Vous êtes sur la page 1sur 91

DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

Disciplina: MATERIAIS E UTILIDADES

Prof.: Valter R. Gianotto


Eng. Químico, MSc. / Eng. de Segurança do Trabalho

MATERIAL DIDÁTICO
Ano letivo 2012

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

É o principal elo de ligação entre o gerador de vapor e os


equipamentos consumidores do mesmo.

O investimento realizado na produção e utilização vapor poderá


resultar em ônus, se a distribuição deste não for realizada
eficientemente.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Para uma rede de distribuição de vapor funcionar satisfatoriamente, deve-


se procurar :

MINIMIZAR AS PERDAS DE PRESSÃO (PERDA DE CARGA)


E
AS PERDAS DE CALOR POR TRANSFERÊNCIA.

Perdas de Carga eficiência menor


Perdas de calor formação de condensado

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

O TRABALHO DO ENGENHEIRO NÃO É SOMENTE PRODUZIR


VAPOR A UMA CERTA PRESSÃO NA CALDEIRA,

MAS FAZER COM QUE O VAPOR CHEGUE AOS PONTOS DE

UTILIZAÇÃO À PRESSÃO E TEMPERATURAS CERTAS !!!

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

DRENAGEM

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Nas linhas de vapor saturado sempre haverá água


líquida (CONDENSADO) resultante da

CONDENSAÇÃO PARCIAL DO VAPOR


ou
ARRASTADA PELO VAPOR QUE SAI DA CALDEIRA.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

O CONDENSADO DEVE SER RETIRADO


DAS LINHAS DE VAPOR ??? !!!!

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Motivos pelos quais o condensado deve ser retirado da linha de vapor

Conservar a energia do vapor. A entrada ou a permanência do condensado nos


aparelhos de aquecimento diminui muito a eficiência desses aparelhos.
Evitar vibrações e golpes de aríete nas tubulações causados pelo condensado
arrastado pelo vapor em alta velocidade. Esses golpes ocorrem principalmente
nas mudanças de direção, válvulas, etc., pois as velocidades usuais para vapor
são muito maiores (20 a 100 vezes) do que as usadas p/ água.
Evitar erosão causada pelo impacto das gotas de condensado.
Diminuir os efeitos da corrosão evitando a formação de ácido carbônico (H2O +
CO2 HCO3), de alta ação corrosiva.
Evitar o resfriamento do vapor.
Evitar a diminuição da seção útil de escoamento.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

NAS TUBULAÇÕES DE VAPOR, ALÉM DO CONDENSADO,


TAMBÉM PODERÃO SER ENCONTRADOS AR E OUTROS
GASES INCONDENSÁVEIS (CO2, por exemplo) QUE TAMBÉM
PRECISAM SER ELIMINADOS ??? !!!!

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

COMO RETIRAR O

CONDENSADO E O AR

DA TUBULAÇÃO DE VAPOR???

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Purgadores !!??

São dispositivos automáticos que permitem eliminar o

condensado, ar e outros gases não condensáveis das

tubulações de vapor e equipamentos que trabalham com

vapor, impedindo ao mesmo tempo a perda de vapor no

sistemas de distribuição e nos equipamentos.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Purgadores !!??
Purgadores são sensores de alagamento, que detectam quando o mesmo está

represando condensado, e consequentemente prejudicando a troca térmica no seu

sistema. Se um purgador falha fechado, pode resultar em resfriamento, levando a uma

baixa eficiência da instalação e corrosão, e na pior das hipóteses golpes de ariete. Por

outro lado, se o purgador falhar aberto, grandes quantidades de vapor serão

descarregadas para a atmosfera, desperdiçando energia e portanto aumentando o custo

do combustível.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Casos típicos de emprego dos PURGADORES

Eliminação de condensado das tubulações de vapor


(drenagem de tubulações de vapor).

Reter vapor nos aparelhos de aquecimento a vapor


(aquecedores, refervedores, serpentinas de aquecimento,
autoclaves, estufas etc.).

A INSTALAÇÃO DO PURGADOR É DIFERENTE PARA

CADA CASO TÍPICO DE EMPREGO !!!

