Page 94
Indicação do Uso de EPR
Quartos de isolamento de pacientes com
tuberculose
Locais onde se realizem procedimentos para
estimular a tosse
Salas de inalação
Salas de broncoscopia
Salas de espirometria
Salas de autópsias
Laboratórios de bacteriologia para tuberculose
Transmissão do H1N1
Page 95
“Higiene ou Etiqueta Respiratória”
Educação de trabalhadores, pacientes e visitantes
Cartazes de aviso em linguagem apropriada com
instruções para os pacientes e acompanhantes
Cobrir nariz e boca com um lenço ao tossir e espirrar
lenço descartável, jogado fora prontamente
Page 96
FIM
OBRIGADO!
e-mail –vladimir@fundacentro.gov.br
silvia.nicolai@fundacentro.gov.br
erica.reinhardt@fundacentro.gov.br
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