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Marcondes, Carlos Henrique & Sayão, Luis Fernando.

Documentos digitais e
novas formas de cooperação entre sistemas de informação em C&T. Ci. Inf.,
Brasília, v. 31, n. 3, p. 42-54, set./dez. 2002

Proposta de Introdução
É inquestionável o papel central que desempenham hoje as tecnologias de informática, computação
e comunicação nas práticas de informação (Marcondes e Sayão, 2002) apud (Marcondes, 1999).
Quando se fala em informação para ciência e tecnologia, este papel é mais acentuado ainda. Isto
porque a ciência institucionalizada está assentada em mecanismos de comunicação rápida dos
resultados de pesquisa, que por sua vez estão hoje baseados fortemente nas tecnologias de
informação. No ciclo de comunicação científica, as unidades informacionais têm um papel
fundamental. A elas cabem, neste ciclo, os papéis de coleta, registro, armazenamento e
disseminação de informações. A evolução das tecnologias de informação, no entanto, vem alterando
substancialmente este papel e junto com isto os próprios conceitos de cada unidade informacional.
Um aspeto problemático da cultura de nosso tempo relacionado à questão informacional é o assim
chamado fenômeno da explosão informacional, a grande quantidade de informações produzidas e
disponibilizadas por diferentes atividades sociais, dificultando sua identificação, acesso e utilização.
Desde a emergência deste fenômeno, a partir da metade do século XX, a saída encontrada pelas
unidades informacionais foi a cooperação. Desde a invenção do computador na década de 50, as
tecnologias de informação passaram a ser usadas pelas bibliotecas para prover acesso não só a
documentos dos seus próprios acervos, mas também aos armazenados em acervos de outras
unidades informacionais (Marcondes e Sayão, 2002) apud (Marcondes, 2001). Catálogos coletivos e
bases de dados automatizadas, mecanismos de empréstimo e provisão de cópias digitalizadas de
documentos entre bibliotecas são exemplos do uso de tecnologias de informação para prover acesso
a documentos (ainda em papel), disponíveis em acervos para além dos muros de cada biblioteca.

Conceito de Interoperabilidade

Soares, Delfina de Sá. Interoperabilidade entre sistemas de informação na Administração Pública. 2009