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

?
APESAR DAS INSTALAÇÕES SEREM DIFERENTES, EM QUALQUER
UM DOS DOIS CASOS A DESCARGA DOS PURGADORES PODE SER
FEITA DIRETAMENTE PARA A ATMOSFERA (Descarga livre) OU PARA
UMA LINHA DE CONDENSADO (Descarga fechada).

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Instalação de purgadores para drenagem de tubulações de vapor

No projeto e montagem de uma rede de distribuição de vapor deverão ser levados


em consideração os seguintes requisitos:

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Sempre que possível as tubulações de vapor devem possuir uma inclinação no


sentido do escoamento de pelo menos 0,5%, instalando pontos de drenagem de
condensado a intervalos que geralmente poderão variar entre 30 a 50m ao longo
da tubulação.

Instalação de pontos de drenagem nos trechos de tubulação em nível em cada


100 a 250 m (QUANTO MAIS BAIXA FOR A PRESSÃO DE VAPOR MAIS
NUMEROSOS DEVERÃO SER OS PURGADORES).

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Caso a tululação seja muito longa recomenda-se dividi-la em trechos de igual


declividade colocando-se na parte mais baixa de cada trecho um ponto de
drenagem de condensado, ligado a um purgador.

Instalação de pontos de drenagem em todos os pontos baixos e todos os pontos


de aumento de elevação.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Instalação de pontos de drenagem imediatamente antes de todas as válvulas de


bloqueio, válvulas de retenção, válvulas de controle e válvulas redutoras de
pressão.

Instalação de pontos de drenagem próximo à entrada de qualquer aparelho de


aquecimento a vapor.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Traçado - Purgadores

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Coletor de condensado

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Coletor de condensado

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Traçado - Purgadores

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Drenagem de equipamentos de troca térmica a vapor

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
ALGUNS CUIDADOS PARA INSTALAÇÃO DE PURGADORES

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
ALGUNS CUIDADOS PARA INSTALAÇÃO DE PURGADORES

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Principais tipos de purgadores a vapor

Os purgadores podem ser classificados da seguinte forma:


Purgadores Mecânicos: trabalham pela diferença de densidade
•De bóia
•De panela invertida
•De panela aberta
Purgadores Termostáticos: trabalham pela diferença de temperatura
•De pressão balanceada (fole)
•Expansão metálica (bimetálicos)
•De expansão líquida
Purgadores especiais:
•Purgadores termodinâmicos: trabalham pela diferença de energia cinética
•Outros: impulso, labirinto, etc.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Fatores que influem na seleção de purgadores

Natureza da instalação e finalidade do purgador.


Pressão e temperatura do vapor na entrada do purgador.
Tipo de descarga do condensado (aberta ou fechada), pressão e temperatura do
condensado no caso do sistema ser fechado.
Quantidade de condensado a ser eliminado.
Perda admitida de vapor vivo.
Ocorrências de golpe de aríete ou vibrações na tubulação.
Ação corrosiva ou erosiva do vapor ou do condensado.
Custo inicial.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

SELEÇÃO DE PURGADORES

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

PARA DETERMIÇÃO DA PRESSÃO DO VAPOR NA ENTRADA


DO PURGADOR DEVEM SER CONSIDERADAS AS PERDAS
DE CARGAS EXISTENTES ANTES DO PURGADOR.

O MESMO CUIDADO DEVE-SE TER PARA DETERMINAR A


PRESSÃO DO CONDENSADO EM SISTEMAS DE
DESCARGA FECHADA.

SE AS CONDIÇÕES DE PRESSÃO DO VAPOR E/OU DO


CONDENSADO FOREM VARIÁVEIS, O PURGADOR DEVERÁ
SER SELECIONADO PARA A MÍNIMA PRESSÃO DO VAPOR
E PARA A MÁXIMA PRESSÃO DO CONDENSADO.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
Características dos purgadores

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

UEM/CTC/DEQ/Valter
PURGADOR DE BÓIA

NÃO PERMITE A SAIDA DE AR E OUTROS GASES INCONDENSÁVEIS


(Alguns purgadores possuem uma válvula termostática para eliminação de ar)

DEPENDENDO DA QUANTIDADE DE CONDENSADO A DESCARGA PODE SER CONTÍNUA


OU INTERMITENTE

DEVIDO A POSSIBILIDADE DE DESCARGA CONTÍNUA, SÃO EMPREGADOS PARA RETER O


VAPOR NA SAIDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO

UEM/CTC/DEQ/Valter
PURGADOR DE PANELA INVERTIDA

É UTILIZADO NA DRENAGEM DE TUBULAÇÕES DE VAPOR PARA QUAISQUER VALORES


DE PRESSÃO E TEMPERATURA.

