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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

CRISTIANE DE PLÁCIDO CONCHAL


RA: 1811139

SOCIEDADE E CULTURA

Bragança Paulista – SP
2018
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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ENGENHARIA DA COMPUTAÇÃO

CRISTIANE DE PLÁCIDO CONCHAL


RA: 1811139

Sociedade e Cultura: Na Visão de David Held, o grau de “autonomia” do Estado moderno


em tempos de globalização depende de certas condições. Aponte as principais e justifique.

Trabalho desenvolvido para a


disciplina “Sociedade e Cultura”
do curso de Engenharia da
Computação da Universidade
Virtual do Estado de São Paulo.

Bragança Paulista – SP
2018
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04
POLÍTICA SOCIAL 05
CONCLUSÃO 06
BIBLIOGRAFIA 07
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INTRODUÇÃO

Por longos períodos da história, a política foi explicada por meio de padrões
ideológicos diversionistas, cuja afirmação lhe servia de sustentação social.
Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a
Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu
na Europa uma nova classe social: a burguesia.
Num determinado período histórico houve a necessidade de um aparato para exercer
o papel da administração da propriedade privada e garantir os privilégios e riquezas
de uma determinada classe em detrimento de outra.
Embora o termo tenha sido cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista alemão
Alexander Rüstow, o Neoliberalismo só ganharia efetiva aplicabilidade e
reconhecimento na segunda metade do século XX, especialmente a partir da década
de 1980. Nesta época, houve um grande crescimento da concorrência comercial,
muito em função da supremacia que o capitalismo demonstrava conquistar sobre o
sistema socialista. Mesmo ainda no decorrer da Guerra Fria, as características do
conflito já eram muito diferenciadas das existentes nos anos imediatamente
posteriores ao fim da Segunda Guerra Mundial. A União Soviética já havia se
afundado em uma grave crise que apontava para o seu fim inevitável. Enquanto isso,
o capitalismo consolidava-se como sistema superior e desfrutava de maior liberdade
para determinar as regras do jogo econômico.
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POLÍTICA SOCIAL

As Políticas Sociais são políticas públicas destinadas ao bem-estar geral da


população, mas com caráter distributivo, destinado principalmente às camadas de
menor renda da sociedade, em situação de pobreza ou pobreza extrema, visando
principalmente o desenvolvimento econômico, a eliminação da pobreza, a redução da
desigualdade econômica e a redistribuição de riqueza e renda.
O impacto distributivo de uma política social depende tanto da distribuição dos gastos
públicos entre os mais pobres como do seu financiamento. Na elaboração de
programas e projetos de políticas públicas, devem ser considerados os aspectos de
equidade na distribuição de renda e riqueza e eficiência na alocação dos recursos
econômicos. Na universalização do acesso dos cidadãos às políticas sociais, o
governo pretende alcançar o maior número possível de beneficiados, por outro lado,
há políticas sociais diretamente relacionadas com a faixa de renda do beneficiário,
caracterizando claramente transferência de renda.
Assim, a forma política estatal sempre permanece, se modificando apenas o modo de
atuação do Estado, a fim de assegurar as dinâmicas de acumulação que se brotam a
cada crise. Com isto, enquanto existir esta sucessão de ciclos de modo de
desenvolvimento e as formas mercadoria, jurídica e política estatal, que constituem
estruturalmente o capitalismo, a exploração e a dominação, características deste
sistema de produção, persistirão.
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CONCLUSÃO

O capitalismo e o neoliberalismo são comumente associados como sinônimos, e


geralmente o estado neoliberalista tende a ser capitalista, mas nem sempre o
capitalismo tende a ser neoliberalista.
A perspectiva neoliberal tem como objetivo a menor intervenção do Estado e com isso
a implementação de empresas privadas em diversos setores, o que dialoga
diretamente com o capitalismo.
Na perspectiva capitalista, o lucro é a maior base para a estrutura da sociedade, ou
seja, as grandes empresas precisam lucrar para que a economia do país cresça junto
aos padrões que esse sistema implementa.
Dentre as políticas no campo social, podemos destacar a projeção de melhorias nas
condições de vida, porém, o capitalismo ainda sim cria um grande espaço entre as
camadas segregadas e as classes financeiramente mais ricas.
Interessante mencionar que os defensores dos princípios neoliberais protegem e
valorizam a desigualdade econômica de renda, no sentido desta ser funcional à
sociedade “livre”. Sob o escudo do capital, as desigualdades estimulariam “a
produtividade do trabalho e a geração de riquezas, tendo em vista a competição entre
massas e elites”, além de favorecer os altos índices de produtividade do capitalismo,
“o que geraria uma riqueza exponencial em ritmo acelerado, supostamente
demonstrando a superioridade deste modo de produção sobre qualquer outro”. Além
disto, há o incentivo ao consumo de bens de luxo, que é compreendido como algo
bom para todas as camadas sociais, visto que, na ótica neoliberal, “a concentração
de renda nas mãos de um pequeno grupo de milionários ociosos permitiria a criação
de uma indústria de bens de luxo, de alta inovação tecnológica, impulsionando o
progresso técnico”. Tais bens de luxo em alguma medida também estariam
disponíveis para as classes mais baixas. Desse modo, “a concentração de renda e
riqueza criaria dinamismo a uma economia de livre mercado” que no decorrer do
tempo instituiria uma estabilização entre a oferta e a demanda, havendo equilíbrio
para todos os indivíduos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Estado e Políticas (Públicas) sociais | Eloisa de Mattos Hölfing

https://www.infoescola.com/historia/neoliberalismo/

https://www.suapesquisa.com/capitalismo/

CASTELO, Rodrigo. O social-liberalismo: auge e crise da supremacia burguesa. São Paulo:


Expressão Popular, 2011.

MASCARO, Alysson. Estado e forma política.São Paulo: Boitempo Editorial, 2015

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