Ideias-chave Subjacentes ao Conceito de Interoperabilidade


buscando um entendimento abrangente e correcto sobre o conceito de
interoperabilidade Soares (2009) identifica e recolhe de um vasto conjunto de
definições apresentadas na literatura para o termo, algumas definições com
vista em submete-las a uma análise exaustivamente critica. No decurso do
exercício, observa que, apesar da existir uma diversidade de definições, é
possível identificar a existência de um conjunto de ideias-chave inerentes ao
conceito de interoperabilidade. Em uma das definições constantes do seu
apêndice, o termo interoperável é definido como (capacidade de operar em
conjunto). Refutando esta definição, argumenta que mesmo expondo a ideia
base presente em todas as definições de interoperabilidade por ela encontradas
trate se de uma definição muito simplista e amplamente genérica, e que pode
abrir espaço para à ocorrência de divergências de entendimento. Explicando a
divergência que pode ocorrer da interpretação deste conceito eminentemente
multidisciplinar, afirma que se “operar” for interpretado como “executar algo”
e “em conjunto” for interpretado como “proximidade física” então poder-se-á
dizer que, numa situação em que dois sistemas de software se encontram
instalados e a serem executados numa mesma máquina existe
interoperabilidade entre eles. Esta definição não corresponde ao entendimento
subjacente a este termo, conclui a autora. Em uma segunda definição,
considera-se interoperabilidade como a “capacidade de dois ou mais sistemas
ou componentes trocarem informação e usarem a informação trocada”. Verifica
nesta definição a introdução de dois novos detalhes (a necessidade de que
exista uma troca e a necessidade de que quem recebe utilize aquilo que é
trocado para fazer algo), que permite a restrição do termo interoperabilidade,
para o conceito ao qual a autora pretende guiar-nos. O terceiro requisito por ela
identificado e considerado essencial para a existência de interoperabilidade,
está relacionado com a necessidade de haver “entendimento” entre as
entidades que trocam a informação. Chen (2005), autor citado pela autora
supricitada acrescenta um quarto aspecto, a ideia de “actuação a pedido”, ou
seja, de que uma entidade faz algo a pedido ou em resposta a uma solicitação
de outra entidade (entidade solicitadora). Deste modo, conclui que duas
entidades apenas serão consideradas interoperáveis se, para além de serem
capazes de trocar algo entre si e de serem capazes de entender o algo trocado,
forem ainda capazes de utilizar o algo que recebem para executar a
funcionalidade que era esperada e pretendida pela entidade solicitadora. Ou
seja, só existe interoperabilidade entre duas entidades A e B se a entidade A for
capaz de enviar o seu pedido à entidade B e se a entidade B for capaz de receber
esse pedido, entendê-lo e executar algo que corresponda efectivamente à acção
que a entidade A desejava ver executada pela entidade B em resposta ao pedido
que lhe formulou. O quinto requisito primordial de um cenário de
interoperabilidade conforme evidencia a autora é o facto de que a capacidade
de interoperação entre as entidades envolvidas deve ser alcançada sem que
essas entidades tenham que conhecer de forma detalhada o modo de
funcionamento das entidades com que interoperam e sem que o esforço que
cada entidade tem que desenvolver para concretizar a interoperação seja
significativo. A sexta ideia caracterizadora de um cenário de interoperabilidade
identificada no decorrer da revisão da literatura refere-se ao facto de que num
cenário de interoperabilidade as entidades envolvidas devem actuar com vista
a alcançar um objectivo ou meta comum. E a última ideia refere-se ao facto de
num cenário de interoperabilidade as entidades interoperantes serem
geralmente entidades heterogéneas que foram criadas ou desenvolvidas de
forma isolada e independente e que operam de forma autónoma, autonomia
esta cuja preservação é fundamental, ou seja, a criação de capacidade de
interoperabilidade entre as entidades deve ser alcançada com um mínimo de
interferência na autonomia de cada uma delas. Identificadas as ideias chaves
subjacentes ao conceito de interoperabilidade (duas ou mais entidades;
operação em conjunto; entendimento partilhado; operação sem esforço;
operação com um objectivo comum; autonomia; heterogeneidade) define
interoperabilidade, como sendo a capacidade de que, sem um esforço
significativo, duas ou mais entidades independentes, e que operam de forma
autónoma, consigam trocar informação e utilizar correcta e convenientemente
essa informação, com vista a contribuir para o alcance de um propósito
específico comum. De acordo com estas ideias, a utilização do termo
interoperabilidade está associada a situações em que se pretende que entidades
desenvolvidas de forma isolada, que operam de modo autónomo e que exibem
características heterogéneas, passem a ser capazes de mantendo tanto quanto
possível a sua autonomia e heterogeneidade operarem de forma conjunta com
vista a alcançar um objectivo global comum. Tal deve ser conseguido sem que
uma qualquer entidade tenha necessidade de conhecer as características
específicas das restantes entidades com que interopera.

Conceitos de integração de sistemas de informacao


(MARTINS, Victor Manuel Moreira. Integração de Sistemas de Informação:
Perspetivas, normas e abordagens. Guimarães. 2005
MADNI, Azad M. Systems Integration: Key Perspectives, Experiences, and
Challenges. 2014
XU, Wenyao e HE, Lei. Smart Insole: A Wearable System for Gait Analysis. 2012
Mahdzur, S. I., & Salim, J. (2015). Information systems integration factors in organization: Towards
government information systems sustainability. Journal of Theoretical and Applied Information
Technology, 71(2), 235-250.

Lam, W., 2005. Investigating success factors in enterprise application integration: a case-driven
analysis. European Journal of Information Systems, 14(2), pp.175–187.

MARTINS 2005) Acto de integrar Possuir na sua constituição ou formação (Dicionário moderno de língua
portuguesa)
dois ou mais sistemas que podem estar dentro ou fora de uma
organização. )
(Está subjacente nesta definição união de dois ou mais sistemas internos ou
externos em relação a uma determinada entidade.)

Madni (2014; p.39) descreve a integração de sistemas como “o focus na


formação de um todo coerente a partir de componentes de sistemas (incluindo
humanos) capaz de satisfazer as necessidades de diferentes stakeholders”.
Observamos na definição de Madni a existência de duas ou mais entidades
interessadas ou concentradas na formação de um único sistema informacional
coerente a partir da união dos sistemas pertencentes a cada uma das partes.
Por sua vez, He e Xu (2012;p.35) acrescentam que a integração de sistemas de
informação “engloba sistemas distribuídos (com múltiplos módulos de software
ou componentes que correm em dois ou mais computadores/servidores) ou
heterogéneos para que possam interagir entre si e potenciar a integração de
múltiplas aplicações individuais numa única”.
Nesta definição subjaze a ideia de heterogeneidade dos sistemas intervenientes,
ou seja, existência de uma autonomia entre as partes intervenientes antes da
integração.