PRECISA ESTAR ESCORVADO PARA ENTRAR EM FUNCIONAMENTO.

A ELIMINAÇÃO DE AR É MODERADA E SÓ OCORRE SE A SAÍDA DE CONDENSADO NÃO


FOR CONTÍNUA

UEM/CTC/DEQ/Valter
PURGADOR DE PANELA ABERTA

Utilização e funcionamento semelhante ao PANELA INVERTIDA

UEM/CTC/DEQ/Valter
PURGADOR DE EXPANSÃO METÁLICA (BIMETÁLICO)

FUNCIONAM PELA DIFERENÇA DE TEMPERATURA QUE EXISTE, NA MESMA PRESSÃO,


ENTRE O VAPOR E O CONDENSADO

SÃO UTILIZADOS PARA ELIMINAR AR E OUTROS GASES INCONDENSÁVEIS DAS LINHAS


DE VAPOR DE GRANDE DIÂMETRO

VANTAGENS:
São pequenos e leves
Removem ar com grande facilidade
Suportam bem os golpes de aríete
Podem trabalhar com qualquer pressão
Vibrações e movimentos da tubulação não
perturbam seu funcionamento

UEM/CTC/DEQ/Valter
PURGADOR TERMODINÂMICO

EMPREGADO PARA DRENAGEM DE LINHAS DE VAPOR E PARA LINHAS DE AQUECIMENTO


DESDE QUE A QUANTIDADE DE CONDENSADO NÃO SEJA MUITO GRANDE.

NÃO DEVE SER USADO QUANDO A CONTRAPRESSÃO DO CONDENSADO FOR MAIOR


QUE 50% DA PRESSÃO DO VAPOR
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Filtros

Filtro para remoção de particulados

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

DILATAÇÃO TÉRMICA

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Dilatação Térmica

As tubulações sendo instaladas a frio, irão evidentemente


expandir-se, sempre que aquecidas. A expansão média de um
tubo padrão é de aproximadamente 1,25 mm/0C x 100 m. de
temperatura diferencial (Ti - To).

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Na maioria das instalações, onde predominam as tubulações


curtas de pequeno diâmetro e cheias de curvas, existirá
movimento suficiente, nas mudanças de direção, para permitir
a expansão.

No entanto, nas instalações de maior diâmetro, mais extensas,


com menos curvas, consequentemente mais rígidas,
precisamos enfrentar o problema da expansão

Acessórios para absorver a expansão !!!


UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Contorno

É simplesmente uma volta completa da tubulação que deve ser


instalada, de preferência no plano horizontal, tendo a entrada
pela parte superior, e a saída pela parte inferior para evitar em
ambos os casos, o acúmulo de condensado ou a formação de
bolsas a montante.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

O contorno, como alguns outros tipos, produz uma força contrária à expansão
da tubulação, no entanto, com a existência de pressão dentro do mesmo, ele
tenderá a abrir-se causando tensões adicionais às flanges e conexões.
UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lira ou Ferradura

Sempre que haja espaço suficiente, esse tipo é largamente


aplicado, como no caso anterior, é recomendável que seja
instalado no plano horizontal, isto é, no mesmo plano da
tubulação, para evitar o acúmulo de condensado à montante.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Nesse caso, a pressão interna não tende a abrí-Io, haverá tendência pequena para a deformação, que
não deverá causar problemas nas flanges.
Sempre que for instalado na vertical, devemos prever pontos de drenagem.
Como regra prática, recomenda-se que o raio da lira seja de, pelo menos, 6 vezes o diâmetro da
tubulação para vapor saturado.
UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Juntas telescópicas

Ocupam um espaço muito pequeno, porém é absolutamente


necessário que a tubulação esteja rigidamente ancorada e
dirigida por suportes. Isso porque a pressão do vapor atuando
sobre a área seccional da tubulação interna ( deslizante ) tenderá
a forçá-Io em oposição à pressão exercida pela tubulação,
expandindo-se.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Juntas telescópicas

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Ancoragem

A ancoragem das tubulações entre juntas de expansão é


essencial para forçá-Ias a executar sua tarefa.

