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No ambiente educacional, principalmente durante os exercícios das aulas de

Educação Física, são corriqueiras as situações que demandam a necessária


atuação do professor na prestação dos primeiros atendimentos. As ocorrências
que necessitam de atendimento de emergência, de um modo geral, são: feridas
e hemorragias, corpos estranhos, picadas de animais, engasgos e queimaduras.
(1)

Sabendo que a Educação Física, na sua intervenção profissional, trabalha com


diversas práticas corporais e suas manifestações, pode-se afirmar que o
professor dessa disciplina esta suscetível a vivenciar, durante as suas aulas,
situações em que os alunos necessitem de atendimento de emergência, em
virtude de lesões causadas pelo movimento do corpo. (4)

O profissional de Educação Física, assim como diversos outros profissionais da


área da educação, depara-se em seu cotidiano com situações emergenciais, nas
quais deve agir com precisão para reverter o quadro acidental. A prática dos
primeiros socorros é primordial para prevenir, controlar e impedir que alunos,
bem como as demais pessoas que estão na escola, sofram acidentes, e se
sofrerem, que o mal acarretado seja o menor possível.

1. O AMBIENTE ESCOLAR

O ambiente escolar é um local que possui grande incidência de acidentes, visto


que as crianças e adolescentes encontram-se aglomerados dentro de um espaço
comum, interagindo através de inúmeras atividades motoras e esportivas.
Características relacionadas ao desenvolvimento global do indivíduo, como seus
aspectos físico, psíquico, cognitivo, idade cronológica e relacionamento social,
podem definir as espécies de acidentes que ocorrem dentro daquele ambiente
escolar. (6)

Os acidentes são uma preocupação constante dentro do espaço educacional,


sendo imprescindível que os agentes educacionais saibam como agir frente a
esses eventos, ministrando os primeiros socorros de forma eficaz, evitando,
desta forma, complicações consequentes de procedimentos inapropriados. (7)
1.2. As principais causas de acidentes no âmbito escolar

Afirma-se que o acidente “é um evento não intencional que pode causar lesões e
que pode ser evitável no âmbito escolar ou em outros ambientes sociais; por
vezes pode caracterizar um conjunto de agravos à saúde. ” . De forma similar
(5)

acidente é conceituado como “evento não intencional capaz de causar lesões


físicas ou emocionais, dependendo de sua gravidade, podendo ocorrer em
quaisquer ambientes, inclusive na escola. ” (13)

Dentro do ambiente escolar, em qualquer momento, o aluno está exposto a uma


série de riscos. Locais como a sala de aula, os corredores, o pátio, as escadas,
os banheiros, laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e esportes, podem ser
determinantes para que o acidente surja subitamente e de um modo repentino,
apesar de ser, quase sempre, previsível. A previsibilidade dos acidentes pode
estar ligada à grande concentração de crianças e jovens nestes locais na
realização de encontros, interações e praticando as mais diversas atividades
motoras e esportivas. (6)

O acontecimento de acidentes é tão antigo quanto o aparecimento da


humanidade, podendo ocorrer em qualquer local. (2)
O grande número de crianças
e adolescentes interagindo e se desenvolvendo em diversas atividades motoras
e esportivas pode provocar acidentes que, além de causar sequelas físicas,
podem atingir o aspecto emocional, levando o aluno ao insucesso escolar. (6)
A criança que se vê liberta daquelas mesas e cadeiras e vai ao
encontro do espaço amplo da quadra e fica diante de uma infinidade
de possibilidades de movimento, de expressão de si mesma, de
aprendizagem motora e de descoberta de habilidades. Isso significa
movimento, vida;

Mas que tipos de acidentes podem ocorrer e quais são as causas?

As causas, frequentemente, são coisas de criança: empurrões,


choques nos deslocamentos, cadarços de tênis desamarrados ou até
falta de habilidade motora que pode ser por algum distúrbio
psicomotor ou falta de estimulação.