Já para Mahdzur e Salim (2015;p.235) a integração de sistemas de informação é


definida como “os sistemas de informação de uma organização que têm a
capacidade de automação, troca eletrónica de dados e informação em diversos
formatos sem envolver o utilizador”.
Verificamos nesta definição a ideia de inexistência da intervenção humana ou
de racionalidade durante a troca de informação, sem importar se essa
informação é ou não solicitada por determinada entidade sistémica, muito
menos se essa informação será utilizada apos o fornecimento.
Por outro lado, Lam (2005;p.176) alarga o âmbito da definição a aspetos não
técnicos, considerando a integração de sistemas de informação como o
conjunto de “planos, métodos e ferramentas para modernizar, consolidar, e
coordenar aplicações informáticas dentro de uma organização.
Com estes preceitos a definição de Lam (2005), traz à luz a implícita ideia de
interoperabilidade, necessária para existência de integração. Com isto,
entendemos por integração de sistemas de informação digital, a união
interoperável de dois ou mais sistemas independentes um do outro, a nível
interno ou externo a uma determinada entidade, com vista na formação de um
sistema uno e totalitário.
O enquadramento da interoperabilidade na definição de integração significa
que o conceito de integração é maior em relação ao conceito de
interoperabilidade, e como ilustram (Chen e Doumeingts 2003) citados por
Soares (2009) uma família de sistemas integrados tem que ser interoperável,
mas sistemas interoperáveis não têm que estar necessariamente integrados.

Conceito de sistema de informação


WANGLER, Benkt and BUCKLAND, Alexander. Information Systems Engineering: What
Is It?. 2005
WANGLER e BUCKLAND (2005) Information system may be defined as a rule-driven system
for communicating between people over space or time

ALCAMÍ, Rafael Lapiedra & CARAÑANA, Carlos Devece. Introduction to Management


Information Systems. Primera edició, 2012.
ALCAMÍ e CARAÑANA (2012), abordando o conceito de sistema de informação concebem
antes de tudo a própria organização como um sistema, e porque um sistema pode ser dividido
em subsistemas, estes apresentam os departamentos ou áreas constituentes da organização
como sendo os subsistemas da mesma.
“According to the organisation theory literature, the company can be divided into the
following systems: commercial, operations, financial, personnel, and information.” (ALCAMÍ
e CARAÑANA 2012; p12)
Avançam que o objetivo de um sistema de informação e fornecer informação adequado para
cada necessidade informacional consentida pela organização no momento e lugar certos,
assim sendo, definem sistema de informação da seguinte maneira.
“information system is a formal set of processes that, working from a collection of data
structured depending to the company’s needs, gathers, processes and distributes the
information necessary for the company’s operations and for its corresponding management
and control activities, thereby supporting, at least in part, the decision-making processes
necessary for the company to perform its business functions in line with its strategy.” (ALCAMÍ
e CARAÑANA 2012; p12)
Reconhecem que esta definição abrange apenas o sistema formal de informação de uma
determinada organização, no entanto, não tem a pretensão de desmerecer ou desvalorizar o
papel desempenhado pelos sistemas de informação informal dentro de uma organização. A
definição abrange apenas o sistema formal de informação pois este é reconhecido nas
organizações como o sistema oficial.
Por sua vez, Wangler e Bucland (2005), debruçando sobre o mesmo assunto, acrescentam
que um sistema de informação não precisa necessariamente ser computorizado, ou seja, este
pode existir dentro ou fora das tecnologias de informação e comunicação.

Metadados
HODGE, Gail. Metadata for electronic information resources: From variety to
interoperability. Information International Associates, Inc., 312 Walnut Place,
Havertown, PA 19083, USA. 2005