Se as tubulações estiverem livres para executar quaisquer


movimentos, nada haverá para forçar as juntas a se
comprimirem, absorvendo a expansão.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Quando a ancoragem for na horizontal, é quase sempre essencial soldar as braçadeiras de


fixação à tubulação (figura 11), ou a aplicação de flanges (figura 12).
UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Juntas sanfonadas

Podem ser usadas, não somente para absorver os


movimentos axiais, como também alguns movimentos laterais
e angulares.

Como as juntas anteriores a pressão tenderá a afastar suas


dobras, assim, a ancoragem e os suportes deverão ser
projetados para suportar também essa pressão.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Juntas sanfonadas

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

VÁLVULAS

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

VÁLVULAS

Dispositivos destinados a ESTABELECER, CONTROLAR e INTERROMPER o fluxo


em uma tubulação.

Em qualquer instalação deve-se usar o menor número de válvulas possível, porque


são peças caras, sujeitas a vazamentos e que introduzem perdas de carga (que podem
ser elevadas).

Registros = válvulas quando destinadas à água e de comando manual.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Principais Tipos de Válvulas *

Válvulas de bloqueio

Válvulas de regulagem

Válvulas que permitem o fluxo em um só sentido

Válvulas que controlam a pressão de montante

Válvulas que controlam a pressão de jusante

* Ver capítulo: TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS


UEM/CTC/DEQ/Valter
ESQUEMA DE INSTALAÇÃO TÍPICA DE VÁLVULA REDUTORA DE PRESSÃO
UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

O VAPOR SATURADO COM


TÍTULO 100%
APÓS A VÁLVULA REDUTORA DE
PRESSÃO...

CONTINUA COMO SATURADO ?


SUPERAQUECIDO ?

* EXERCÍCIOS em sala de aula


UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

O VAPOR SATURADO COM


TÍTULO < 100%
APÓS A VÁLVULA REDUTORA DE
PRESSÃO...

CONTINUA COMO SATURADO ?


SUPERAQUECIDO ?

* EXERCÍCIOS em sala de aula


UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

INSTALAÇÃO DE VÁLVULAS
REDUTORAS DE PRESSÃO.

ARRANJO FÍSICO

UMA VÁLVULA COM CAPACIDADE VÁLVULAS EM PARALELO CUJA


IGUAL A MÁXIMA NECESSÁRIA ?? SOMATÓRIA DAS CAPACIDADES SEJA
IGUAL A MÁXIMA NECESSÁRIA ??

* EXERCÍCIOS em sala de aula


UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

INSTALAÇÕES DE VÁLVULAS EM PARALELO EM PROCESSOS EM QUE


OCORRA GRANDES VARIAÇÕES DE CONSUMO DE VAPOR.

SOMATÓRIA DAS CAPACIDADES = MÁXIMA NECESSÁRIA


PARA O PROCESSO.
VANTAGENS:
- controle mais preciso.
- vida útil maior.
- redução nos custos de manutenção.
- redução nos custos operacionais.

