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Sumário

Introdução ..................................................................................................................................... 2
Teoria Musical ............................................................................................................................... 3
Definição de Musica .................................................................................................................. 3
Notação Musical ............................................................................................................................ 3
Notas ......................................................................................................................................... 3
Escalas ....................................................................................................................................... 3
Pauta ......................................................................................................................................... 3
Claves ........................................................................................................................................ 3
Valores....................................................................................................................................... 4
Divisão proporcional de valores .................................................................................................... 5
Ligadura – Ponto de aumento ....................................................................................................... 5
Compassos..................................................................................................................................... 6
Compassos simples ................................................................................................................... 7
Compasso composto ................................................................................................................. 7
Acento Métrico ............................................................................................................................. 8
Sinais de Repetição ....................................................................................................................... 8
Sinais de Abreviatura .................................................................................................................... 9
Quiálteras ...................................................................................................................................... 9
Andamentos .................................................................................................................................. 9
Andamentos lentos ................................................................................................................. 10
Andamentos moderados ......................................................................................................... 10
Andamentos rápidos ............................................................................................................... 10
Metrônomo ................................................................................................................................. 10
Sinais de Intensidade................................................................................................................... 10
Considerações ............................................................................................................................. 11
Referências .................................................................................................................................. 12
Exercícios ..................................................................................................................................... 13
Questionário de fixação .......................................................................................................... 13
Exercícios Práticos ................................................................................................................... 14

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Teoriá Musicál Párá Báteristás
Introdução
E aê batera, tudo bem? Mais uma vez nos encontramos e agora vou abordar com
você assuntos relacionados à teoria. Isso mesmo, teoria musical para bateristas. Não é
nada de mais, se você ainda não leu o livro sobre “Escrita e Groove Para Bateras”, vale
apena conferir. Se você já leu, verá que nesse livro nós falaremos de algumas
nomenclaturas que não são comuns entre os bateristas e que farão diferença quando
alguém quiser dar a você uma partitura simples para ler.

A teoria musical é muito rica em detalhes. Quando comecei a estudar música,


sentia muita dificuldade, pois não sabia por onde começar e eu ainda tinha um
agravante, eu era baterista. “Sim, e daí?” você pode estar se perguntando, né. Bom, no
meio musical, a galera diz que os bateristas não são músicos. Na verdade, isso é porque
a maioria dos instrumentos musicais são melódicos e isso exige muitas horas de estudo
de acordes, harmonia, escalas e pra tocar bateria eles diziam que não precisávamos
disso. Pura implicância, mas, não é bem assim.

Existem estudos direcionados para bateria que exigem bastante, inclusive da


leitura. Saber ler e escrever nos proporciona precisão nos ritmos e nas viradas, além de
abrir a visão referente ao ambiente musical. Sua percepção aumenta quanto ao que está
acontecendo a sua volta quando você está tocando. Você passa a pensar como um
músico e não apenas como um baterista.

Aqui separei alguns tópicos que eu considero o mínimo necessário para que
você se integre na teoria musical. Existem vários livros de teoria, muitos são conhecidos
pelo nome dos autores, são eles: Maria Luisa de Mattos Priolli, Mário Mascarenhas,
Bohumil Med, entre outros. Aqui serão citados alguns conteúdos abordados
por esses autores em suas literaturas. Caso queira se aprofundar mais será
necessário que você dedique um pouco mais do seu tempo e adquira o livro de um
desses autores e busque o auxílio de um professor. Vamos lá?

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Teoria Musical

Definição de Musica
Música é a arte de combinar os sons. Segundo Priolli, é combinado de acordo com as
variações da altura, proporcionados segundo a sua duração e ordenados sob as leis da
estética.

Priolli ainda diz que melodia, ritmo e harmonia são os três elementos fundamentais
que compõem a música e que os dois primeiros combinados já encerram um sentido
expressivo musical. Ou seja, já dão a ideia de música.

Mas, por Bohumil Med a música é a arte de combinar os sons simultânea e


sucessivamente, com ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo.

Notação Musical
Notas
Nós bateristas não usamos as notas que representam os sons musicais, salvo alguns
bateras que usam essas notas para afinar as suas baterias, mas é importante sabermos,
são elas: dó – ré – mi – fá – sol – lá – si (crescente) e si – lá – sol – fá – mi – ré – dó
(decrescente).

Escalas
Escala é quando ouvimos as notas de forma sucessiva. Por exemplo: escala de dó (dó –
ré – mi – fá – sol – lá – si – dó).

Pauta
A pauta ou pentagrama é onde escrevemos as notas. É composta de 5 linhas
horizontais, paralelas e equidistantes (mesma distância entre si) formando entre si 4
espaços. As notas podem ser escritas nas linhas e nos espaços.