HODGE (2005) “Similar to traditional cataloging and indexing, metadata


performs three main functions. It facilitates discovery of relevant information by
describing aspects of the original electronic resource in which the designated
user community may be interested. Metadata, such as titles, subject terms and
abstracts or descriptions, are particularly important for electronic resources,
such as datasets or photographs, that have little if any text content on which
current text-based Web searching can be performed. Metadata can describe the
resource at any level of aggregation – a single resource; a part of a larger
resource, for example, a photograph in an article; or a collection of resources,
such as a digital library.”
ALVES, Rachel Cristina Vesú. Metadados como elementos do processo de
catalogação. 2010
GRÁCIO, José Carlos Abbud. Metadados para a descrição de recursos da
Internet: o padrão Dublin Core, aplicações e a questão da interoperabilidade.
2002
Versando sobre a relacao dos metadados e a catalogacao, Alves (2010) faz uma
revisao literaria buscando um entendimento claro sobre o conceito de
metadados. Hodge (2005) que igualmente relaciona intrecicamente os metados
com a catalogoacao ilustra que
“Similar to traditional cataloging and indexing, metadata performs three main
functions. It facilitates discovery of relevant information by describing aspects
of the original electronic resource in which the designated user community may
be interested. Metadata, such as titles, subject terms and abstracts or
descriptions, are particularly important for electronic resources, such as
datasets or photographs, that have little if any text content on which current
text-based Web searching can be performed. Metadata can describe the
resource at any level of aggregation – a single resource; a part of a larger
resource, for example, a photograph in an article; or a collection of resources,
such as a digital library.”
Com base nos preceitos de Méndez Rodrígues (2002) Alves (2002) analisa o
termo “metadados” onde refere que “Meta” é um “prefixo que indica que algo
se aplica a si mesmo, por esse motivo concebe metadados como sendo dados
representacionais, que acrescentados a própria informação adquirem um valor
semântico para substituí-la ou representá-la. Dando continuidade a sua obra,
observa que os metadados estão diretamente vinculados a estruturas
padronizadas de descrição e aos objetivos que se pretende representar com sua
aplicação em um sistema de um determinado domínio. Ora, a essas estruturas
padronizadas de descrição chama-se: padrão de metadados que segundo
Barreto (1999) citado por GRÁCIO (2002) consiste em um conjunto de elementos
descritores que seguem um determinado modelo de dados com o objetivo de
descrever recursos de um domínio específico.
Alves (2010) verifica ainda que para que padrões de metadados possam existir,
os metadados devem estar codificados em estruturas padronizadas de
descrição, denominadas formatos, estruturas ou esquemas de metadados. Por
sua vez Hodge (2005) informa que:
“Metadata schemes (also called “schema”) have been developed and defined by
a variety of communities,for different purposes, and for different types of
electronic resources. Arms [2] points out that there are good reasons why
different metadata schemes have been developed for different formats and for
different subject matter. Images without text require different types and levels
of metadata than adigital document that can be searched using a full-text search
engine.”
Por isso, existem diferentes padrões e estruturas de metadados, cada um
atendendo as peculiaridades do recurso digital que pretendem descrever.
Seguem abaixo alguns dos padrões de metadados identificados por Grácio
(2002):
- Dublin Core (DC): padrão de dados para catalogação de recursos eletrônicos da
WEB;
- Federal Data Geographic Committee (FGDC): trata de descrição de dados geo-
espaciais;
- Machine Readable Cataloging (MARC): trata de dados de catalogação
bibliográfica;
- Flexible Image Transport System (FITS): padrão criado pela União Internacional
dos Astrônomos, para armazenar informações sobre imagens num cabeçalho de
arquivo (PIMENTEL; OLIVEIRA, 2000).
- Object ID: lista de termos que definem a informação mínima essencial para
poder seguir a pista de objetos de arte perdidos ou roubados (CROMWELL-
KESSLER,1998).
- Foundation for Documents of Architecture (FDA): padrão para informação de
documentos de arquitetura.
- VRA: padrão para descrição de obras de arte e de suas cópias digitais
(CROMWELL-KESSLER,1998).
- Record Export for Art and Cultural Heritage (REACH): padrão para descrição de
objetos de museus (coleções).
- Spatial archieve and interchange format (SAIF): padrão para compartilhamento
de dados espaciais e espaçotemporais (GARCIA, 1999).
- Global Information Locator System (GILS): padrão utilizado em informações
governamentais (ROSETTO, 2002).
- Encoded Archival Description (EAD): padrão para inventário de arquivos
(ROSETTO, 2002).

OLIVEIRA,Viviane Santos de MARCONDES, Carlos Henrique.


INTEROPERABILIDADE ENTRE DIFERENTES BASES DE DADOS. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, DOCUMENTAÇÃO E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO – CBBD, 21.,2005,
Curitiba. Anais... Curitiba: FEBAB, 2005. 1CD.
ROSETTO, M. . Uso do protocolo Z39.50 para a recuperação da informação em redes
eletrônicas.. Ciência da Informação , Brasília, v. 26, n.2, p. 136-139, 1997.
MACHADO, Murilo Milton. Open Archives: panorama dos repositórios. 2006, 101 f.
Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação). Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2006.