Geralmente as quedas são as responsáveis pelos acidentes mais


graves e estas são as ocorrências mais comuns não só na escola,
mas em casa também. Os seus efeitos podem variar de um arranhão
ou um ralado até uma fratura, luxação ou corte profundo. E como,
também, é da natureza humana querer ajudar é neste momento que
pode surgir um culpado por danos maiores, então seguem algumas
dicas:
O possível entusiasmo dos alunos em participarem dos diferentes esportes e
atividades práticas, as quais são propostas pelos professores de Educação Física,
deve ser moderado pelo reconhecimento de que os riscos de lesões para o mesmo
são inerentes a qualquer tipo de atividade física.

Segundo Klafs e Lyon (1981), o aluno muitas vezes sujeita seu corpo, músculos e
articulações, a pressões físicas repetidas que envolvem compressão, tensão, torção e
fricção. Assim, o corpo pode sofrer uma série de traumas, não muito sérios, cujo efeito
cumulativo pode resultar em condições inflamatórias dolorosas. Inclusive, mesmo que
o indivíduo sofra uma lesão grave repentinamente, tal como uma entorse violenta, ou
tenha uma predisposição que se desenvolva durante um período de tempo antes de
se tornar sintomática, tal lesão pode muito bem gerar problemas futuros como uma
artrite durante a sua meia-idade.

Wharley e Wong (1999) advertem que a maioria das lesões acontece durante a participação
em esportes de recreação, e não em competições atléticas organizadas, e que lesões graves
podem ocorrer durante a prática de esportes de contato intenso ou com pessoas que não estão
fisicamente preparadas para a atividade. Os autores lembram, ainda, que a própria atividade
impõe um risco em maior ou menor grau, mas o ambiente e o equipamento para o esporte ou
para a recreação comportam riscos adicionais.

Flegel (2002) relata que, embora a preparação e a manutenção da área de jogo possam ser
responsabilidades de outros funcionários, ainda assim é do profissional de EF a responsabilidade
de verificar a segurança. Sujeira, pisos escorregadios, traves quebradas, quadras esportivas
desgastadas e vários outros problemas podem causar lesões nos alunos.

Com o passar do tempo e devido às boladas, gradis e alambrados desprendem pontas de


arames e, portanto, fazem das quadras esportivas um local de risco. Equipamentos e instalações
devem ser adequados à maturidade dos participantes. As crianças devem ser ensinadas sobre as
regras dos jogos e lembradas que muitas regras existem para a sua segurança (EUPEA, 2002).

O profissional da EF deve estar preparado para agir de maneira eficiente, segura e adequada
frente a um acidente que possa ocorrer em sua prática pedagógica. Não se pode aprender como
se preparar para as lesões pelo método de tentativa e erro (FLEGEL, 2002).

A EUPEA (Associação Européia de Educação Física) traz, em seu “Código de Ética e Guia da
Boa Prática de Educação Física”, seção B, item 8, as seguintes informações a respeito de
segurança durante as aulas:

 Professores de Educação Física e outros professores envolvidos na organização de


atividades esportivas ou times devem ter conhecimento de Primeiros Socorros ou direto
acesso a outros que tenham esse conhecimento...
 Toda atividade física deve ser governada por um claro e largamente conhecido e
entendido procedimento de emergência (EUPEA, 2002).

O fato de lidar fundamentalmente com o corpo e com o grupo faz com que o aluno, ao
enfrentar dificuldades e ansiedades relacionadas à saúde, procure o professor de EF, e não o
professor que ensina gramática ou álgebra (GONÇALVES, 1997).

Dentro do ambiente escolar, em qualquer momento, o aluno está exposto a uma serie de
riscos. Locais como a sala de aula, os corredores, o pátio, as escadas, os banheiros,
laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e esportes, podem ser determinantes para que o
acidente surja subitamente e de um modo repentino, apesar de ser, quase sempre, previsível.
A previsibilidade dos acidentes pode estar ligada a grande concentração de crianças e jovens
nestes locais na realização de encontros, interações e praticando as mais diversas atividades
motoras e esportivas. (SEIXO, 2004)

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