Claves
As claves servem para determinar o nome das notas e a sua altura na escala, ela é
colocada no principio da pauta. São elas:

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No nosso caso, nós não usaremos essas claves. A clave usada por nós bateristas e
percussionistas, são estas aqui:

A não ser é claro que você toque, por exemplo, o vibrafone, xilofone, bells ou os
tímpanos, que nesse caso, tirando o piano que é específico de pianistas, esses
instrumentos citados acima também são de percussão assim como o piano e podem ser
usado por um percussionista. Caso essa seja a sua “praia” então você terá que estudar
as claves que foram citadas anteriormente.

Valores
Os sons musicais são representados por diversas figuras que possuem um valor pré-
definido. Por exemplo, toda música tem uma duração, ou seja, ela tem um início, meio
e fim. Imagina quem teria um folego, por exemplo, para cantar uma nota dó sem
respirar novamente? Seja ela aguda ou grave em algum momento essa pessoa
precisaria interromper o canto para respirar e continuar novamente...

Bom, a ideia é parecida... Veja abaixo as figuras musicais e seus respectivos valores:

Assim como o som, toda figura tem seu respectivo silencio, a essa ausência de som
damos o nome de Pausa. Cada figura musical tem a sua respectiva figura de pausa com
o mesmo valor de duração.

Essas são as figuras e pausas mais usadas atualmente.

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Divisão proporcional de valores
Entre as figuras musicais existe ordem de valores entre elas. Por exemplo: a figura de
maior valor é a semibreve. A de menor valor é a semifusa. A semibreve é a figura que
compreende todas as outras. Veja o quadro abaixo:

Esse quadro acima representa a quantidade de figuras necessárias para completar a


anterior.

Ligadura – Ponto de aumento


A ligadura é uma linha curva colocada sobre ou sob dois ou mais sons da mesma
entonação é como se o som fosse prolongado. Veja abaixo:

No nosso caso, como usamos claves de percussão as notas musicais não surtem efeito
para nós, visto que nosso instrumento não é melódico e sim percussivo. No entanto a
ligadura terá o mesmo efeito.

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O ponto de aumento na verdade é parecido com a ligadura, também serve para
prolongar o som. No entanto, é colocado do lado direito da figura um ponto que
aumenta metade do valor da figura que esta sendo pontuada.

Compassos
Como vimos anteriormente, as figuras possuem os seus valore pré-estabelecidos. A
esses valores dá se o nome de tempo.

Os tempos são agrupados em porções iguais, de dois em dois, de três em três ou de


quatro em quatro, a esses agrupamentos dá se o nome de compasso.

Os compassos de 2 tempos são chamados binários.

Os compassos de 3 tempos são chamados de ternários.

Os compassos de 4 tempos são chamados de quaternários.

Cada compasso é separado do seguinte por uma linha vertical chamada travessão. Ao
encerrar um trecho musical pode ser usado travessão duplo ou pausa final (está é
colocada quando há um encerramento absoluto).

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Compassos simples
São aqueles cuja unidade de tempo é representada por uma figura divisível por 2.

Peço sua atenção quanto ao seguinte, existe um termo chamado signo de compasso
(unidade de compasso sobre unidade de tempo). No numerador é colocado o número
de tempos do compasso. Para compasso simples os números usados são 2, 3 e 4. O
denominador indica a figura que representa a unidade de tempo, ou seja, são aqueles
números que representam a figura musical. Por exemplo:

Compasso composto
Os compassos compostos são aqueles que têm o tempo com divisão ternária, onde a
unidade de tempo é preenchida por uma figura pontuada.

O signo de compasso que representa o compasso composto tem como numerador: 6, 9


e 12. Já os denominadores são os mesmo utilizados nos compassos simples.

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Acento Métrico
Os tempos dos compassos obedecem a diversas acentuações, ou seja, umas fortes,
outras fracas, assim constituem se o acento métrico. É através do acento métrico que
podemos reconhecer pelo ouvido se o compasso é binário, ternário ou quaternário.

Veja abaixo como é dividido o acento métrico nos compassos:

Compasso binário...

Compasso ternário...

Compasso quaternário...

Sinais de Repetição
Para que a partitura não seja uma coisa quase sem fim ou algo sem referência para
onde ‘caminhar’ musicalmente, foi criado pelos estudiosos sinais que indiquem
repetição de um trecho ou até mesmo de toda uma partitura e que ajudam a conduzir
os instrumentos durante a execução da música. Existem muitos, citarei os principais:

Da capo – significa “do princípio”, e indica que deve voltar do início do trecho ou ao
lugar em que se indica D.C.

Da capo ao - da capo al segno, e indica que se deve voltar ao lugar onde se encontra o
sinal e termina onde estiver a palavra FINE.

Tem também o sinal chamado “sinal de salto”, quase sempre usado em combinação
com o “Da capo”.

Ritornello – quando uma parte da musica deve ser tocada duas vezes.

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Expressões: 1ª e 2ª vez – quando o trecho repetido é diferente um do outro.