Protocolo Z39.50 e catalogo


online de pesquisa destribuida
Rosetto (1997) define o Z39.50 como um "protocolo de comunicaçãopor protocolo de comunicacao entende a autora o
elenco de regras ou padroes cuja finalidade e permitir que os computadores se interliguem e triquem informacao com o menor esforco possivel entre

computadores desenhado para permitir pesquisa e recuperação de informação – documentos com


textos completos, dados bibliográficos, imagens, multimeios – em redes de computadores
distribuídos".
Oliveira e Marcondes (2005) acrescentam que este protocolo tem a capacidade de
fazer com que o usuário consultando através do programa denominado "cliente"
programa este sendo executado em um PC, tenha a impressão que os diversos
catálogos que estão sendo consultados, gerenciados por diferentes programas
denominados "servidores" em diferentes bibliotecas, apareçam como um único
catálogo. Ora, esta fusao de catalogos entre bibliotecas, denomina-se catalogo
online de pesquisa destribuida.
Oliveira e Marcandos avancam-nos ainda que o protocolo Z39.50 "permite a
consulta unificada a catálogos distribuídos, através de uma rede gerenciada
descentralizadamente". Isto significa que entre os servidores ou programas
servidores da informacao nao existe uma hieraquia pre-estabelecida que interligue
estes servidores, ou seja, todos eles tem o mesmo grau de importancia no
compartilhamento da informacao. Para finalizar explicam que o protocolo pode ser
implementado em qualquer plataforma, permitindo a interoperabilidade entre
“diferentes sistemas de computação com diferentes sistemas operacionais,
equipamentos, formas de pesquisa, sistemas de gerenciamento de bases de dados,
etc."
No que concerne a interoperabilidade entre recursos informacionais utilizando o
protocolo Z39.50, fica claro que é necessária a utilização deste protocolo em todas
as máquinas diretamente envolvidas. O programa "cliente" sera instalado nos
computadores requisitantes da informacao e o programa "servidor" sera instalado
nos computadores fornecidores da informacao, fazendo valer desta forma a
caracteristica cliente-servidor do protocolo.

Open Archives Initiative Protocol for Metadata Harvesting (OAI-PMH)


Baseada em quatro carecteriscticas elementares identificadas como sendo auto-arquivamento,
interatividade, interdisciplinaridade e interoperabilidade a Open Arquives Initiative –OAI,
segundo Machado (2006) e um movimento instituído por um grupo de pesquisadores, que visa uma
disseminação eficiente do conteúdo cientifico e aumentar a disponibilidade da
comunicação acadêmica. Constitui uma iniciativa pioneira na reflexão sobre a revisão no processo de
comunicação científica, tomando como referência a integração de soluções tecnológicas e a sua
implantação. A existencia da OAI e subsidiada pelo protocolo OAI-PMH que consiste no partilhamento de
metadados por parte dos participantes da iniciativa. " Os participantes da Iniciativa são divididos
em Provedores de Dados (Data Providers ou DP) e Provedores de Serviços
(Service Providers ou SP)" MACHADO (2006). Segunda a OPEN ARCHIVES FORUM
(2005) citada por Machado (2006) os Provedores de Dados (Data Provider) são os Open
Archives que organizam os documentos digitais por meio de seu protocolo, coletando dados e
expondo os metadados dos documentos. Os Provedores de Dados controlam o depósito e
editoram os recursos em um repositório, expondo-os para colheita do metadado conforme os
recursos disponíveis. Eles são os criadores e mantenedores dos metadados e dos recursos dos
repositórios. Os Provedores de Dados que estão em conformidade com o OAI-PMH
registram se diretamente na página de registros no endereço
http://www.openarchives.org/data/regisyerasprovider.html. O registro na base de dados
serve como uma lista de acesso público dos repositórios em conformidade com o OAIPMH,
tornando possível para os Provedores de Serviço descobrirem sites em que os
metadados podem ser coletados.
Os Provedores de Serviços funcionam como uma biblioteca virtual, que busca as
informações de forma aleatória em vários depósitos informacionais dos Open Archives ao
mesmo tempo. Os Provedores de Serviço fazem a colheita dos metadados nos Provedores de
dados, usando o metadado colhido com o propósito de promover um ou mais serviços através
de todos os dados.
Machado dispoe tambem que os tipos de serviços que podem ser oferecidos incluem uma
interface de pesquisa unica. Em conformidade com esta informacao estabelecemos um
ligacao entre o OAI e o software VUfind dado que este ultima utiliza o protocolo OAI-PMH.
Segunda o site official do vufindvufind.org, acessado em 15 de out 2018, este, é um portal de pesquisa de
biblioteca que permite aos usuários pesquisar em uma variedade de recursos de informações
diferentes a partir de uma única interface fácil de usar.

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