RECOMENDAÇÃO: a distância entre a válvula e a curva longa deve ser no


mínimo de 1,5 metros.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

DIMENSIONAMENTO

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

DIMENSIONAMENTO

O dimensionamento de tubulações pode ser feito aplicando-se os seguintes


critérios:

Perda de carga.
Velocidade do vapor.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Critério Da Perda De Carga

A formula geral para calculos de perda de carga em tubulações é a equação de


Darcy, que aqui apresentamos adaptada ao nosso propósito, para o cálculo do
diâmetro da tubulação e para o cálculo da perda de carga na tubulação:

d = [(193,2 * Q2 * V) / DP100]0,1875
DP100 = (193,2 * Q2 * V) / d 5,33
onde:
d = diâmetro interno em polegadas.
Q = vazão em t/h.
V = volume específico em m3/Kg.
DP100 = perda de carga em Kgf/cm2 por 100m de tubulação.
UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Critério da Velocidade

A velocidade do vapor dentro da tubulação pode ser verificada a partir do diâmetro


calculado através da equação de Darcy.

v = [549 * Q *V] / d2

onde:
d = diâmetro interno em polegadas.
Q = vazão em t/h.
V = volume específico em m3/Kg.
v = velocidade de escoamento em m/s.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

* EXERCÍCIOS em sala de aula UEM/CTC/DEQ/Valter


REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

ISOLAMENTO TÉRMICO

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

PERDA DE VAPOR NAS TUBULAÇÕES SEM ISOLAMENTO


TÉRMICO,, POR METRO LINEAR E POR HORA (em Kg de vapor)
TÉRMICO

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

ISOLANTES TÉRMICOS

Os materiais mais comumente usados em isolamento térmico nos


sistemas de geração e distribuição de vapor são:

Lã de vidro.
Lã de rocha.
Silicato de cálcio.
Refratários e Isolantes (Tijolos, placas, argamassa, cimento, etc.).

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro
Feltro Articulado
Painéis
Tubos Bi-
Bi-partidos
Mantas Industriais
Cordão Industrial
Enchimento Isolante Industrial

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro - Feltro Articulado

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro - Feltro - FSB

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro – Painéis - PSI

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro – Tubos Bi
Bi--partidos

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro – Mantas Industriais - MI

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro – Cordão Industrial

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro – Enchimento Isolante Industrial

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR
Lã de Vidro

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro - Características comuns a todos os produtos

UEM/CTC/DEQ/Valter
ISOLANTES TÉRMICOS

Lã de Vidro X Amianto
O amianto* foi comprovado como agente cancerígeno. Tem sido o causador de um
mesotelioma (tumor raro e maligno, que ocorre no revestimento externo dos
pulmões), câncer nos pulmões e fibrose pulmonar (escoriação pulmonar) quando
inalado. Isso ocorre devido às características da fibra. As fibras do amianto possuem
estrutura cristalina e multifilamentosa, podendo se dividir em minúsculas fibras, que
acabam se alojando nas regiões mais profundas do pulmão. Devido à sua estrutura,
o organismo encontra dificuldades em encapsular e eliminar essas fibras, fazendo
com que elas passem maior tempo dentro do organismo, causando mais danos.

Fibra de vidro (5000X) Fibra de amianto (5000X)

* O amianto ou asbesto é uma


fibra mineral natural que
pertence ao grupo dos silicatos
cristalinos hidratados.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro X Amianto

Isso não ocorre com a lã de vidro. Suas fibras também possuem estrutura
cristalina, mas são monofilamentosas. Ou seja, quando se dividem, deixam
pedaços mais curtos, mas do mesmo diâmetro. Isso torna mais fácil o trabalho
do organismo em eliminá-las.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Vidro X Amianto

Precauções:

Utilizar a lã de vidro é seguro, desde que se observem as instruções do fabricante para


minimizar a exposição às fibras. Máscaras e protetores para os olhos devem sempre ser
utilizados. Deve-se ao máximo evitar a exposição da pele às fibras, utilizando-se gorros,
calças e camisas de manga comprida.
Após a utilização, as roupas devem ser lavadas em separado, para que as fibras da lã de
vidro não entrem em contato com a roupa comum.
Às vezes, a lã de vidro pode causar irritação na pele. Isso não é grave, uma vez que essa
irritação é mecânica. A pele não deve ser esfregada, somente lavada com água e sabão,
para a retirada das fibras. Um creme hidratante pode ajudar. Se a irritação não melhorar
em dois ou três dias, procure ajuda médica. Caso haja irritação nos olhos, lave com água
corrente por 15 minutos. Persistindo a irritação, procure um médico.

