Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
7
DESENVOLVIMENTO
O TRIPÉ DA PSICANÁLISE
8
Freud, em 1900, em sua obra: A interpretação dos sonhos, apresentou pela
primeira vez uma concepção da estrutura e do funcionamento da personalidade.
Esta teoria é denominada de “Primeira Tópica” e se refere à existência de três
sistemas ou instâncias psíquicas:
Inconsciente
Pré-consciente
Consciente
A primeira tópica de Freud.
Freud remodelou sua teoria do aparelho psíquico entre 1920 e 1923, quando
elaborou os conceitos de:
Id
Ego
Superego
Freud utilizou estes conceitos para se referir aos três sistemas da personalidade.
E esta teoria do aparelho psíquico recebeu o nome de “Segunda Tópica”.
A segunda tópica de Freud.
Estas duas teorias do aparelho psíquico são as bases da teoria psicanalítica de
Freud e a partir delas o conjunto teórico foi sendo elaborado com temas
como: complexo de Édipo, pulsões, mecanismo de defesa, desenvolvimento
psicossexual, etc..
A natureza sexual da teoria psicanalítica de Freud é polêmica ainda hoje e foi
imensamente mais em sua época!
Freud ao colocar a sexualidade no centro da vida psíquica e concebendo a
existência de uma sexualidade infantil escandalizou a sociedade da época.
Atualmente a teoria psicanalítica de Freud é uma ferramenta utilizada por
inúmeras pessoas nas mais diferentes áreas do conhecimento humano como: a
psicologia, psiquiatria, arte, sociologia, antropologia, direito e outras mais.
Freud fez do escândalo de ontem o conhecimento de hoje.
ESTRUTURA E DINÂMICA DA PERSONALIDADE
9
O ser humano, no entanto, não se dá conta de todo esse processo de geração
e liberação de energia. Para explicar esse fato, Freud descreve três níveis de
consciência
10
às regras e ideais por ele ditados; (2) forçar o ego a se comportar de maneira
moral, mesmo que irracional; e, (3) conduzir o indivíduo à perfeição, em gestos,
pensamentos e palavras. O superego forma-se após o ego, durante o esforço da
criança de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de
receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva,
punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por
pensamentos inaceitáveis; outra característica sua é o pensamento dualista
(tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo). O superego divide-se em dois
subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado, e
a consciência (Gewissen), que determina o mal a ser evitado.
OS MECANISMOS DE DEFESA
O ego está constantemente sob tensão, nas suas tentativas de harmonizar os
impulsos do id no mundo exterior e adequando-os à repressão do superego.
Quando essa tensão (normalmente sob a forma de medo) se torna grande
demais, ameaça a estabilidade do ego, que pode fazer uso dos mecanismos de
defesa ou ajustamentos. Estas são estratégias do ego para diminuir o medo
através de uma deformação da realidade - dessa forma o ego exclui
da consciência conteúdos indesejados. Os mecanismos de defesa satisfazem os
desejos do id apenas parcialmente, mas, para este, uma satisfação parcial é
melhor do que nenhuma.
Freud descreveu muitos mecanismos de defesa no decorrer da sua obra e seu
trabalho foi continuado por sua filha Anna Freud; os principais mecanismos são
11
Identificação é o processo pelo qual um indivíduo assume uma
característica de outro. Uma forma especial de identificação é a identificação
com o agressor.
Freud foi o primeiro a afirmar que os primeiros anos das vidas são os mais
importantes para o desenvolvimento da pessoa e
o desenvolvimento do indivíduo se dá em fases ou estádios psicossexuais.
Freud foi, assim, o primeiro autor a afirmar que as crianças também têm uma
sexualidade.
Freud descreve quatro fases distintas, pelas quais a criança passa em seu
desenvolvimento. Cada uma dessas fases é definida pela região do corpo a que
as pulsões se direcionam. Em cada fase surgem novas necessidades que
exigem satisfação; a maneira como essas necessidades são satisfeitas
determina como a criança se relaciona com outras pessoas e quais sentimentos
ela tem para consigo mesma. A transição de uma fase para outra é
biologicamente determinada, de tal forma que uma nova fase pode iniciar sem
que os processos da fase anterior tenham se completado. As fases se seguem
umas às outras em uma ordem fixa e, apesar de uma fase se desenvolver a partir
da anterior, os processos desencadeados em uma fase nunca estão plenamente
completos e continuam agindo durante toda a vida da pessoa
A fase oral
A primeira fase do desenvolvimento é a fase oral, que se estende desde o
nascimento até aproximadamente dois anos de vida. Nessa fase a criança
vivencia prazer e dor através da satisfação (ou frustração) de pulsões orais, ou
seja, pela boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da fome, mas
inicialmente por ela. Assim, para a criança sugar, mastigar, comer, morder,
cuspir etc. têm uma função ligada ao prazer, além de servirem à alimentação.
Ao ser confrontada com frustrações a criança é obrigada a desenvolver
mecanismos para lidar com tais frustrações. Esses mecanismos são a base da
futura personalidade da pessoa. Assim, uma satisfação insuficiente das pulsões
orais pode conduzir a uma tendência para ansiedade e pessimismo; já uma
excessiva satisfação pode levar, através de uma fixação nessa fase, a
dificuldades de aceitar novos objetos como fonte de prazer/dor em fases
posteriores, aumentando assim a probabilidade de uma regressão
A fase oral se divide em duas fases menores, definidas pelo nascimento dos
dentes. Até então a criança se encontra em uma fase passiva-receptiva; com os
primeiros dentes a criança passa a uma fase sádica-ativa através da
possibilidade de morder. O principal objeto de ambas as fases, o seio materno,
12
se torna, assim, um objeto ambivalente. Essa ambivalência caracteriza a maior
parte dos relacionamentos humanos, tanto com pessoas como com objetos
A fase oral apresenta, assim, cinco modos de funcionamento que podem se
desenvolver em características da personalidade adulta
13
processos de desenvolvimento anteriores, mas é influenciada pela vivência nas
fases anteriores. Além disso, apesar de continuarem agindo durante toda a vida
do indivíduo, os conflitos internos típicos das fases anteriores atingem na fase
genital uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego
que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta.
14
ligado à estrutura tautológica com que a teoria freudiana muitas vezes se
reveste: críticas à teoria são, por vezes, vistas como formas de repressão
dos conteúdos inconscientes.
Desenvolvimento posterior
O trabalho de Sigmund Freud foi continuado por sua filha Anna Freud. Outros
autores procuraram desenvolver a teoria, enfatizando outros aspectos e
procurando solucionar os pontos críticos, entre eles os que mais se destacam
são os psicanalistas Heinz Kohut, Melanie Klein e Karen Horney; os
humanistas Abraham Maslow e Carl Rogers; o fundador da psicologia do
desenvolvimento individual Alfred Adler e o fundador da psicologia analítica Carl
Jung.
15
CONCLUSÃO
16
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/psicanalise-a-mente-segundo-
a-teoria-de-sigmund-freud.htm
http://euniverso.net.br/teoria-psicanalitica-de-freud/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_psicanal%C3%ADtica
17