Vous êtes sur la page 1sur 2

A Feira de Outono na floresta do Vale Encantado

Um dia, o grupo dos quatro ouviu uns sons que vinham de dentro de um tronco de
árvore que existia na sua terra, Arruda dos Vinhos, mais propriamente, Santiago dos Velhos.

A Anita, curiosa como sempre, foi logo até à árvore e chamou os outros. O Joaquim,
recessos, disse à Anita:

- Não acho lá muito boa ideia. Mais, até já é hora do lanche…

A Matilde disse:

- E que tal espreitarmos e ver melhor, Joaquim?

O Tomás, um rapaz observador, olhou bem para os olhos verdes da Matilde e disse:

- Bem observado, Matilde, mas o Joaquim não deixa de ter razão.

O Joaquim, escondendo o seu receio, mudou de opinião.

- Ok! Vamos lá então!

De repente, a árvore pareceu aumentar de tamanho… ou seriam eles que estavam mais
pequenos?

Quando deram por ela, estavam minúsculos e não só espreitaram como entraram no
tronco! Lá dentro tudo estava escuro, mas… umas luzinhas brilhavam e balançavam… eram
fadas e duendes fantásticos!

Foram com eles até às suas casas no fundo da árvore onde tudo estava enfeitado para
uma Feira de Outono, souberam eles. As fadas quiseram mostrar-lhes a tenda das vendas, mas
quando lá chegaram, as compotas tinham desaparecido! Quem teria feito tal coisa?!

O Tomás observou um rasto de doce no chão. O Joaquim comentou:

- Eu bem dizia que não era boa ideia!

A Anita sossegou-o:

- Calma! Não há de ser nada! Calma!

Seguiram o rasto e encontraram o monstro das compotas a dormir de barriga cheia.

Imediatamente, prenderam o monstro e interrogaram-no.

A Matilde viu algo nos olhos do monstro e descobriu que ele nunca tinha comido
compotas e não tinha conseguido resistir.

Afinal, o monstro não era “monstro”, só queria comer compotas.

Então, ensinaram-no a fazer compotas para devolver às fadas e duendes e para poder
comer. Tudo estava a correr bem até que a mãe chamou para o lanche.
Teria sido verdade ou teriam sonhado?...

Vous aimerez peut-être aussi