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Lã de Rocha*

É utilizado para temperaturas de


até 750ºC sem deterioração.
Suportam picos de temperaturas
superiores a 1.000ºC, com pouca
ou quase nenhuma modificação
em sua estrutura física.

Incombustível Feltros Mantas

Baixa Condutividade
Quimicamente estável
Não é afetado pela água
Leve
Tubos bi-partidos Paineis
Isento de Amianto
* Lã de rocha basáltica ou outras UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Hidrossilicato de Cálcio

Incombustível
Baixa Condutividade
Quimicamente estável
Não é afetado pela água
Leve
É utilizado para temperaturas de até 815°C (1500°F) .
Isento de Amianto

UEM/CTC/DEQ/Valter
REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Refratários e Isolantes
(Tijolos, placas, argamassa, cimento, etc.).

Os refratários mais utilizados


são:
sílico-aluminosos
e
aluminosos
onde se enquadram também
os isolantes térmicos, que se
caracterizam principalmente
Temperaturas superiores a 1000°C
pela densidade.

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

DIMENSIONAMENTO DA LINHA DE CONDENSADO

Estabelecer preliminarmente o traçado da linha de condensado de modo que


passe o tanto quanto possível próximo de todos os pontos onde há purgadores
cujo condensado a linha irá receber.
Determinar a quantidade de condensado a drenar; ou melhor, a descarga-peso
de condensado nos ramais e linhas principais de condensado.
Dimensionar a linha de condensado para a vazão normal do sistema em
operação.
(*) não é correto tratar linhas de condensado como se este fosse apenas água quente, uma vez que há gases
presentes (ar, CO2, etc.) e pode ocorrer reevaporação do condensado flash, com a queda de pressão ao
longo da linha. Também não é recomendado dimensioná-la como se fosse uma linha de vapor de menor
pressão, é anti-econômico. O diâmetro da tubulação de condensado deve se situar entre o valor da tubulação
de vapor de baixa pressão e a de água líquida nas mesmas condições.

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

BOMBAS DE CONDENSADO

Usadas para elevar condensado.


É um reservatório de trasferência que opera com
vapor ou ar comprimido.

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

O dimensionamento da linha de condensado pode ser feito aplicando-se


os seguintes critérios:

Escoamento pela ação da gravidade.

Escoamento pela ação da pressão do vapor.

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Escoamento pela ação da gravidade

TABELA 9.4 [Macintyre, A.J.; Instalações Hidráulicas, 1986] leva em conta a


perda de carga ao longo da tubulação [mm/m]. e o decaimento [cm de diferença
de altura / m de tubulação].

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Escoamento pela ação da pressão do vapor

D 2 = { [3,06*Q*V*(hv – hc)] / ( v * Cl)}


onde:
Q = a carga de condensado [ lb/h].
D = o diâmetro da linha de condensado [ pol].
hv = entalpia (calor total) do condensado na pressão de formação do mesmo [Btu / lb].
hc = entalpia (calor total) do condensado na linha de condensado, na pressão a que a
linha se acha submetida [ Btu/lb].
V = Volume específico do vapor na pressão da linha de condensado [ft3/lb].
Cl = Calor latente de vaporização na pressão da linha de condensado [ Btu/lb].
v = velocidade [ft/min].
UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Condensado formado durante o aquecimento da


tubulação de vapor

Na fase de aquecimento, a pressão diferencial (entre entrada e


saída do purgador) é muito pequena, de forma que haverá maior
dificuldade na drenagem do condensado do purgador para a linha.

UEM/CTC/DEQ/Valter
RECUPERAÇÃO DE CONDENSADO

Para se determinar a quantidade de condensado formado (vazão)


durante a fase de aquecimento, portanto na situação mais
desfavorável, pode-se utilizar a correlação:

Q = [C* P* (Tf – Ti)] / L


onde:
Q = quantidade de condensado formado [ lb].
C = calor específico do aço = 0,114 Btu/lb.
P = peso da tubulação de vapor[lb].
Ti = temperatura inicial da tubulação [ºF].
Tf = Temperatura final da tubulação, que será igual à do vapor [ºF].
L = Comprimento da tubulação [ ft].
UEM/CTC/DEQ/Valter

Vous aimerez peut-être aussi