Sinais de Abreviatura
São sinais usados para representar a repetição de notas ou de desenhos melódicos.
Segue abaixo alguns sinais de abreviatura:

Quiálteras
Quando as unidades de tempo e compasso são subdivididas em grupos de notas, e esses
grupos são alterados na quantidade de notas que os compõem, a essas notas dá se o
nome de quiálteras. No exemplo abaixo, veremos a comparação entre a quiáltera e o
que tentaríamos chamar de “escrita normal”, visto que não é possível dar o mesmo
valor das quiálteras para as divisões normais. Você saberia explicar o por que?

Andamentos
É o movimento rápido ou lento dos sons, guardando sempre a precisão dos tempos do
compasso. Eles podem ser lentos, moderados ou rápidos.

Os andamentos podem ser representados por palavras que no geral são italianas, por
exemplo:

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Andamentos lentos
Largo – o mais lento;

Adágio – um pouco mais movido que o precedente

Andamentos moderados
Andante – mais movido que o adagio;

Moderato – moderado

Andamentos rápidos
Allegro – rápido

Presto – muito rápido

Metrônomo
Usado para determinar com absoluta certeza a duração
exata do tempo. O primeiro metrônomo foi imaginado
por Louilé em 1710, e aprovado pela “Academia de
Ciência de Paris”. Atualmente, existem inúmeros
metrônomos mais aperfeiçoados, uns com afinadores,
outros digitais.

Sinais de Intensidade Figura 1 - Imagem da Internet

A intensidade dos sons, ou seja, a variação dos sons


fortes e fracos constitui o colorido da música. Eis as palavras mais usadas e suas
abreviaturas:

piano (p) – suave

pianíssimo (pp) – fraquíssimo

forte (f)

mezzo-forte (mf) – meio forte

crescendo (cresc.) etc.

decrescendo ou diminuendo (descr.)

O crescendo também é indicado pelo sinal alongado de “ < “ e o decrescendo pelo sinal
alongado de “ > “.

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Considerações

Meu amigo baterista, aqui eu encerro os assuntos relacionados à teoria musical para
nossa área de interesse, a bateria. É claro que aqui não estão todos os conteúdos, porém
eu abordei somente os que eu julguei necessário para conhecimento de teoria para
bateristas iniciantes. Existem outros assuntos que não são tão usuais para bateristas,
como: acordes, escalas, intervalos, transposição, etc.

Mas, se você tem vontade de conhecer mais afundo sobre teoria musical, como eu disse
no começo desse e-book, recomendo que você estude o(s) livro(s) da Maria Luisa de
Mattos Priolli (são 3 volumes), o do Bohumil Med, os do Mário Mascarenhas que são
livros práticos para quem deseja entender um pouco mais sobre a teoria musical.

Não deixe de exercitar os conhecimentos adquiridos nesse livro. Busque fazer os


exercícios sugeridos, pois eles te ajudaram a fixar a teoria de forma mais musical. Não
se limite, busque também vídeos relacionados com os assuntos estudados, novos
autores, novos exercícios; escreva suas dúvidas e sugestões e mande para:
vitor.desouazgomes@gmail.com

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Referências

Med, Bohumil – Teoria Musical – 4ª ed. revisada e ampliada – 1996

Priolli, Maria Luisa de Mattos – Princípios Básicos da Música para a Juventude – 9ª ed. revista
e ampliada – 1973

Weckl, Dave – Ultimate Play Along Level 1 Vol. 1 – Método de Bateria – Publication
Manhattan Music

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Exercícios

Questionário de fixação

01 – Qual é a definição de música?

02 – O que é uma escala musical?

03 – Como é composta a pauta?

04 – O que é clave? E quais são?

05 – De acordo com os valores das figuras, quanto vale uma colcheia? E uma fusa? E
uma pausa de mínima?

06 – Segundo a divisão proporcional de valores, com quantas semifusas se preenche


uma colcheia? Com quantas colcheias se preenche uma mínima?

07 – Para que serve uma ligadura?

08 – O que é um ponto de aumento?

09 – Cite dois exemplos de compassos simples e compostos.

10 – Qual a importância do acento métrico na música?

11 – Cite apenas dois exemplos de sinais de repetição e explique – os.

12 – O que são sinais de abreviatura?

13 – O que são quiálteras?

14 – Os andamentos são representados por palavras de que nacionalidade? Cite


exemplo de andamento rápido.

15 – Para que serve um metrônomo?

16 – p, mf e cresc., significam quais sinais de intensidade?

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Exercícios Práticos

01 – Nomeie as claves e as suas respectivas notas abaixo.

02 –Nomeie as figuras e pausas abaixo.

03 – Substitua os pontos de aumento por ligaduras.

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04 – Separe cada compasso do seguinte com um travessão, conforme o tipo de
compasso sugerido.

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05 – Identifique os sinais de repetição, de abreviatura e de intensidade presentes na
música abaixo.

Figura 2 - Música tirada do método de bateria criado por Dave Weckl – Ultimate Play Along Level 1 Vol. 1

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06 – Reescreva as quiálteras abaixo de uma maneira mais próxima possível de uma
“escrita normal”.

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07 – Solfeje conforme o andamento informado na partitura.

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